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quarta-feira, 19 de junho de 2019

As onze melhores maneiras de aumentar a fertilidade

Pixabay

Tentar engravidar pode ser um momento emocionante, mas estressante para homens e mulheres. Alguns conseguem conceber imediatamente, mas, para alguns, a demora pode parecer uma eternidade. Não importa se está tentando conceber seu primeiro ou décimo filho, há algumas coisas simples que você pode fazer para aumentar sua fertilidade. Embora haja muita argumentação na mídia de que certos tipos de alimentos ou suplementos podem aumentar a fertilidade, muitos não são apoiados pela Ciência.

“Algumas das substâncias presentes no meio ambiente e  algumas atitudes do dia a dia podem prejudicar o processo de fertilização. Hábitos inadequados, se ainda não tiverem sido corrigidos, deverão ser evitados ao máximo, tanto pela mulher quanto pelo homem”, afirma o médico Arnaldo Schizzi Cambiaghi, diretor do Centro de Reprodução Humana do IPGO.

Abaixo, onze dicas, baseadas na Ciência, que podem melhorar as chances de homens e mulheres de conceber.


1: Tenha um peso saudável

Idealmente, a maioria das mulheres gostaria de ter o "peso perfeito", mas o peso ideal para cada indivíduo pode não ser o peso ideal para a fertilidade. As pessoas que estão em ambos os lados do espectro, com excesso ou abaixo do peso, podem achar difícil conceber.

O peso pode afetar a regulação hormonal e, portanto, afetar a ovulação. Manter um peso corporal saudável pode ajudar a regular a ovulação normal e aumentar a probabilidade de conceber.


2: Mantenha o esperma saudável

A maioria das mulheres se concentra na saúde e qualidade dos óvulos e no momento da ovulação; no entanto, a saúde do esperma também é importante. Quantidade, movimento e estrutura são todos componentes importantes da saúde do esperma, e há uma série de coisas que os homens podem fazer (ou evitar) para ajudar a manter o esperma saudável. Na tentativa de manter os espermatozoides saudáveis, homens são encorajados a manter um peso corporal saudável, manter uma dieta saudável, prevenir doenças sexualmente transmissíveis, controlar o estresse e se exercitar regularmente.

Evitar fumar, limitar o consumo de álcool, evitar toxinas, como pesticidas e produtos químicos, são passos que podem ser tomados para promover a saúde do esperma. Manter o escroto fresco é um tópico de debate e a pesquisa não é conclusiva sobre o efeito do calor e da produção de espermatozoides; no entanto, certificar-se de que os testículos não ficam muito quentes (em roupas íntimas apertadas, por exemplo) pode ser algo sensato. É importante que os homens considerem usar roupas íntimas folgadas, ficar menos tempo sentados e evitem fontes de calor, como saunas e banheiras de hidromassagem. Também pode ser sensato manter laptops e telefones celulares longe do escroto.


3: Previna doenças sexualmente transmissíveis

Evitar doenças sexualmente transmissíveis (DST) é recomendado para proteger não só a saúde geral, mas também a fertilidade. A gonorreia e a clamídia, em particular, causam problemas de fertilidade em homens e mulheres. Existem medidas que podem ser tomadas para reduzir o risco de contrair uma DST. Em primeiro lugar, é uma boa ideia usar sempre preservativos e limitar o número de parceiros sexuais. Indivíduos em um relacionamento monogâmico devem se certificar de que seu parceiro tenha sido testado e não tenha uma DST.


4: Faça sexo

Se você estiver em um relacionamento heterossexual e tentar conceber, é melhor fazer sexo vaginal com frequência, especialmente durante o período fértil da mulher. Em média, os dias mais férteis do ciclo menstrual de uma mulher incluem os 5 dias antes da ovulação (liberação de um óvulo), o dia da ovulação e 2-3 dias após ela ocorrer. Isto é 10-16 dias após um período, se os ciclos forem normalmente de 28 dias. Fazer sexo a cada dia ou dois aumenta as chances de pegar aquele período fértil.


5: Escolha a lubrificação

Alguns casais podem precisar de lubrificação para a relação sexual, mas nem todos os lubrificantes são iguais. Eles podem ser comprados na farmácia ou encontrados em nossas próprias cozinhas. Se você estiver procurando por um "remédio caseiro", considere o uso de óleo para bebês, óleo de canola ou clara de ovo. Ao comprar lubrificantes sem receita, considere um que tenha sido projetado com a fertilidade em mente. A motilidade espermática pode ser inibida em até 100% quando lubrificantes à base de água são usados. No entanto, alguns foram criados especialmente para pessoas que querem se tornar pais.


