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terça-feira, 12 de julho de 2022

Inverno é a época favorável para se consultar com o médico vascular e tratar os vasinhos

Procedimentos realizados por um especialista ajudam no controle da progressão da doença e suas consequências, além de melhorar a estética

 

As microvarizes, veias reticulares e telangiectasias, conhecidas como “teias de aranha” vascular, e popularmente como vasinhos, ficam na superfície da pele, localizadas nas coxas e pernas, onde são mais comuns. Mas também podem surgir em outros locais, como na face (asa de nariz e nas bochechas, próximo aos olhos).  

O surgimento dos vasinhos pode estar relacionado com causas hormonais, hepáticas, gestação, anticoncepcionais, ganho de peso, ortostase prolongada (permanecer por um longo período em pé) e a hereditariedade, que também favorece o risco.

Normalmente, os pacientes procuram o especialista por acharem ser apenas uma questão estética. Porém, o aparecimento das telangiectasias precisa ser investigado. Conforme explica o médico angiologista e cirurgião vascular, diretor de Defesa Profissional da Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular – Regional São Paulo (SBACV-SP), Dr. Fábio José Bonafé Sotelo, é importante que o paciente seja avaliado por um cirurgião vascular ou angiologista para verificar a relação entre as veias colaterais e nutridoras, e para verificar as causas. “O tratamento vai depender do histórico de saúde do paciente, da quantidade de varizes e seus calibres, da relação com veias mais grossas, que nutrem os vasos menores, e do tipo de vaso a ser tratado”.

Depois da avaliação do especialista, o tratamento dos vasos finos e tortuosos, que ocorrem sobretudo nas pernas, pode ser realizado de forma química, com a glicose hipertônica e a espuma densa (polidocanol), por exemplo. “Os egípcios já realizavam a escleroterapia com resultados excelentes, sendo um procedimento historicamente consagrado. A utilização de técnicas combinadas com laser e escleroterapia química, o uso da espuma densa e a radiofrequência, associadas à escleroterapia química, são técnicas novas que têm sido aplicadas por especialistas vasculares com bons resultados”, afirma Dr. Sotelo.

Normalmente, existe o receio das injeções e a queimação do agente químico ou do laser, mas, via de regra, a adaptação ao tratamento é muito rápida e a apreensão e o medo logo desaparecem. Além disso, deve ser realizado sempre por profissionais vasculares e ou angiologistas, certificados e que utilizam as técnicas corretas, que reduzem as sensações dolorosas, ardor, coceira, edema e manchas.  O procedimento é importante para o controle da progressão da doença e suas consequências e também promove melhora na estética.  Vale lembrar que, muitas vezes, o método é realizado em etapas, com número de sessões variáveis para se obter o efeito esperado.

A época mais indicada para realizar a ecleroterapia é no período de inverno, pois, no verão, a exposição solar na área tratada aumenta em demasia o risco de manchas definitivas, em geral hipercrômicas (escuras).

Após a intervenção, é fundamental manter alguns hábitos para evitar que os vasinhos voltem. Determinados cuidados podem ajudar, como o uso da meia elástica, o controle do peso, dieta saudável, alternância de posição de trabalho, repousar mais vezes com as pernas elevadas são medidas protetivas e importantes.

 “É muito importante que a população compreenda que o tratamento dos vasinhos, apesar de aparentemente ser simples, é bem complexo e pode ser a primeira manifestação de doenças mais graves. Além disso, o entendimento anatômico, etiopatogênico, o treinamento e o domínio da técnica e a atenção às regras de assepsia e antissepsia são essenciais para o sucesso e a segurança do paciente. Não é incomum que os sistemas venosos mais profundos estejam envolvidos, inclusive pode haver comunicação direta entre o sistema venoso superficial e o profundo, podendo acontecer complicações graves como trombose venosa profunda, embolia pulmonar e até mesmo acidente vascular cerebral. Somente o angiologista e o cirurgião vascular possuem treinamento adequado e suficiente para executar de forma segura todas as etapas do procedimento e reconhecer e tratar rapidamente complicações que podem eventualmente surgir. Por isso, antes de iniciar o tratamento, é preciso verificar se o profissional possui título de especialista e se a clínica tem todos os requisitos sanitários para a realização da prática”, afirma o presidente da Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular – Regional São Paulo, Dr. Fabio Rossi.

A SBACV-SP tem como missão levar informação de qualidade sobre saúde vascular para toda a população. Para outras informações acesse o site e siga as redes sociais da Sociedade (Facebook e Instagram).

 

Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular – Regional São Paulo – SBACV-SP

 www.sbacvsp.com.br


Uso excessivo de antibióticos dificulta tratamento de infecções mais comuns, mostra estudo


Caminho para driblar superbactérias passa pelo uso consciente de antibióticos e requer atuação da população, profissionais da saúde e indústria farmacêutica
Créditos: Unsplash


Resistência a antibióticos pode levar à morte de 10 milhões de pessoas por ano a partir de 2050


Por gerações, infecções no trato urinário, uma das doenças mais comuns no mundo, eram facilmente curadas com o uso de um simples ciclo de antibiótico. No entanto, há evidências crescentes de que essas infecções, que atingem milhões de pessoas por ano, principalmente mulheres, estão cada vez mais resistentes a esses medicamentos. E o cenário se repete em Curitiba, capital do Paraná, de acordo com uma pesquisa recente realizada pela médica Larissa Hermann Nunes, por meio da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) e da Secretaria Municipal de Saúde de Curitiba.

