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sábado, 17 de julho de 2021

Dia do Amigo: psicóloga destaca a importância da amizade e explica como manter relações saudáveis

Data foi criada inspirada pela chegada do homem à lua em 1969; no Brasil, a celebração se popularizou nos anos 90

 

O Dia do Amigo é celebrado em 20 de julho. A data foi criada em Buenos Aires, na Argentina, pelo professor, músico e filósofo Enrique Ernesto Febbraro. A inspiração foi a chegada do homem à lua em 20 de julho de 1969. Febbraro, ao sugerir a celebração, defendeu que a conquista de chegar à lua também deveria ser considerada uma oportunidade de se fazer amigos em outras partes do planeta. Assim, em 1970, o Dia do Amigo foi comemorado pela primeira vez no mundo.

No Brasil, a data ganhou força nos anos 90. Apesar de não ser uma data comercial e não estar relacionada a nenhum feriado, o dia está presente no calendário oficial de Belo Horizonte e do estado do Rio de Janeiro. Inclusive, no Rio foi criada, em 7 de janeiro de 2010, a lei nº 5.146 que institui o Dia do Amigo no Rio.

A psicóloga e professora do curso de psicologia da Faculdade Pitágoras, Elaine Franciny Jardim, defende que é importante celebrar e cultivar as amizades. "Os amigos tornam a vida melhor. Somos seres sociais e manter amigos ao nosso redor é reconhecido dentro da psicologia e da literatura científica como uma das principais fontes de felicidade e bem-estar", diz a professora. Em tempos de pandemia, Elaine afirma que manter contato com os amigos, mesmo que de forma virtual, se faz ainda mais necessário. "O distanciamento tem adoecido muitas pessoas. E os amigos proporcionam uma rede de suporte muito benéfica para a saúde mental compartilhando experiências, emoções e sentimentos. É um fator de proteção e troca de afetos", explica a docente.

Cultivar boas amizades, de acordo com a psicóloga, é um processo de construção paulatina na busca de interesses e gostos em comum. "Inicialmente vamos conhecer a pessoa e aos poucos criar laços mais profundos e assim vamos buscando uma aproximação. Com isso, aos poucos vai acontecendo essa troca de apoio e de carinho. É a partir dessa aproximação, que é lenta, que se formam laços duradouros". 

A profissional da saúde alerta que também é preciso tomar cuidado para que a amizade não se torne uma relação tóxica. "Quando confundimos amizade com dependência emocional, ela se torna tóxica na nossa vida. Para amizades saudáveis é necessário a busca de laços mais profundos e duradouros. Para saber se estamos sendo tóxicos ou em uma relação de amizade tóxica é preciso ficar atento. Amizades que causam estresse, tristeza e ansiedade são tóxicas. Pessoas que drenam a nossa força vital e fazem com que duvidemos do nosso próprio jeito de ser são pessoas que carregam dependência emocional", conclui Elaine.


Outras celebrações

Outras três datas celebram a amizade no Brasil. Apesar do dia 20 de julho ser o mais popular nos países da América, algumas pessoas no Brasil também comemoram a data em 18 de abril. Outra data também dedicada à amizade é 30 de julho. Isso porque em 2011, a Organização das Nações Unidas (ONU) proclamou durante a assembleia geral da organização o Dia Internacional da Amizade. O intuito da ONU é que a amizade entre povos, países, culturas e indivíduos possa inspirar esforços pela paz e construir ligações mais fortes entre comunidades. Mais recentemente, em 2016, o Facebook definiu o dia 4 de fevereiro como o Dia do Amigo. A data foi escolhida por Mark Zuckerberg por ser a data da criação do Facebook.

 


Faculdade Pitágoras

https://www.faculdadepitagoras.com.br e https://blog.pitagoras.com.br/category/noticias/.

 

Kroton

https://www.kroton.com.br


Dia 20 de Julho é comemorado o Dia do Amigo

Segundo uma pesquisa da Universidade de Harvard a amizade traz benefícios à saúde


E você já se sentiu melhor apenas ao ler uma mensagem no Whatsapp de “Bom dia!” de um amigo seu? Ou começou a rir sozinho lembrando de uma situação engraçada que viveu com bons amigos? No dia 20 de julho é comemorado o Dia do Amigo.

Segunda Ester Gomes, especialista em desenvolvimento humano: “ A amizade é necessária para que o ser humano leve a vida com mais leveza, tivemos a prova disso nesse período de pandemia onde um amigo(a) foi a válvula de escape para muitos que sentiram a angústia e ansiedade.”

A amizade traz benefícios à saúde, uma pesquisa da Universidade de Harvard revelou que, ao se construir laços de amizade a longevidade pode aumentar em até 10 anos, e além disso, pessoas com mais de 70 anos de idade têm 22% mais chance de chegar aos 80 com melhor perspectiva de vida.

Dra Adriana Lima explica que "Manter relações saudáveis com amigos pode ajudar a prevenir a depressão, ansiedade e ajudar no impulsionamento do sistema imunológico do corpo."

A revisão de 148 estudos feita nos Estados Unidos por especialistas da Brigham Young University e da Universidade da Carolina do Norte mostrou que pessoas com amizades sólidas tinham 50% mais chances de sobrevivência. Mais que isso: os autores concluíram que os efeitos da falta de amigos são comparáveis aos problemas provocados pela obesidade, pelo abuso de álcool e pelo consumo de 15 cigarros por dia. As amizades também são fundamentais para nossa saúde mental.

Desde março do ano passado, muita coisa mudou, principalmente os encontros presenciais, que foram substituídos pelas vivências virtuais, o que foi sentido como negativo por várias pessoas. Pois a falta do contato com os amigos próximos ocasionou falta de felicidade, aconchego, segurança e tranquilidade.

Rita Carvalho salienta que "Dependendo da situação de cada pessoa, a falta desse contato afetuoso de uma relação tão importante no dia a dia pode desencadear problemas emocionais/mentais mais sérios, já que cientificamente, estar com pessoas que amamos libera ocitocina ou o hormônio do “amor”, que traz para o ser humano a sensação de “bem-estar” e acolhimento!"

