No dia 22 de
janeiro de 1998 foi promulgado o Código de Trânsito Brasileiro. Desde então,
diversas normas complementares vêm ajudando a regulamentar esta importante
lei. Hoje, após 18 anos, podemos comemorar muitas vitórias. O uso de dispositivos como o cinto de segurança e a própria cadeira de criança, aumentou consideravelmente nesse período. O sistema de pontuação na carteira nacional de habilitação levou a uma alteração na conduta dos motoristas, pois o simples fato de a pessoa saber que pode perder sua habilitação faz com que ela dirija de maneira mais cautelosa. A exigência de importantes dispositivos de segurança em veículos novos, criada por meio de regulamentação complementar, torna nossos veículos mais seguros. Um bom exemplo são os airbags frontais do lado motorista e passageiros, bem como o sistema antitravamento dos freios, conhecido por ABS. Não há como negar esses avanços, mas, por outro lado, ainda temos muito trabalho pela frente para a redução de mortes nos acidentes, alvo final de todo o esforço empreendido pela indústria da mobilidade e pelos órgãos responsáveis pelo trânsito. Estudo feito pelo Observatório Nacional de Segurança Viária revela que o número de mortos em acidentes de trânsito no Brasil continuou aumentando nos últimos anos. São mais de 40.000 mortes por ano! Isso significa uma tragédia igual àquela do incêndio da boate no Sul do País ou a queda de avião a cada dois dias. Não podemos nos conformar com esta realidade! Precisamos ir além das estatísticas, intensificar as campanhas educativas e tomar como prioritária a reversão desta trágica situação no Brasil. Difundir o conhecimento sobre segurança é um dos objetivos da Comissão Técnica (CT) de Segurança Veicular da SAE BRASIL, que considera a compreensão dos riscos envolvidos ao se conduzir um veículo um aspecto fundamental para o sucesso dessa empreitada. Formada por engenheiros dedicados à segurança veicular, a CT se dedica a estudos e acompanhamento do desenvolvimento e do avanço das tecnologias agregadas aos veículos para melhorar a proteção aos ocupantes e pedestres, muitas delas já disponíveis ao usuário. É muito importante que cada um de nós faça sua parte. Isso envolve direção consciente: afivelar o cinto de segurança e observar a legislação de trânsito são atitudes imprescindíveis, bem como o respeito entre os condutores de veículos e, principalmente, em relação aos pedestres. Só assim conseguiremos ajudar a diminuir o número de acidentes. Oliver Schulze - chairman da Comissão Técnica de Segurança Veicular da SAE BRASIL |
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segunda-feira, 25 de janeiro de 2016
A maioridade do Código de Trânsito Brasileiro
MC divulga novo cronograma de desligamento da TV analógica
Transição para a TV digital vai
ocorrer neste ano em Rio Verde (GO), Brasília e cidades do entorno. Campanha
para telespectador será reforçada
O
Ministério das Comunicações (MC) publicou hoje um novo cronograma de transição
do sinal de TV analógico para o digital no Brasil. A portaria nº 378 estabelece que a implantação da TV
digital vai começar com o projeto-piloto na cidade goiana de Rio Verde no dia
15 de fevereiro próximo. Ainda em 2016, Brasília será a única capital que
migrará totalmente para o sinal digital. A capital federal e cidades do entorno
do Distrito Federal vão fazer a transição em outubro deste ano.
No decorrer
de 2017 será a vez de todas as capitais da Região Sudeste (São Paulo, Rio de
Janeiro, Belo Horizonte e Vitória), Goiânia, Salvador, Recife e Fortaleza.
Outras cidades do estado de São Paulo e do Nordeste também passarão pela
mudança no próximo ano.
Já em 2018,
a transição para o sinal de TV digital vai incluir as capitais e importantes
cidades das Regiões Sul, Centro-Oeste e Norte, todo o interior dos estados do
Rio de Janeiro e de São Paulo. O Ministério das Comunicações vai publicar em
outras portarias a relação dos demais municípios afetados pela transição para o
sinal digital.
Para o
secretário de Comunicação Eletrônica do MC, Roberto Pinto Martins, a portaria
faz um ajuste no cronograma de implantação da TV digital levando em
consideração os grandes eventos que vão ocorrer no país até 2018. “Teremos as
eleições municipais e Olimpíadas neste ano, além de novas eleições e outra copa
em 2018. Todos esses eventos têm uma participação fundamental da TV aberta.”