O estudo, orientado pelo médico e professor da PUCPR, Felipe Tuon, avaliou amostras de urina de pacientes ambulatoriais atendidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) entre 2011 e 2019, que tiveram crescimento da bactéria Escherichia coli, responsável pela maioria das infecções urinárias. Também, identificou o aumento da presença de bactérias portadoras de uma enzima chamada beta-lactamases de espectro estendido (ESBL), que torna a bactéria resistente a vários antibióticos. "A pesquisa constatou que, ao mesmo tempo que houve aumento no uso de antibióticos ao longo dos anos, aumentou a resistência da população ao medicamento, passando de 4,7% em 2012 para 19,26% em 2019. Isso reforça que o controle do consumo de antibióticos beneficiaria a comunidade de forma geral", explica Larissa.

A pesquisadora conta que ela própria já teve diversas infecções urinárias tratadas com sucesso, mas, há alguns anos, quando recebeu novamente o diagnóstico, seu médico prescreveu o mesmo medicamento, e, dessa vez, ele não funcionou. "A partir dessa experiência, a questão do uso correto de antibiótico ficou ainda mais clara, porque é o uso excessivo desses medicamentos em seres humanos e na pecuária que faz com que as bactérias desenvolvam defesas para sobreviver. E, hoje, até mesmo infecções urinárias representam um risco maior para a saúde", reforça a médica que atua nos hospitais Universitário Cajuru e Marcelino Champagnat.


Na contramão das superbactérias 

O caminho para driblar as superbactérias passa pelo uso consciente de antibióticos e requer a atuação de diversos atores, que vão desde a população em geral até profissionais da saúde e indústria farmacêutica. "Dentro das estratégias para reduzir a resistência a esse medicamento, além do descarte correto e conscientização, está o Programa de Gerenciamento do Uso de Antimicrobianos dentro de hospitais", revela Tiago Zequinão, farmacêutico do Hospital Universitário Cajuru, instituição com atuação 100% SUS que integra o programa.

Até 2019, apenas 47,5% dos hospitais possuíam esse programa no país, e pouco mais de 30% continham estratégias documentadas para prescrição racional de antibióticos. O dado é do último levantamento realizado pela Anvisa, que avaliou 954 hospitais com Unidade de Terapia Intensiva (UTI). "Um grupo para realizar gestão de antibióticos é importante e essencial, pois otimiza a prescrição desse medicamento nos serviços de saúde, garante o efeito farmacoterapêutico e diminui a ocorrência de eventos adversos nos pacientes, além de reduzir a resistência das bactérias e desperdício de recursos. É um cuidado personalizado, que traz resultados positivos ao paciente, hospital e comunidade", explica o farmacêutico.

Prescrever um tratamento, especialmente para infecções, requer uma boa investigação diagnóstica para chegar à possível causa da doença. "Os cuidados com a saúde precisam ser diários e necessitam o envolvimento de todos: de cada pessoa, independentemente de estar bem ou doente, da sociedade e dos órgãos públicos e privados. Se não forem feitas mudanças no âmbito global, podemos chegar aos números de mortes por infecção de antes da criação da penicilina", analisa a médica Larissa.


Infecções cada vez mais resistentes

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a resistência a antibióticos pode levar à morte de 10 milhões de pessoas por ano a partir de 2050, o que representa uma morte a cada 3 segundos. A preocupação de médicos e cientistas em todo o mundo é que, sem o investimento em pesquisas e um plano contra o abuso de medicamentos, podemos voltar à época em que os antibióticos não existiam.

Em 2019, mais de 1,2 milhão de pessoas morreram em todo o mundo por infecções causadas por bactérias resistentes a antibióticos, de acordo com o maior estudo sobre o assunto realizado até hoje. A análise, publicada no periódico científico The Lancet, considerou dados de 204 países e territórios. Conforme o estudo, os óbitos têm sido causados por infecções comuns e tratáveis, como doenças respiratórias e da corrente sanguínea, decorrentes da resistência ao tratamento que as bactérias adquiriram.

No Brasil, a detecção de bactérias resistentes a antibióticos mais do que triplicou durante o período da pandemia de covid-19. É o que mostra um estudo realizado pelo Laboratório de Pesquisa em Infecção Hospitalar do Instituto Oswaldo Cruz, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). O levantamento aponta que, em 2019, pouco mais de mil isolados de bactérias foram enviados ao laboratório para análise aprofundada. Em 2020, esse número passou para quase dois mil e, entre janeiro e outubro de 2021, já foram mais de 3,7 mil amostras.

O Brasil é o país com o maior consumo de antibióticos na América. É o que aponta o relatório da OMS sobre a vigilância de consumo do medicamento no mundo. Dados da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) mostram que cerca de 25% das infecções registradas são causadas por esses microrganismos. Nesse cenário, doenças como pneumonia, pielonefrite, tuberculose e gonorreia, estão se tornando cada vez mais difíceis e, às vezes, impossíveis de tratar.


Saúde vascular x frio: qual a relação?


Especialista revela como baixas temperaturas podem interferir na saúde vascular

 

Julho, além da época de férias escolares, o mês também é conhecido pela queda brusca nas temperaturas, dois fatores que podem interferir na saúde vascular. “Além de sair da rotina, cuidar menos da alimentação e deixar atividades físicas de lado, muitas pessoas se preparam para viajar e passam longas horas numa mesma posição, o que pode afetar o sistema circulatório, podendo causar problemas como a trombose, por exemplo”, explica o angiologista Guilherme Jonas.

 

É importante ficar atento a alguns sinais. “Dores nas pernas é um dos principais sintomas causados ​​por distúrbios circulatórios. Por outro lado, a dor persistente nos pés ou dedos dos pés, mesmo quando a pessoa está parada, pode ser um sinal de doença circulatória grave”, frisa o especialista.

