Pesquisar no Blog

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2019

Ar-condicionado pode ser um gatilho para Síndrome do Olho Seco no verão


Especialista do H.Olhos - Hospital de Olhos explica que o uso intenso de aparelhos eletrônicos, como smartphones, tablets e computadores portáteis, também aumentam as chances de desenvolver a Síndrome do Olho Seco
Esperado por muitos, o verão é marcado pelo sol e pelo calor, mas é importante não descuidar da saúde ocular nessa época do ano. Em 2019, a perspectiva é de um verão mais seco, devido a menor quantidade das chuvas que ocorrem nesta época do ano, e prováveis níveis reduzidos da umidade relativa medida no ar. 

“Associando esse momento climático às condições rotineiras de trabalho, como uso do ar-condicionado e exposição às telas do computador, é possível perceber uma evolução para o quadro de olho seco do tipo evaporativo, condição reconhecida como doença da modernidade. No entanto, existem outras causas responsáveis por desencadear o olho seco que precisam de atenção especial”, explica o Dr. Pedro Antonio Nogueira Filho, médico oftalmologista e especialista em córnea e superfície ocular do H.Olhos – Hospital de Olhos.

A primeira estrutura anatômica reconhecida a partir da superfície do olho é a lágrima e a situação de olho seco acontece em razão da mudança da qualidade ou da quantidade em uma de suas três camadas: oleosa (externa), aquosa (intermediária) e de mucina (interna). Por esta razão, é fundamental que a superfície do olho esteja constantemente lubrificada, permitindo não só que a sua integridade seja preservada, mas também que a córnea tenha a transparência adequada e, consequentemente, que a pessoa consiga enxergar por meio dessa estrutura com nitidez.

Condição associada à modernidade, o olho seco evaporativo está associado também ao uso excessivo de computadores, tablets e smartphones. O uso desses aparelhos ativa no sistema nervoso central um tipo de atenção chamada de “atenção ativa“, que por sua vez consegue inibir mecanismos autônomos, tais como, o pestanejar/piscar, principal mecanismo palpebral responsável pela lubrificação da superfície ocular através da distribuição da lágrima. As pessoas necessitam de, pelo menos, cerca de quatro piscadas por minuto. No entanto, fisiologicamente, uma pessoa pisca, mais ou menos, 20 vezes por minuto.

“Estes aparelhos reduzem a frequência da piscadela, o que faz com que a lágrima não seja espalhada corretamente sobre a superfície do olho, que acaba ficando seco. Além das telas eletrônicas, temos uma condição ambiental denominada ambiente hostil, que é caracterizado pelo excesso de iluminação e pela exposição constante a luz, o que é possível encontrar nos locais em que passamos a maior parte do tempo. Estes cenários são capazes de estimular o olho seco, pois quando há umidade relativa baixa, nossa lágrima é evaporada ainda mais rapidamente”, argumenta o especialista.


Sintomas

Segundo o especialista em olho seco, Dr. Pedro Antonio, os sintomas são:

• Sensação de peso nas pálpebras;

• Olhos vermelhos;

• Ardor;

• Irritação;

• Sensação de areia;

• Desconforto e cansaço visual;

• Visão turva, que melhora após fechar os olhos.
 
A recomendação é consultar um oftalmologista caso algum dos sintomas acima seja percebido na rotina do dia a dia.

Dicas do especialista

Para evitar a condição de olho seco, o Dr. Pedro Nogueira destacou algumas dicas:

• Beba pelo menos 2 litros de água diariamente;

• Retire sempre toda a maquiagem e oleosidade da região dos olhos, pois os resíduos de sujeira podem entrar em contato com a lágrima, causando alteração na sua composição;

• Uso de colírios lubrificantes ou lágrimas artificiais podem ajudar no incômodo. No entanto, um médico deve ser consultado antes da automedicação;

• Para quem trabalha com computadores, o recomendado é posicionar a tela com a margem superior sempre na linha dos olhos;

• Nas telas em geral, é necessário fazer pausas de 5-10 minutos a cada hora;

• Lembre-se de piscar para que o olho não fique sem lubrificação.
Outras causas

A síndrome ainda pode ter outra origem e ser ocasionada por outros fatores. 

