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segunda-feira, 23 de março de 2015

Ajustes na lei do seguro-desemprego diminuirão rotatividade, dizem especialistas





Aumento de produtividade é outro benefício que pode vir com a mudança, mas há críticas sobre o assunto
Quando anunciada, a Medida Provisória que dificulta o acesso ao Seguro Desemprego gerou polêmica. Agora, que a Lei de fato entra em vigor, é hora de avaliar seu impacto para empregadores e colaboradores. A mudança mais significativa está no tempo de trabalho necessário para solicitar o benefício, mas, na prática, pouca coisa muda para quem já está no mercado de trabalho. “A partir do terceiro requerimento, o procedimento é praticamente o mesmo de antes”, aponta Sueli Silva, Gerente de Administração de Pessoal da Luandre. Logo, quem sofrerá na pele o impacto da norma é quem está iniciando a carreira no mercado de trabalho formal, ou seja: principalmente jovens. “De acordo com o IPEA, Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, sete em cada dez jovens com idade de até 24 anos saem do emprego antes de completar um ano na empresa”, conta Sueli.
Apesar de ter levantado críticas, a medida pode promover algumas mudanças positivas no vínculo empregatício. “Um dos principais objetivos é desestimular a alta rotatividade de trabalhadores, o que favorece um dos princípios básicos da lei trabalhista, que é a continuidade no trabalho”, aponta Sueli. Segundo a especialista, o período curto impacta negativamente no desenvolvimento das atividades profissionais. “Depois de dois anos no cargo, por exemplo, o colaborador consegue assimilar a organização da empresa e atua em sintonia com os objetivos e valores da mesma”, explica.
A estabilidade também reflete, por consequência, no aumento da produtividade. “Antes de pensar em sair, o trabalhador e a empresa terão que protelar a decisão e criar maneiras de melhorar o fluxo de trabalho”, explica a especialista da Luandre. A longo prazo, as relações podem melhorar e resultar até em uma mudança de cargo. “Assimilando a estrutura organizacional da empresa, o colaborador pode mostrar que está capacitado a coordenar um departamento, por exemplo, acarretando ganho curricular e financeiro”, completa a gestora.
A lei é avaliada como positiva pelos especialistas, mas com ressalvas. “O governo não deveria fazer economia mudando direitos sociais já conquistados pelos trabalhadores ou trazer mais encargos à classe do empresariado”, opina Daniela Laurentino, Gerente do Departamento Jurídico da Luandre. “Mas, essas mudanças específicas na Lei do Seguro Desemprego eram há tempos necessárias para equilibrar o mercado de trabalho”, contrapõe.

Entenda a Medida Provisória:
Em 30 de dezembro, quando foi anunciada, a Medida Provisória que muda a solicitação de Seguro Desemprego foi justificada como uma maneira de poupar gastos do governo. “Segundo o Governo Federal, foi necessário trazer o assunto à tona porque a mudança poupa mais de R$18 bilhões de despesas com o Fundo de Amparo ao Trabalhador”, explica Daniela. O que mudou foram as condições mínimas para pedir o benefício:
a) Primeira solicitação de SD: pelo menos dezoito meses nos últimos vinte e quatro meses imediatamente anteriores à data da dispensa; receberá 04 parcelas, se comprovado vínculo entre 18 e 23 meses, no período de referência;
b) Segunda solicitação de SD: pelo menos doze meses nos últimos dezesseis meses imediatamente anteriores à data da dispensa; receberá 05 parcelas, se comprovado vínculo de no mínimo 24 meses, no período de referência;
c) Demais solicitações de SD: cada um dos seis meses imediatamente anteriores à data da dispensa; receberá 03 parcelas, comprovado vínculo entre 6 e 11 meses, no período de referência; receberá 04 parcelas, comprovado vínculo entre 12 e 23 meses, no período de referência; ou receberá 05 parcelas, comprovado vínculo de no mínimo 24 meses, no período de referência.