 

De acordo com a Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular, nos meses mais frios, a redução da atividade física aumenta as chances de desenvolver problemas circulatórios em pessoas com fatores de risco e comorbidades. “A resposta termorreguladora ao frio causa vasoconstrição periférica por meio da ativação do sistema nervoso simpático, aumento da frequência cardíaca e pressão arterial, possivelmente ativação de plaquetas e aumento de marcadores inflamatórios, afetando adversamente pacientes com doença cardiovascular estabelecida ou subclínica”, explica.

 

Dicas

 

Mesmo em períodos de descanso ou com baixas temperaturas, não deixe de lado os bons hábitos. “Em meio às viagens de carro, faça algumas paradas para caminhar. Se movimentar é importante, ajuda a estimular a panturrilha, que faz a função de coração periférico. Ou seja: quando a pessoa se movimenta, impulsiona o sangue em direção ao coração. Movimentar os pés para cima e para baixo: este exercício contrai as panturrilhas e auxilia na circulação. Utilize meia elástica de compressão, ela irá comprimir as pernas para evitar que a circulação dos membros inferiores fique comprometida devido, principalmente, à posição das pernas. Esse comprometimento pode causar inchaço, petéquias (manchas vermelhas) e, em casos mais graves, a trombose”, alerta.

 

Caso tenha algum problema circulatório ou se notar algum sintoma anormal, não deixe de ir ao especialista. “Hoje, há vários tratamentos para tais doenças e complicações, e o diagnóstico precoce é fundamental, não deixe de ir ao angiologista, ele poderá te auxiliar de acordo com seu caso”, finaliza Guilherme.

 

 

Fonte: Guilherme Jonas, médico angiologista e cirurgião vascular. É diretor clínico e fundador da clínica que leva o seu nome, com unidades no bairro Castelo e bairro Eldorado, em Belo Horizonte e Contagem (@drguilhermejonas).


5 dicas para cuidar da saúde e se conectar consigo mesmo nas férias de julho

 

Pixabay

Vamos falar sobre autocuidado e autoconhecimento


As férias de julho chegaram e se você quer aproveitar os dias e se sentir totalmente renovado, temos que falar sobre autocuidado e autoconhecimento. Por isso, vamos te dar algumas dicas para você  cuidar da sua saúde, do seu bem-estar e ainda se conectar consigo mesmo sem nem precisar sair de casa, se você não quiser. 


#1 - Pratique exercícios físicos

Já é clichê falar sobre a importância dos exercícios físicos, mas eles realmente ajudam e fazem bem para o corpo. 

As vantagens de movimentar o corpo são inúmeras e vão além da estética. Por exemplo, as atividades físicas auxiliam na prevenção de doenças, aumentam o ganho de massa muscular, melhoram a saúde mental porque liberam endorfinas que reduzem a ansiedade, o estresse, melhoram o humor e contribuem para um sono melhor.

É recomendado realizar pelo menos 30 minutos de exercícios por dia e torná-los um hábito no seu dia a dia. Você pode iniciar esse hábito durante as férias e depois incorporá-lo na sua rotina diária. 

E qualquer exercício físico vale, desde as atividades comuns das academias, como musculação e natação, até atividade circense, que representa uma forma divertida de treinar os músculos, a flexibilidade, a força e o equilíbrio e pode ser feita por qualquer pessoa com os movimentos sendo ensinados de forma gradual.

 

#2 - Faça meditação

Todo mundo já ouviu falar sobre os benefícios da meditação, mas você já tentou incorporar esse hábito na sua vida?

A meditação é basicamente um exercício de concentração que busca equilibrar as emoções e ajuda a encontrar novas formas de lidar com o estresse físico e psicológico.

A prática auxilia na regulação do corpo e da mente e ajuda a alcançar tranquilidade, concentração, redução do estresse e da ansiedade. A saúde física também é beneficiada, porque a meditação atua na regulação do sangue, na pressão arterial e na frequência cardíaca. Seus efeitos podem ser observados a longo prazo.

Para meditar é importante focar na própria respiração e não deixar que algum pensamento fique preso na mente, deixe passar e não se fixe em nada. Na correria do dia a dia essa missão pode parecer impossível, então que tal começar na tranquilidade das férias e depois utilizar a técnica antes mesmo de iniciar suas atividades diárias? Já existem aplicativos e vídeos de meditação guiada pela internet que podem ajudar os iniciantes.

 

#3 - Dedique tempo ao que você gosta

Quanto tempo faz que você não começa um novo hobbie, lê um livro de um gênero inédito, dedica um tempo para ouvir o álbum completo do seu artista favorito ou revê aquele filme que traz memórias da infância?

Com toda a agitação da rotina, às vezes nos esquecemos de fazer o mais simples - dedicar um tempo às atividades que a gente gosta. E isso também é autocuidado. 

Dedicar um tempo a atividades prazerosas pode mudar a forma de enxergar o trabalho, os relacionamentos e a si mesmo, por conta da sensação de bem-estar provocada pelos passatempos. 

Os hobbies ainda estimulam a criatividade, provocam interações positivas, fornecem sensação de motivação e propósito e representam uma válvula de escape do mundo comum. Então fica aqui a dica para você revisitar seus hobbies antigos e quem sabe conhecer novos durante as férias.

 

#4 - Permita-se experimentar

Falando em conhecer coisas novas, aqui vai mais um incentivo para você viver novas experiências.

Sabe aquela viagem que você sempre quis fazer, mas nunca teve coragem? Agora pode ser a hora… Ou quem sabe aquela receita atípica com alimentos totalmente diferentes que você ainda não testou por preguiça ou medo? Vá em frente!