 

Médica especialista em estilo de vida fala sobre a importância da sociabilidade em tempos de pandemia

Internet e redes sociais se tornaram grandes aliadas para aproximar pessoas e criar novas formas de estar junto, confraternizar, fazer atividades com companhia e até namorar


Cultivar relacionamentos é uma necessidade primordial do ser humano. Esta é uma das principais características que nos diferencia dos outros animais: a capacidade de desenvolver a sociabilidade e viver em grupo, compartilhando ideias com semelhantes que possuam diferentes visões de mundo. “Trata-se de uma habilidade que nos enriquece e proporciona bem-estar físico e psíquico”, afirma Dra. Livia Salomé, médica especialista em Medicina do Estilo de Vida pela Universidade de Harvard e vice-presidente da Regional Minas Gerais do Colégio Brasileiro de Medicina do Estilo de Vida.

Apesar de sabermos da importância da sociabilidade para a saúde mental dos seres humanos, desde o ano passado a necessidade do isolamento social obrigou milhares de pessoas a ficarem em casa. Isso potencializou as dificuldades do convívio entre aqueles que residem debaixo do mesmo teto e complicou o contato com familiares e amigos que moram em outros locais. “O excesso e a falta prejudicaram significativamente as relações. As pessoas ainda buscam uma forma de se adaptar e conviver melhor com esta nova realidade”, diz a médica. 

Segundo ela, este é o momento de usar a criatividade e encontrar meios para exercer a sociabilidade. “A internet e as redes sociais se tornaram grandes aliadas para aproximar pessoas e criar novas formas de estar junto, confraternizar, fazer atividades com companhia e até namorar. O mais importante é que se encontre meios para não alimentar a solidão”. Ela lembra que hoje em dia existem aplicativos interessantes, que permitem assistir filmes juntos, jogar o tradicional Uno ou simplesmente conversar. “São novas formas de praticar relacionamentos que devem se consolidar nos próximos anos, já que a transformação digital está ocorrendo em todos os setores da sociedade”, opina Dra. Livia.  

Por outro lado, ela também comenta sobre as relações desgastadas por causa do convívio intenso forçado pelo confinamento. “Embora os conflitos tenham aumentado em um primeiro momento, pesquisas indicam que pais e filhos passaram a ficar mais próximos e a se conhecer melhor, o que é muito positivo para as famílias”, analisa a especialista. Um estudo realizado pela Universidade de Harvard mostrou que 68% dos pais se aproximaram mais de sua prole durante a pandemia, passando a se inteirar mais de seus interesses e aflições. Outro levantamento realizado pelo governo britânico apontou que seis de cada dez adultos reconhecem que melhoraram os cuidados com os pequenos durante o isolamento.

“É preciso aproveitar a oportunidade para estar mais em família e enxergar que é preciso aprender a exercitar o respeito, a tolerância e a empatia para uma convivência mais harmoniosa. Além disso, as crianças precisam muito dos pais presentes e a pandemia mostrou que é possível equilibrar vida familiar e trabalho, tudo em um mesmo local”, avalia.

A médica lembra que, por mais complexa que possa ser, exercer a sociabilidade em tempos de pandemia é viável. “Porém, requer adaptação, paciência, flexibilidade e também abertura para as novas tecnologias, que estão aí para nos ajudar. Mas, quando a pandemia estiver mais controlada, é essencial manter as conexões pessoalmente também. Só o digital não é saudável e nem vai substituir o abraço, o carinho, o olho no olho. Nosso cérebro precisa desses estímulos afetivos, caso contrário, teremos uma geração que não vai conhecer algumas emoções”, completa Lívia.

 


Dra. Lívia Salomé - Graduada pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), tem especialização em Clínica Médica e certificação em Medicina do Estilo de Vida pelo American College of Lifestyle Medicine. Atualmente, é vice-presidente da Regional Minas Gerais do Colégio Brasileiro de Medicina do Estilo de Vida (CBMEV).

 

De acordo com psicóloga, violência doméstica pode causar doenças mentais


A semana começou com a repercussão do triste caso de violência doméstica, no qual o cantor e músico DJ Ivis agride sua ex-mulher, Pamella Holanda. Segundo pesquisa do Instituto Datafolha encomendada pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP) em junho, uma em cada quatro mulheres acima de 16 anos afirma ter sofrido algum tipo de violência no último ano no Brasil, durante a pandemia do novo coronavírus. 

De acordo com a psicóloga Célia Siqueira, mulheres vítimas de seus parceiros podem desenvolver sérios transtornos mentais. A violência nem sempre é física, pode ser sexual, qualquer toque ou relação sem consentimento, e também quando a vítima é impedida de usar métodos contraceptivos; a moral, conduta que importe calúnia e difamação; a psicológica, seguidos atos de humilhação, manipulação, chantagem, ameaças, insultos e isolamento; e patrimonial, destruição dos bens ou posse dos documentos pessoais da vítima.

 

“Uma mulher que sofreu violência doméstica pode desenvolver problemas mentais como o estresse pós-traumático, depressão, agorafobia, síndrome do pânico, ansiedade, tendência ao suicídio e iniciar ou aumentar o consumo de álcool ou drogas. É importante que a vítima consiga identificar o agressor, busque ajuda ou aceite a ajuda de outras pessoas”, diz Célia.

 

A psicóloga afirma que o comportamento do agressor costuma ser disfarçado no início, impressiona com romantismo extremo a ponto de fazer a vítima acreditar que esse tipo de relação é a melhor que ela pode conseguir. Ao longo do relacionamento, suas características predominantes de controlador, possessivo, intolerante, ciumento e impulsivo, se revelam nitidamente.

 

www.institutoceliasiqueira.com

Bastidores da Chegada do Homem à Lua misturam Ciência e Magia

 20 DE JULHO: BASTIDORES DA CHEGADA DO HOMEM À LUA MISTURAM CIÊNCIA E MAGIA


Vida privada do cientista Jack Parsons, idealizador da tecnologia de propulsão a jato do projeto de expansão aeroespacial norte-americano, conta com rituais e práticas astrológicas

Em 20 de julho de 1969, às exatas 23h56m31s (horário de Brasília), o astronauta Neil Armstrong deu um pequeno passo para um homem, mas um grande passo para a humanidade.  "Além de representar um marco histórico para a ciência, os bastidores da expansão aeroespacial que levou o homem à Lua são cheios de magia e simbolismo", conta a astróloga e psicanalista Virgínia Gaia. 