DIA MUNDIAL DE CONSCIENTIZAÇÃO DA EPILEPSIA PURPLE DAY



No dia 26 de março, importantes monumentos das cidades brasileiras ganham iluminação especial na cor roxa, para celebrar o Purple Day – data que tem o objetivo de mostrar que as pessoas que vivem com epilepsia não estão sozinhas, levar informação à população e promover a inclusão social. Em prol da conscientização da epilepsia, em São Paulo o prédio-sede da FIESP-SP e do SESI-SP, que apoia a causa pelo segundo ano consecutivo, localizado na av. Paulista será iluminado simultaneamente com a Câmara dos Vereadores, Viaduto do Chá, Biblioteca Mario de Andrade, Ponte das Bandeiras, Monumentos às Bandeiras e Estátua do Borba Gato.
Em busca da conscientização, a ação será marcada também com eventos na cidade. No HCFMUSP, em 25/03 às 12h30, com o 1º Encontro Municipal sobre a Epilepsia na Câmara Municipal, em 26/03 às 9h e com uma caminhada, gratuita, no Parque Villa Lobos, no dia 28/3 às 9h, aberta ao público.

Outras cidades
Na cidade do Rio de Janeiro, o Cristo Redentor será iluminado.  A prefeitura em Recife,  o Jardim Botânico em Curitiba e monumentos de Brasília como Senado do Distrito Federal, Palácio do Buriti e Câmara Legislativa do Distrito Federal também serão iluminados.  No Dia Mundial da Conscientização da Epilepsia pessoas do mundo inteiro são convidadas a apoiarem a causa, vestindo uma peça na cor roxa para destacar a importância da sociedade se informar a respeito da epilepsia.
Para entrevistas com a presidente da Liga Brasileira de Epilepsia (LBE), Dra. Adélia Henriques Souza e demais  porta-vozes médicos entre em contato conosco
Segundo  Dra. Adélia Henriques Souza, presidente da Liga Brasileira de Epilepsia (LBE), mestre e doutora em Neurociências e Ciências do Comportamento pela UFPE, o Purple Day, ou Dia Roxo, foi criado em 2008 por uma criança canadense que escolheu a cor roxa como representativa da epilepsia em alusão a flor de lavanda, frequentemente associada à solidão, um sentimento compartilhado por muitas pessoas com epilepsia. Este dia representa um esforço internacional para aumentar a consciência sobre a epilepsia em todo o mundo. Para chamar atenção para a causa, neste dia todas as pessoas deverão vestir a cor roxa e vários monumentos no mundo serão iluminados desta cor. Aqui no Brasil teremos monumentos e edifícios iluminados na cor roxa em cinco capitais.