Sair da zona de conforto e experimentar coisas novas não é tão fácil, mas pode te ajudar a conhecer pessoas novas, descobrir novos talentos, estimular a criatividade e oferecer novas oportunidades. Tudo isso pode tornar a experiência gratificante e te ajudar a lidar melhor com mudanças, além de não deixar que você se acomode sempre no mesmo lugar e nas mesmas situações. 

Apesar do medo, esse pode ser um bom momento para você se desafiar e fazer aquelas coisas que você sempre teve vontade de fazer, mas só deixava para depois. Lembre-se que a vida seria muito chata se nunca experimentássemos nada novo. Deixe sua curiosidade te guiar.

 

#5 - Faça um teste genético

Já que estamos falando sobre novas experiências, aí vai uma bem inusitada. Que tal fazer um teste de mapeamento genético? 

Os testes genéticos podem te ajudar a se conectar consigo mesmo e ainda te ajudam a cuidar da saúde de forma preventiva. Tudo isso porque com uma pequena amostra de saliva coletada em casa e enviada ao laboratório, você pode acessar resultados de ancestralidade e saúde do meuDNA Premium.

Os resultados de ancestralidade te dão a possibilidade de conhecer a história do seu DNA até oito gerações anteriores, o equivalente aos bisavós dos tataravós, com detalhes e conteúdos exclusivos sobre a cultura e as tradições de cada região, assim como a chegada dos povos ao nosso país.

Os resultados de saúde identificam a predisposição genética do seu DNA que pode aumentar o risco ao desenvolvimento de doenças, como câncer de mama, ovário, próstata, triglicerídeos altos, colesterol alto e diabetes monogênica, entre outras. Com o teste, é possível pensar em formas de melhorar a saúde, antes mesmo de a doença se desenvolver. 

O teste pode ser comprado pela internet e representa uma forma de se conhecer por completo, se conectar com a sua ancestralidade e cuidar da saúde e do bem-estar. Aproveite!


meuDNA Premium


Ônibus do Cidadania Itinerante prestará serviços na capital

Secretaria da Justiça e Cidadania
Atendimento Cidadania Itinerante

Nesta sexta-feira, 15 de julho, a Secretaria da Justiça e Cidadania (SJC) estará com o ônibus do projeto Cidadania Itinerante no Memorial da América Latinal, das 8h às 17h, oferecendo serviços como a 2ª via de documentos, atestados e orientações.

Esta ação faz parte da iniciativa da SJC em expandir a atuação de suas coordenações, programas e serviços em todo o Estado. Até o momento as unidades móveis do projeto já estiveram em diversas cidades do interior e litoral do Estado de São Paulo, são elas: André Lopes, Barra do Turvo, Campo Limpo Paulista, Eldorado, Guarujá, Iporanga, Itanhaém, Itupeva, Jundiaí, Registro e Santos.

“O investimento total é de R$ 4.763.409,72 para prestação de serviços e inclui as três unidades móveis e as horas/trabalho dos atendentes. Estima-se 60.480 atendimentos durante doze meses de contrato com a prestadora de serviços contratada”, explica o secretário da Justiça e Cidadania, Fernando José da Costa.

Confira os serviços que serão oferecidos para a população: emissão de 2ª via de certidões (nascimento, casamento e óbito), de CPF e de contas de consumo (água e luz); emissão de carteira de trabalho digital; atestado de antecedentes criminais; entrada no seguro-desemprego; elaboração de currículo; recebimento de denúncias; e prestação de orientação e encaminhamento para coordenadorias, programas e ouvidoria da SJC.

 

Serviço

Ônibus do Cidadania Itinerante prestará serviços na capital

Data: 15/07/2022

Horário: 8h às 17h

Local: Memorial da América Latinal

Endereço: Av. Mário de Andrade, 664 - Barra Funda, São Paulo

 

Erro de contratação ou erro de liderança?


Tão importante quanto contratar bem é criar condições para que as pessoas sejam bem sucedidas em uma nova função. Uma das piores experiências que um gestor pode ter, sem dúvidas, é a de desligar alguém. Independentemente do contexto, nunca é um processo fácil. Não apenas pelo custo emocional, mas sempre fica uma dúvida interna: será que foi um erro de seleção, ou estava deixando de fazer algo que deveria enquanto líder? 

A verdade é que a justificativa do “erro de seleção” é muito confortável, e pode justificar outras falhas. Existem algumas falhas lógicas na visão de que basta a empresa “contratar gente boa” (ou qualquer outra descrição do gênero) que o desempenho será bom, e consequentemente, o negócio terá bons resultados. Essa premissa pressupõe que o sucesso da organização estará na sua capacidade de atrair bons talentos para garantir bons resultados. 

Mas, é possível apurar com qualidade o desempenho futuro no processo de seleção? Diversos estudos já comprovam que nossa capacidade de predizer desempenho futuro em processos seletivos é baixíssima. Se já não fosse desafiador encontrar as “pessoas certas”, um desafio adicional se mostra presente: definir, entre aquelas pessoas que estão participando de um processo, quais terão desempenho superior na posição. Apenas quer dizer que colocar um peso tão grande no processo seletivo para promover o desempenho da organização não me parece a forma mais inteligente de gerir riscos, e nem a mais justa com os recém entrantes. 

