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segunda-feira, 28 de janeiro de 2019

VOLTA ÀS AULAS: Miopia é a grande vilã


 Horas brincando com telas eletrônicas aumentam o risco de miopia. Saiba como checar a visão das crianças.




Maioria nunca foi ao oftalmologista

Queiroz Neto afirma que nem sempre a criança sabe avaliar a piora da visão por não ter uma referência, além da alteração visual frequentemente ser lenta e progressiva.  Isso explica porque na triagem realizada pela equipe do hospital de 35 mil crianças das escolas públicas de Campinas 8 em cada 10 nunca tinham consultado um oftalmologista. Crianças que não3enxergam bem tem dificuldade no aprendizado, na socialização e são mais agitadas.   A estimativa do CBO é de que 20% precisam usar óculos de grau. Além da miopia, Queiroz Neto afirma que crianças podem ter hipermetropia (dificuldade de enxergar próximo) ou astigmatismo (visão desfocada para perto e longe).

Para checar a existência de doenças congênitas que podem cegar é realizado nas maternidades o teste do olhinho, logo após o nascimento. A primeira consulta, ressalta,  deve ser feita aos 3 anos quando os pais não usam óculos e aos 2 anos quando usam. Isso porque, nossos olhos se desenvolvem até a idade de 8 anos e qualquer bloqueio visual neste período faz o cérebro anular o olho de menor visão para usar o melhor. “O resultado é o “olho preguiçoso” ou ambliopia, maior causa de cegueira monocular entre crianças”, afirma. A única forma de eliminar este problema é ocluir od olho de melhor visão com um tampão para estimular o desenvolvimento do olho mais fraco. O tratamento só tem efeito se for realizado antes dos 8 anos, quando se completa o desenvolvimento do sistema ocular, adverte.


Sinais de problemas de visão em crianças

As dicas do médico para descobrir se a criança tem algum problema de visão que requer consulta imediata são:


Até 2 anos:

·         Não reage a estímulos luminosos como, por exemplo, a luz do quarto que se acende.
·         Lacrimeja excessivamente de um ou ambos os olhos
·         Fica muito tempo com os olhos fechados.
·         Não demonstra interesse pelo ambiente à sua volta.
·         Não ergue a cabeça para tentar ver objetos (brinquedos, por exemplo).
·         Apresenta um ou ambos os olhos desviados para o nariz ou para fora.
·         Reflexo luminoso na pupila como se fossem “olhos de gato”.
·         Pupila muito grande ou de cor acinzentada ou opaca.


Dos três aos cinco anos:

·         Apresenta um ou ambos os olhos desviados para o nariz ou para fora.
·         Cai com frequência.
·         Se aproxima muito da TV para assistir
·         Inclina a cabeça para um dos lados ou para um ombro
·         Vira um dos olhos para fora quando está distraída, pensativa ou em locais muito abertos
·         Fecha um dos olhos em locais ensolarados.
·         Coça muito os olhos, especialmente quando manipula o celular ou assiste TV
·         Queixa-se de visão dupla ou embaralhada


No início da alfabetização:

·         Faz careta ou franze a testa para enxergar.
·         Queixa-se de dor ou cansaço nos olhos e dor de cabeça.
·         Os olhos ficam vermelhos quando esforça a visão, mesmo sem coçá-los.
·         Refere dificuldade em ver o que está escrito na lousa.
·         Chega o rosto muito próximo ao caderno ou livro.
·         Apresenta baixo rendimento escolar.
·         Desinteresse na sala de aula.
·         Não participa de atividades esportivas.
·         Tem dificuldade em distinguir ou combinar cores.

Volta às aulas com lancheira inteligente, nutróloga dá as dicas


Peso compatível com a idade. Parece simples, mas atualmente é preciso controlar a alimentação desde a primeira idade. E antes que as crianças comecem a conhecer e abusar dos alimentos calóricos, a médica nutróloga Dra Ana Luisa Vilela especialista em emagrecimento de SP dá algumas dicas de como iniciar bons hábitos com a lancheira escolar nessa volta às aulas.

