A terapia ABA tem transformado o tratamento de autistas no Brasil por meio de intervenções personalizadas e baseadas em evidências. A ciência da Análise do Comportamento Aplicada (ABA) ajuda no desenvolvimento de habilidades sociais e comunicativas desde a infância, melhora a autonomia em adolescentes e adultos, e capacita pais e cuidadores para dar continuidade à intervenção em casa, promovendo maior inclusão e qualidade de vida.
Conduzido por uma equipe interdisciplinar formada por especialistas em Terapia Ocupacional, Psicologia, Fonoaudiologia e outras áreas, o tratamento também inclui a atuação em ambiente natural, como escolas, ambientes de trabalho e espaços sociais, fazendo com que muitas famílias tenham a terapia ABA como uma verdadeira rede de apoio. “O ambiente natural permite que as habilidades desenvolvidas sejam aplicadas no cotidiano, promovendo uma intervenção contínua e colaborativa entre profissionais e familiares, fortalecendo a eficácia do tratamento e a inclusão do autista na sociedade”, explica Renata Michel, CEO do Grupo Conduzir, que é referência em ABA no país.
Para cada paciente com Transtorno do Espectro Autista (TEA) é elaborada uma estratégia de trabalho baseada nas necessidades individuais, respeitando limites e estimulando diferentes capacidades. “Por meio de um trabalho executado com responsabilidade e empatia, é possível ver melhoras significativas no comportamento. O ato de escovar os dentes ou experimentar um alimento pode ser visto como algo simples para alguns, porém, para outros pode ser considerado uma grande conquista, por isso buscamos sempre proporcionar o que ajudará efetivamente nos dias de hoje e no futuro de cada um”, comenta Renata.
De acordo com dados do IBGE, o Brasil pode ter entre 2 a 6 milhões de pessoas autistas. A atenção a pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA) está prevista na Política Nacional de Saúde da Pessoa com Deficiência (PNSPD) e a terapia ABA é reconhecida como uma abordagem essencial pelo SUS, que deve oferecê-la quando comprovada sua necessidade. Além disso, os planos de saúde privados são obrigados a cobrir integralmente a terapia ABA, conforme a indicação do médico especialista, independentemente da categoria do plano. Caso as famílias enfrentem negativa indevida por parte da operadora, é fundamental contar com a ajuda de um advogado especializado em direito à saúde para buscar a cobertura judicialmente.
Izabelle Zarif recebeu a hipótese de TEA do filho Martin quando ele tinha apenas 10 meses e, com a prescrição médica, procurou rapidamente uma intervenção precoce com ABA. No início, optou por começar de forma particular enquanto entrava em contato com o plano de saúde para obter suporte por eles. Como a empresa tentou direcionar a intervenção para outras clínicas, mas nenhuma delas atendia a idade do seu filho, ela solicitou que fosse pago o tratamento que estava sendo realizado, mas recebeu um retorno negativo. Para resolver a questão, Izabelle buscou a justiça, mas o processo está correndo há mais de um ano. Enquanto isso, ela recebe o reembolso de parte do valor que investe no tratamento do filho, com base na tabela usada pelo plano de saúde.
“Desde que iniciamos o tratamento ABA, o Martin virou outra criança. Hoje em dia, você olha para ele e ele faz todos os gestos que propomos, gosta de brincar junto, de interagir e busca estar perto de outras crianças, além de demonstrar afeto pelas pessoas que convivem com ele. Em pouco tempo de intervenção, ele começou a falar e está conseguindo se desenvolver o mais próximo possível de uma criança atípica”, revela.
As barreiras de acesso ao tratamento dificultam significativamente
a inclusão social de pessoas com TEA. “Sem intervenções terapêuticas adequadas,
muitos indivíduos não desenvolvem as habilidades necessárias para sua
autonomia, comunicação e interação social. Isso resulta em oportunidades mais
limitadas de acesso à educação, emprego e participação plena na comunidade,
agravando desigualdades e comprometendo a qualidade de vida dessas pessoas”,
adverte a especialista. Nos últimos cinco anos, houve um aumento expressivo na
procura por terapia ABA no Grupo Conduzir, principalmente porque as famílias
que possuem plano de saúde passaram a compreender que é responsabilidade da
operadora arcar com os custos do tratamento.
SOBRE O GRUPO CONDUZIR
Referência em Terapia ABA, abordagem baseada na Análise do Comportamento Aplicada, o Grupo Conduzir se dedica a promover o desenvolvimento e a inclusão de pessoas autistas na sociedade. Com um trabalho focado na transformação de vidas, já impactou mais de mil famílias brasileiras, oferecendo suporte especializado e promovendo mais qualidade de vida e aprendizagem. Suas unidades em Campinas (SP) e Niterói (RJ) recebem diariamente crianças, jovens e adultos para tratamento interdisciplinar. Além disso, a atuação se estende por diversas cidades do país.
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