6: Beba com sabedoria

Homens e mulheres precisam ter cautela em relação a bebidas alcoólicas quando pensam em aumentar as chances de melhorar a fertilidade. Nos homens, o excesso de álcool pode diminuir a produção de testosterona, causar impotência e contribuir para uma diminuição do esperma produzido pelo organismo. Nas mulheres, o consumo excessivo de álcool pode levar a certos distúrbios da ovulação, e isso afeta sua capacidade de conceber.


7: Minimize o consumo de café

Além do consumo de álcool, a cafeína pode desempenhar um papel na infertilidade. Isso quando se consome 500 miligramas ou mais por dia, o equivalente a cerca de 5 xícaras. Os limites diários recomendados de consumo de cafeína são de cerca de 200-250 miligramas por dia.


8: Não fume

Nós todos sabemos que fumar é ruim para a saúde em geral, mas também pode afetar a capacidade de uma mulher engravidar. Isso sem falar que a mulher grávida precisa parar de fumar. O fumo, em homens, pode levar à diminuição da produção de espermatozoides, diminuição da motilidade e causar danos ao DNA; nas mulheres, também pode envelhecer prematuramente os ovários.


9: Pare com o excesso de exercício

Embora o exercício seja bom para a saúde em geral, ao tentar engravidar, o exercício vigoroso pode ser mais prejudicial do que benéfico. Exercícios vigorosos excessivos (mais de 5 horas por semana), podem levar a problemas de fertilidade devido à supressão da ovulação e do hormônio progesterona. Todo mundo tem diferentes expectativas de aptidão física e níveis de atividade física, portanto, falar com um médico é importante para determinar o quanto de atividade física é melhor para cada indivíduo.


10: Cuidado com as toxinas

Certos produtos químicos podem contribuir para a infertilidade masculina e feminina. Homens e mulheres expostos a pesticidas, chumbo e solventes orgânicos podem ter problemas de fertilidade.

Pessoas que lidam com impressoras ou atuam em lavanderias, trabalhadores industriais ou agrícolas, cabeleireiros e auxiliares de consultório dentário, por exemplo, podem aumentar os riscos de infertilidade devido à exposição a certos produtos químicos relacionados ao trabalho. Uma pessoa que esteja preocupada com a fertilidade e fatores de risco pessoais, deve falar com um médico.


11: Tenha uma alimentação saudável

Seja cauteloso com alimentos coloridos, medicamentos ayurvédicos da Índia e algumas ervas chinesas, que podem conter substâncias tóxicas. Bebidas “diet” e alimentos “light”  são permitidos. Reduza o consumo de alimentos gordurosos, como embutidos, manteiga, frituras e alguns peixes de água doce que podem conter dioxina, uma substancia tóxica presente na atmosfera que, por meio do ar e da água, se aloja na gordura dos animais. Procure beber pelo menos oito copos de água por dia. Isso ajudará a manter a melhor atividade metabólica. Comida japonesa (sushi) é permitida, se for imune à toxoplasmose.
Para saber mais sobre alimentação e fertilidade, visite o site https://dietadafertilidade.com.br/

 
Para quando a gravidez não vem

“Infelizmente, por mais cuidados que se tome, a natureza não privilegia a todos. Mesmo o indivíduo que tem uma saúde clínica e hormonal perfeita, uma dieta ideal, hábitos de vida corretos e um estilo de vida impecável poderá ter contra ele a genética ou outros fatores negativos, que provoquem golpes agressivos e até fatais à sua saúde reprodutiva”, explica Cambiaghi. Porém, o especialista lembra que, se isso acontecer, há sempre uma alternativa: “A ciência se incumbirá de proteger, defender ou devolver a fertilidade, por meio de técnicas modernas de diagnósticos e tratamentos que deverão ser aplicados de acordo com cada caso. No final, tudo dará certo”.





Fonte:Arnaldo Schizzi Cambiaghi é diretor do Centro de Reprodução Humana do IPGO, ginecologista-obstetra especialista em medicina reprodutiva. Membro-titular do Colégio Brasileiro de Cirurgiões, da Sociedade Brasileira de Cirurgia Laparoscópica, da European Society of Human Reproductive Medicine. Formado pela Faculdade de Ciências Médicas da Santa casa de São Paulo e pós-graduado pela AAGL, Illinois, EUA em Advance Laparoscopic Surgery. Também é autor de diversos livros.  