”Geralmente o lanche escolar é uma refeição intermediária, que serve para dar energia à criança entre duas refeições principais, por isso não precisa ter exagero nas calorias. Para simplificar, o ideal é que ele contenha: uma porção de carboidratos - para fornecer energia; uma porção de lácteos - que contém proteínas; uma porção de frutas ou legumes – que são os responsáveis pelas fontes de vitaminas, fibras e minerais, e uma bebida para hidratação”, diz.

Principalmente nos dias quentes, a médica fala que a preferência seja por alimentos naturais e frescos, excluindo totalmente os refrigerantes, industrializados com excesso de conservantes e os doces.

Para ajudar a compor uma lancheira inteligente, a médica deixa uma lista com dicas, mas ela lembra que tudo deve ir para escola em lancheiras e garrafas térmicas e sempre dar preferência para os alimentos da época - que além de mais baratos são sempre mais frescos
Carboidratos: Pães integrais – tipo bisnaguinhas ou pão de forma ou tortas caseiras com legumes.

Lácteos: Iogurte, queijinho processado, requeijão ou creme de ricota

Frutas ou legumes: Uvas, morangos, maçã ou pera picadinhas.

Bebidas: Leite fermentado, Água de coco ou suco natural



FONTE: Dra. Ana Luisa Vilela - Graduada em Medicina pela Faculdade de Medicina de Itajubá – MG, especialista pelo Instituto Garrido de Obesidade e Gastroenterologia (Beneficência  Portuguesa de São Paulo) e pós graduada em Nutrição Médica pelo Instituto GANEP de Nutrição Humana também na Beneficência Portuguesa de São Paulo e estágio concluído pelo Hospital das Clinicas de São Paulo – HCFMUSP. Hoje, dedica-se a frente da rede da Clínica Slim Form a melhorar a autoestima de seus pacientes com sobrepeso com tratamentos personalizados que aliam beleza e saúde

5 dicas para lidar com os primeiros dias de aula


Passar tranquilidade e confiança facilita o processo para crianças que chegam à escola pela primeira vez


Meu filho vai para a escola. E agora? O início das aulas pode até trazer um alívio na rotina da família, mas para quem vai enfrentar a tarefa pela primeira vez, o desafio pode ser grande. A inserção na escola pode ser considerada a primeira experiência de vida social e cultural das crianças, longe da presença constante dos pais ou responsáveis. Esse novo ambiente traz também oportunidades para desenvolver relações sociais e noções importantes de convivência para os pequenos. Para os pais, é um momento que mistura a ansiedade da separação e o sentimento de orgulho de ver a filha ou filho crescer e ganhar autonomia.


Ana Paula Detzel, coordenadora da Educação Infantil do Colégio Santa Maria, de Curitiba (PR), explica que diante desse desafio, a reação de cada criança varia muito e depende de diversos fatores. “Algumas crianças choram, outras podem demonstrar atitudes agressivas ou de isolamento e algumas tiram de letra, mostrando-se tranquilas e confiantes. Diante dessas mudanças é compreensível que os pais também sofram. Cabe à escola, em parceria com os pais, buscar recursos para amenizar o sofrimento durante a fase de adaptação, tornando este período mais ameno, alegre e prazeroso possível”. Para que essa transição aconteça de forma tranquila, Ana Paula listou algumas dicas:


1 - O diálogo com os professores e educadores da escola é fundamental. Uma conversa antes do primeiro dia de aula é um estímulo para que o professor faça um planejamento prévio, para que saiba como agir com cada um de seus alunos e, ao mesmo tempo, garante a tranquilidade que os pais precisam para agir conforme as orientações da escola. Essa tranquilidade, por parte dos responsáveis pelos pequenos, facilitará a chegada na escola.


2 - Visitar a escola com as crianças antes do início das aulas, mostrando os espaços e, principalmente, deixando claro que a escolha do local é motivo de muita alegria para os pais, é um movimento interessante. A criança percebe facilmente quando seus pais estão mais tranquilos e quando a escola está pronta para recebê-los.


