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terça-feira, 23 de maio de 2017

Projeto Meias do Bem terá o apoio de embaixadores de peso



Giba  e Maju Trindade se juntam a Caio Paduan, Julia Konrad e Alexandra Loras em prol da iniciativa


 Com o notável trabalho de recolher meias usadas e transformá-las em cobertores aos mais necessitados, o Projeto Meias do Bem comemora sua quinta temporada no próximo dia 30, com evento no Museu da Imagem e Som (MIS), em São Paulo. Para aumentar o impacto dessa corrente do bem, um time de embaixadores de peso apoiam a causa em 2017. O ex-jogador de vôlei Giba e a youtuber Maju Trindade chegam para se juntarem aos atores Caio Paduan e Julia Konrad, além de Alexandra Loras, ex-consulesa da França, que apadrinham o projeto desde o último ano. Já foram reciclados mais de 600 mil pares de meias em 15 mil cobertores.

“Realmente me apaixonei pelo projeto. Sou de Curitiba, sei como o frio dói e como deve doer nas pessoas que não tem uma casa, um cobertor ou uma meia pra vestir. Então, quando fiquei sabendo do projeto abracei com todas as forças que eu tenho. É uma causa nobre. A gente tem tanto: tem saúde, tem comida, tem casa, não custa nada ajudar”, destaca Giba.  “Além de ser um projeto social é um projeto sustentável, estou feliz em participar!  O mais legal é que uma coisa tão pequena, uma meia que você dá, já pode virar um cobertor.Inclusive eu vou fazer isso e você pode fazer isso! Acredito que essa pequena atitude pode mudar a vida das pessoas”, afirma Maju.

Entre a rotina intensa das gravações dos últimos capítulos de Rock Story e o início de uma nova produção da Rede Globo, Caio Paduan fez questão de continuar apoiando a causa. "Não tem como ficar indiferente em um país com tantas pessoas em situação de rua, passando fome e frio. Quando nos convidaram a ser embaixadores da causa, não tivemos dúvida em aceitar”, diz o ator, reforçado por Julia Konrad, sua namorada e colega de Rede Globo. "Uma simples ideia com um simples gesto já mudou a vida de muita gente. Se todos fizermos alguma coisa para melhorar, vamos viver em um lugar melhor", completou.

Reconhecida por suas ações em prol da sociedade, Alexandra Loras revela que apoiar o Meias do Bem vai além de um simples gesto. “Através da empatia e da compaixão, gosto de pensar que agregar valor à sociedade é poder fazer a diferença, trazer um pouco de dignidade e respeito através de ações sustentáveis. Essa é um forma de nos colocarmos no lugar do outro. Eu poderia estar nessa situação difícil e ter de enfrentar esse inverno”, finaliza.


Como ajudar?
O Projeto Meias do Bem está espalhado por todo o Brasil através dos seus pontos de coleta, que são as mais de 160 lojas da Puket no país. Em cada local há uma urna da iniciativa, que recebe as doações ao longo de todo o ano.


Sobre o Projeto Meias do Bem
A iniciativa nasceu da ideia de Claudio Bobrow, sócio-fundador da Puket, que resolveu ampliar algo que a empresa sempre fez. Durante seus quase 30 anos de atuação, todo resíduo têxtil, ao invés de ir para o lixo, era entregue a fábricas de cobertores. Após muito estudo, percebeu-se que era possível utilizar as meias usadas na produção das mantas. Foi então que se iniciou essa grande corrente do bem, que já impactou mais de 15 milhões de pessoas.

 

COMO SE TORNAR UM DOADOR DE MEDULA ÓSSEA?


Vá ao Hemocentro mais próximo e diga que quer se tornar um candidato à doação de medula óssea. Em seguida, será coletada uma amostra do seu sangue, como quando você tira sangue para um hemograma rotineiro. Depois é feita a tipagem de HLA (exame de histocompatibilidade que identifica as características genéticas de cada indivíduo) do seu sangue e pronto! Seus dados vão para o cadastro do REDOME e você já é um candidato à doação de medula! É simples e salva vidas.

Saiba tudo sobre esse assunto: http://bit.ly/ComoDoarMedulaÓssea

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segunda-feira, 22 de maio de 2017

SEMANA INTERNACIONAL DO MEIO AMBIENTE




São Paulo terá um corredor verde para atrair insetos polinizadores

Espaço, que será instalado na calçada de 450 m do Instituto Biológico, marca o início da Semana Internacional do Meio Ambiente e os 90 anos do IB


            Uma das maiores metrópoles da América Latina terá um corredor verde para atrair insetos polinizadores, como abelhas nativas sem ferrão, borboletas e besouros. O corredor será implantado na calçada de 450 metros do Instituto Biológico (IB-APTA), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, na Vila Mariana, em São Paulo. Em 28 de maio de 2017, às 9h, o IB realizará evento para reunir a população, que ajudará no plantio das 27 espécies de árvores, arbustos e forrações. O evento marca o início da Semana Internacional do Meio Ambiente e a comemoração do aniversário de 90 anos do IB. 