Como promover desempenho superior, sem deixar de ser justo? Calibrando e desenvolvendo a “contribuição individual”, contando menos com ela no começo: dar suporte para acelerar a adaptação da pessoa e buscar aumentar sua competência individual - sessões de mentoria, apadrinhamento por colegas mais antigos e reuniões com áreas que interagem com a pessoa são ótimas formas de fazer isso. Se a contribuição individual tende a ter uma distribuição normal em relação ao desempenho, imagino que os processos tenham uma distribuição uniforme: o desempenho de todas as pessoas é afetado de forma mais ou menos uniforme. E se a contribuição individual de alguém tende a começar baixa, talvez uma forma de elevá-la é por meio de bons processos: ferramentas, roteiros, protocolos de tomada de decisão, rituais, etc. 

Para fazer isso, um gestor tem inúmeros mecanismos à sua disposição:

  1. Criar roteiros e “sombras” para funções que lidam com clientes: com certeza um roteiro padrão não é a melhor forma de interagir com um cliente, mas é uma boa forma de aprender, de forma explícita, a linguagem e abordagem da empresa. E participar das primeiras reuniões com clientes de um novo colaborador pode ajudá-lo a aprender isso de forma tácita. Por mais bem treinada e experiente que uma pessoa possa ser, cada empresa tem uma linguagem e uma abordagem, e isso não se aprende de uma hora para a outra.
     
  2. Consolidar as melhores práticas do time em processos e ferramentas: quais são as pessoas que melhor desempenham no time? Que ferramentas usam e que processos seguem? É possível institucionalizar a abordagem delas? Muitas vezes as pessoas de melhor desempenho do time não são apenas grandes contribuintes individuais, mas pessoas que encontraram formas mais inteligentes de trabalhar. Essas formas podem, e devem, ser ensinadas para os novos entrantes.
     
  3. Criar protocolos de tomada de decisão: como você decide? Você consegue descrever as “regras mentais” que usam para uma pessoa utilizar como referência? É fácil considerar que o seu jeito de decidir é “óbvio”, justamente porque está dentro da sua cabeça. Mas não é. Como você pode comunicar isso para o resto do time?
     
  4. Estabelecer rituais para promover certos comportamentos: o time requer disciplina diária? Você pode estabelecer uma reunião diária de 15 minutos para atualização. Requer tomada de decisão orientada a dados? Você pode fazer uma reunião semanal de revisão dos indicadores. Se os novos colaboradores já entram num time com rituais estabelecidos, a tendência é que absorvam os comportamentos esperados com muito mais facilidade.

Não estou defendendo aqui a mecanização do trabalho, mas o uso inteligente das boas práticas: à medida que uma pessoa tem mais experiência prática, ela pode alterar a forma de trabalhar e trazer mais de si para o trabalho. Hoje, em toda contratação, me pergunto se estou dando suporte suficiente para a pessoa “se provar” na função, e se a contribuição individual cresce com o tempo. Essas questões ajudam a refletir sobre adequação de uma pessoa à função, sem desconsiderar a minha responsabilidade no seu sucesso. Te convido a refletir, quando encontrar um caso de baixo desempenho no time, se esse é um problema de contratação, ou se é um problema de liderança. Nem sempre a resposta será confortável. Mas independente de qual for, a pergunta te fará crescer como líder.

 

Pedro Nascimento - COO do Grupo Anga, uma holding de serviços de implementação de cultura humanizada, capitalismo consciente e inclusão social.


A arte de engajar pessoas

Engajamento de equipe sempre é desafiador para os líderes


Engajamento, relacionamento de marcas com consumidores ou dos chefes com os subordinados. Engajar é sempre um tema presente e desafiador para os líderes. 

Para Sirlei Mendes, diretora do Evolua Treinamentos e Desenvolvimento Humano e master trainer, “a primeira coisa que torna uma equipe engajada é cada pessoa da equipe saber qual o propósito daquilo que está fazendo. Um líder não se cansa de falar e trazer essa direção à equipe. Quando o propósito é bem definido e está no coração da equipe, uma boa parte do caminho do engajamento já foi feita. Nenhuma tarefa é feita por fazer, mas tem sempre uma razão para isso.”.

Ela cita que, para o líder, o mais importante é demonstrar interesse pelo liderado e conhecer as aptidões e competências dele, o que a pessoa faz e o que não suporta fazer. “Assim, o líder pode colocar estrategicamente cada um no seu melhor lugar. Quando esse critério é utilizado, garante maior satisfação no trabalho e, por consequência, maior produtividade.”

A master trainer comenta que engajar é fazer com que todos trabalhem com o mesmo propósito “o líder precisa alinhar as expectativas dele e do colaborador, para que ambos saibam o que o outro deseja. Além disso, o líder precisa intencionalmente demonstrar ao seu colaborador a sua importância e pertencimento ao grupo, mesmo em aspectos sutis, pois é no detalhe que o colaborador sente-se especial. Todo ser humano gosta de se sentir importante e pertencente ao grupo.”.

Mendes fala quais características não podem faltar em um líder “a liderança além do operacional, posicionar-se como referência, ter uma excelente comunicação, olhar cada um como ser humano, com limitações e medos, mas com a possibilidade de superação, se bem direcionado é um líder capaz de extrair o melhor de cada um da sua equipe.”.

Com uma comunicação dedicada e amorosa, por parte do líder, o time, como um todo, estará engajado e confiante em fazer o melhor para a empresa.


Evolua Treinamentos e Desenvolvimento Humano Ltda
Sirlei Mendes
Diretora - Master TrainerContato:
evoluatreinamento.com.br
Instagram @sirleimendestreinadora
Facebook: Sirlei Mendes Treinadora


Férias com pouca grana? Confira cinco dicas de destinos para viajar gastando pouco

Confira dicas imperdíveis que a FlixBus separou para curtir o mês de julho em São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Goiânia e Brasília  

 

Se o objetivo é viajar, conhecer novas culturas e aproveitar um país tão diverso como o Brasil, a FlixBus, prestadora de serviços de tecnologia para transporte rodoviário de passageiros controlada pela startup alemã Flix, quer fazer parte disso. Confira abaixo algumas dicas de destinos que a Flix sugere para cinco cidades brasileiras como São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Goiânia e Brasília.  