3 - Levar a criança para participar da compra dos materiais, para experimentar o uniforme, escolher a lancheira e a mochila também são movimentos facilitadores para o início da formação de vínculos, tão fundamental para uma vida escolar de sucesso.


4 - Poucos dias antes do começo das aulas, é importante conversar com a criança de uma forma simples e direta, contando que escolheram a escola com muito carinho e que ela vai se divertir muito, fazer novos amigos, conhecer novas brincadeiras e que os professores estarão sempre ajudando para aquilo que elas precisarem. Mesmo as crianças muito pequenas precisam participar desse diálogo, para que se sintam acolhidas e seguras. 


5- Levar um objeto de transição, bichinho de pelúcia, paninho, chupetas, foto dos pais ou algo que seja de apreço da criança, poderá ajudá-la nos momentos em que se sentir insegura, auxiliando no processo.

Ana Paula lembra que mesmo diante de toda a preparação, quando o primeiro dia de aula chega, as crianças que até o momento mostraram-se alegres, podem reagir com insegurança. “Nesse momento a determinação dos pais é de fundamental importância. Reafirmar que logo voltarão para buscá-las e estar alinhados com os professores é essencial para o sucesso do processo”, explica.

A frequência diária é muito importante, evitando faltas ou atrasos, para que a criança comece a perceber a rotina da qual fará parte e, consequentemente, sinta-se segura como alguém que faz parte dessa rotina, desse espaço.

É importante lembrar que cada criança é única e demanda ser atendida dentro de suas necessidades. Não existe um tempo padrão para o período de adaptação na escola. Por último, Ana Paula ressalta que chorar não significa que a criança não goste da escola mas sim, que está se adaptando. “É um mundinho novo que lhe trará muitas aprendizagens e alegrias futuramente”, garante.




Rede Marista de Colégios (RMC)
www.colegiosmaristas.com.br

PLANEJAMENTO TAMBÉM DEVE SER ADOTADO COMO FERRAMENTA POR ESTUDANTES NA FASE ESCOLAR


Planejar é importante para a vida profissional e também pessoal. Por que não usar o planejamento como ferramenta de auxílio para organizar os estudos e ajudar a criar regras e metas para fixar melhor os conteúdos aprendidos nas disciplinas? E que tal colocar essa estratégia em prática já neste Volta às Aulas?

Paula Lima Lotto, Coordenadora do Ensino Fundamental II do Colégio Renovação,  instituição de ensino que atua há 35 anos da Educação Infantil ao Ensino Médio, com unidades na capital e na cidade de Indaiatuba, interior de São Paulo, explica que criar uma rotina regular de estudos, com um bom planejamento e cronograma, é a melhor dica para atingir bons resultados.

A educadora explica que ter sucesso nos estudos não é uma questão de “quantidade”, mas sim de “qualidade”. “Uma hora de estudo diário é suficiente para rever a matéria dada no dia e fazer as tarefas de casa”, conta.

Vamos a algumas dicas da especialista em educação para dar uma guinada e começar o ano letivo com foco e planejamento?

- Criar um quadro de horários e colocar todas as suas atividades (Inglês, Dança, Esportes, etc), procurando um horário livre e estabelecendo qual será o horário de estudos. É interessante escolher o mesmo horário em todos os dias da semana, assim logo se habituará à nova rotina de estudos.
- Este hábito se forma também com a participação da família e professores. Do lado do professor apontar sempre recursos que auxiliem o aluno na fixação dos conteúdos, na construção de dúvidas e ampliação de repertório. Da família a ajuda em estabelecer o horário, espaço e cumprimento de seus deveres.

Dentro do plano de estudos, o estudante deve priorizar durante sua rotina todo o conteúdo aprendido“Só tem dúvida quem estuda, então estudar a matéria do dia em que ela foi dada em sala de aula é muito importante. Só durante a realização das tarefas e revendo a matéria será possível perceber se ficou dúvida”, comenta Paula Lotto.

