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segunda-feira, 18 de fevereiro de 2019

Advocacia no banco dos réus?


Na última sexta-feira, 15 de fevereiro, o mundo jurídico foi surpreendido com a notícia que o juiz Vallisney de Souza Oliveira, da 10ª Vara Federal de Brasília, teria autorizou a quebra do sigilo bancário do escritório do advogado Antônio Claudio Mariz de Oliveira, supostamente para constatar quem teria arcado com os honorários do respeitado advogado do ex-presidente Michel Temer. Tamanha aberração não atinge apenas o renomado criminalista, mas a advocacia criminal em geral e a sociedade como um todo.

Com efeito, o resultado disso é a criminalização da profissão do advogado perante a opinião pública. Tal fato tornou-se ainda mais evidenciado no período pós início da “lava jato”, em que os embates entre procuradores, juízes e defensores, tinham nestes a figura do inimigo da sociedade e naqueles os paladinos da moral e da justiça. Uma aberração para dizer o menos!

A sociedade tem que se conscientizar que o advogado é peça “indispensável à administração da justiça”, o reducionismo dessa atribuição constitucional tem resultado na proliferação de afrontas aos direitos fundamentais, como a quebra de sigilo bancário de um advogado para apurar quem teria realizado o pagamento de seus honorários.

Na hipótese específica envolvendo Mariz de Oliveira, a situação se afigura ainda mais grave face ao escopo da quebra do sigilo. Não há qualquer notícia de indício de ilícito praticado pelo advogado ou por qualquer integrante de sua equipe que pudesse ensejar tal invasão em suas esferas de privacidade.

A ilegalidade praticada contra Mariz de Oliveira, já foi perpetrada contra centenas de advogados criminalistas, que, invariavelmente, tem sua imagem associada, como irmãos siameses, de seus clientes. Esta imagem da advocacia é fruto do seu enfraquecimento ao longo dos anos, face a uma Ordem dos Advogados subserviente, politizada, leniente, que pouco se preocupava com a defesa das prerrogativas dos advogados. O enfraquecimento da advocacia resultou no protagonismo exacerbado do Ministério Público, mas há luz no fim do túnel com a nova safra de representantes eleitos no fim de 2018.

Cumpre trazer a brilhante lição do Professor da Universidade Federal do Rio Grande, Salah Khabed Júnior, que retrata, em sua obra “Discurso de Ódio e Sistema Penal”, com tintas fortes e indeléveis, o atual cenário da advocacia criminal brasileira: “Não é a simples retratação demonizada de um advogado específico em um caso particularmente polêmico, ainda que renomados advogados tenham experimentado o sabor amargo do veneno destilado pela criminologia midiática: é a advocacia em si que tem sido vítima de cruzadas morais da grande mídia e até mesmo de entidades representativas de classe que movidas por um impensado sentimento de solidariedade com pares, tratam os advogados como se inimigos fossem”.

No entanto, a verdadeira intenção subjacente em demonizar a advocacia criminal está intimamente associada ao recrudescimento do punitivismo que se acentuou com a Operação “Lava Jato”. Esta surgiu como a última esperança da sociedade contra uma elite política corrupta. Todavia, “ninguém será privado da liberdade ou de seus bens sem o devido processo legal” e não há processo devido sem a figura do advogado. Dessa forma, atacar aos advogados nada mais é do que aviltar, desprestigiar e aniquilar a própria ideia de defesa, como se ela fosse um obstáculo indesejável para a concretização de uma justiça e do combate à corrupção.

Há duas alternativas a advocacia criminal, continuar mera coadjuvante no processo ou voltar ao protagonismo da defesa dos seus patrocinados e de suas prerrogativas preservando, dessa forma, os legados de Mendes Júnior, Heráclito Fontoura Sobral Pinto, Evandro Lins e Silva, Waldir Troncoso Peres, Evaristo de Moraes, Manoel Pedro Pimentel, dentre outros lendários penalistas?

O genial e inesquecível Sobral Pinto tem a resposta a indagação: "advocacia não é profissão de covardes”





Marcelo Aith - especialista em Direito Criminal e Direito Público

Recrutadores afirmam que erros de português no currículo eliminam chances de contratação


Segundo dados levantados pela Catho, 34% são eliminados por erros de gramática, 25% por falta de experiência e 10% por falta de objetivos profissionais


Cometer erros de português no currículo pode representar várias mensagens para o recrutador: falta de domínio do idioma, falta de atenção ou até mesmo, displicência. Falhar na revisão do principal documento entre candidato e entrevistador é queimar todas as chances de contratação, é o que aponta o levantamento realizado pela Catho com diversos recrutadores. Segundo a pesquisa, 34% deles afirmam que erros de gramática são o principal fator para eliminação de candidatos.

A análise ainda apontou outros fatores que fazem com que um currículo seja descartado imediatamente. Segundo os profissionais de Recursos Humanos, os motivos para eliminação são: 25% por falta de experiência, 10% por ausência de objetivos profissionais e 9% porque os candidatos moram longe da empresa.
 

