Stent de carbono é usado para evitar estreitamento dos vasos sanguíneos
Uma tecnologia desenvolvida pela BD, uma das
maiores empresas de tecnologia médica no mundo, e que previne o estreitamento
dos vasos sanguíneos em pacientes que estão em tratamento por hemodiálise está
disponível no Brasil. Trata-se do stent revestido de carbono CoveraTM,
que pode reduzir a incidência de cirurgias, riscos de desenvolvimento de
trombose e infecções.
Segundo a Sociedade Brasileira de Nefrologia, estima-se que existam, aproximadamente, 140 mil pacientes em diálise no Brasil e cerca de 90% deles realizam terapia por hemodiálise¹ devido à doença renal crônica. Esses pacientes enfrentam diferentes desafios na jornada de tratamento, dentre elas, os acessos vasculares necessários para a realização desta terapia, daí a importância da nova tecnologia.
“Médicos
estão em busca de novas tecnologias com o objetivo de minimizar o número de
novas intervenções cirúrgicas e oferecer uma melhor qualidade de vida aos
pacientes com doença crônica renal. Uma dessas tecnologias é o stent revestido².
Vários estudos científicos comprovaram que a utilização deste dispositivo
oferece uma capacidade de manutenção do vaso sanguíneo e uma patência significativa
superior em comparação com a angioplastia isolada²,³,4”, explica
Fernanda Carneiro, Medical Affairs da BD.
Estudos
clínicos5,6 demonstraram que os pacientes tratados com
este recurso receberam menos intervenções e tiveram tempo prolongado entre
estas intervenções, além de mostrar que é seguro e contribui para a diminuição
das taxas de novas cirurgias. Ainda possibilita que pacientes não sofram
complicações, como infecções ou falhas no acesso vascular, e não precisem
passar por procedimentos corretivos de fístulas.
“O
AVeNEW é um dos principais estudos prospectivos, multicêntricos e randomizados
sobre o tema que evidencia os benefícios do stent revestido. Esta pesquisa
científica compara a eficácia do CoveraTM associado à angioplastia e
em relação à angioplastia isolada no tratamento de estreitamentos de vasos sanguíneos
de acessos para hemodiálise que estejam apresentando sintomas”, complementa
Fernanda Carneiro.
Além de melhorar a qualidade de vida dos pacientes, outra vantagem é em relação ao alívio da sobrecarga hospitalar por permitir mais giro de leitos e redução dos procedimentos desnecessários e respectivos custos associados.
BD
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Referências
¹ Ana Beatriz Lesqueves Barra, Ana Paula Roque da Silva, Maria Eugenia F. Canziani, Jocemir Ronaldo Lugon, Jorge Paulo Strogoff de Matos. Sobrevida na hemodiálise no Brasil de acordo com a fonte pagadora do tratamento: Sistema Único de Saúde versus convênio privado.
²Hu H, Wu Z, Zhao J, Wang J, Huang B, Yang Y, Xiong F. Stent graft placement versus angioplasty for hemodialysis access failure: a meta-analysis. J Surg Res. 2018 Jun;226:82-88. doi: 10.1016/j.jss.2018.01.030. Epub 2018 Feb 22. PMID: 29661293.
³Dolmatch, Bart, et al. "Prospective, multicenter clinical study of the Covera vascular covered stent in the treatment of stenosis at the graft-vein anastomosis of dysfunctional hemodialysis access grafts." Journal of Vascular and Interventional Radiology 33.5 (2022): 479-488.
4 D'cruz, Reuban Toby, et al. "Endovascular treatment of cephalic arch stenosis in brachiocephalic arteriovenous fistulas: a systematic review and meta-analysis." The Journal of Vascular Access 20.4 (2019): 345-355.
5Clinical study of the BARD® COVERA™ arteriovenous (AV) stent graft (AVeNEW). Clinicaltrials.gov website. Accessed August 29, 2024.
6Dolmatch B, Waheed U, Balamuthusamy S, Hoggard J, Settlage R; AVeVA Trial Investigators. Prospective, Multicenter Clinical Study of the Covera Vascular Covered Stent in the Treatment of Stenosis at the Graft-Vein Anastomosis of Dysfunctional Hemodialysis Access Grafts. J Vasc Interv Radiol. 2022 May;33(5):479-488.e3. doi: 10.1016/j.jvir.2022.02.008. Epub 2022 Feb 15. PMID: 35181497.
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