O estudante deve analisar seus erros, procurando diagnosticá-los, ou seja: errei por falta de atenção, errei por não ter interpretado bem a pergunta, errei por realmente não ter compreendido o conteúdo. Dependendo do “diagnóstico”,  poderá buscar a solução mais adequada.

Encontrar maneiras de ter melhor rendimento nos estudos é um caminho. Estudar em grupo, por exemplo, é uma boa ideia desde que não perca o foco. Trocar ideias e tirar dúvidas com os colegas é sempre muito proveitoso. Segundo Paula Lotto, a linguagem mais próxima facilita a explicação, o interesse e envolvimento. Porém, cada aluno tem sua forma de aprender. Alguns preferem o estudo individual e depois a discussão com colegas sobre dúvidas. Já outros, se sentem mais seguros em grupo. Esta descoberta é feita durante os anos de escolaridade e cada um cria seu ritmo para seu desenvolvimento.

Na hora de estudar, não existem técnicas, mas sim, habilidades necessárias para cada área de conhecimento. Estudar exatas sem executar exercícios é improdutivo. Estudar humanas sem estabelecer linha de construção fica distante do que é apresentado. Linguagens sem leitura, redação sem escrita só traz a seguinte afirmação: "mas para que isso? não entendi nada! não gosto de...!". O conhecimento se relaciona com todas as áreas. Essa descoberta é uma tarefa que exige esforço e persistência. Estudar somente para fazer uma prova é garantir, posteriormente, o esquecimento e a inadequação. As informações não serão assimiladas e o aprendizado não acontecerá.

“Os Mapas Mentais são grandes aliados e podem ser usados para todas as matérias. Por serem mais objetivos, facilitam a visão do todo. A escrita é a maior aliada da memória e do aprendizado, por isso é muito importante escrever e destacar as ideias principais de cada conteúdo”, finaliza Paula Lima Lotto, Coordenadora do Ensino Fundamental II do Colégio Renovação.

Jovens buscam por vida social ao saírem de casa para estudar


 Segundo estudo, 74% dos universitários acreditam que esse fator
é o maior benefício de viver com outros estudantes



A transição da escola para a vida universitária pode ser influenciada por muitos fatores, incluindo a experiência de deixar a própria casa para estudar. Essa cultura, muito difundida e incentivada em países da Europa e Estados Unidos, ganha ainda mais força no Brasil com investimento de empresas que oferecem estrutura e suporte para os jovens que irão vivenciar a faculdade, deixando de viver com os pais.

Segundo as pesquisas mais recentes da Unite Students, líder em alojamento estudantil no Reino Unido em parceria com a também inglesa YouthSight, 74% dos universitários dos 6.578 entrevistados acreditam que a vida social é o maior benefício de viver com outros estudantes.  Desde 2013, as empresas têm trabalhado para desenvolver uma maior compreensão do papel que a experiência não acadêmica desempenha no bem-estar, satisfação e sucesso do aluno.

Na sequência, comprovando a importância desse fator na vida dos jovens - além da socialização -   73% dos universitários elencaram como mais relevante fazer amigos, seguido por 43% que disseram que o grande benefício é conviver com pessoas de perfis e culturas diferentes. Relacionamentos sólidos podem ser construídos em uma residência estudantil, apontados pelos 35% que defendem que grande parte das amizades vem da acomodação.

Dados também mostram que 38% dos entrevistados cogitaram desistir da faculdade e alguns dos motivos foram fatores como solidão, stress e pressão na área dos estudos. Isso mostra os impactos da vida social para os jovens, que vão além da residência estudantil:  a pesquisa revela que os estudantes que estavam bem integrados com outros na moradia, eram menos propensos a abandonarem os seus cursos da faculdade.


