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sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

Seis dicas para iniciar 2016 com ‘saúde pra dar e vender’





Diversos especialistas elencam atitudes que podem fazer grande diferença em prol da saúde

A fim de iniciar o ano com o pé direito, muitas pessoas – tomadas pelo entusiasmo das resoluções de ano novo – decidem abandonar o sedentarismo e colocar em prática atitudes para uma vida mais saudável. Todavia, errar na ‘dosagem’ de algumas práticas pode minar as forças e prejudicar todo o planejamento do ano. Pensando nisso, seis especialistas de diversas áreas do Hospital Santa Catarina (SP) elencam ações duradouras que podem fazer grande diferença em prol da saúde.
  • Dietas e promessas para emagrecer - uma das metas mais prometidas é a perda de peso. No entanto, para a nutricionista Regina Stikan, o grande erro de muitos é seguir por conta própria ‘fórmulas milagrosas’ que prometem o resultado com pouco esforço. “Quando decidem emagrecer, algumas pessoas acabam fazendo isso de forma inadequada, já que cortam da alimentação itens indispensáveis para o equilíbrio do corpo e da mente. Buscar informações além do ‘doutor Google’ pode atenuar as chances dessa resolução não ser cumprida”, diz.
     
  • Cuidar melhor de ‘quem’ nos conduz a todos os lugares: as nossas pernas - uma vida saudável inclui boa alimentação, exercícios físicos regulares e não ter o hábito de fumar. Dores e inchaço nas pernas, por vezes, são decorrentes de doenças da circulação, como as varizes, mas também podem ser decorrentes de vida sedentária. “Lembrar também da trombose e embolia pulmonar que podem estar relacionadas ao tabagismo, uso de pílula anticoncepcional e cuja incidência também aumenta com a idade e durante viagens longas, principalmente de avião”, esclarece o vascular Reinaldo Donatelli.
     
  • Férias para desligar - muitos trabalhadores durante as férias não conseguem ‘se desligar’ por completo das atividades profissionais. A psicóloga Solange Martins Ferreira explica que “esse período é vital para a pessoa recuperar energias e o corpo e a mente se desligarem das atividades do cotidiano. Ter a consciência que ninguém é insubstituível no ambiente de trabalho pode ajudar a relaxar e aproveitar melhor os dias de descanso”.
     
  • Exposição ao sol e os riscos aos olhos: muitos se esquecem dos óculos escuros durante os dias de sol, ou, então, pior ainda, optam por modelos falsificados. “A imensa maioria dos óculos ‘baratinhos’ não oferecem qualquer proteção contras os raios ultravioletas, e isso pode ser altamente comprometedor, já que o efeito do sol é cumulativo. Se proteger, principalmente no verão, evita que doenças degenerativas atinjam a retina e outras partes dos olhos. Estudos mostram, ainda, que pterígio e catarata, por exemplo, também possuem relação com essa questão”, alerta o oftalmologista Jae Min Lee.
     
  • Proteja sempre a pele – muitas pessoas se esquecem de proteger – talvez – a parte do corpo que mais fica exposta aos perigos do dia a dia: a pele. O dermatologista Leonardo Abrucio Neto informa que “incorporar o hábito de utilizar protetor solar pode fazer a diferença, inclusive, para a aparência. O fator de proteção solar mínimo, recomendado pela Sociedade Brasileira de Dermatologia é de 30. Este fator confere proteção adequada contra os raios ultravioleta B, envolvidos na ocorrência de queimaduras solares, câncer de pele e foto-envelhecimento. Na dúvida, consultar o dermatologista é a melhor opção”.
     
  • Vida moderna e os riscos à coluna - o ser humano adota hábitos que o obriga e o condiciona a executar parte considerável de suas atividades sentado. Além disso, preso às telas (de computador, tablets, smartphones e televisão), é comum aumentar o surgimento dos problemas relacionados à má postura. O ortopedista Emerson Garms explica que a falta de atividade física regular e as práticas profissionais repetitivas fazem com que a redução da mobilidade articular e as compensações se instalem e levem aos primeiros sinais dolorosos na coluna. “Se atentar à postura e buscar ajuda médica logo no início de eventuais problemas nas costas ou coluna pode fazer a diferença entre uma recuperação sadia ou cirúrgica”, diz.