Nem todo mundo conhece essa história, mas uma pessoa-chave para o desenvolvimento da tecnologia que propiciou a chegada do homem à Lua foi o cientista Jack Parsons, também conhecido como Frater Belarion. Parsons estudava e praticava magia e ocultismo, tendo sido iniciado na Ordo Templi Orientis, ordem influenciada pelo astrólogo e ocultista britânico Aleister Crowley. A inspiração para a propulsão a jato foi resultado do processo iniciático de Parsons, que depois compôs uma equipe de pesquisa científica no California Institute of Technology (Caltech) para viabilizar, por meio da tecnologia e suas evidências científicas, o que até então era intangível. Assim nasceu o Jet Propulsion Lab (JPL), que hoje está vinculado à NASA, a agência espacial dos EUA. 

"Parsons foi também iniciado na ordem Astrum Argentum (AA), sendo instruído diretamente por Crowley com práticas carregadas de simbolismo astrológico e que remetem ao Hermetismo", revela Virginia, que estuda esoterismo, religião e mitologia comparada há mais de 20 anos. Influenciando pelo mote: "o método é a ciência e o objetivo é a religião", Parsons  conciliava o seu trabalho de pesquisa científica com uma espiritualidade cheia de simbolismo. A instigante história de Jack Parsons já foi tema de duas biografias publicadas em formato de livro, além da série Strange Angel, que estreou na rede de televisão CBS, dos Estados Unidos.

O mapa astral calculado para o momento exato, aqui na Terra, em que marcamos a célebre pegada na Lua, reflete essa magia. A Lua astrológica estava no signo Libra, de mãos dadas com o expansor planeta Júpiter e o inovador Urano, que na Astrologia é também o regente da tecnologia. É um mapa que traduz o que a missão Apollo 11 simboliza até hoje: a expansão científica, resultado do exercício ancestral humano de olhar as estrelas e tentar entender o que o céu tem para nos ensinar. "Toda essa história prova, mais uma vez, que ser holístico ou místico não significa ser anticientificista. Aliás, talvez o Graal ou a Pedra Filosofal estejam exatamente na capacidade de dar para cada coisa o seu devido lugar: a ciência e a magia, a astronomia e a astrologia, trabalhando esses conceitos como complementos", conclui Virginia.

 


Virginia Gaia - Astróloga, taróloga, psicanalista e terapeuta holística, Virginia Gaia também ministra cursos e palestras para audiências variadas. Com presença constante como especialista em diversos meios de comunicação, é colaboradora fixa de conteúdo na Rede Brasil de Televisão (Programa A Tarde É Show, com Nani Venâncio), Rádio Tropical FM 107,9 (Programa De Tudo um Pouco, com Amir Neto), Rede VTV (afiliada do SBT no litoral e interior de São Paulo) e revista Todateen (Editora Caras). Estudiosa das ciências herméticas, do ocultismo, de religião e mitologia comparada há mais de 20 anos, Virginia é também sexóloga profissional e, em sua abordagem terapêutica, une conceitos das áreas de desenvolvimento da espiritualidade, da afetividade e da sexualidade para estimular o estabelecimento e a manutenção de relacionamentos melhores.


Pediatra indica cuidados essenciais para evitar acidentes domésticos no período de férias

 

Imagem: Rossi Blog

A Dra. Patrícia Terrível, pediatra humanizada fala sobre cuidados básicos que podem evitar graves acidentes e ressalta que não existe idade limite quando o assunto é o cuidado com as crianças  

 

É só o mês de férias começar que os pais se preocupam com atividades extras para as crianças. Durante a pandemia a maioria das crianças passaram a estudar de forma remota, e seus pais a trabalharem no sistema home office, mas quando chega o momento de férias as crianças passam a ficar 100% do seu tempo livre, e nesse momento é que acidentes que poderiam ser evitados podem acontecer. De acordo com a Sociedade Brasileira de Pediatria, cerca de 200 mil acidentes domésticos envolvendo crianças acontecem por ano no Brasil, com a chegada das férias esse índice de acidentes pode aumentar em até 25%, segundo a instituição.

“A maioria das hospitalizações entre crianças e adolescentes nesse período são devido a quedas, queimaduras, atropelamentos e afogamentos. São acidentes que acontecem e podem ser evitados se algumas medidas protetivas passem a fazer  parte da rotina da família”, comenta Dra. Patty Terrível, pediatra humanizada.

Para atentar aos pais nesse período, a profissional apresenta alguns cuidados essenciais para o dia a dia dos pequenos. São eles:

  • Evite cozinhar e manipular líquidos quentes com a criança no colo;
  • Vire os cabos das panelas para trás;
  • Deixe a tampa do vaso sanitário sempre fechada, porque a criança pode se afogar com pequenos volumes de água;
  • Sempre esvazie tanques, bacias e baldes e coloque-os de boca para baixo;
  • Redobre a atenção com banheiras, piscinas e rios. Nesses casos, equipe a criança com colete salva-vidas e a mantenha sob supervisão de um adulto a um braço de distância;
  • Guarde armas de fogo e armas brancas (faca, agulha, martelo, etc.) fora do alcance dos pequenos;
  • Não guardar produtos de limpeza líquidos em garrafas de refrigerante, água e entre outros. Isso pode despertar a curiosidade da criança para ingerir.

 

Ela ainda ressalta que, esses cuidados são pequenos, mas merece muita atenção, qualquer cuidado é pouco quando se trata de crianças.

“As crianças sem atividades de lazer tendem a se entediar vão logo procurar coisas diferentes e explorar a curiosidade. O mês das férias é sempre um dos mais propícios a esses casos, então costumo sempre oferecer uma programação de férias educativa para os pais manterem essa atenção”, finaliza.

 


Dra. Patrícia Terrível - conhecida como Patty Terrível, é uma pediatra pró amamentação, neonatologista, formada pela universidade de Santo Amaro, pós-graduação pela IBCMED em UTI Neonatal e UTI Pediatrica. Residência médica no Hospital Municipal Carmino Caricchio e estágio em Cardiopediatria no Hospital Gregório Marañon. Patrícia possui cursos complementares em manejo clínico de aleitamento materno, monitoria de reanimação neonatal, resgate e transporte  aeromédico, monitoria no método Canguru e é idealizadora do projeto Corrente de Amor pelo SUS. 


Pedagoga destaca a importância do estudo diário mesmo durante as férias escolares

A prática ajuda a desenvolver várias habilidades nas crianças como o senso de responsabilidade e persistência 

Estudar um pouco todos os dias (30 minutos já é suficiente) traz muitos benefícios às crianças, pois além de não perderem o ritmo de estudos, também prepara para um retorno tranquilo para as aulas do próximo ano. A frase é da pedagoga Bruna Duarte Vitorino, profissional com mais de 15 anos de atuação na área da educação.