No Brasil

A instituição que traduz esse conceito localmente é a ULIVING, pioneira em residência estudantil no país, que possui 5 unidades na cidade de São Paulo e interior. Além de oferecer apartamentos individuais e compartilhados para jovens provenientes de todo o Brasil - como nos dormitórios das universidades do exterior - existem áreas compartilhadas como cozinha, sala de tv, área de convivência e jogos, sala de estudos, churrasqueira e lavanderia, justamente com o objetivo de proporcionar momentos de socialização.

“Os mesmos fatores apontados na pesquisa, como stress e solidão, também são as preocupações dos jovens que visitam a ULIVING, já que estão deixando a casa dos pais, na sua cidade, para iniciar uma fase nova. Oferecemos uma oportunidade do estudante se sentir acolhido, em um local que proporciona interação, onde ele encontrará com pessoas que estão vivendo o mesmo momento que ele”, afirma Juliano Antunes, CEO da ULIVING.

O Brasil possui sinergia com outros países quando o assunto é a importância da socialização. Porém, o executivo chama atenção para peculiaridades locais. “Como a cultura das residências estudantis é nova no Brasil, que difere das tradicionais repúblicas, sentimos que os pais veem o negócio como oportunidade de acompanhar, mesmo à distância, os filhos. Por isso, temos uma equipe 24 horas para dar suporte aos moradores e também abrimos as portas quando os pais desejam visitar os filhos na ULIVING”, explica Juliano.  

Independente do perfil, o CEO recomenda verificar alguns pontos essenciais no momento da escolha da moradia. “É importante verificar se há fácil acesso para a faculdade, a segurança do local e, principalmente, se terá o suporte caso haja algum imprevisto na residência. Assim, o jovem pode focar o seu tempo e emocional no que realmente importa nessa fase: os estudos”.




 
ULIVING Brasil

Como reestabelecer a rotina de sono das crianças na volta às aulas


Retomar gradualmente os hábitos pode ser uma boa maneira de evitar o sofrimento do sono desregulado no final das férias


Durante as férias escolares é comum que os pequenos durmam em horários diferentes do que estão acostumados na rotina letiva. Por isso, a volta às aulas tende a ser um período conturbado em relação ao sono e, consequentemente, o rendimento da criança acaba sendo afetado com a fase de ajuste dos horários.

De acordo com a Consultora do Sono da Duoflex, Renata Federighi, dormir bem é fundamental para reter as informações recém aprendidas. “Estudos apontam uma conexão entre o sono profundo e a eficiência da aprendizagem. É nessa fase que todo o conhecimento adquirido ao longo do dia é fixado na memória. Além disso, um bom descanso garante melhor desempenho, pois prepara o cérebro para novos estímulos”, explica.

Para que a rotina escolar se reestabeleça de forma mais tranquila e a aprendizagem não fique comprometida, a readaptação aos horários normais deve ser feita ainda no período de férias, de preferência uma semana antes do retorno às aulas. “Os pais podem, aos poucos, retomar os horários regulares de dormir e de acordar para que as crianças voltem à rotina mais facilmente. Dessa forma, evita-se que o pequeno sofra com qualquer problema no início das aulas”, completa Renata.

Além disso, é indispensável que alguns hábitos sejam mantidos durante o recesso, como uma boa alimentação em refeições pré-estabelecidas e a prática de exercícios físicos, que auxilia no combate ao estresse, favorece a qualidade ao sono e, consequentemente, resulta na renovação das energias do corpo. “Outra dica importante é se atentar à postura das crianças, usar um travesseiro que ofereça conforto e sustentação para a cabeça e que alinhe a coluna. Além de manter o ambiente arejado e o mais silencioso e escuro possível pode ajudar a dormir melhor”, orienta a consultora da Duoflex.




Duoflex

Férias: cuidados com as crianças devem ser redobrados neste período


  Pixabay


Quedas são responsáveis por traumatismo cranioencefálico


No período das férias de verão as crianças ficam expostas a um maior número de situações que potencialmente podem levar a um traumatismo cranioencefálico (TCE). A realização de atividades ao ar livre propicia o aumento de riscos de quedas.