Liga Brasileira de Epilepsia (LBE) - www.epilepsia.org.br

Transformando Fracasso em Feedback




Imagine essa cena: Um bebê de seis meses de idade gatinhando ao seu lado quando, de repente se levanta e sai correndo. Não sei o que você pensaria sobre essa situação, mas iria pensar que há algo muito esquisito acontecendo, pois bebês de seis meses de idade simplesmente NÃO se levantam e saem correndo.
O processo natural é que esse bebê primeiro comece a se equilibrar, depois se levante ainda apoiando-se nos móveis, depois dê seus primeiros passos com insegurança; de vez em quando pode cair e no tempo adequado estará correndo e brincando com outras crianças e então não será mais um bebê.
Você faz ideia de qual seja um dos comportamentos mais desafiantes que temos que aprender em nossas vidas?
É justamente aprender a andar, assim como há outros aprendizados extremamente complexos e desafiantes em termos de aprendizado, tais como: ler, escrever, falar, andar de bicicleta, amarrar os cadarços dos sapatos, pular corda, jogar bola e muitos outros, que praticamente todos nós fazemos.
Sabe por que você simplesmente não se lembra do quanto teve que trabalhar para aprender a realizar essas atividades? Porque ninguém disse que você não iria conseguir, que isso seria difícil e como, praticamente todos ao seu redor já realizavam essas atividades, você acreditou que também era capaz de conseguir e, por isso, conseguiu.
Imagine se quando um bebê está aprendendo a andar, os adultos ao seu redor começassem a fazer cobranças tais como: "você tem que aprender a andar logo", "como você é incompetente, tem seis meses de idade e ainda não anda!", "desse jeito todos vão aprender a andar antes de você".
Já dá pra perceber como esse tipo de atitude seria uma violência contra esse bebê. Pois é exatamente o que você faz com você mesmo quando tem a oportunidade de aprender a falar um novo idioma, de realizar uma nova tarefa, de desenvolver uma nova habilidade e define uma meta absurda. Cobra de você mesmo que aprenda da noite pro dia, que seja bem sucedido na primeira vez, e quando não consegue se sente fracassado, incompetente, preguiçoso, briga com você mesmo, se castiga? Diga-me por que você faz isso com você?
Já ouviu falar em Albert Einstein, Graham Bell, Charles Chaplin, Elvis Presley, Fred Astaire, J.K. Rowling, Beethoven, Marylin Monroe, Michael Jordan, Stephen King, Steve Jobs e Beatles?
Sabe o que essas pessoas têm em comum? Elas não conseguiram da primeira vez e, em vez de aceitar isso como fracasso e simplesmente desistir de seus sonhos, compreenderam que ainda havia algo a ser aprendido.
Essa é a única diferença entre as pessoas que conseguem ou não atingir seus objetivos. Aquelas que conseguem simplesmente acreditam que são capazes.
Então seguem aqui algumas dicas para você reaprender a atingir seus objetivos:
Formule seus objetivos com linguagem no positivo. Aquilo que você quer é diferente daquilo que você NÃO quer;
Estabeleça metas factíveis e de tamanho adequado levando em conta os recursos que você tem. Em outras palavras, planeje passos que estejam de acordo com o tamanho de suas pernas;
Tenha consciência de POR QUE quer atingir esse objetivo e o que isso irá agregar de valor à sua vida;
Lembre-se de outros objetivos que você atingiu no passado e perceba como você é capaz de fazê-lo. E principalmente, escolha objetivos que VOCÊ decidiu que são importantes para a sua vida.


Wesley Dmitruk  - Coach e Consultor em T&D formado em Adminstração de Empresas, é especialista em PNL Sistêmica (Programação Neurolinguística), TLT (Terapia da Linha do Tempo), Constelações Familiares e Sistêmicas, Tapping e Linguagem Erickssoniana. Com 15 anos de experiência em T&D (Treinamento e Desenvolvimento)  Coaching Sistêmico e cursos de formação em PNL, seu trabalho é direcionado ao desenvolvimento humano buscando o despertar do Pensamento Sistêmico.

PEC das Domésticas: nada foi feito!