 

São Paulo 

 

A cidade da garoa tem a atenção voltada ao seu visual urbano e prédios infinitos. Para os que procuram pelo agito da selva de pedras, a Avenida Paulista é o ponto de partida. Apesar dos prédios comerciais, shoppings e lojas, o local tem quase 3 km de extensão e é o berço de muita cultura com seus museus e entretenimentos imperdíveis. Então separe um tempo para lugares como MIS, MASP, SESC Paulista e se for em um domingo, nem precisa se preocupar com os carros, pois nesse dia da semana, a avenida é fechada para esses veículos e dá a vez às bicicletas, patinetes e pedestres.  


Para os que preferem a calmaria, o Parque do Ibirapuera é o destino certo. Da prática de esportes aos piqueniques, o local é um refúgio de tranquilidade e, assim como em toda a cidade, de muita cultura. Um dos parques mais visitados da América Latina oferece lazer, shows gratuitos, museus e uma vista linda da natureza.  


A cidade que não dorme jamais tem seus olhos voltados à vida noturna e aqui, quem assume o agito é o bairro japonês da Liberdade. Além de se deliciar com a culinária e andar pelas ruas cheias de cultura, lojas e restaurantes durante o dia, à noite, o protagonismo fica por conta dos bares e karaokês. Se quer visitar a cidade, é bom aquecer a voz.  


Dica extra: se for utilizar o transporte público, não se esqueça de deixar o lado esquerdo da escada rolante livre, hein?! 

 

Rio de Janeiro 

 

Uma das sete maravilhas do mundo não pode ficar de fora do roteiro da viagem. Localizado no alto do Morro do Corcovado, o Cristo Redentor é o tipo de passeio imperdível do Rio de Janeiro. O local, além de lindo, fica a cerca de 700 metros do nível do mar, proporcionando uma vista incrível da cidade maravilhosa.  


A passagem pelas praias do Rio de Janeiro é praticamente parada obrigatória. Vale fazer um tour por lugares paradisíacos como: Praia de Ipanema, de Copacabana, da Barra da Tijuca, do Leme e diversas outras. Para quem depende de transporte público, é importante ressaltar que os locais são de fácil acesso. E se o plano é ir no verão, não esqueça de levar o protetor solar. 

 

Os amantes de esporte têm o passeio certeiro. Palco do milésimo gol do Rei Pelé, o estádio do Maracanã é o destino ideal dos fãs do futebol. Além de poder assistir uma partida de jogo, os visitantes ainda podem fazer um tour guiado por suas dependências, como vestiários, bancos de reservas e gramado, além de conhecer a história do local e de personalidades que passaram pelo estádio. 

 

Belo Horizonte 

 

Imperdível para os visitantes da cidade mineira, a Lagoa da Pampulha é um dos lugares mais procurados de Belo Horizonte. Construída nos anos 40, seus arredores também são dignos de passeios cheios de cultura e história, como o Conjunto Arquitetônico da Pampulha, projetado pelo arquiteto Oscar Niemeyer a pedido do ex-presidente Juscelino Kubitschek. Em 2016, o local se tornou Patrimônio Mundial da Humanidade pela Unesco. 

 

Não tem como não experimentar a culinária da cidade e o Mercado Central é o cenário ideal para isso. Lá é possível encontrar cerca de 400 lojas com produtos como artesanatos, queijos, doces, temperos, aromas e sabores típicos da cultura mineira. A dica para esse passeio é ir sem pressa para andar e escolher as compras com calma. 

 

A vista de Belo Horizonte fica por conta do Mirante do Mangabeiras, além de ser o passeio certo para ver a cidade de cima, ainda conta com um pôr do sol digno de ser apreciado e fotografado. 

 

Goiânia 

 

Inaugurada em 1933, a Praça Cívica, primeira praça de Goiânia, é considerada um marco inicial para a construção da cidade e o destino ideal para quem quer conhecer mais sobre a história do lugar. Lá, é possível encontrar o Palácio das Esmeraldas, residência oficial do governador de Goiás, o moderno Palácio Pedro Ludovico, o Museu Zoroastro Artiaga e em seu centro, se localiza o Monumento às Três Raças. 

 

Goiânia possui um dos maiores conjuntos arquitetônicos de Art Déco do mundo e é possível conhecer alguns dos monumentos em um passeio pela região central da cidade. A exemplo, importantes marcos de Art Déco são: Grande Hotel, Teatro Goiânia, Estação Ferroviária, Lyceu de Goiânia e trampolim e mureta do Lago das Rosas. 

 

O lugar perfeito para ver um pôr do sol incrível é o Centro Cultural Oscar Niemeyer, projeto arquitetônico com uma vista linda. Além disso, os visitantes podem ficar atentos pois sempre tem exposições na programação do local, voltado à cultura, turismo e lazer. 

 

Brasília 

 

Sede do Poder Legislativo Brasileiro, o Congresso Nacional foi projetado por Oscar Niemeyer e possui em seu interior, um vasto acervo cultural e paisagístico. Se for admirar o exterior do local, este é livre, mas se a ideia for ver seu interior, é necessário o acompanhamento de um guia. 

 

Um passeio imperdível com a família é o Zoológico de Brasília, que recentemente voltou com o projeto Zoo Noturno, que dá ao visitante a oportunidade de conhecer mais sobre o ambiente animal durante a noite. Para os que preferem as visitas durante o dia, o local também fica de portas abertas. 