“Pode parecer difícil convencer a criança sobre a importância do estudo diário, mas é um investimento que ela só compreenderá no futuro. Pais, acreditem a prática é benéfica”, diz Bruna, atualmente coordenadora pedagógica do Kumon.

Com o estudo diário ela aprende a ter responsabilidade, mantém a memória ativa, aprende a persistir e buscar seus sonhos e quando volta às aulas não sofre para retomar o conteúdo.

Segundo a pedagoga, o apoio dos pais é essencial para maximizar com sucesso a capacidade das crianças. “Estudar não precisa ser chato e cada família pode encontrar a melhor maneira de incentivar o seu filho. Ler com os pequenos, participar de jogos educativos, ir ao teatro, enfim, qualquer atividade é válida”, comenta. 

Bruna destaca outros valores que o estudo diário pode proporcionar, confira:

 

1.     Responsabilidade: todos sabemos que para se ter sucesso é preciso colocar os deveres antes da diversão.

2.     Perseverança: desistir de fazer as lições é muito fácil, mas ao persistir estudando um pouco por dia, o aluno aumenta a sua confiança e no futuro lutará por todos seus objetivos sem preguiça.

3.     Organização: administrar bem o tempo disponível para fazer cada atividade, incluindo tempo para brincar e descansar leva o aluno a se organizar melhor nos estudos na escola e para toda a vida.

 


Kumon

www.kumon.com.br


Existe espaço para as crianças no home office?

 

Projeto para home office desenvolvido pela Estúdio 4 Arquitetura propôs um cantinho da leitura para as crianças, com direito a pufes coloridos e prateleira para os livros

Diego Rocha Fotografia



Inserir os pequenos em um ambiente projetado para toda a família pode auxiliar na prevenção de acidentes

 

Atividades simultâneas viraram o novo normal. A sensação é de que tudo acontece ao mesmo tempo, principalmente para as famílias. Os pais, por exemplo, estão assoberbados com suas tarefas de trabalho, atividades domésticas e ainda precisam estar disponíveis para as crianças. As consequências são muitas, algumas graves, como o aumento dos acidentes domésticos na pandemia.

Segundo dados do Ministério da Saúde, entre março e outubro de 2019, foram realizados cerca de 18 mil atendimentos em crianças e adolescentes de até 15 anos pelo Sistema Único de Saúde (SUS), vítimas de acidentes domésticos. Já em 2020, no mesmo período, o número passou dos 39 mil, representando um aumento de cerca de 112%; entre as principais vítimas estão as crianças.

O aumento dos acidentes domésticos durante a pandemia é consequência da necessidade de ficar em casa mais tempo e, também, da menor disponibilidade dos pais de estarem atentos cem por cento do tempo às crianças. Para muitos a melhor estratégia é entretê-las longe do ambiente do trabalho. Mas será que o melhor caminho é deixar as crianças em um local diferente, longe do home office? Especialistas apontam soluções: ambientes em que elas são mais que bem-vindas e onde podem ter seu próprio espaço. Pode ser uma solução capaz de facilitar a vida das famílias!

Quer um exemplo? Confira esse projeto para home office desenvolvido pela Estúdio 4 Arquitetura: a equipe de arquitetos propôs um cantinho da leitura para as crianças, “com direito a pufes coloridos e prateleira para os livros. Dessa forma os pequenos podem, inclusive, fazer as lições no mesmo ambiente onde o pai ou a mãe trabalham, cada um com o seu espaço exclusivo. Ao mesmo tempo, todos podem ficar juntos no escritório da família”, explica a arquiteta Maria Fernanda Oliveira.

A profissional reforça ainda que um ambiente híbrido e funcional pode auxiliar muito na rotina da família, fortalecendo a união de todos e, também, prevenindo possíveis acidentes.


Como preparar sua empresa para atrair investidores

Neste artigo vamos abordar alguns passos simples que qualquer empresário pode começar hoje mesmo a realizar em sua empresa, passos estes que tornarão sua empresa mais atrativa para receber investidores.

O mercado de M&A (Fusões e Aquisições) tem crescido substancialmente no Brasil, com cada vez mais investidores nacionais e internacionais comprando empresas total ou parcialmente.

Este é um processo que pode agregar muito valor ao empresário, pois ele tem a possibilidade de capturar todo o potencial futuro de sua empresa a valor presente.

São diversas possibilidades pelas quais uma venda ou investimento na empresa são melhor estratégia para os empresários. O motivo mais óbvio é para os empresários que não desejam vender o seu negócio no momento, mas precisam de capital para crescer rapidamente e se beneficiarem do potencial e momento de mercado atual, neste caso, atrair um investidor qualificado poderá elevar a empresa a outro patamar rapidamente.

Outros motivos também frequentes são casos de suscessão em que o empresário não tem um sucessor interessado em gerir o seu negócio ou também em casos de conflitos entre sócios. Vender o negócio a um investidor qualificado é a saída perfeita tanto para resolução de conflitos como para realizar uma sucessão familiar, mas não nos limitamos somente a estes pontos, pois uma venda pode também ser interessante para qualquer empresário que tenha um bom negócio nas mãos, podendo vender sua empresa a preços substancialmente atrativos a depender de seu posicionamento, organização e diferenciais.

Cada empresa possui uma particularidade e cada uma delas deve ser analisada afim de viabilizar um investimento ou não, mas há alguns pontos que são padrão em todas as empresas, pontos que qualquer empresário pode começar a realizar de forma a preparar sua empresa, melhorando a atratividade do negócio na ótica de investidores. Seguem alguns pontos:


Organização

Investidores estão avaliando companhias o tempo todo e, a maioria não tem tempo para organizar os dados das empresas que os interessam, então precisam receber as informações das empresas de forma organizada. Muito mais do que simples informações, a organização da companhia demonstrará confiança aos investidores, mais confiança significa menor risco que o investidor vê neste negócio. Assim, organização na contabilidade, nos relatórios gerenciais, nos processos, nas políticas de contratação, demissão, vendas, prospecção, etc, farão com que tudo flua mais facilmente na companhia e esta possa atender rapidamente à demanda de investidores. Além disto, a organização da companhia é benéfica a qualquer empresa, independente de um processo de investimento ou não, pois o empresário terá mais clareza sobre o seu negócio e poderá tomar decisões estratégicas mais assertivas.