O traumatismo cranioencefálico (TCE) é uma batida na cabeça que leva a um dano cerebral, o qual pode ser transitório ou definitivo. O médico Silvio Machado, neurocirurgião pediátrico do Hospital VITA, em Curitiba, explica que para diagnosticar o problema é fundamental que a família ou responsáveis pela criança relatem com detalhes a ocorrência.

Segundo ele, os sintomas vão desde uma dor de cabeça muitas vezes discreta, após o trauma até o estado de coma nas lesões severas. A maioria dos traumas em crianças são leves, ou seja, lesões que não levam a consequências graves, além de uma leve sintomatologia, traduzida principalmente por dores de cabeça. Já os traumas graves ocorrem em menor número e podem levar a paralisias, lesões cerebrais irreversíveis e até levar a óbito.

As causas do TCE em crianças são inúmeras, mas os acidentes domésticos são as razões mais frequentes. Por isso, “os pais devem ficar atentos aos potenciais riscos que uma criança corre, desde queda de móveis até acidentes graves como cair de janelas e sacadas”, alerta o médico. Segundo ele, um acidente bastante comum é causado por tanques de lavar roupas mal fixados. Estes viram sobre a criança quando ela se apoia na borda para subir.

A criança com suspeita de trauma de crânio deve ser imediatamente levada ao médico, o qual tomará as providências necessárias conforme a gravidade do caso. Podendo ser de uma simples observação, que poderá ser domiciliar ou internação para realizar exame como uma tomografia ou ressonância do crânio, destaca Dr. Silvio.


Como prevenir?

neurocirurgião pediátrico enfatiza que a prevenção é o melhor recurso que os pais e responsáveis podem se utilizar para evitar acidentes, desde os mais leves até aqueles que colocam em risco a vida de uma criança.  Ao fazer uso de um brinquedo ou de realizar alguma atividade física, devemos sempre nos antecipar aos riscos que isso pode envolver. Nunca é excessivo citar a necessidade do uso de cinto de segurança nos automóveis e veículos que transportam crianças, assim como o uso de capacetes apropriados quando usar bicicleta. De acordo com o médico, é importante dizer dos riscos dos chamados "voadores" para crianças que estão em fase de iniciar a caminhar, tanto pelos riscos de quedas quanto de desenvolvimento psicomotor.

“O bom senso e o conhecimento dos riscos que determinados brinquedos ou atividades deve ser a tônica da prevenção por parte dos adultos que tem por responsabilidade o cuidado e a vigilância de crianças” resume Dr. Silvio. 




Hospital VITA 

Pobreza e educação


O Brasil ainda é um país pobre. Pelo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) publicado pela Organização das Nações Unidas (ONU), o Brasil está na posição 79 entre 171 países. Dividindo a produção nacional pela população, o produto por habitante aqui equivale a um quinto do que é nos Estados Unidos. A explicação sobre por que um país se desenvolve e outro se mantém no atraso e na pobreza, ainda que em condições naturais parecidas, não é simples nem é fácil. Um desafio da ciência econômica tem sido formular uma teoria que consiga explicar as bases e as leis do desenvolvimento econômico.

Até a Revolução Industrial (1750-1830), a sobrevivência humana era retirada da terra e dos recursos naturais, e as obras do pensamento explicavam a produção de riqueza basicamente a partir da contribuição da natureza. Até então, não havia crescimento do produto por habitante, todo crescimento advinha do crescimento da população. Após o surgimento do motor a vapor, do trem de ferro e das máquinas industriais, os estudiosos começaram a examinar a contribuição dos bens de capital na produção e na produtividade-hora do trabalho.

A segunda revolução industrial moderna (1870-1900) nos deu o motor a combustão interna, a indústria do petróleo e a eletricidade, fez a produtividade explodir e gerou o assombroso crescimento econômico dos países que adotaram as novas tecnologias e o novo modo de produção. Foi por volta da metade do século 19 que surgiu o conceito de subdesenvolvimento, para identificar as nações que miravam o novo padrão de consumo, não conseguiam assimilar o novo modo de produção e tinham padrão de bem-estar aquém do alcançado pelas nações adiantadas.