 

A Catedral Metropolitana de Brasília é mais um projeto de Oscar Niemeyer e tem um formato único. Inaugurada em 1970, é um ponto turístico muito procurado pelos turistas. Uma dica é a visita em dois horários diferentes: durante o dia e durante a noite, já que sua luminosidade depende da intensidade e da posição do sol.  

Qual vai ser o seu próximo destino com a FlixBus?


Direito social levado a sério, tem que ter financiamento garantido

A nossa Constituição Brasileira de 88, a chamada Constituição Cidadã, assegura em seu artigo 6ª à todos os Brasileiros, os direitos sociais e tem um papel importante no objetivo de minimizar as desigualdades sociais.

Foi a primeira Constituição Brasileira a descrever os direitos sociais e atribuir ao ESTADO, ao Governo, a responsabilidade de viabilizá-los.

Art. 6º - São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o transporte, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção, a maternidade, e a infância, a assistência aos desamparados na forma desta Constituição.

Além do artigo 6ª a própria Constituição Cidadã ainda enfatiza os direitos sociais em outros artigos do seu texto.


Falando do Direito a Saúde

A Constituição prevê o acesso universal a saúde – como direito de cidadão e dever do Estado e institui o SUS – Sistema Único da Saúde nos artigos 196 a 200. Esse direito a saúde deve atender a descentralização com direção única em cada esfera do Governo, priorizando o atendimento integral com foco na prevenção.

Art. 196 – A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação.

Esse acesso igualitário tem sido buscado incessantemente pelos parceiros do SUS, que são as Santas Casas, os Hospitais e o Centro de Reabilitação Filantrópicos.

Com mais de 2000 Unidades no País, as Santas Casas, APAEs, AMAs, Pestalozzi, APRAESPI e outras, se comprometem com dívida impagáveis, para fazer valer o direito do Cidadão, que o Governo não dá conta.

Com um subfinanciamento lamentável, esses equipamentos de saúde entraram em estado de sofrimento, só reversível se o Governo Federal, majorar a Tabela SUS, com repasses imediatos, para tampar os rombos causados pelo subfinanciamento.

Os Hospitais Filantrópicos, são responsáveis por 54% do atendimento em baixa complexidade do Sistema SUS e mais de 70% da alta complexidade, portanto da maioria dos serviços de saúde, prestados a população brasileira, ou seja, as principais áreas que compõem a alta complexidade do SUS, organizadas em redes são:

  • Assistência ao paciente portador de doença renal crônica (por meio dos procedimentos de diálise);
  • Assistência ao paciente oncológico;
  • Cirurgia cardiovascular;
  • Procedimentos da cardiologia intervencionista;
  • Procedimentos endovasculares extracardíacos;
  • Laboratório de eletrofisiologia;
  • Assistência em tráumato-ortopedia;
  • Procedimentos de neurocirurgia;
  • Assistência em otologia;
  • Cirurgia de implante coclear; e outros

O SUS é a SAÚDE PÚBLICA - Os Hospitais Filantrópicos a SAÚDE COMPLEMENTAR e os Planos de Saúde representam a SAÚDE SUPLEMENTAR.

Desesperados e descrentes, os Hospitais Filantrópicos estão buscando a tutela jurisdicional junto ao Poder Judiciário, objetivando a remuneração devida nos últimos 5 anos.Em inúmeras situações o Governo Federal, já reconhece que está defasado pelo menos em 50% nos incentivos repasse aos Hospitais Filantrópicos.

Motivadas pelas exitosas demandas reconhecidas pelo Poder Judiciário, as Santas Casas estão empreendendo também uma grande Campanha Nacional, para que o Governo Federal comece a pagar pelos serviços prestados pelos Hospitais Filantrópicos majorando em 50% em toda Tabela SUS, mais 50% dos incentivos das habilitações.

Quem aumenta a Tabela SUS é o Ministério da Saúde e o Conselho Nacional da Saúde, mas todos em Poderes Constituídos, como as Câmara dos Vereadores, Assembleia Legislativa, Câmara Federal e a Sociedade Civil Organizada (Rotary, Loja Maçonaria), População em geral e a Imprensa podem ajudar com correspondência ao Presidente da República.

 

Lair Moura - ativista na área da Saúde há 50 anos. Advogada com especialização em direto sanitário, administradora de empresas, com foco em administração hospitalar. Fundadora da Federação das APAEs do Estado de São Paulo, com 50 anos de luta em defesa da Educação Especializada.


Kantar: Consumo dentro do lar retrai no Brasil, chegando ao menor nível da pandemia

Embalagens menores ganham espaço no carrinho de compras, e consumo de lanches e bebidas alcoólicas em casa dispara 

 

No primeiro trimestre de 2022, o consumo dentro do lar chegou ao seu menor patamar desde o começo da pandemia. É o que mostra o mais novo relatório Consumer Insights 2022, da Kantar, líder em dados, insights e consultoria.  A principal razão é a alta dos preços. Com um aumento médio de 13% no valor de bens de consumo massivo – alimentos, bebidas, limpeza doméstica e higiene e beleza -, o volume comprado para levar para casa retraiu 5% no 1º trimestre de 2022 em comparação ao mesmo período de 2021. 

Para driblar a alta dos preços, embalagens menores vêm ganhando espaço no carrinho de compras, permitindo que o consumidor continue com hábitos adquiridos na pandemia, como manter a família reunida (com itens para café da manhã) e optar pela praticidade (com lanches). Um exemplo desse movimento é o aumento do consumo de refrigerantes em lata de até 355 ml (+23% unidades) e queda em embalagens de mais de 1L (-22%) na comparação do primeiro trimestre deste ano com o mesmo período do anterior.

