A semana começou com a repercussão do triste caso de violência doméstica, no qual o cantor e músico DJ Ivis agride sua ex-mulher, Pamella Holanda. Segundo pesquisa do Instituto Datafolha encomendada pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP) em junho, uma em cada quatro mulheres acima de 16 anos afirma ter sofrido algum tipo de violência no último ano no Brasil, durante a pandemia do novo coronavírus.
De acordo com a psicóloga
Célia Siqueira, mulheres vítimas de seus parceiros podem desenvolver sérios
transtornos mentais. A violência nem sempre é física, pode ser sexual,
qualquer toque ou relação sem consentimento, e também quando a vítima é
impedida de usar métodos contraceptivos; a moral, conduta que importe calúnia e
difamação; a psicológica, seguidos atos de humilhação, manipulação, chantagem,
ameaças, insultos e isolamento; e patrimonial, destruição dos bens ou posse dos
documentos pessoais da vítima.
“Uma mulher que sofreu
violência doméstica pode desenvolver problemas mentais como o estresse
pós-traumático, depressão, agorafobia, síndrome do pânico, ansiedade, tendência
ao suicídio e iniciar ou aumentar o consumo de álcool ou drogas. É importante
que a vítima consiga identificar o agressor, busque ajuda ou aceite a ajuda de
outras pessoas”, diz Célia.
A psicóloga afirma que o
comportamento do agressor costuma ser disfarçado no início, impressiona com
romantismo extremo a ponto de fazer a vítima acreditar que esse tipo de relação
é a melhor que ela pode conseguir. Ao longo do relacionamento, suas
características predominantes de controlador, possessivo, intolerante, ciumento
e impulsivo, se revelam nitidamente.
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