Com o prosseguimento do progresso da ciência e da tecnologia a partir dos anos 1900, o processo produtivo começou a demandar trabalhadores mais qualificados, e foi necessário aumentar a abrangência da educação básica e do treinamento profissional. Nos anos 1950, foram aprofundados os estudos sobre a contribuição da educação para o aumento da produtividade e para o crescimento econômico. Foi quando se descobriu que o fator educação passou a contribuir mais para a produtividade do que os recursos materiais.

De lá para cá, todos os países que se desenvolveram e desfrutam de elevado padrão de vida investiram pesadamente na educação básica, em primeiro lugar, e na educação profissional superior, na sequência. Quando eu era estudante do curso de Ciências Econômicas, ouvi discursos de professores que, embora eu fosse inexperiente, me pareciam muito estranhos. Eles diziam que a universidade não devia educar para o mercado, pois isso seria mercantilizar a educação, mas sim formar cidadãos críticos e reflexivos.

Eu, que tinha o objetivo de adquirir uma profissão e me qualificar para progredir na carreira e no salário, certo dia confrontei um professor que demonizava o mercado, dizendo-lhe: o mercado nada mais é do que o encontro de alguém com uma necessidade com alguém que tem a solução; de um homem com fome com outro que produz feijão; de uma pessoa com inflamação no corpo com outro que sabe curar. Ora, se meu curso não me habilitar a ser bom profissional, ele não me serve frente à minha maior carência: fugir da pobreza.
Atualmente, a superação da pobreza depende de elevado nível de educação básica, boa formação profissional obtida em curso superior ou técnico, além da atualização constante diante da evolução da ciência e da tecnologia. Isso vale para o indivíduo e vale para a nação. Apesar das dificuldades na elaboração de uma teoria completa sobre as causas do desenvolvimento, o mundo já conhece os fatores essenciais do progresso material e do bem-estar que dele decorre.

A educação não é o único fator a determinar o desenvolvimento, mas é o principal. Há outros fatores, como os naturais, os sociais, os políticos e o sistema econômico. É claro também que a educação tem o papel de educar o indivíduo para a cidadania, que é a maneira como nos relacionamos com a natureza, o meio ambiente, os semelhantes e a sociedade, mas o papel inicial e essencial da educação, especialmente a superior, é prover o estudante de uma profissão para ser bem-sucedido em mundo complexo e de mudanças constantes.




José Pio Martins - economista, é reitor da Universidade Positivo.

11 hábitos de segurança que todos deveriam ter na internet 28/01/2019

São cada vez mais comuns notícias de golpes em redes sociais ou vazamentos de dados. Pensando nisso, para garantir a segurança cibernética da população, a ESET divulgou um guia com informações úteis que ajudam os usuários a cuidarem de suas informações e de seus contatos, enquanto navegam na Internet.

“A ESET considera que a incorporação de hábitos de segurança permite ao usuário aproveitar melhor a tecnologia e evitar dores de cabeça. É por isso que desenvolvemos uma lista com algumas dicas que todo usuário deve considerar como uma meta para sua vida digital", diz Camilo Gutierrez, chefe do Laboratório de Pesquisa da ESET América Latina.

1. Relate qualquer tipo de abuso visto nas redes sociais
Muitas vezes, as redes sociais são o cenário de crimes virtuais. É importante fazer a reclamação, seja de grooming, assédio ou outros tipos de casos. O Facebook, por exemplo, oferece um guia para relatar um evento inadequado, o que inclui casos como perfil falso, conteúdo ofensivo, crimes de natureza sexual, entre outros.

2. Não compartilhe notícias e concursos de reputação duvidosa
Notícias falsas são um problema, já que muitas dessas mensagens apelam para o emocional e rapidamente se tornam virais. No caso de concursos, é importante verificar os termos e condições, quem é o organizador e se é facilmente identificável, se há uma data para a cerimônia de premiação e confirmar que há outros participantes.