Regularidades

As empresas se tornam automaticamente mais atrativas a investidores quando são regulares, isto é, emissões de NFs e recolhimento de impostos em dia, CNPJ com certidões e obrigações acessórias em dia, funcionários regularizados em regime formal, dentre outros. Estas medidas todas também geram confiança dos investidores e aumentam a atratividade do negócio, diferente de empresas que acabam por ter vários CNPJs afim de não alterar regime tributário ou que possuem pagamentos de colaboradores de forma irregular. Sabemos que o custo Brasil é muito alto e não é fácil para nenhum empresário conseguir seguir desde o início e à risca todas as exigências, mas o quão mais organizado e formalizada sua empresa estiver, melhor será a atratividade do seu negócio na visão de investidores.


Concentração de Receita

Empresas que possuem alta concentração de receita em poucos clientes representam um maior risco, e o motivo é simples e óbvio: Se a empresa perder um cliente, esta terá uma parcela significativa de sua receita perdida.

Embora isto não represente um impeditivo, o ideal é que você empresário possa começar a pensar e planejar o quanto antes a abertura de novos clientes de forma a pulverizar a receita. Assim, uma empresa que possui receita pulverizada, ou seja, que não possui alta dependência em poucos clientes, tem o risco de seu negócio reduzido e, por consequência, seu valor aumentado e também se tornando mais atrativas para investidores.


Descentralização das tomadas de decisão

Empresários que centralizam muito as decisões do negócio e fazem com que a empresa dependa totalmente dele não têm valor, pois o valor não está na empresa e sim no empresário. Desta forma, investidores não se interessam por empresas que são totalmente dependentes do seu dono, pois se o dono da empresa deixar o negócio, a empresa não irá prosperar.

Já empresários que cultivam a cultura da descentralização e conseguem formar bons gestores com alçada na tomada de decisões criam empresas mais robustas e que não dependem do empresário para continuarem operando. É claro que as decisões mais críticas e estratégicas devem sim passar pelo seu sócio controlador, mas este deve ter um corpo de gestores com alçada para tomar decisões do dia à dia sem depender da figura do dono, pois a empresa valerá mais quanto menos dependente ela for de uma única figura.

Em suma, desenvolver a cultura da descentralização tendo bons gestores no seu negócio e tornando a empresa menos dependente de você empresário fará com que sua empresa não só seja mais atrativa para investidores, como também o valor da sua empresa será maior.


Confidencialidade

Ao optar por receber um investimento ou vender a totalidade de sua empresa, a confidencialidade desta informação e deste processo deverá ser total de forma a aumentar a taxa de sucesso nas negociações e também não incorrer em riscos para a empresa, gerando rumores desnecessários que podem prejudicar os negócios.

Veja alguns exemplos de rumores que podem prejudicar o negócio:

  • Concorrentes podem usar de rumores dizendo aos clientes que a sua empresa está à venda e que você não estará mais no negócio e que não devem fechar contrato com sua empresa porque você não estará lá para cumprir os termos. Este rumor não é verídico, pois os investimentos e vendas acontecem e os compradores/investidores cumprem com todos os contratos da companhia, além de que, em inúmeros casos, a qualidade do serviço pode inclusive ser melhorada, aumentando também a gama de soluções ao receber investimento ou ser incorporada por uma empresa maior, com mais produtos/serviços e mais capilaridade. Mas enquanto isto não ocorre, os rumores podem atrapalhar o negócio através de concorrentes que podem, eventualmente, agir de má fé e usar isto induzindo clientes sobre este risco, podendo atrapalhar os negócios da empresa.
  • Outro ponto é com relação aos colaboradores/funcionários da empresa. Somente os funcionários de extrema confiança do empresário poderão saber do processo, ou mesmo nenhum deles, pois rumores entre os colaboradores de que a empresa poderá ser vendida e que eles perderão o emprego poderá gerar desconfiança ou medo dos colaboradores, resultando em redução de sua performance. Uma transação ocorrerá se isto for bom para ambas as partes e não significa que o comprador demitirá os funcionários, muito pelo contrário, o objetivo do investidor é fazer a empresa crescer, então poderá, inclusive, contratar mais colaboradores, ou enxugar apenas áreas que precisam ser otimizadas, mas estas já deveriam ser otimizadas independente do investidor. Em suma, vender ou receber um aporte não tem relação direta de que todos os colaboradores estarão em risco, isto é um mito, mas um rumor desta natureza pode atrapalhar os negócios da empresa com seus funcionários pensando estarem em risco.

Existem outros pontos importantes, mas estes são exemplos clássicos sobre o que pode ou não ocorrer. Desta forma, o empresário deverá ser o mais discreto possível com relação a todo o processo e contratar uma assessoria financeira especializada em processos de M&A (Fusões e Aquisições), pois uma assessoria especializada saberá conduzir todo o processo em total segurança para o empresário, além de realizar uma avaliação correta e conectá-lo aos investidores estratégicos para o seu negócio, gerando mais valor ao empresário, com mais segurança.

 


Fabio Pagliuso - Assessor financeiro especializado em Valuation e processos de M&A. Fundador da ATL CAPITAL em São Paulo e sócio da Mentor International, assessoria de M&A baseada nos EUA. Coautor do livro GBG M&A. Fundador da maior escola de formação prática de profissionais de M&A e Private Equity do Brasil, o M&A na Prática e professor convidado do curso de pós-graduação em Finanças Corporativas, M&A e Equity pela PUCRS. Economista pela PUCSP e especializado em Modelagem Financeira e processos de Fusões e Aquisições.

Hora do cafézinho

 O senso de pertencimento despencou, nada a ver com produtividade - segundo a Jostle and Dialectic´s, que ouviu em dezembro de 2020 profissionais de vários países - 60% dos profissionais sentem-se mais desconectados, 77% afirmam socializar menos com seus colegas e, pasmem, 80% sentem desconexão com a cultura corporativa... o cafézinho foi para casa! 

 

Iniciamos 2020 com a expectativa de mais um ano de desafios pessoais e, também profissionais enormes. Promessas feitas na virada do ano... era só esperar o ano começar, sim, o ano em nosso país começa sempre após o Carnaval. Naquele ano, um Carnaval conturbado por boatos, um certo ar de “me engana que eu gosto”. Pois é, estávamos dentro, mas nos víamos fora da maior loucura que estava para começar nas nossas vidas. Nos escritórios, comentávamos na hora do cafezinho, o que viria acontecer, na política, esportes, promessas de ano novo, aglomeração, nossos benefícios, dificuldades de entendimento disto ou daquilo, por este ou aquele... éramos o engenheiro de obras prontas comentando a cultura e a estratégia da nossa empresa. Sim, na hora do cafézinho! 