Chamado olho seco hipossecretor, a condição é associada a uma doença inflamatória crônica sistêmica que gera o comprometimento da produção da lágrima por meio da glândula lacrimal. Doenças inflamatórias sistêmicas como artrite reumatoide, síndrome de Sjogren e lupus eritematoso sistêmico são alguns dos responsáveis pela situação de olho seco.

Existe ainda o olho seco medicamentoso, causado pelo efeito de medicamentes como antidepressivos, ansiolíticos, antipsicóticos, medicações para doença de Parkinson, antialérgicos, anti-hipertensivos e para fins diuréticos (insuficiência renal e hepática). Em mulheres, o uso de remédios de controle ou manutenção de quadros hormonais também pode desencadear o olho seco.


Transtorno do Estresse Pós-Traumático pode se estabelecer por anos após trauma


Segundo especialista, o problema pode favorecer o desenvolvimento de outras síndromes


O Brasil tem passado, recentemente, por episódios chocantes e sucessivos, com vidas levadas pela lama, pela água, pelo fogo e até mesmo pelo ar. O destaque fica, infelizmente, por conta da barragem de Brumadinho cujo rompimento resultou, segundo informações no momento, em 169 mortes (e ainda há 141 desaparecidos).

Segundo um relatório da Pesquisa sobre a Saúde Mental das Famílias Atingidas pelo (também) Rompimento da Barragem do Fundão em Mariana - MG (Prismma), que aconteceu em 2015, 12% da população adulta afetada pelo acontecimento preencheu critérios para o chamado Transtorno do Estresse Pós-Traumático. A pesquisa, apresentada na Faculdade de Medicina da UFMG, apontou, ainda, que 83% das crianças e adolescentes analisados demonstraram sintomas do transtorno.

"A pessoa vítima de Transtorno do Estresse Pós-Traumático (TEPT) revive com muita frequência o momento do trauma e com isso o sistema nervoso central dispara uma sequência de estímulos e neurotransmissores, que faz com que ela sinta exatamente tudo como no momento do evento. 'Frio na barriga', taquicardia (coração acelerado), sudorese e dificuldade para respirar são sinais comuns e podem ser um alerta", esclarece Dr. Ygor Czovny, psiquiatra da Clínica Maia, especializada em saúde mental.

O sintomas do problema podem ser divididos em reexperiência/revivescência, com pesadelos e lembranças do evento traumático, involuntárias e recorrentes (flashbacks); distanciamento emocional: falta de interesse e afetividade; hiperexcitabilidade psíquica: fuga, episódios de pânico (coração acelerado, medo de morrer), alterações no sono, dificuldade de concentração, estado de alerta e até mesmo irritabilidade; sentimentos de impotência e incapacidade: desesperança em relação ao futuro, sensação de vazio.


"A doença pode, ainda, favorecer o desenvolvimento de outras síndromes, já que ela causa uma 'cascata' de sintomas, pelo fato do corpo ficar extremamente acelerado e em alerta. Dessa maneira, a insônia, por exemplo, costuma ser um sintoma bem comum nesse cenário. Podem ocorrer também dores musculares e cefaleia", destaca o médico. E, de fato, mais da metade dos entrevistados no estudo em Mariana (52%) relatou problemas com o sono.

O especialista explica que, com esta condição, o corpo pode entender que precisa ficar acordado para ter o controle de tudo, há uma tensão muscular muito grande que dificulta o relaxamento. Por isso, verificar as funções da tireoide e a dosagem de hormônios no geral, como o hormônio cortisol (hormônio do estresse), faz parte do diagnóstico do TEPT.

O tratamento precisa ser efetivo e rápido, com medicações específicas que auxiliam na mudança do estado psíquico traumatizado. A abordagem da psicoterapia é também essencial. O acompanhamento deve ser contínuo, já que o Transtorno do Estresse Pós-Traumático pode se estabelecer por anos após o trauma.


