20 DE JULHO: BASTIDORES DA CHEGADA DO HOMEM À LUA MISTURAM CIÊNCIA E MAGIA
Vida privada do cientista Jack Parsons, idealizador
da tecnologia de propulsão a jato do projeto de expansão aeroespacial
norte-americano, conta com rituais e práticas astrológicas
Em 20 de julho de 1969, às exatas 23h56m31s
(horário de Brasília), o astronauta Neil Armstrong deu um pequeno passo para um
homem, mas um grande passo para a humanidade. "Além de representar
um marco histórico para a ciência, os bastidores da expansão aeroespacial que
levou o homem à Lua são cheios de magia e simbolismo", conta a astróloga e
psicanalista Virgínia Gaia.
Nem todo mundo conhece essa história, mas uma
pessoa-chave para o desenvolvimento da tecnologia que propiciou a chegada do
homem à Lua foi o cientista Jack Parsons, também conhecido como Frater
Belarion. Parsons estudava e praticava magia e ocultismo, tendo sido iniciado
na Ordo Templi Orientis, ordem influenciada pelo astrólogo e ocultista
britânico Aleister Crowley. A inspiração para a propulsão a jato foi resultado
do processo iniciático de Parsons, que depois compôs uma equipe de pesquisa
científica no California Institute of Technology (Caltech) para viabilizar, por
meio da tecnologia e suas evidências científicas, o que até então era
intangível. Assim nasceu o Jet Propulsion Lab (JPL), que hoje está vinculado à
NASA, a agência espacial dos EUA.
"Parsons foi também iniciado na ordem Astrum
Argentum (AA), sendo instruído diretamente por Crowley com práticas carregadas
de simbolismo astrológico e que remetem ao Hermetismo", revela Virginia,
que estuda esoterismo, religião e mitologia comparada há mais de 20 anos.
Influenciando pelo mote: "o método é a ciência e o objetivo é a
religião", Parsons conciliava o seu trabalho de pesquisa científica
com uma espiritualidade cheia de simbolismo. A instigante história de Jack
Parsons já foi tema de duas biografias publicadas em formato de livro, além da
série Strange Angel, que estreou na rede de televisão CBS, dos Estados Unidos.
O mapa astral calculado para o momento exato, aqui
na Terra, em que marcamos a célebre pegada na Lua, reflete essa magia. A Lua
astrológica estava no signo Libra, de mãos dadas com o expansor planeta Júpiter
e o inovador Urano, que na Astrologia é também o regente da tecnologia. É um
mapa que traduz o que a missão Apollo 11 simboliza até hoje: a expansão
científica, resultado do exercício ancestral humano de olhar as estrelas e
tentar entender o que o céu tem para nos ensinar. "Toda essa história
prova, mais uma vez, que ser holístico ou místico não significa ser
anticientificista. Aliás, talvez o Graal ou a Pedra Filosofal estejam
exatamente na capacidade de dar para cada coisa o seu devido lugar: a ciência e
a magia, a astronomia e a astrologia, trabalhando esses conceitos como
complementos", conclui Virginia.
Virginia Gaia - Astróloga, taróloga,
psicanalista e terapeuta holística, Virginia Gaia também ministra cursos e palestras
para audiências variadas. Com presença constante como especialista em diversos
meios de comunicação, é colaboradora fixa de conteúdo na Rede Brasil de
Televisão (Programa A Tarde É Show, com Nani Venâncio), Rádio Tropical FM 107,9
(Programa De Tudo um Pouco, com Amir Neto), Rede VTV (afiliada do SBT no
litoral e interior de São Paulo) e revista Todateen (Editora Caras). Estudiosa
das ciências herméticas, do ocultismo, de religião e mitologia comparada há
mais de 20 anos, Virginia é também sexóloga profissional e, em sua abordagem
terapêutica, une conceitos das áreas de desenvolvimento da espiritualidade, da
afetividade e da sexualidade para estimular o estabelecimento e a manutenção de
relacionamentos melhores.
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