Veio o fechamento das escolas para as aulas presenciais e fomos, os pais, mães e todos, levados para casa, seja para cuidar de nossos filhos sem aulas, seja porque nossas empresas entraram no movimento do isolamento social, pela maior pandemia de todos os tempos. Demos início ao movimento do trabalho remoto, muito usado pelas grandes, as techies. 

Naquele momento, deu-se início ao maior movimento de transformação das empresas, das escolas e do mundo. Aceleramos o home-office e seus desafios estruturais. Tanto para as empresas que não estavam preparadas para o momento, quanto para as pessoas cujas casas foram transformadas em escritórios e escolas. Além, é claro, do objeto social original, de ser a casa! Gente, o cafézinho passou a ser tomado em casa e o que aconteceria com o momento de troca de ideias, reclamações, fofocas e até feedbacks – você já parou para pensar quantos feedbacks já deu nestes momentos?... a hora do cafézinho como conhecíamos se perdia e a com ela o que mais? 

Todos contamos com a hora do cafézinho, somos os 14º consumidores de café do mundo, é nossa hora de dar uma pausa, “esfriar” a cabeça, jogar conversa fora e conversar sobre a vida, a empresa, formar um pouco da nossa percepção e absorver pouco a pouco um algo comum compartilhável – a nossa cultura corporativa ou departamental. Conversei com diversos C-Level, recém-chegados em empresas, tentando emplacar novos valores e comunicação e nesta revolução não tinham mais como ouvir ou dar feedbacks, saber quem é quem como somente o chão de fábrica sabe, provocar ou empurrar qualquer novo modelo de trabalho ou a Nova Cultura organizacional. 

É certo que algumas empresas já estavam avançadas nesta digitalização, o trabalho remoto trouxe produtividade, suas culturas fortes e distribuídas eram presentes e “transparentes”, estavam nas veias e circulavam donas da situação. E noutras onde a cultura e os novos valores precisavam ser construídos, validados e disseminados eram precisos momentos de troca para divulgá-los, fortalecê-los e distribuí-los. O senso de pertencimento despencou, nada a ver com produtividade – segundo a Jostle and Dialectic´s, que ouviu em dezembro de 2020 profissionais de vários países – 60% dos profissionais sentem-se mais desconectados, 77% afirmam socializar menos com seus colegas e, pasmem, 80% sentem desconexão com a cultura corporativa... o cafézinho foi para casa! 

Passados 400 dias daquele 14 de março de 2020, o trabalho remoto é repensado. Sim, ele veio para ficar, mas a tendência será um misto do remoto e presencial - o modelo híbrido deverá vingar. Trabalhar dois dias lá e 3 dias cá pode ser o diferencial, a tábua salvadora para o senso de pertencimento, para a cultura empresarial, pois precisamos nos conectar, socializar e assim a cultura agradecerá. Que venha a hora do cafézinho.



 Joaquim Garcia - vice-presidente de TI e Transformação das Farmácias Pague Menos


Informação é poder. Mas apenas se souber usá-la

Houve um tempo longínquo em que o médico era o detentor de toda informação. Ele sabia tudo da doença, dos medicamentos que existiam, das opções de tratamento. Ao médico, era imputado o poder de decidir sobre a vida do paciente: "faço o que o senhor mandar, Doutor".

Hoje os tempos são outros. Ainda bem. O acesso à informação foi ampliado, não apenas ao "Dr. Google", mas também às organizações da sociedade civil. Nos canais da ABRAF, por exemplo, nós fazemos questão de trazer discussões sobre medicamentos disponíveis no SUS e drogas que estão fora do acesso do paciente (seja porque nem chegaram ao Brasil seja porque não foram incorporadas ao SUS).

Não há razão para se negligenciar informação ao paciente. Ele pode e deve saber de tudo. Somente assim, teremos um sistema equilibrado, onde ambos, médico e paciente, podem discutir e decidir, em conjunto, qual o melhor caminho a ser tomado. Somente assim o paciente poderá questionar ao médico por que ele não tem acesso à droga X se o paciente Y, que possui a mesma doença, faz tratamento com ela. Somente assim poderemos tirar pacientes e profissionais da inércia e fazer o sistema evoluir.

O direito à saúde caminha lado a lado com o direito à informação. Em tempos de notícias falsas e de informações consumidas em whatsapp, as organizações da sociedade civil têm um papel importante de educação, de comunicação e de incentivo para que as pessoas que convivem com um adoecimento crônico se informem cada vez mais e busquem o tratamento mais adequado a elas.

A presença de profissionais de saúde em espaços de educação e de comunicação das organizações é fundamental. Promover palestras e discussões com médicos especialistas é, sem dúvida, possibilitar que o paciente tenha acesso a informações que, muitas vezes, não consegue ou não tem condições emocionais de buscar no momento das consultas nos hospitais.

Mas os pacientes também aprendem uns com os outros. A ABRAF conta com grupos de apoio espalhados pelo país. Nesses grupos, pacientes e familiares podem trocar experiências entre si. Essa partilha de vivências e de informações também contribuiu para que o paciente conheça mais a doença com a qual convive, tenha acesso a outras formas de cuidado que não as suas e, assim, se fortaleça para buscar ser mais bem assistido nos serviços de saúde.

Sabemos, no entanto, que a pulverização da informação somente gera efeito se o paciente souber usá-la. Questionar, estudar, assistir a aulas deve ser tarefa diária de todo paciente crônico. Entender que o seu papel, enquanto paciente, deve ser ativo e propositivo certamente trará benefícios não apenas à sua saúde, mas também ao sistema de saúde.


Paula Menezes - Presidente da ABRAF,  advogada e pós-graduada em patient advocacy. É presidente da ABRAF desde 2014 e atuou como vice-presidente da Sociedade Latina de Hipertensão Pulmonar durante sete anos.

 

Flávia Lima - Líder da ABRAF em Brasília, jornalista, especialista em Saúde Coletiva pela Fiocruz Brasília e líder da ABRAF em Brasília.