"Muitas vezes, são prescritos, ainda, remédios para sintomas de ansiedade e algumas recomendações como atividades de respiração, meditação e relaxamento. A informação também é essencial, pois muitos podem estar sofrendo com os sintomas da doença sem saber que se trata de um transtorno.

Brumadinho, por exemplo, é um evento que pode retratar isso com muitos detalhes. É fato que naquela região, infelizmente, inúmeras pessoas já estão ou abrirão quadros de TEPT. E, nesses casos, é preciso buscar ajuda o quanto antes de um médico psiquiatra, para que o profissional possa, junto com o suporte psicológico, auxiliar no melhor tratamento para o paciente", finaliza.


O que leva a mulher a optar pelo congelamento de óvulos


A procura pelo congelamento de óvulos é um procedimento cada vez mais adotado por mulheres no Brasil e no Mundo. O Sistema Nacional de Produção de Embriões (SisEmbrio) que é gerenciado e monitorado pela Anvisa, mostrou que entre 2016 e 2017 a procura por esse procedimento cresceu em 20%. 

E estudos mostram que cada vez mulheres mais jovens têm optado por essa opção de extensão da fertilidade. Afinal de contas, o envelhecimento é um dos fatores que acaba diminuindo as chances de gravidez. 

Mas, será que este é o único fator que tem feito com que as mulheres optem por esse tipo de solução para o retardamento da gestação? 

Porque o congelamento de óvulos tem sido cada vez mais procurado? 

Uma pesquisa publicada pela Human Fertility mostrou que o principal fator que influência uma mulher a optar pelo congelamento de óvulos é evitar o chamado “pânico dos pais”. 

Basicamente, é quando uma mulher entra em um relacionamento apenas tendo como objetivo ter um filho. Esse tipo de atitude pode ser prejudicial tanto para a mãe como para o bebê. 

Isso porque, não um envolvimento afetivo real entre os cônjuges, apenas a vontade de ter uma criança. E isso pode gerar vários problemas psicológicos. 

Outro motivo revelado pela própria pesquisa é que a boa parte das entrevistadas revelou a falta de um parceiro. Ou seja, para garantirem a fertilidade ao encontrarem um cônjuge, elas acabam optando pelo congelamento de óvulos. 

Para muitas delas, esse processo também é uma forma de dar mais tempo para se pensar em ter um filho. Afinal, a grande maioria das mulheres que deseja engravidar tem uma pressão terrível para encontrar um parceiro adequado, em um período de tempo relativamente curto. 
Com os óvulos congelados, e a fertilidade garantida, elas acabam tendo mais tempo para se planejarem. 

A falta de informação é um problema 

Uma das questões apontadas pelo estudo é que a informação disponível para as mulheres que têm interesse nesse processo é inadequada. Muitas inclusive, se quer fazem ideia de como buscar uma clínica de reprodução humana, que é necessária para o processo. 

Uma das maiores reclamações foi a falta de dados e discussões sobre os resultados desse processo. A probabilidade dos procedimentos darem certo no futuro, os resultados pós-congelamento, qual o tempo ideal para a utilização dos óvulos são alguns dos pontos mal discutidos, segundo as entrevistadas. 

Inclusive, muitos autores de estudos pedem um trabalho mais ativo de fornecimento de informações, principalmente por parte das clínicas. 

O que você precisa saber antes de procurar uma clínica de reprodução humana 
Antes de ir até uma clínica de reprodução humana, você precisa saber que o congelamento de óvulos varia de mulher para mulher. Para a maioria das pessoas, a idade ideal para esse processo é antes dos 35 anos de idade. 

Isso porque a partir dessa idade a fertilidade começa a cair drasticamente. Mas, isso vai depender do seu organismo, do histórico familiar e até mesmo dos seus hábitos diários. 
Logo, o ideal é sempre consultar um médico especializado, que pode ser encontrado na própria clínica de reprodução humana. 

Assim, você poderá saber exatamente se o congelamento de óvulos é a melhor alternativa para o seu caso, e quais os possíveis resultados. 





Clínica Mãe - www.mae.med.br   


Posts mais acessados