 

No mesmo intervalo, a categoria de hambúrgueres apresentou crescimento de 6% em unidades e retração de 2,6% em volume, enquanto a de margarinas teve aumento de 3,5% em unidades vendidas e queda de 1% em volume, indicando que as embalagens desses itens encolheram, uma estratégia da indústria para não sair do carrinho de compras do brasileiro. Itens de higiene e beleza, por sua vez, seguem tendencia de embalagens maiores, registrando aumento de 4,1% em volume e 0,3% em unidades compradas, com destaque para escova de dente, xampu e maquiagem, reflexo do fim do isolamento social e da volta das pessoas às ruas.

 

Prazer e praticidade vêm norteando as escolhas do carrinho, levando o consumo de lanches em casa a um salto em frequência de 47,1% no 1º trimestre deste ano em relação ao mesmo período de 2020, pré-pandemia. Entre eles, as categorias que mais cresceram em pontos de penetração foram linguiças (+1,7), empanados (+1,4) e leite fermentado (+1,0).

 

O estudo identificou um grande aumento de ocasiões ligadas ao prazer no mesmo período: pacote salgadinho/pipoca +35%, iogurtes +35% e biscoitos +27%. No consumo por classe social, viu-se um crescimento de momentos de consumo de refrigerante em 17% na classe C, de iogurte em 18% na classe DE e de biscoitos em 9% na classe AB.

 

Outro destaque positivo dentro do lar foram as bebidas alcoólicas, que conquistaram consumidores este ano, com um aumento de frequência de 21% e de 0,7% de penetração, em comparação ao 1º trimestre de 2020.    

 

Cestas de limpeza do lar, bazar e OTC (medicamentos livres de prescrição médica) foram as que mais cresceram no primeiro trimestre de 2022, em relação ao ano período do ano anterior. A cesta bazar /OTC registrou incremento de 15% em unidades, com destaque para ração para cães e gatos e analgésicos, e produtos de limpeza tiveram alta de 5,8% em unidades, puxados pelas categorias detergente líquido, amaciante e sabão em pedra. 

O relatório trimestral Consumer Insights da Kantar contempla 11.300 lares brasileiros de todas as regiões e classes sociais do país. A amostra representa 59 milhões de lares do Brasil.   

 

Kantar

www.kantar.com/brazil

Franquias: como trabalhar a expansão de forma sustentável?


O modelo de negócios baseado em franquias apresenta um espetáculo de relacionamentos, no qual os protagonistas são a franqueadora e os franqueados. Como coadjuvantes, temos os fornecedores e os afiliados, enquanto o teatro pode ser representado pelos empreendimentos, tendo como centro da trama o cliente.

Tudo gira em torno de gente. E, para a relação evoluir e prosperar, é necessário que exista o match entre a proposta do negócio e a expectativa do investidor, além da análise de combinação de riscos. Parece simples, mas poucos realizam essa comunicação com propriedade, pois vai muito além do envio de uma Circular de Oferta de Franquias (COF). 

O processo demanda autoconhecimento de cada parte e precisa se iniciar com o compartilhamento claro dos aspectos qualitativos e quantitativos do negócio, por meio de boas conversas. Essa é uma importante prática, e um bom primeiro passo para um crescimento saudável.

A segunda prática está ligada à expertise da franqueadora, aplicada à tríade comercial: seleção do franqueado; avaliação do ponto de venda; e negociação do custo total de ocupação. Um processo seletivo de franqueados de nada vale, se não houver clareza dos perfis que a rede comporta. A competência dos franqueados é tão relevante quanto a da franqueadora.

Avaliar um ponto comercial, seja uma loja, seja um quiosque, consiste, sobretudo, em projetar a venda e prever os impactos de imagem. Para isso, é necessário observar dezenas de indicadores, tais como: acessibilidade, visibilidade, vizinhança, fluxo, potencial de consumo e demografia. Cada um com seu devido peso, relacionado ao seu segmento e formato.

Com a receita estimada, restará resolver, ou melhor, negociar o “x” da equação de viabilidade, que é o custo total de ocupação (CTO), que deverá resultar em valor satisfatório para a franquia e para o empreendimento ou proprietário. Se os limites das partes não se interseccionarem, será prudente declinar ou postergar para outro momento mais oportuno. Literalmente, abrir a qualquer custo é uma ameaça para a vida da unidade.

Por fim, uma terceira prática é ter uma política de preferência de franqueados para a abertura de novos pontos, que previna problemas e vislumbre uma parceria de longo prazo. Gosto da visão dos três gês: geografia, gestão e grana, que pondera a proximidade física do dono em relação aos seus negócios e à sua residência, a capacidade de gestão nos aspectos operacionais e a consideração do capital disponível para o investimento inicial, sem a necessidade de endividamento.

Some a essas três práticas um plano de mídia inteligente, que traga leads qualificados, e uma estrutura que favoreça a colaboração e conte com pessoas talentosas. Dessa forma, certamente, você estará diante de uma alta probabilidade de sua rede de franquias experimentar um boom sustentável de expansão.

Num cenário mundial de crises sobrepostas, o time da franqueadora e os empresários de franquias investem dor e amor. Dor, que implora resiliência e esforços diante da imprevisibilidade e do caos que insiste em nos desafiar. E amor, que aparece na gana por servir, gostar de pessoas, curtir a marca e, a cada dia, experimentar a doce arte de inventar alegria.

 

Patrick Galletto - diretor de Negócios – Franquias e B2E da The Fini Company Brasil

 

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