Para a gerente da Catho, Bianca Machado, o processo de recrutamento começa muito antes da entrevista. Ele é iniciado quando os currículos começam a ser selecionados. Ainda segundo o levantamento da Catho, um recrutador recebe em média de 30 a 50 currículos por vaga, desses, 5 a 10 candidatos chegam a participar de uma entrevista com o recrutador.


"Em um cenário de grande concorrência, o número de candidaturas para vagas estão cada vez maiores. É função do recrutador filtrar os candidatos e escolher aquele que se encaixa melhor ao perfil do cargo. Se queimar no primeiro contato por conta de erros de gramática não é perder uma oportunidade de entrevista, e sim, várias. O currículo deve receber muita atenção antes de ser enviado ao mercado", afirma Bianca.

Apesar dos diversos avanços tecnológicos para procurar emprego, a pesquisa ainda aponta que o formato do currículo não entrou em desuso. Segundo os recrutadores, 75% afirmam que o material é muito importante para o processo seletivo, enquanto 25% afirmam ser importante. As opções "neutro", pouco importante" e "não é importante" não foram marcadas por nenhum respondente. O que reafirma a importância de ter um currículo atualizado, bem preenchido e atrativo para o mercado de trabalho.

 

Como o empreendedor deve exercitar a mente?


Performance mental é essencial para manter os negócios na linha do sucesso


O empreendedor no Brasil tem desafios diários a serem superados, grandes responsabilidades que muitas vezes comprometem a sua principal escada para o sucesso: o cérebro. Muitas vezes, atrelados a outros problemas pessoais, o empresário vai caindo pouco a pouco em uma rotina, e vai perdendo, ainda que sem perceber, a sua performance mental. Performance, uma palavra que geralmente é atrelada a condições físicas, somente hoje é equiparada também ao lado emocional, que afeta diretamente a criatividade, o foco, a memória e consequentemente, o aprendizado. O que, convenhamos, é essencial para o sucesso!

Não estamos falando aqui de uma mera questão psicológica, mas sim de tratar a mente como parte de um organismo complexo, que é o nosso corpo. Já está mais do que comprovado: você é o que a sua mente pode ser! Apesar disso, poucos empreendedores apostam na performance mental para levar o seu negócio ao sucesso. Diariamente, enquanto trabalhamos, estamos colocando ela em prática, mas nem sempre com o máximo de seu potencial. Conseguir manter o seu nível de estresse diário sob controle, diante das adversidades que vão surgindo, não é uma tarefa fácil, porém, é possível e sempre podemos melhorar. Como?

Hábitos como os da meditação, alimentação e atividade física, estão diretamente ligados a estes fatores. Por exemplo, ter uma dieta equilibrada e consumir alimentos desinflamatórios, pobres em carboidratos, ricas em gordura, ômega 3 (e o componente DHA), peixe, azeite de oliva, etc, e evitar o glúten, leite e outros alimentos alérgenos, é fundamental. Enquanto o primeiro time traz nutrientes, vitamina e energia, o segundo time causa a inflamação do cérebro, o que compromete o seu rendimento. As atividades físicas também são essenciais, principalmente exercício aeróbicos que estão diretamente ligados à performance mental. A meditação é a chave dos maiores empreendedores de sucesso no mundo e deve ser cada vez mais praticada, pois um dos seus primeiros resultados é a melhora da concentração e do foco.

Muitos procuram a ajuda psicológica ou do coach, que sem dúvida são de grande valia neste processo, mas é preciso entender que o cérebro é também o responsável pela parte funcional de todo o organismo. É conhecido hoje na medicina que se o nível de testosterona no homem ou na mulher estiver muito baixo, haverá a tendência de se desenvolver depressão e a perda de concentração. Se os níveis de cortisol estiverem altos, haverão déficits no funcionamento cognitivo. Portanto, a performance mental vai muito além do simples lado emocional, tendo fatores externos ou não, a influenciar um determinado comportamento do cérebro 24h por dia. É preciso "malhá-lo" assim como se faz com o corpo na academia.

O sono é outro fator que contribui para melhorar ou prejudicar o cérebro. Basicamente, a performance mental é dividida em quatro sub-áreas: foco e concentração, aprendizado, memória e criatividade. Todos ficarão comprometidos diante de noites de sono mal dormidas. Nosso corpo é uma máquina do qual o cérebro é o comandante, e quando um comandante não vai bem, isso reflete em todo o resto ao seu redor, inclusive no que é externo ao empresário. Para ter uma carreira bem sucedida e ter uma equipe motivada é preciso ser o líder que a sua mente pode ser.






Dr. Thiago Volpi - Formado em Medicina pela Universidade de São Paulo (USP), e pós-graduado em Nutrologia, o Dr. Thiago Volpi fundou em 2006 o Espaço Volpi, clínica especializada em tratamentos para emagrecimento, estética, beleza, saúde e bem-estar aliado à performance mental, que hoje conta com 47 profissionais especializados. Também é sócio de um restaurante em São Paulo e atua com o segmento de franquias.


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