Afastamentos por síndrome de Burnout crescem 114,8%


 Cerca de 33 milhões de pessoas sofrem com a doença no Brasil


A Organização Mundial de Saúde (OMS), oficializou recentemente a síndrome de Burnout como uma doença crônica, enquanto um “fenômeno ligado ao trabalho”, a entidade a incluiu na nova Classificação Internacional de Doenças (CID), que deve entrar em vigor em 1º de janeiro de 2022. Atualmente, a síndrome está classificada no CID-10 Z73 e o crescimento de benefícios de auxílio-doença relacionados à essa categoria chegou a 114,8%, entre 2017 e 2018, de acordo com dados da Secretaria Especial de Previdência e Trabalho, saltando de 196 para 421 durante o período. 

Entre os principais sintomas estão o esgotamento físico e mental do profissional, que podem ser gerados pela pressão para cumprir metas, cobranças e trabalhos abusivos, que causam exaustão e estresses além do comum no dia a dia. O colaborador que está sob efeito começa a desenvolver características como: cinismo e falta de sensibilidade, por causa do esgotamento. Uma pesquisa realizada em 2018, pela International Stress Management Association (Isma-BR) aponta que 32% dos trabalhadores no País sofrem com o transtorno, ao todo são 33 milhões de pessoas. 

Para Rosana Marques diretora da SEG - empresa especializada em Saúde Ocupacional Integrada - as empresas devem buscar mais informações a respeito da síndrome de Burnout. Com isso, fazer uma campanha de conscientização, chamando atenção para o problema, além de oferecer suporte para que isso não venha a acontecer com seus colaboradores, já que para um bom funcionamento das atividades e engajamento da equipe, o profissional precisa estar bem. “É muito importante que as empresas fiquem atentas ao bem estar de seus funcionários, pois isso, além de impactar na saúde do colaborador, impacta no desempenho e relacionamento de toda a equipe e, consequentemente, no desenvolvimento da empresa”, diz Marques. 

Para a especialista em saúde ocupacional, o profissional, antes de tudo é um ser humano que precisa estar confortável em seu ambiente de trabalho. “O colaborador precisa estar em um lugar onde ele se sinta bem, para que assim, possa desenvolver seu trabalho da melhor maneira, pois o excesso de pressão pode prejudicar o desempenho das atividades. O ambiente e a equipe saudáveis são fundamentais nesse processo”, afirma Marques. A SEG Saúde Ocupacional se encarrega de fazer um mapeamento detalhado de cada organização, para identificar os riscos, bem como desenvolver políticas e programas que garantam a segurança e o bem estar dos colaboradores, aumentando assim a produtividade e reduzindo os custos com afastamento. 

Atualmente, muitas empresas estão focadas somente no sucesso, dando ênfase apenas aos bons resultados e lucro, e acabam esquecendo  dos benefícios que funcionários motivados podem trazer à organização. “Todo colaborador precisa ter metas, indicadores de performance, feedback e acompanhamento contínuo, porém a falta de atenção e cobranças incessantes vão gerando uma exaustão no profissional, ao ponto de não suportar a ideia de ter que ir trabalhar no dia seguinte”, explica Marques. Para a especialista, as organizações devem ter programas para que o bem estar, tanto físico, quanto emocional dos colaboradores seja sempre foco de acompanhamento, para assegurar tanto a saúde física, quanto mental dos profissionais. 


Dia do Orgulho Autista: dez coisas que pessoas com autismo gostariam que você soubesse


Pessoas com Autismo contam como enxergam o mundo


Willian Chimura tem 25 anos, é programador e faz mestrado em informática para educação. Marcos Petry tem 26, é palestrante, escritor e tem dois livros publicados. Entre exatas e humanas, além da idade próxima os dois têm outro fator em comum: ambos foram diagnosticados com Transtorno do Espectro Autista e contam como enxergam o mundo em canais do YouTube.
O dia 18 de junho foi escolhido para ser o Dia do Orgulho Autista. Conversamos com Willian e Marcos sobre o que uma pessoa que não tem autismo deveria saber sobre quem tem.
Confira a seguir como o mundo pode ser visto a partir dos olhos de uma pessoa com autismo:


1 - Não somos iguais


O que se chama de autismo é, na verdade, uma gama de diagnósticos englobadas no Transtorno do Espectro Autista (TEA). Todos eles têm em comum a dificuldade no relacionamento social e os interesses restritos específicos desde o início da vida.

