A próstata é uma glândula presente no
organismo masculino, do tamanho de uma noz, responsável pela produção do
líquido seminal. Ela cresce pouco até a puberdade, quando passa a sofrer
influências mais intensas do hormônio masculino (testosterona), alcançando seu
tamanho normal, em torno de 15 a 20 gramas, por volta dos 20 anos. Já está
provado que seu crescimento está relacionado com o envelhecimento. Existem três
doenças muito frequentes que acometem a próstata, conheça cada uma delas.
Hiperplasia Benigna da Próstata (HPB):
Por volta dos 45 anos, a próstata tende a aumentar naturalmente de tamanho, no
que chamamos de Hiperplasia Benigna da Próstata (HPB). Essa condição atinge
cerca de 14 milhões de brasileiros de acordo com a Sociedade Brasileira de
Urologia e pode causar obstrução parcial ou totalmente da uretra, sendo, por
isso, considerada uma doença. MUITO frequente, essa condição prejudica a
qualidade de vida do homem, afetando sua rotina e também a vida sexual. O
Professor Dr. Francisco Cesar Carnevale, médico da CRIEP – Carnevale Radiologia
Intervencionista Ensino e Pesquisa, destaca que dados recentes da OMS sugerem
que a HPB ocorra em 1/4 dos homens com 50 anos de idade; em 1/3 daqueles com 60
anos e em metade dos que têm 80 anos ou mais.
Dentre seus principais sintomas, estão a
dificuldade para urinar, a necessidade frequente e urgente de urinar, o aumento
da micção noturna, a constante sensação de não esvaziamento completo da bexiga,
entre outros.
Considerada uma doença, por conta das
consequências que traz para o bem-estar do paciente, a HPB pode ser tratada por
meio de um método minimamente invasivo: a chamada Embolização das Artérias
Prostáticas (EAP), realizada por via Endovascular para reduzir o fluxo de
sangue da glândula. “O procedimento é reconhecido como opção segura e eficaz”,
garante o Dr. Francisco Carnevale.
Câncer de próstata: Chega a atingir em
torno de 16% dos homens e a sua frequência aumenta com a idade dos homens.
Quando diagnosticado nas fases iniciais,
a cirurgia ou a radioterapia podem curar o câncer da próstata, porém, em fases
mais avançadas não existe cura, mas o câncer pode ser neutralizado e permanece
inativo quando se bloqueia a ação do hormônio masculino (testosterona). A
testosterona tem ação sobre o crescimento da próstata e esta pode ser bloqueada
por meio de de injeções ou pela castração cirúrgica do portador de câncer
avançado da próstata.
O exame periódico do homem com o
urologista é extremamente importante porque o câncer da próstata não apresenta
sintomas nas fases iniciais. Portanto, o diagnóstico precoce e a possibilidade
de cura só existem quando se faz exames rotineiros, pelo menos uma vez ao ano.
Prostatite: É bastante comum e chega a
atingir quase 30% da população masculina. Ela é muito comum na forma crônica e
geralmente é assintomática, mas, quando dá sintomas, os mais frequentes são:
ardor ou queimação ao
urinar ou um desconforto junto ao orgasmo, esperma de cor amarelada, vontade
frequente para urinar, etc. Quando cai a resistência física das pessoas, a
prostatite se exacerba e aparece de uma forma bastante aguda provocando febre
alta, queda do estado geral e sintomas típicos de infecção urinária, como ardor
ao urinar e micções extremamente frequentes.
As principais causas de prostatite no
homem são após as uretrites, como a gonorreia, após relacionamentos com
parceiras com infecções ginecológicas e ainda após relação anal sem
preservativo. O tratamento é feito com antibiótico e por um período mais longo
do que os tratamentos habituais. Após o tratamento, o paciente necessita ficar
atento, pois os sintomas da prostatite aguda podem voltar sempre que houver uma
queda da resistência do homem portador da prostatite crônica.
Prof. Dr. Francisco Cesar Carnevale - médico
do CRIEP - Carnevale Radiologia Intervencionista Ensino e Pesquisa – autoridade médica referência
nacional e internacional em Radiologia Intervencionista, Angiorradiologia e
Cirurgia Endovascular. Sua principal linha de pesquisa está focada no
tratamento de pacientes com sintomas do trato urinário inferior associados ao
crescimento da próstata pela Hiperplasia Prostática Benigna (HPB). Pioneiro a
publicar na literatura científica mundial, a técnica de Embolização das
Artérias da Próstata (EAP) dentro do Hospital das Clínicas da FMUSP, sob a
supervisão dos professores Miguel Srougi e Giovanni Guido Cerri. É
diretor de Radiologia Vascular Intervencionista do Instituto de Radiologia
(InRad-HCFMUSP), do Instituto do Coração (InCor-HCFMUSP) e do Hospital Sírio
Libanês, em São Paulo (SP). É responsável pelas disciplinas de Graduação e
Pós-graduação na área de Radiologia Intervencionista da Faculdade de Medicina
da USP (FMUSP).
Instagram:
@clinicacriep
Facebook: @criep.com.br