Inspirado na “rodovia” para abelhas, da Noruega, e na “estrada para borboletas”, dos Estados Unidos, o projeto brasileiro visa atrair os insetos polinizadores e promover a conservação e recuperação do ambiente natural e urbano. De acordo com Antonio Batista Filho, diretor-geral do Instituto, o objetivo é qualificar e enriquecer a vegetação existente nas calçadas do IB, como forma de atrair os polinizadores. “Essa é uma ação tão importante quanto plantar florestas, pois criará conexões entre os bosques, maciços e florestas já existentes, favorecendo o serviço dos polinizadores, o que é muito benéfico para a ampliação da biodiversidade na cidade”, explica.

O corredor, montado na calçada do IB, ligará a Avenida Conselheiro Rodrigues Alves, no trecho compreendido entre a Rua Dante Pazzanese e Avenida Ibirapuera, e a Rua Amâncio de Carvalho, no trecho entre a Rua Dante Pazzanese e a Rua Astolfo de Araújo. O local conta, atualmente, com 60 espécies de plantas, entre palmeiras, árvores e arbustos, que foram previamente mapeadas e analisadas, para que pudessem ser identificados os espaços disponíveis para o novo plantio. 

Em 28 de maio, começará a ser feito no espaço o plantio simbólico de plantas nativas de São Paulo, como o pau cigarra, bracatinga, carvalho brasileiro e embiruçu, entre outras. Segundo Sérgio Shigeeda, integrante do Cades/Agenda 2030 Vila Mariana, que participa do projeto, as espécies de plantas passaram por uma seleção criteriosa que levou em conta o tamanho das copas e das raízes – por serem plantadas próximas das vias e de fios elétricos – e a viabilidade da conservação e manutenção. “Também escolhemos espécies de desenvolvimento lento, médio e acelerado, contemplando atratividade para abelhas, avifauna e outros insetos. O foco da ação está na introdução das espécies e não na quantidade de mudas”, explica.


Importância dos polinizadores

            A ideia do projeto é mostrar para a população urbana a importância dos insetos polinizadores para a produção de alimentos. As abelhas, por exemplo, além de gerar produtos como mel, pólen, própolis, geleia real e cera, são consideradas os principais agentes polinizadores em ambientes naturais e agrícolas. Cerca de 30% a 40% da produção mundial de alimentos necessita de polinização.

            Esse serviço ecossistêmico é considerado essencial para a manutenção das populações selvagens de plantas e imprescindível para a produção de alguns alimentos nos ambientes agrícolas, como maçã, melão e laranja. “Apesar da importância, as abelhas, por exemplo, sofrem com o fenômeno chamado Síndrome do Colapso das Colônias, que tem diminuído a população desses insetos. O chamado CCD tem causas multifatoriais e é objeto de estudo no mundo todo”, explicou Harumi Hojo, pesquisadora do Instituto Biológico.


Educação ambiental 

            Para Harumi, o corredor incentiva a discussão sobre a importância dos polinizadores e é mais uma ação do Instituto para contribuir com a educação ambiental. O IB mantém o Planeta Inseto na Capital paulista, único zoológico de insetos do Brasil, que tem em sua área externa meliponários com quatro espécies de abelhas nativas sem ferrão: Jataí, Iraí, Mandaçaia e Uruçu-Amarela. 

            “Chamar a população para nos ajudar no plantio das mudas é importante, pois cria nas pessoas, principalmente nas crianças, o senso de responsabilidade com as plantas e com os insetos polinizadores. Durante o evento, discutiremos ainda assuntos importantes para a sustentabilidade e conservação da biodiversidade, e assuntos correlacionados como a água e os resíduos sólidos. Queremos criar uma conexão entre as pessoas e a natureza”, afirma Shigeeda.

            O corredor verde para os polinizadores é uma iniciativa da Secretaria de Agricultura, por meio do Instituto Biológico, implementado pelo Cades/Agenda 2030 Vila Mariana e pela Prefeitura Regional da Vila Marina, com apoio da Prefeitura Regional da Lapa e da Secretaria Municipal do Verde e Meio Ambiente.

            Para o secretário de Agricultura e Abastecimento, Arnaldo Jardim, o projeto é importante, principalmente, por reunir instituições ligadas à pesquisa e conservação ambiental e sociedade civil. “Duas diretrizes importantes do governador Geraldo Alckmin para a Pasta são a produção em harmonia com o meio ambiente e a aproximação dos Institutos de pesquisa com a sociedade. Essa iniciativa reúne essas duas orientações”, afirmou.




SERVIÇO
Corredor Verde para Polinizadores
Data: 28 de maio de 2017
Horário: 9h
Local: Instituto Biológico (IB)
Endereço: Avenida Conselheiro Rodrigues Alves, 1.252, Vila Mariana – SP



Fernanda Domiciano





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