Fontes:
- Regina Stikan é nutricionista do Hospital Santa Catarina (SP)
- Reinaldo Donatelli é médico vascular do Hospital Santa Catarina (SP)
- Solange Martins Ferreira é psicóloga do Hospital Santa Catarina (SP)
- Tadeu Cvintal é oftalmologista do Hospital Santa Catarina (SP)
- Leonardo Abrucio Neto é dermatologista do Hospital Santa Catarina (SP)
- Emerson Garms é ortopedista e coordenador do Centro de Ortopedia Especializado do Hospital Santa Catarina  (SP)

CÂNCER X FERTILIDADE





1-     Explique a relação do câncer com a fertilidade.
Dr. Ellias (Oncomed BH): O tratamento pode implicar em danos nos órgãos reprodutores, masculinos e femininos, e assim causar infertilidade. Isso pode acontecer devido à necessidade de retirar cirurgicamente ovários e testículos, bem como por efeitos tóxicos da rádio e quimioterapia. A radioterapia destrói as células-tronco que originam os gametas masculinos e femininos. Quimioterapia em altas doses também pode produzir efeito parecido, comprometendo a fertilidade do paciente. No caso específico das mulheres, quanto mais próximo do período da menopausa maiores são as chances do tratamento resultar em esterilidade.

2-     Pesquisas revelam que nem todos os tratamentos oncológicos afetam a fertilidade do paciente. Essa informação procede?
Dr. Ellias (Oncomed BH): Sim. A chance de infertilidade secundária à quimioterapia varia com o tipo de medicação utilizada, dose e frequência administrada. Em relação à radioterapia, o comprometimento da fertilidade ocorre apenas quando a região pélvica do paciente, onde estão localizadas as gônadas (ovários e testículos), entra no campo de tratamento. Paralelamente, o tratamento cirúrgico só leva a esterilidade quando envolve abordagem/resecção dos ovários ou testículos. A idade também tem impacto na probabilidade de desenvolver infertilidade. Os indivíduos mais jovens tem mais chances de recuperar a fertilidade após o tratamento oncológico.

3-     É verdade que deve ser levado em consideração o tipo de câncer a ser tratado, o tratamento a ser realizado, a idade e o sexo dos pacientes?
Dr. Ellias (Oncomed BH): Sim. Ao tratar indivíduos jovens com a prole ainda não estabelecida é importante, caso seja possível, priorizar tratamentos que preservam a fertilidade. Caso não seja possível garantir a preservação da fertilidade é fundamental discutir com o paciente a possibilidade de congelamento de semên ou embriões. Por exemplo, mulheres com estágios iniciais de tumores de colo uterino que ainda desejam ter filhos usualmente são tratadas com um procedimento chamado traquelectomia, que consiste na retirada cirúrgica do colo do útero, preservando a fertilidade em alguns casos. Por outro lado, mulheres que têm a prole estabelecida normalmente são submetidas à histerectomia, ou seja, a retirada completa do útero, o que leva inevitavelmente à perda da fertilidade.
Há mais de cem diferentes tipos de câncer, cada um com sua particularidade no tratamento, estando uns mais propensos a causar infertilidade e outros sem qualquer efeito neste sentido.

4-     É verdade que a decisão sobre a preservação da fertilidade deve ser tomada antes do início do tratamento contra o câncer, para não inviabilizar o procedimento?
Dr. Ellias (Oncomed BH): Sim. Em casos de tratamento com chance significativa de comprometer a fertilidade, o paciente deve procurar um médico especialista em reprodução humana antes do início do tratamento para congelar embriões (no caso das mulheres) ou esperma (no caso dos homens). Uma vez iniciado o tratamento quimioterápico ou radioterápico torna-se mais difícil coletar gametas viáveis do paciente, o que pode comprometer as chances de sucesso fertilização artificial do embrião.

5-     Todo paciente diagnosticado com câncer pode preservar sua fertilidade?
Dr. Ellias (Oncomed BH): Sim, mas nem sempre é preciso. Nem todos os tratamentos contra o câncer levam à infertilidade. Idealmente o oncologista deve expor ao paciente que deseja ter filhos quais são suas chances de se tornar infértil, para que ele então possa decidir sobre a realização ou não de procedimentos de preservação da fertilidade.

6-     Com quem discutir a possibilidade de recorrer a técnicas de preservação da fertilidade?
Dr. Ellias (Oncomed BH): A utilização de técnicas de preservação da fertilidade deve ser discutida com o médico responsável pelo tratamento, seja ele oncologista, radioterapeuta ou cirurgião.

7-     E quando o tratamento oncológico não pode esperar, quais as opções para o paciente?
 Dr. Ellias (Oncomed BH): Usualmente, 2 a 3 semanas é tempo suficiente para se coletar gametas viáveis do paciente. Na maioria das vezes, esse tempo de espera não compromete os resultados do tratamento oncológico. Entretanto, em alguns casos específicos, como nas leucemias, duas semanas pode ser tempo demais e nestas circunstâncias deve-se priorizar a saúde e o bem-estar do paciente, em detrimento de seu desejo de ter filhos.