3. Se você está ciente de um ataque ou golpe, compartilhe informações nas redes sociais
Ao receber fraudes pelo e-mail ou redes sociais, divulgue o remetente e notifique os seus contatos. Você pode também fazer um post nas redes sociais para que os usuários sejam alertados e não caiam na armadilha.

4. Revise quais permissões são concedidas aos aplicativos associados aos perfis
Em 2018, o episódio do Facebook e da Cambridge Analytica colocou em evidência a falta de responsabilidade e conscientização sobre o valor das informações pessoais. Na época, a rede social cedeu dados coletados por meio de um aplicativo terceiro à empresa de análise de dados. Os usuários concediam essa permissão de fornecimento de dados ao concordar com os termos de uso, sem perceber. Tendo isso em vista, a ESET publicou um algumas dicas de como saber que tipo de informação é compartilhada com empresas e desenvolvedores de aplicativos por meio de permissões.

5. Configure a privacidade de contas ou perfis
A troca excessiva de informações digitais pode ter consequências, principalmente nas redes sociais. Limite o acesso ao que outras pessoas podem ver. Algumas maneiras de fazer isso é por meio de revisões das permissões concedidas com certa regularidade e configurando cuidadosamente as opções de privacidade disponíveis em cada uma das redes sociais usadas.

6. Não marque terceiros sem o seu consentimento
Antes de marcar um amigo, conhecido ou contato, é importante consultá-lo ou analisar se ele gostaria ou estaria interessado em estar vinculado a essa imagem ou vídeo. Muitos usuários não querem ser expostos. Mesmo quando não é uma imagem pessoal ou um evento, mas o uso de uma tag em uma imagem ou promoção engraçada, é importante consultar o colega.

7. Não compartilhe ou envie arquivos antes de verificar se eles são seguros
Anexos em e-mails e links em redes sociais ou serviços de mensagens podem conter malwares e outras ameaças. É por isso que é importante, antes de encaminhar qualquer arquivo, confirmar que vem de uma fonte confiável.

8. Atualize senhas
Mudar a chave de acesso das contas periodicamente pode evitar complicações ainda maiores. Para ajudar a lembrar várias senhas diferentes, uma dica é usar um gerenciador de senhas. Com essa ferramenta, é possível armazenar o nome de usuário e a senha de cada plataforma e atualizar as informações sempre que uma alteração é feita.

9. Ative o duplo fator de autenticação
Ative o duplo fator de autenticação em cada um dos serviços em que for possível, como no caso do Gmail, Facebook, Instagram, Twitter ou outras plataformas. É uma camada de segurança adicional que ajuda a impedir o acesso aos serviços sem consentimento.

10. Atualize os dispositivos
Muitos ataques são causados pela exploração de vulnerabilidades que foram corrigidas nas atualizações. No famoso caso do ransomware WannaCry, os cibercrimisos se aproveitaram de uma vulnerabilidade em computadores que usavam o Windows. A fabricante do sistema operacional, a Microsoft, lançou meses antes do ransomware vir à tona um patch para reparar a falha do sistema, no entanto, muitos usuários não o atualizaram, o que ajudou a causar um dos maiores problemas de segurança da história, que trouxe danos aos usuários e empresas globalmente. Para evitar esse tipo de problema é fundamental manter os equipamentos com as atualizações mais recentes.

11. Faça backup de informações importantes regularmente
Nunca sabemos quando podemos ser vítima de malware ou um problema que afeta nosso equipamento, até mesmo, um possível furto do computador ou telefone. Por isso, é importante ter um backup de informações, como fotos, vídeos, arquivos ou outro material.



Fonte:https://www.terra.com.br/noticias/tecnologia/digital/11-habitos-de-seguranca-que-todos-deveriam-ter-na-internet,450e749ab56ad52ee9c086b0e952beffxgi2mj3v.html


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