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sexta-feira, 30 de outubro de 2015

Bacon sempre foi um vilão das doenças cardiovasculares





Muito antes de ser considerado cancerígeno, esse alimento
já era condenado pelos cardiologistas

Nesta última semana, o bacon foi colocado na lista negra dos alimentos cancerígenos pela OMS – Organização Mundial da Saúde. Entretanto, para a Cardiologia, esse alimento sempre foi um problema. “O bacon é uma carne rica em gordura animal, que é fonte de colesterol ruim, o LDL”, afirma o cardiologista Dr. Rodrigo Cerci, coordenador do Serviço de Angiotomografia Cardíaca da Quanta Diagnóstico e Terapia.
O modo de preparo contribui ainda mais para tornar o bacon um vilão do coração. “Se comesse bacon cru já seria ruim. O problema é que as pessoas geralmente comem bacon frito, ou seja, associam a uma outra gordura. Para o sistema cardiovascular, o resultado disso é uma bomba!”, salienta.
De acordo com o cardiologista, nos países que têm dietas que utilizam muito bacon na alimentação, como os Estados Unidos e Inglaterra, a população apresenta uma alta taxa de doença cardiovascular, por causa do colesterol. “Tudo isso contribuiu para um ambiente de formação de placa de gordura nas artérias do coração, conhecida como aterosclerose. E, no caso do bacon, isso sempre foi assim”, conta Dr. Rodrigo Cerci.
Colesterol e doenças cardiovasculares
Como não apresenta sinais, o colesterol só pode ser detectado por meio de exames laboratoriais. “O colesterol alto não provoca sintomas, nem mesmo quando começa a formar placas de gordura nas artérias” ressalta o cardiologista.
Um dos principais problemas que ocorrem é a aterosclerose, placas de gordura que podem obstruir as artérias a qualquer momento. Consequentemente, podem diminuir o fluxo sanguíneo nas partes do corpo onde deveria ser levado o sangue. “A aterosclerose também é silenciosa e a maior causa de morte do mundo. Muitas vezes, o primeiro sintoma que aparecerá é o fatal, como AVC (Acidente Vascular Cerebral), chamado de “derrame”, ou infarto do coração conhecido como "ataque cardíaco", alerta Dr. Rodrigo Cerci.
Por isso, o conselho médico é a prevenção. “A recomendação é a alimentação saudável, atividade física e procurar identificar os fatores de riscos das doenças cardiovasculares com consultas frequentes ao cardiologista”, afirma Dr. Rodrigo Cerci e acrescenta: “Isso visa você diagnosticar a doença no início para poder ter um maior controle. É na clínica que podemos utilizar as tecnologias que temos para detectar as doenças precocemente e tentar evitar problemas futuros”, assegura.


Quanta Diagnóstico e Terapia - www.quantadiagnostico.com.br.