 

ABRAF - Associação Brasileira de Apoio à Família com Hipertensão Pulmonar e Doenças Correlatas

https://abraf.ong/


Moda atemporal: sustentabilidade, conforto e elegância em seu armário

Considerada referência na área da moda, a estilista e empresária ítalo-brasileira, Anne Garcia, dá dicas para montar looks clássicos e elegantes

 

Com o intuito de montar looks elegantes, clássicos e que nunca saem de moda, a moda atemporal está ganhando cada vez mais força nos últimos tempos. Com peças que já estiveram em alta e continuam fazendo sucesso no armário, essa também é uma forma de sustentabilidade, visto que há menos descarte de roupas. Considerada referência na área da moda, Anne Garcia, estilista e empresária ítalo-brasileira, ensina como aproveitar peças atemporais para montar ótimas combinações.

Na hora de comprar roupas, é importante considerar a qualidade, como e quando poderão ser usadas e as possibilidades de combinações. Desta forma, é possível investir em peças que durarão por muitos anos e evitar o consumo excessivo. As T-Shirts brancas, jaqueta jeans, calça de alfaiataria, calça jeans, camisa branca, suéter e jaqueta de couro são itens atemporais e que podem ser explorados a qualquer momento. "Criada no século XlX e fazendo sucesso até hoje, a jaqueta em couro é um exemplo de peça atemporal, pois é um clássico no mundo da moda e não pode faltar no armário, sendo uma peça complementar ou, até mesmo, chave do seu look", explica Anne Garcia.

Moda atemporal não significa peças pretas e brancas, pois algumas estampas continuam fazendo sucesso e não podem ficar de lado. "Roupas listradas, de poá, animal print, floral e xadrez são lindas e podem fazer parte do dia a dia. Podem ser usadas em looks mais descontraídos e ficarão um charme", complementa a empresária.

Para a estilista, as peças atemporais são ótimas opções por conta da versatilidade, pois podem ser usadas por todos os estilos de pessoas, em diversas ocasiões e não há a preocupação de manter o armário sempre atualizado com tanta frequência. "A camisa branca, por exemplo, é uma peça bastante confortável e serve para vários momentos, podendo complementar diversos looks do básico ao elegante, basta apostar nos acessórios ideiais", comenta.

Assim como as roupas, alguns sapatos também são atemporais, como as sandálias com tiras, rasteiras, sapatos flats, tênis e botas. No caso dos acessórios, as bolsas, cintos e lenços complementam o visual e deixam a mulher ainda mais charmosa, com um toque de jovialidade e elegância.

"A principal vantagem da moda atemporal é que além de economizar, podemos ajudar o meio ambiente e formar looks incríveis para todas as ocasiões. Assim, todos ganham e ficam felizes. Seja consciente e arrase nas combinações!", finaliza Anne Garcia.

 



Anne Garcia - jovem empresária ítalo-brasileira, estilista e divide a vida entre a Itália e o Brasil por conta de seus diversos empreendimentos. Vive há mais de 15 anos na Itália, onde adquiriu conhecimento e experiência em moda. Em Firenze, umas das capitais da moda, estudou técnicas handmade (confecção de peças artesanais) e os segredos do trabalho com couro. Em 2013, lançou biquínis de luxo com detalhes em ouro e diamantes, para a alta sociedade italiana e árabe. Atualmente, na Itália, possui uma produtora de filmes independentes chamada PONNTO PRODUCTION. No Brasil, é sócia-fundadora da criptomoeda BIT R. Além disso, também investe no ramo imobiliário e agronegócios.

Instagram: @annexgarcia e @cryptobit_r


sexta-feira, 16 de julho de 2021

Pesquisa internacional identifica que 77,4% de estudantes brasileiros apresentam quadro de ansiedade durante a pandemia

Fruto de uma parceria internacional entre a Universidade São Judas e a Universidad Del Sul, no Perú, a pesquisa mediu índices de estresse, ansiedade e depressão em estudantes dos dois países


A cada 10 estudantes brasileiros, 7 declaram que a pandemia gerou impacto na saúde mental, de acordo com pesquisa realizada pela Universidade São Judas, integrante do Ecossistema Ânima Educação, em parceria com a Universidad Del Sur, no Perú. Dados obtidos por meio da aplicação do EADS 21 (Depression Anxiety Stress Scale -21) mostram que 76,8% apresentam sinais de estresse e 66,5% manifestam grau moderado a grave de depressão. O levantamento foi realizado de junho a agosto de 2020 a partir da percepção de professores universitários que notaram a dificuldade de alunos no processo de aprendizagem a partir da brusca mudança para aulas no ambiente virtual em virtude da pandemia A pesquisa ouviu mais de 600 alunos de diferentes cursos da São Judas. 

Os altos índices de ansiedade, depressão e estresse nos universitários podem ser explicados por situações de perda de parentes para a Covid-19, receio em relação as práticas acadêmicas virtuais, falta de contato físico e aproximado com os colegas de sala e medo de ficar desempregado e não conseguir pagar a mensalidade são alguns dos cenários que refletem na dificuldade de atenção, foco na aula e variação de humor.  

De acordo com a professora do curso de Psicologia da São Judas, Maria Rita Polo Gascón, a iniciativa tem o objetivo de conhecer mais a fundo a real situação mental dos alunos. “A pesquisa teve como objetivo de mapear e conhecer os nossos estudantes e suas dificuldades para que possamos desenvolver ações estratégicas para ajudá-los”, explica. 

Para maior conhecimento das características dessa amostra, a pesquisa incluiu uma avaliação sociodemográfica levando em consideração informações como idade, curso, período que estuda, semestre em que está matriculado, se o aluno ou algum familiar teve Covid, se a pandemia gerou algum impacto financeiro e apresentação de dificuldades de aprendizagem. Do total da amostra, cerca de 85% relataram dificuldade de aprendizagem durante a pandemia, 92% relataram falta de atenção, 83% alegaram falta de motivação, 49% declararam falta de planejamento, 40% disseram sentir falta da interação com os colegas. A pesquisa também constatou que as palavras mais citadas em relação à pandemia são “ansiedade”, “angústia”, “medo” e “tristeza”. 

A Clínica Escola de Psicologia da São Judas tem ajudado estudantes que estão passando por situações de alto estresse, ansiedade e depressão por meio de atendimentos individualizados e acolhimento por grupos que compartilham das mesmas questões. Desde o início da pandemia a clínica já atendeu cerca de 3 mil pessoas e segue à disposição dos estudantes e da população em geral que precisa de ajuda. Para mais informações basta entrar em contato através do email: cenpa@usjt.br e pelo telefone: 11  2799-1831/1713/1943.

