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Quedas são responsáveis por traumatismo cranioencefálico
No
período das férias de verão as crianças ficam expostas a um maior número de
situações que potencialmente podem levar a um traumatismo cranioencefálico
(TCE). A realização de atividades ao ar livre propicia o aumento de riscos de
quedas.
O
traumatismo cranioencefálico (TCE) é uma batida na cabeça que leva a um dano
cerebral, o qual pode ser transitório ou definitivo. O médico Silvio Machado, neurocirurgião pediátrico do
Hospital VITA, em Curitiba, explica que para diagnosticar o problema é fundamental
que a família ou responsáveis pela criança relatem com detalhes a ocorrência.
Segundo
ele, os sintomas vão desde uma dor de cabeça muitas vezes discreta, após o
trauma até o estado de coma nas lesões severas. A maioria dos traumas em
crianças são leves, ou seja, lesões que não levam a consequências graves, além
de uma leve sintomatologia, traduzida principalmente por dores de cabeça. Já os
traumas graves ocorrem em menor número e podem levar a paralisias, lesões
cerebrais irreversíveis e até levar a óbito.
As
causas do TCE em crianças são inúmeras, mas os acidentes domésticos são as
razões mais frequentes. Por isso, “os pais devem ficar atentos aos potenciais
riscos que uma criança corre, desde queda de móveis até acidentes graves como
cair de janelas e sacadas”, alerta o médico. Segundo ele, um acidente bastante
comum é causado por tanques de lavar roupas mal fixados. Estes viram sobre
a criança quando ela se apoia na borda para subir.
A
criança com suspeita de trauma de crânio deve ser imediatamente levada ao
médico, o qual tomará as providências necessárias conforme a gravidade do caso.
Podendo ser de uma simples observação, que poderá ser domiciliar ou internação
para realizar exame como uma tomografia ou ressonância do crânio, destaca Dr.
Silvio.
Como prevenir?
O neurocirurgião pediátrico enfatiza que a
prevenção é o melhor recurso que os pais e responsáveis podem se utilizar para
evitar acidentes, desde os mais leves até aqueles que colocam em risco a vida
de uma criança. Ao fazer uso de um brinquedo ou de realizar alguma
atividade física, devemos sempre nos antecipar aos riscos que isso pode
envolver. Nunca é excessivo citar a necessidade do uso de cinto de segurança
nos automóveis e veículos que transportam crianças, assim como o uso de
capacetes apropriados quando usar bicicleta. De acordo com o médico, é
importante dizer dos riscos dos chamados "voadores" para crianças que
estão em fase de iniciar a caminhar, tanto pelos riscos de quedas quanto de
desenvolvimento psicomotor.
“O
bom senso e o conhecimento dos riscos que determinados brinquedos ou atividades
deve ser a tônica da prevenção por parte dos adultos que tem por
responsabilidade o cuidado e a vigilância de crianças” resume Dr. Silvio.
Hospital VITA
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