Novembro Azul é papo sério





Câncer de próstata é o segundo mais frequente em homens
Apesar dos índices não serem bons, a saúde do homem nem sempre é colocada em pauta. O novembro azul vem, justamente, para discutir uma das doenças mais comuns para o público masculino: o câncer de próstata. Listada entre as três patologias mais incidentes, a doença apresenta dados alarmantes. Segundo pesquisa realizada em 2015 pela Coalizão Internacional para o Câncer de Próstata - IPCC, 47% dos homens com a doença em estágio avançado desconhecem e não dão importância aos sintomas. De acordo com a ONG britânica Cancer Care, 1,1 milhão de homens são afetados pelo câncer de próstata e a enfermidade provoca 307 mil mortes no mundo, todos os anos.
Segundo dados de pesquisa feita nesse ano pela Sociedade Brasileira de Urologia, na capital mineira as estatísticas não são das melhores: 73% dos belo-horizontinos nunca se consultaram com especialistas em saúde masculina, uma estatística pior que a média nacional, na qual 51% dos entrevistados com mais de 45 anos nunca foi a um urologista.
"Os brasileiros ainda apresentam muita resistência em procurar um urologista, principalmente, os mineiros, mais conservadores. Ainda existem muitos mitos a respeito do exame que, na verdade, é super rápido, não passa de 20 segundos", explica o urologista da Clínica Origen, Bernardo Xavier.
O médico ressalta que não há como se prevenir, mas é muito importante detectá-la precocemente. "Quando a doença é descoberta cedo, as chances de cura são muito altas, podendo chegar a 90%". Segundo Xavier, homens a partir dos 50 anos devem fazer exames de próstata anualmente. Já aqueles que possuem algum fator de risco, devem iniciar os exames a partir dos 45.  Idade e histórico familiar são os dois dos principais fatores que podem levar à doença.
Sintomas
O câncer de próstata se manifesta de forma silenciosa, por isso a necessidade da prevenção para que ele seja descoberto em estágio inicial. "Existem exames que podem ser realizados em pessoas que não possuam indícios ou sintoma da doença, são chamados de exames de rastreamento. Como o câncer de próstata, usualmente, só causa sintomas quando em estágio avançado, somente a prevenção pode detectar a doença de forma mais precoce" afirma Marcus Castilho, radio-oncologista da Radiocare, centro avançado de radioterapia do Hospital Felício Rocho. Em fases iniciais, a patologia é assintomática. Em estágios mais avançados, o indivíduo pode ter dificuldade para urinar, alterações da freqüência urinária e, ainda, ter sangue nas fezes ou urina, ou dores ósseas quando já em situação de metástase (quando o câncer se espalha para outros órgãos).
Tratamentos
O tratamento varia de paciente para paciente e depende do estágio da doença, idade, probabilidade de cura e, expectativa de vida. Cirurgia, radioterapia e terapia hormonal são os procedimentos mais indicados.
Ao ser detectado precocemente, a observação é um dos procedimentos mais recomendáveis para tumores de características pouco agressivas. Outras opções são a realização da cirurgia ou de radioterapia. Quando optado pela observação, o médico acompanha de perto o paciente para indicar algum tratamento específico nos casos em que os exames mostrem uma possível piora dos parâmetros do câncer. Para aqueles que descobrem a doença em estágio avançado, cirurgia, radioterapia e hormonioterapia são aplicadas individualmente ou combinadas. Já em fase metastática, o tratamento é feito pela terapia hormonal. "Existem técnicas que, por uma série de fatores, são aplicáveis para alguns e para outros não. Cada organismo reage de uma forma", afirma Marcus Castilho.
Para o tratamento da doença, a braquioterapia é um dos recursos mais utilizados. O procedimento, que evita a cirurgia, é benéfico pelo fato de levar a radiação ao local exato do tumor. "É feita uma distribuição de pequenas sementes de iodo radioativo por toda a próstata do paciente, com o objetivo de diminuí-lo ou erradicá-lo por completo", conta o oncologista. Esse tipo de tratamento também causa um índice menor de disfunção erétil, uma vez comparado com a cirurgia.
 Riscos de disfunção erétil e infertilidade?
A maior preocupação masculina é que seja acometido pela incontinência urinária e impotência sexual. Realmente, devido a alguns tratamentos, existe essa possibilidade, por isso a importância do diagnóstico precoce. "Quanto mais cedo ele for diagnosticado, menos agressivo será o tratamento e, logo, menos riscos de ocorrer a disfunção erétil", orienta Roque.
Tratamentos como radio e quimioterapia podem fazer com que a fertilidade do homem seja afetada. "Para aqueles que sonham em ser pais, a capacidade de ter filhos pode ser mantida, se, ao receber o diagnóstico, ele recorrer ao congelamento de espermatozoides, um procedimento simples e garantido", afirma Selmo Geber, professor titular da UFMG e médico da Clínica Origen. 

quinta-feira, 29 de outubro de 2015

Neste Halloween atenção: doces em excesso podem causar dor de cabeça, dor de barriga, constipação, gases, enjoo e falta de apetite


  
No Dia das Bruxas, o famoso Halloween, é comum o consumo excessivo de doces, especialmente por parte das crianças.  Mas é bom que os pais fiquem atentos, pois consumir muito doce em um curto período de tempo pode causar efeitos imediatos no organismo, como dores de cabeça, dores de barriga ou constipação, gases, enjoos e falta de apetite.

Em caso de intoxicação alimentar por excesso de doce, deve-se procurar o serviço de pronto atendimento mais próximo e suspender imediatamente o consumo dos produtos.

A nutricionista Silvia Ribeiro Messalem, do Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos, dá duas dicas para substituir os doces por opções mais saudáveis, menos calóricas: trocar os bolos confeitados, por bolos simples (sem recheio e sem cobertura) e o brigadeiro convencional pelo famoso docinho de festa feito à base de biomassa de banana verde, que não altera sabor nem a consistência, e é muito mais saudável e rico em vitaminas A, B1, B2 e minerais.

De acordo com ela, o equilíbrio é a palavra-chave, mas caso aconteça algum exagero, em uma determinada refeição, o ideal é tentar equilibrar o máximo possível às demais.