 


São Judas


Saúde masculina também foi afetada com pandemia

Eles reduziram a ida ao médico no último ano. Neste Dia do Homem, especialista ressalta importância de consultas e aponta doenças mais comuns

 

Pesquisa realizada pela Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) em 2020 mostra que 55% dos homens acima de 40 anos deixaram de fazer alguma consulta ou tratamento médico em função da pandemia da Covid-19.A pesquisa online abrangeu 22 estados e teve 499 participantes. Dos entrevistados, 75% tinham mais de 40 anos e 77% eram do sexo masculino. Dentre eles, mas considerando todas as idades, somente 33% relataram ir regularmente ao urologista. Os dados reforçam a importância de se falar do assunto neste Dia do Homem, celebrado no Brasil em 15 de julho. A data visa conscientizar a população masculina sobre os cuidados que devem tomar com a sua saúde. 

O urologista Leandro Ferro (CRM-GO 10461), que atende na clínica Oncore, localizada no Órion Complex, em Goiânia, percebeu na prática os resultados apontados na pesquisa acima. “A pandemia atrapalhou a ida ao médico tanto para os pacientes que gostariam de buscar avaliação para o primeiro exame quanto para os pacientes que já estavam em acompanhamento”, afirma ele sobre o período de pandemia destacando a necessidade de alertar para a retomada dos tratamentos. Contudo, ele avalia que, no geral, o comportamento masculino em relação às consultas de rotina tem mudado. “Os homens estão mudando e indo mais ao médico. As políticas públicas e campanhas de incentivo têm surtido efeito”, destaca. 

Para o médico, o tabu existente quanto a ida ao urologista também está diminuindo. “O receio quanto ao exame de próstata também caiu. Hoje já temos mais diagnósticos precoces e mais tratamentos iniciados na fase inicial da doença, o que deixa a curva de mortalidade menor”, salienta Leandro Ferro. “O apoio e incentivo das parceiras é tão importante que já temos estudos mostrando que homens casados morrem menos que os solteiros. Possível resultado de avaliações médicas mais frequentes”, ressalta o especialista sobre o papel da mulher na saúde masculina.

 

Doenças

De acordo com o urologista Leandro Ferro, os homens acima de 50 anos são mais propensos a algumas enfermidades. “As mais comuns a partir dessa idade são as infecções urinárias, cálculos renais, câncer de próstata, hiperplasia prostática benigna (HPB) e disfunção erétil”, aponta. Os sintomas variam de acordo com cada uma. Na infecção urinária, por exemplo, dor ao urinar, febre e dificuldade de segurar a urina são alguns. 

Já na HPB, o especialista revela que entre os sinais estão a dificuldade de urinar, sensação de não esvaziamento da bexiga e jato urinário mais fino, enquanto nos cálculos renais os sintomas são dor nas costas, cólica renal, náuseas e vômitos. O câncer de próstata não tem sintomas em sua fase inicial, quando já está em estágio avançado apresenta dor óssea e dificuldade urinária. Por sua vez, a disfunção erétil, que é a dificuldade de ter ou manter a ereção, também afeta bastante os homens. “Fatores como tabagismo, obesidade, diabetes e sedentarismo também influenciam nessa disfunção”, destaca o urologista. 

Leandro Ferro reforça que o importante é manter uma rotina de consultas para acompanhar de perto a saúde masculina. “O urologista é o médico do homem, assim como o ginecologista é para a mulher, não precisa ter medo ou receio de ir. E a avaliação não é apenas exame de próstata, é para a saúde do homem como um todo, orientamos quanto ao tabagismo e hipertensão, por exemplo. É para dar uma maior qualidade de vida ao homem”, salienta o especialista.


O Home Office e as dores na região do cóccix

DIVULGAÇÃO
O Dr. Rodrigo Vetorazzi, Ortopedista do Consulta Aqui, explica sobre a função dessa estrutura óssea e como amenizar as dores na região

 

O cóccix é uma pequena estrutura óssea, com formato em "V", no final da coluna vertebral. É formado por três a cinco vértebras diminutas e rudimentares, porém, exercendo importante função de transferência de peso e sustentação da coluna vertebral.

A dor nessa região, conhecida por coccidínia, geralmente é decorrente de má postura, como se sentar de forma errada por um período longo, sobrecarga mecânica ou mesmo quedas. "Nessa época de pandemia em que estamos vivendo, muitas pessoas estão trabalhando de suas casas e nem sempre contam com os móveis próprios dos escritórios, como cadeiras ergonômicas, mesas na altura correta e outros. Essa adaptação do mobiliário residencial para passar muitas horas diante de um computador, por exemplo, pode fadigar os músculos, causando dores nas costas, na região do cóccix e demais problemas inerentes à má postura", explica o Dr. Rodrigo Vetorazzi, Médico Ortopedista do Consulta Aqui (Grupo HAS).

Praticantes de esportes como ciclismo ou remo, também podem sofrer de coccidínia devido ao tempo em que permanecem sentados e pela transferência de peso na região. Além dessas, outras causas e situações podem levar o paciente a essa enfermidade, como:

• Parto;

• Lesão ou acidente;

• Tensão repetida ou prolongada no cóccix;

• Estar acima ou abaixo do peso;

• Envelhecimento;

• Cisto pilonidal;

• Hérnia de disco.

O diagnóstico da coccidínia é realizado através de exames clínicos, levando-se em conta o histórico médico do paciente e exames de imagem complementares. O ortopedista avalia a estabilidade do cóccix por meio de uma radiografia dinâmica da região e/ou através de tomografia computadorizada e ressonância magnética.

Já o tratamento é realizado, principalmente, por meio da reeducação postural do paciente. "Correção da postura ao sentar-se, evitar longos períodos ininterruptos sentado e preferir assentos acolchoados são dicas importantes para a melhora dos sintomas. Contudo, nos casos mais graves, o uso de medicamentos anti-inflamatórios e analgésicos, fisioterapia, repouso e interrupção de atividades físicas serão necessários", diz o Dr. Vetorazzi.

Em casos muito extremos, e quando todos os demais tratamentos falharem, a cirurgia também pode ser cogitada, inclusive, com a retirada do cóccix para cessar as dores. "No mais, quaisquer incômodos e/ou dores, em especial na região da coluna, devem sempre ser investigados e tratados por um médico ortopedista, com o intuito de não se tornarem crônicas", adverte o médico do Consulta Aqui.

 

 

Consulta Aqui (Grupo HAS):

Rua Barão de Jundiaí, 485 – Lapa - São Paulo – SP

Central de atendimento:  (11) 3838 4669

http://www.consultaaqui.com.br/


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