8-     Depois do tratamento oncológico, quanto tempo esperar para engravidar?
Dr. Ellias (Oncomed BH): No caso das mulheres, o retorno dos ciclos menstruais regulares quase sempre traduz em retorno da fertilidade. A partir desse momento, que usualmente demanda 3 a 6 meses, a mulher pode engravidar.

9-     E a gravidez é normal como a de qualquer outra mulher que não tenha passado por tratamento oncológico?
Dr. Ellias (Oncomed BH): Normalmente sim, salvo aqueles casos de mulheres submetidas à radioterapia da região pélvica. Elas devem se submeter à avaliação ginecológica antes de engravidar, uma vez que a radioterapia pode comprometer a expansibilidade uterina e gerar complicações evitáveis na gestação

10- O que todo paciente com câncer deve saber sobre a sua fertilidade?
Dr. Ellias (Oncomed BH): Deve saber se o tratamento pode ou não resultar em infertilidade e, caso a resposta seja sim, deve ser orientado dos recursos disponíveis para preservação da capacidade de gerar filhos.

11- Desde o mês de abril de 2013, pacientes com diagnóstico de câncer das redes pública e particular de saúde tem a oportunidade de resguardar, gratuitamente, a sua capacidade reprodutiva, ao mesmo tempo em que poderão contribuir com pesquisas para o desenvolvimento de novas técnicas na preservação da fertilidade. Qual sua opinião sobre o assunto?
Dr. Ellias (Oncomed BH): Trata-se de avanço que impacta de forma importante no bem-estar dos pacientes que se curam do câncer. A infertilidade é motivo comum de problemas psicológicos desses pacientes e o acesso a serviços de reprodução humana pode preservar o sonho desses pacientes de constituírem suas famílias. Entretanto, o que se vê hoje é uma realidade diferente. Existem poucos serviços de reprodução humana, principalmente pelo sistema único de saúde (SUS), o que significa que a maioria dos pacientes tratados não têm ainda acesso a este tipo de tratamento. Com relação às pesquisas na área de reprodução humana, penso que o paciente deve ser bem esclarecido a respeito do assunto e assinar um termo de responsabilidade, pois trata-se de área muito polêmica da pesquisa clínica.

Falta de limpeza do ar-condicionado gera multa para empresas e pode comprometer saúde dos funcionários






Duas resoluções publicadas pelo Ministério da Saúde e pela Anvisa determinaram um conjunto de regras voltado para garantir a qualidade do ar em ambientes climatizados. A multa em caso de falta de manutenção pode chegar a R$ 200 mil

Muitas pessoas não sabem, mas a falta de manutenção e limpeza do ar-condicionado pode gerar multa para empresas. Inicialmente, o Ministério da Saúde através da Portaria 3.523/98 determinou um conjunto de regras voltado para garantir a qualidade do ar em ambientes climatizados. A orientação é para que empresas e condomínios contratem técnicos ou um estabelecimento especializado para realizar a limpeza do ar-condicionado periodicamente. Depois, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou a Resolução 176/00, exigindo testes periódicos nos aparelhos de ar em locais público e coletivo. Esses testes devem ser feitos pela vigilância sanitária dos municípios para comprovar que o ar não está contaminado. A multa em caso de falta de manutenção pode chegar a R$ 200 mil.
“É muito importante que as empresas ou estabelecimentos sigam essas normas para garantir que a saúde das pessoas não seja comprometida por causa da falta de limpeza ou manutenção do aparelho de ar-condicionado”, explica o diretor e presidente da rede Doctor Frio, Abrão Barbosa. No mercado desde 1995, a empresa oferece serviços de limpeza e manutenção para os aparelhos. “Em alguns casos, os aparelhos sujos podem acumular bactérias e fungos, então quem respira o ar pode ter crises de rinite ou sinusite e em casos mais graves até pneumonia”, diz Barbosa.
Além dos cuidados com a parte interna do ar-condicionado, é importante ficar atento e não deixar que o reservatório do aparelho portátil fique cheio de água por muito tempo e lavar ele com frequência para evitar a proliferação do mosquito da dengue. “A maiorias das empresas acabam ignorando e não compreendem a importância dessas ações por acharem que isso não interfere na saúde dos funcionários ou por falta de hábito e informação”, ressalta o diretor.
Bactéria encontrada no ar-condicionado pode até matar
Até meados de julho desse ano, sete pessoas morreram em Nova York por conta da doença do legionário, uma espécie de pneumonia derivada de uma bactéria encontrada em ar-condicionado. Na mesma época, 64 pessoas estavam hospitalizadas por causa desta infecção pulmonar, num total de 81 pessoas infectadas.

Doctor Frio - www.doctorfrio.com.br

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