"Se a pessoa estiver em uma das extremidades (a mais leve) desse espectro ela pode praticamente não apresentar sintomas, apenas ser considerada diferente ou se sentir diferente das outras", explica Fernando Mitsuo Sumiya, psiquiatra da Infância e Adolescência do Ambulatório de Diagnóstico da APAE DE SÃO PAULO.


Segundo ele, é possível dizer que, se existirem mil autistas em uma sala, todos eles provavelmente serão diferentes, como a impressão digital dos seus dedos.


2 - Não somos insensíveis

As dificuldades no relacionamento social podem estar ligadas à fama de insensibilidade das pessoas com autismo. Mas isso não é verdade. O fato é que essas pessoas podem ter formas diferentes de expressar sentimentos.
"Assim como a falta de iniciativa, existe também a falta de energia para se embrenhar pelo mundo pouco objetivo dos sentimentos, então creio que ao invés de afastar o autista de grupos de amigos ou até de festas, deve-se esperar um pouco até que ele se engaje com o mundo sentimental", esclarece Marcos Petry.


3 - Não tenho necessariamente deficiência intelectual

O autismo pode aparecer em uma pessoa junto com outros transtornos. A deficiência intelectual é uma delas, e atinge uma parte dos autistas. Mesmo que essa parcela pareça alta, nem pense em estereotipar os autistas assim. A deficiência intelectual é mais um conjunto de sintomas amplo, e as dificuldades podem ser inúmeras.

Além disso, é importante lembrar que até as dificuldades típicas que podem aparecer na maioria dos autistas - como a questão dos relacionamentos, por exemplo -, são tratáveis. Portanto, esses sintomas podem ser amenizados durante a vida.


4 - Mas não necessariamente sou um gênio

Não é difícil ouvir exemplos de pessoas com autismo que têm habilidades que impressionam a quem está em volta. Resolver problemas matemáticos difíceis ou falar várias línguas estão entre as coisas que podem tornar autistas ícones, assunto para bate-papos ou até tema de obras cinematográficas.

Essas habilidades podem ser decorrentes da forma como a mente dos autistas funciona. Uma característica que pode ajudar é, por exemplo, o hiperfoco, que consiste em um jeito intenso de se concentrar em um tema, tópico ou tarefa.

No entanto, acreditar que todos os autistas têm inteligência excepcional não é bem-vindo. "Autistas não são geniais. Não mais geniais que qualquer pessoa. 

Acho que a genialidade não vem de uma hora para outra e autistas não são privilegiados neste quesito. O que ocorre é as pessoas confundirem retenção de estímulos e pequenos detalhes com genialidade nata!", reclama Marcos.


5 - Também temos amigos!

Certa vez, antes de ser diagnosticado, Willian Chimura falou a uma psicoterapeuta sobre suas dificuldades em se relacionar com as pessoas. Ela descartou sua queixa apontando os amigos que tinha.


6 - Não estamos num mundo à parte

Lembro da primeira vez que ouvi a palavra 'autista'. Era adolescente, e questionei uma amiga sobre o seu significado. Ouvi: 'São pessoas que ficam no mundo delas, não interagem'. Mais tarde, entrando em contato com pessoas diagnosticadas com o TEA, percebi que essa definição era, além de errada, bastante prejudicial.

"Quando as pessoas falam que os autistas vivem no mundo deles, elas não conseguem compreender a forma como as pessoas querem se comunicar ou interagem com o ambiente e desistem de entender", explica Willian.

Ao contrário, autistas estão no mesmo mundo em que os neurotípicos (como se chamam pessoas que não estão no espectro do autismo ou de outro transtorno psiquiátrico). A diferença é que as interações entre estas duas esferas podem não ser tão óbvias assim.

"Se alguém ali em volta da pessoa com autismo passar um tempo observando, tentando entender o que ela quer dizer com suas expressões, com certeza vai encontrar uma maneira para se comunicar", completa o programador.

E fazer isso não implica em tratar de forma infantil. Marcos dá a dica: o que se precisa fazer é simplesmente dar 'pitadas' de previsibilidade, principalmente explicando algumas nuances da linguagem que muitas vezes são difíceis de captar, como ironias e metáforas.