Avisos
A portaria
também intensifica a divulgação que as redes de televisão terão de fazer para
avisar os telespectadores sobre o desligamento. A campanha de alerta terá
início um ano antes da data prevista para a transição em cada cidade.
O número de
inserções do logotipo – indicação de que se trata de uma transmissão analógica
- e de tarjas informativas sobre o desligamento vai aumentar à medida em que se
aproxima a data-limite para o fim das transmissões analógicas.
Além disso,
180 dias antes do prazo final, começarão a ser exibidos cartelas informativas,
e 75 dias antes, vídeos informativos aos telespectadores. As localidades onde o
desligamento vai ocorrer neste ano, terão 30 dias para se adequar às novas
regras. Esse é o caso de Brasília e outras nove cidades do entorno do DF.
O Ministério
das Comunicações estabelece que durante a campanha sobre o desligamento as emissoras de TV vão ter de adotar a
proporção de tela de 16:9 (formato widescreen) em suas transmissões. Com
exceção, se as emissoras assim desejarem, dos programas jornalísticos, espaços
destinados à publicidade comercial e programas originalmente produzidos no
formato de imagem 4:3.
Para o
secretário de Comunicação Eletrônica, o objetivo de intensificar a comunicação
é para reforçar junto à população de que a transição para o sinal digital é uma
evolução importante da comunicação. “A população está informada sobre o
desligamento, mas não tem a percepção de que é uma evolução das
telecomunicações.”
Recepção
O documento
mantém como condição para o desligamento da TV analógica que 93% dos domicílios
do município tenham garantida a recepção do sinal digital. O Gired - grupo
responsável pela transição dos sistemas - poderá recomendar ao ministério, por
decisão unânime, a alteração desse percentual.
O Gired terá
de apresentar ainda ao MC um relatório trimestral sobre o processo de transição
do sistema analógico de TV para o digital. Além disso, o Ministério poderá
requerer, a qualquer momento, um detalhamento sobre o andamento dos trabalhos.
A portaria nº 378/2016, divulgada hoje, unifica e revoga
outras cinco portarias publicadas sobre o processo de transição da tecnologia
de TV, em 2014 e 2015, pelo ministério.
ABRACOPEL divulga os primeiros dados sobre acidentes de origem elétrica de 2015
A Abracopel é a única entidade brasileira que faz um levantamento
estatístico de acidentes de origem elétrica desde o ano de 2008. A cada ano
temos aprimorado estes dados, buscando sempre conscientizar e alertar a
população, profissionais e, principalmente a mídia em geral sobre a importância
de se pautar este tema em busca de uma maior conscientização em nosso país.
O ano de 2015 começou assustador com relação aos acidentes fatais
por choques elétricos, resultando em 75 mortes só no mês de janeiro, mas ao
longo do ano o número foi diminuindo e o ano fechou com uma queda de 5% em
relação aos acidentes fatais apurados em 2014: de 627 para 601.
Porém, quando o assunto é incêndio gerado por sobrecargas e curto
circuitos, o número assustou, pois passou de 295 em 2014 para 441 em 2015, significando um
aumento de 49%. Este aumento nos incêndios acabou definindo que nos números
totais de acidentes envolvendo eletricidade (com ou sem morte) tivesse um
aumento de quase 3% em relação a 2014 (1222 - 2014 para 1257 - 2015).
Outro dado que alarmou nossa equipe é o número de pessoas que
perderam a vida devido em incêndios causados por eletricidade: 33 pessoas tiveram a vida interrompida devido a
um incêndio com origem na eletricidade, este número é 65% maior
que em 2014 quando houve 20 mortes por esta natureza.
A
dureza dos números devem servir de alerta para que nos mobilizemos em torno de
um ideal de zero acidente com eletricidade. Claro que é uma utopia, mas devemos
persegui-la, já que a grande maioria destes acidentes aconteceram por absoluta
falta de informação, falta de cuidados, falta de conscientização para os
perigos que a eletricidade, quando não é respeitada, pode causar. Pensem nisso,
e ajudem a Abracopel a mudar esta realidade!
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