Mesmo com a mobilização do mercado e dos empregadores, a emenda continua sem aprovação e os empregados domésticos continuam sem seus direitos.
Milhões de lares brasileiros estão aos cuidados de aproximadamente 6 milhões de trabalhadoras domésticas.  Elas chegam cedo, ajudam a cuidar das crianças (muitas vezes ficam mais tempo com os filhos dos patrões do que eles mesmos), cozinham, limpam, lavam e passam em residências, apartamentos e empresas.
No entanto, apesar das exigências profissionais serem iguais a qualquer outra área de atuação, o trabalho doméstico não é reconhecido como profissão e, direitos como Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), seguro-desemprego, hora extra, salário-família e auxílio-acidente, ainda não são garantidos.
Ao todo, a alteração proposta na Constituição garantiria aos domésticos 16 novos direitos. Sete deles – os que possuem pontos mais polêmicos – ainda estão à espera da regulamentação para começar a valer. São eles: indenização em demissões sem justa causa, obrigatoriedade de conta no FGTS, salário-família, adicional noturno, seguro-desemprego e seguro contra acidente de trabalho. O direito de auxílio-creche sequer tem as regras mencionadas no projeto de lei.
Aprovada pelo Senado em julho de 2013, a regulamentação para esses 7 direitos seguiu para aprovação da Câmara dos Deputados, mas até agora não foi votada. Enquanto não entrar na pauta, tudo fica como está, sem a efetiva aplicação desses direitos.
Mais de 1 ano e meio depois da aprovação da PEC, somente a jornada de 8 horas diárias e 44 horas semanais e o pagamento de horas extras está em vigor. No mais, nada mudou.
“Quando saiu a PEC das domésticas, o mercado inteiro se mobilizou. As empresas fabricantes de relógio de ponto disponibilizaram no mercado aparelhos de baixo custo para assegurarem, domésticas e empregadores, de que ambos os direitos seriam levados a sério. A procura pelos REPs aumentou cerca de 10 a 15% e isso prova que os empregadores estavam dispostos a regularizar esse trabalho de acordo com as imposições do governo. Mesmo com o aumento na procura, as vendas não se concretizaram justamente pelas incertezas criadas pelo próprio governo. Hoje, ninguém nem se lembra mais das novas exigências e o mercado enfraqueceu”, diz Dimas de Melo Pimenta III, Presidente da Associação Brasileira das Empresas Fabricantes de Relógios de Ponto (ABREP).
As domésticas continuam tendo menos direitos e os empregadores estão na expectativa das regras ficarem claras. Todo mundo perdeu: empregado doméstico, empregador e todas as empresas que, de alguma forma, se mobilizaram para tornar essa nova emenda mais fácil para todos.

Ranking de atendimentos 2014 do Idec mostra planos de saúde na liderança das queixas




Balanço de atendimentos feitos pelo Idec no ano passado aponta que violação dos direitos dos consumidores na assistência à saúde, serviços financeiros e telecomunicações ainda figuram no topo da lista de reclamações. Também chama a atenção que os três setores que lideram o ranking são regulados por órgãos federais.
Pelo terceiro ano consecutivo, os planos de saúde mantêm a liderança nos atendimentos feitos pelos associados do Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor), seguido pelo segmento de serviços financeiros e pelo setor de telecomunicações, na terceira posição. É o que aponta o balanço anual feito pelo Instituto, que contabiliza os atendimentos realizados em 2014. No total, foram registradas 11.161 demandas, das quais 4.688 referem-se a dúvidas sobre os processos judiciais, sobretudo os de planos econômicos.
Os números indicam que as queixas sobre planos de saúde seguem campeãs de insatisfação entre os associados, apesar da porcentagem ter caído em relação a 2013, de 26,66% para 19,83%. Reajustes abusivos e negativa de cobertura continuam entre os aborrecimentos mais frequentes. O segmento de serviços financeiros, responsável por 15,33% dos registros, manteve-se como o segundo assunto mais demandado ao Idec, assim como nos últimos dois anos (2012 e 2013).
Em 2014, as dúvidas e queixas sobre telefonia móvel e fixa, TV por assinatura e banda larga assumiram a terceira posição do ranking de atendimentos do Idec, com 13,71% dos atendimentos. A quarta posição agora é ocupada pelo tema produtos, com 12,72% das demandas - em 2013, figurava na terceira colocação. Nessa categoria estão eletroeletrônicos, alimentos e medicamentos, por exemplo.
Juntos, os quatro assuntos representam 61,59% dos atendimentos feitos pelo Idec em 2014. Outro detalhe que chama a atenção é o fato de que os três setores que lideram o ranking são regulados por órgãos federais: a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), o Banco Central e a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), respectivamente. “Para o Idec, é sinal de que a atuação das agências não tem sido eficiente para coibir abusos contra o consumidor. Continuaremos empenhados em cobrar regras melhores e mais fiscalização das agências, a fim de proteger os consumidores", garante Elici Bueno, coordenadora executiva do Instituto.

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