7 - Podemos fazer movimentos diferentes

Existe uma marca bem comum entre pessoas com autismo: as estereotipias motoras.

'Estereotipias são movimentos repetitivos como balançar o tronco, chacoalhar as mãos. Em geral, as estereotipias servem para que a criança se autorregule. É muito parecido com aquela pessoa que rói a unha o tempo todo porque está ansiosa e isso reduz a ansiedade. Quando a criança não consegue se expressar de maneira apropriada ela encontra maneiras de se autorregular', explica o psiquiatra Fernando Mitsuo Sumiya.


8 - Podemos repetir sons

Outra característica que pode aparecer entre pessoas com autismo é a ecolalia, que consiste na repetição de frases em diferentes contextos.

Para Willian, repetir as falas que aparecem em jogos é simplesmente uma atividade prazerosa. Ele compara com o hábito que os neurotípicos têm de cantar músicas que gostam. No entanto, nem sempre acontece no contexto esperado.

O psiquiatra Fernando ressalta que a ecolalia também é sintoma de outros transtornos e, por isso, deve ser avaliada.


9 - Não é qualquer barulho que me atrapalha

Autistas sentem o mundo de uma maneira diferente das pessoas neurotípicas. É o que se chama de atipicidade sensorial. Por isso, não faz sentido afirmar que eles não gostam de barulhos, necessariamente.

"Quando estou em meio, não só a barulho, mas também a objetos de cores berrantes, luzes ou outdoors muito chamativos, fico desestabilizado: Acontece porque as informações me vêm aos poucos e se aglutinam de tal maneira que fazem a mente esgotar as energias", relata Marcos.

Cada pessoa tem certas sensibilidades diferentes das outras. E ele reforça que isto é treinável. "Já lido com estímulos ambientais muito melhor do que quando era criança por exemplo", completa.


10 - Nem sempre somos diagnosticados

É possível que uma pessoa adulta tenha autismo e não saiba? Sim, já que o espectro abrange formas do autismo com sintomas mais brandos.
No entanto, o diagnóstico precoce é importante para que as equipes realizem as intervenções necessárias.

"Lembra, quando a gente era criança, a gente caia e ralava o joelho? Nosso joelho ralado melhorava mais rápido que hoje! Da mesma forma o cérebro das crianças tem uma maior facilidade de realizar ligações e conexões. Chamamos essa capacidade de neuroplasticidade. Quanto mais precoce for a estimulação e a intervenção, maiores são as chances de as crianças em qualquer grau terem a oportunidade de ter um melhor funcionamento", detalha o psiquiatra Fernando.


Autismo: entre em contato

Se você ainda não conhece alguém que tem autismo, provavelmente ao longo da vida irá entrar em contato. Saber mais sobre as características das pessoas com autismo a partir da própria perspectiva delas é a melhor forma.

Tanto Marcos Petry como Willian Chimura, que conversaram com a gente e nos ajudaram com esta reportagem, podem contribuir para isso.

Willian tem Um Canal sobre autismo no YouTube.

Marcos é escritor e autor de dois livros: Contos de Meninos e Meninas (2016) e Memórias de um Autista por Ele Mesmo (2018). Além disso, ele também tem o canal Diário de Um Autista no YouTube.






Sobre a APAE DE SÃO PAULO

A APAE DE SÃO PAULO é uma Organização da Sociedade Civil, sem fins lucrativos, que há 58 anos previne e promove a saúde das pessoas com deficiência intelectual, além de apoiar a sua inclusão social e a defesa de seus direitos, produzindo e disseminando conhecimento. Atua desde o nascimento ao processo de envelhecimento, propiciando o desenvolvimento de habilidades e potencialidades que favoreçam a escolaridade e o emprego apoiado, além de oferecer assessoria jurídica às famílias acerca dos direitos das pessoas com deficiência intelectual. Pioneiro no Teste do Pezinho no Brasil e credenciado pelo Ministério da Saúde como Serviço de Referência em Triagem Neonatal, o Laboratório APAE DE SÃO PAULO é o maior da América Latina em exames realizados. Por meio do Instituto APAE DE SÃO PAULO, a Organização gera e dissemina conhecimento científico sobre deficiência intelectual com pesquisas e cursos de formação. Para colaborar, os interessados podem ligar para: 11-5080-7000, acessar ou enviar e-mail para atendimento@apaesp.org.br .


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