“As crianças devem aprender desde cedo que tudo em excesso causa algum dano. Elas podem sim comer alguns doces no Halloween, mas não em quantidades exageradas. Em longo prazo, o consumo exagerado de calorias, pode levar ao aumento de peso e ao desenvolvimento de diversas doenças”, diz.


Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos 

Rua Borges Lagoa, 1.450 - Vila Clementino, zona sul de São Paulo. 
Tel. (11) 5080-4000

O custo da dengue é alto para o Brasil


Estudo concluiu que se gasta com a doença 1,2 bilhão de dólares. Levantamento realizado em seis capitais brasileiras avaliou cerca de 2 mil pacientes atendidos nas redes pública e privada de saúde

A cada dia, fica mais evidente a gravidade da dengue para o Brasil. O país enfrenta uma epidemia praticamente permanente – só em 2015, até 12 de setembro, já foram registrados 1.438.497 casos da doença (mais que o dobro de registros de 2014, que foram em torno de 590 mil), sendo 1.318 casos graves e 709 mortes, o que representa um aumento de 71% em comparação com o mesmo período do ano passado. Trata-se de um problema de saúde pública. Além do desconforto dos sintomas e do risco de óbito, a dengue provoca também impactos financeiros.
Os custos da doença para o País podem chegar até 1,2 bilhão de dólares por ano, o equivalente a cerca de 4,7 bilhões de reais. O valor faz parte de um estudo[i] conduzido em seis capitais de quatro regiões brasileiras – Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Goiânia, Recife, Teresina e Belém – publicado na revista científica Plos de setembro.
A pesquisa contou com a coordenação nacional do Centro de Pesquisa Aggeu Magalhães-Fiocruz Pernambuco e da Universidade de Pernambuco e com o apoio da Sanofi Pasteur, a divisão de vacinas da Sanofi. Foram avaliados 2.035 pacientes, atendidos em ambulatório ou hospital, dos setores públicos e privados de saúde, no período entre setembro de 2012 e agosto de 2013.
Essa investigação é a mais atualizada e representativa incluindo diferentes regiões endêmicas de dengue no Brasil e avaliou o impacto econômico da doença sob dois aspectos, o da sociedade e o do Sistema Único de Saúde (SUS).

Perspectiva da Sociedade
A pesquisa concluiu que os custos da dengue para sociedade brasileira são de 468 milhões de dólares por ano. Montante que pode chegar a 1,2 bilhão de dólares, quando são considerados os casos sub-reportados – estima-se que para cada caso de dengue registrado, existam outros dois ou três não reportados.
“Estes custos mostram a importância de se avaliar estratégicas efetivas de prevenção à doença, para, dessa maneira, reduzir o custo da doença no país”, explica João Bosco Siqueira Junior, professor do Departamento de Saúde Coletiva da Universidade Federal de Goiás (UFGO) e um dos autores do estudo.
Cada paciente ambulatorial custa para a sociedade 163 dólares, enquanto o hospitalar custa 465 dólares.
Esta perspectiva engloba os custos da doença sob um enfoque mais amplo, como os gastos diretos (médicos e não médicos) e os gastos indiretos:
§  Custos diretos médicos: medicamentos, exames e consultas pagas pelo SUS, por empresas de Saúde Suplementar (como planos de saúde) ou pelo próprio indivíduo.
§  Custos diretos não médicos: são aqueles desembolsados com transporte e alimentação associados a uma necessidade decorrente da doença. Exemplo: quando um paciente tem que se locomover em uma distância maior para ser atendido.
§  Custos indiretos: impacto na queda da produtividade, faltas ao trabalho e à escola, tanto de indivíduos acometidos pela doença, como seus cuidadores. 

Perspectiva do SUS
Já sob o ponto de vista do sistema público de saúde, estes custos são de 164 milhões de dólares e podem chegar a 447 milhões de dólares por ano, quando levado em consideração o ajuste de sub-registro, ou seja, a estimativa de que para cada caso de dengue registrado, existam outros dois ou três não reportados.
Cada paciente ambulatorial custa para o sistema público de saúde entre 25 e 48 dólares. Já no ambiente hospitalar, se gasta para cada pessoa com dengue entre 198 e 376 dólares. 
Esta perspectiva avaliou o quanto é gasto pelo Sistema Único de Saúde com cuidados com o paciente com dengue, considerando custos médicos diretos, como gastos com medicamentos, exames e consultas no SUS. A maior parte dos gastos (42%) para o sistema foi derivado de consultas médicas, seguido por testes de laboratório (35%).




[i] Martelli CMT, Siqueira JB Junior, Parente MPPD, Zara ALdSA, Oliveira CS, Braga C, et al.(2015) Economic Impact of Dengue: Multicenter Study across Four Brazilian Regions. PLoS Negl Trop Dis 9(9): e0004042. doi:10.1371/journal. pntd.0004042.




Uma em cada três pessoas no mundo não lava as mãos adequadamente após ir ao banheiro


No Brasil, 73% indicam que lavam as mãos automaticamente depois de usarem o toalete

Lavar as mãos após ir ao banheiro é um hábito fundamental para a higiene pessoal que se aprende desde a infância. Porém, há quem não aprendeu ou discorda da sua importância. Uma pesquisa do IBOPE Inteligência, em parceria com a Worldwide Independent Network of Market Research (WIN), realizada em 64 países, com 62.398 entrevistados, mostra que uma em cada três pessoas no mundo (36%) não tem o hábito automático de lavar as mãos com sabonete após ir ao toalete.
No Brasil, onde o IBOPE Inteligência ouviu 1.022 internautas, 73% apontam que lavar as mãos automaticamente após ir ao banheiro é um hábito totalmente integrado ao seu dia-a-dia.
A pesquisa mostra que há diferenças significativas de comportamento de acordo com a região. Para 76% dos chineses e 60% dos sul-coreanos lavar as mãos após ir ao banheiro não é um hábito automático, enquanto que na Arábia Saudita 97% têm esse costume.
Na Europa, os gregos são os mais higiênicos (85% lavam as mãos) e os holandeses, os menos (47% não possuem esse hábito automático). Nas Américas, os colombianos são os que mais lavam as mãos: 93%. No sentido oposto estão os mexicanos: 32% não fazem isso de maneira automática.
“Estima-se que 35% da população mundial não tenha acesso a banheiros com condições seguras de higiene e isso talvez seja o motivo pelo qual um grande número de pessoas não lavam as mãos com água e sabonete após irem ao banheiro. Isso ocorre tanto por falta de estrutura como por hábitos inadequados.  Essa pesquisa é um alerta mundial sobre os benefícios de se lavar as mãos de maneira correta”, diz Jean-Marc Leger, presidente da WIN.


IBOPE Inteligência
- www.ibope.com

Hospital das Clínicas atenderá a população na campanha de prevenção do câncer de pele



Consultas serão realizadas, das 9 às 15 horas, no Prédio dos Ambulatórios

No dia 7 de novembro, sábado, os dermatologistas do Hospital das Clínicas, da Faculdade de Medicina da USP, irão examinar a população para o diagnóstico do Câncer de Pele, doença que acomete milhares de pessoas todos os anos.
Estimativas do INCA – Instituto Nacional do Câncer apontam que mais de 25% de todos os tumores malignos no Brasil são cânceres de pele, porém eles apresentam 90% de chances de cura, quando diagnosticados precocemente, alerta a médica Helena Olegário da Costa, responsável pela campanha no Hospital das Clínicas.
As consultas irão acontecer, das 9h às 15h, no ambulatório da Clínica Dermatológica, em funcionamento no 5º andar do Prédio dos Ambulatórios do Instituto Central do HC (Av. Enéas de Carvalho Aguiar, 255). Cerca de 50 profissionais serão mobilizados.
O paciente será submetido a uma avaliação criteriosa da pele. Os casos suspeitos serão examinados com dermatoscópio, aparelho capaz de ampliar em 10 vezes a área lesada, que ajuda no diagnóstico do câncer de pele.
Devem procurar atendimento médico as pessoas que apresentam lesões na pele, tais como: pintas assimétricas, com bordas irregulares, múltiplas cores e diâmetro acima de 5 milímetros, feridas que não cicatrizam, lesões que sangram com facilidade ou que apresentem crescimento rápido.
Segundo a Dra. Helena Olegário, qualquer parte da pele pode ser acometida, inclusive palmas das mãos e plantas dos pés, unhas e couro cabeludo. 
Além das consultas, o público também será orientado sobre a importância de se proteger dos raios solares para prevenção da doença.
Das recomendações, destacamos: evitar exposição excessiva ao sol, no período entre 10h e 16 h (horário de verão), usar filtro solar com fator de proteção adequado e colocar chapéu, boné, óculos e roupas que protejam a pele. As crianças devem receber atenção redobrada.
Existem diversos tipos de câncer de pele, sendo os mais comuns:  carcinoma basocelular,  carcinoma espinocelular e  melanoma.  O carcinoma basocelular é o mais frequente e o melanoma o mais grave. A radiação ultravioleta é a principal responsável pelo desenvolvimento do câncer de pele.

A iniciativa integra campanha de conscientização e combate à doença, desenvolvida pela Sociedade Brasileira de Dermatologia.

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