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sexta-feira, 18 de setembro de 2020

Sistema híbrido de trabalho

 

Modelo de Home Office - Estúdio 4 
Divulgação

Nem totalmente em casa, nem totalmente no escritório. Assim é a nova forma de trabalho que ganha destaque no meio corporativo, mas exige cuidado com o espaço para manter a imagem da empresa


O home office não é uma novidade. Diversas empresas já mantinham essa forma de trabalho, porém muitas outras, tradicionais, não queriam adotar esse sistema puramente porque “em time que está ganhando não se mexe” até que venho a pandemia e não houve outra escolha a se fazer do que essa.

Passados seis meses de trabalho em casa, líderes de várias empresas começam a perceber os benefícios do home office, sendo duas, as principais. São elas: a economia gerada e o aumento da produtividade. Porém, é óbvio, que muito se perde nessa escolha também. A troca de informação entre os colegas é a mais importante delas. Diante dessa realidade, o meio corporativo achou um meio termo entre os dois mundos e já começa a vislumbrar a ideia de se trabalhar com um sistema híbrido. No qual o colaborador trabalha duas ou três vezes em casa e o restante dos dias da semana no escritório.

Isso mostra que o home office é algo que veio mesmo para ficar e o investimento das pessoas neste espaço em casa demonstra isso. “Em nosso escritório já foram feitos e executados três projetos completos, além de quatro consultorias de cores, materiais, móveis e outros. Dentre os projetos completos, dois foram para advogados e o outro para um professor” explica a arquiteta Maria Fernanda, do Estúdio 4 Soluções em Arquitetura.

Não é preciso ter um espaço específico da casa para criar um local para as atividades laborais, mas a profissional relata que, com a tendência do sistema híbrido de trabalho, isso tende a mudar. “O modelo de home office pode ser bem versátil e ser adaptado em espaços residuais, como um cômodo multiuso, um canto de passagem ou em uma bancada de apoio. Porém, com o aumento da demanda desse espaço em casa, esse ambiente tende a se tornar um local fixo nas residências como é a cozinha, dormitório, etc.”, salienta a arquiteta.

Seja em casa ou no escritório, o colaborador ou CEO representa a empresa e muito da imagem corporativa se faz por meio do espaço físico que ela apresenta. Sendo assim, é primordial que o home office se assemelhe a um escritório formal e para que isso ocorra são necessários alguns elementos primordiais. “Cadeira ergonômica, com um design mais formal e mesas na altura certa, compatíveis com as cadeiras, são essenciais. Além de propiciar um aumento de produtividade, a ergonomia tem grandes influências sobre fatores emocionais como ansiedade e irritabilidade. Tomadas, impressoras e objetivos de uso constante devem ser mantidos próximos. Área livre, para livros e processos, também é importante” finaliza Maria Fernanda 

 

Os efeitos da LGPD nas eleições municipais

A entrada em vigor da nova Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) afetará as campanhas eleitorais de 2020. Os candidatos aos cargos de prefeitos, vice-prefeitos e vereadores terão que rever suas estratégias com o eleitorado, principalmente em tempos de pandemia, que impede os comícios e as campanhas "corpo a corpo". O planejamento da campanha na internet será decisiva e o ambiente virtual será o principal campo de ideias e de batalhas em busca dos votos dos eleitores. Vale destacar que pelas novas regras, por exemplo, o candidato só poderá enviar material de campanha após prévia autorização por escrito do eleitor que receberá a propaganda em sua casa, por SMS de celular ou aplicativos de mensagens, pelas redes sociais ou em qualquer outro meio.

Assim, com as novas regras de coletas de dados virtuais, os partidos políticos, o Judiciário, os candidatos e suas equipes de estratégias de campanha terão que se adequarem e aplicarem as novas medidas para a captação de votos no país. Esse contexto legal já está criando uma nova tensão para o pleito de 2020. 

Isso porque, com a nova lei o eleitor que tiver seus dados pessoais processados pelos diretórios nacionais e regionais dos partidos terá o direito de saber como essas informações e dados serão tratados. Os entes políticos terão que deixar cristalino de que maneira, para que finalidade, bem como quem tem acesso aos dados e para quê, quais medidas de segurança da informação estão sendo adotadas na custódia desses dados e até mesmo se as informações estão sendo transferidas, acessadas ou armazenadas fora do país, em nuvem ou por um aplicativo fora do país. Todas essas questões exigem respostas para o eleitor de forma simples e compreensível.

Outro desafio para os partidos políticos é que eles terão que rever a política do tratamento de dados desde sua origem. Por exemplo, o cadastro de filiação partidária, a convenção virtual para definição dos candidatos, entre outros. Ou seja, o tratamento e a coleta dos dados serão ponto fundamental para o sucesso nas urnas. 

Os candidatos terão restrições para na coleta de dados pessoais dos eleitores, principalmente, naqueles importantes para determinar o foco da campanha, como como orientação sexual, religiosa ou política. A LGPDi determina que candidatos e partidos mantenham um banco de dados sobre informações pessoais dos eleitores que receberam a propaganda eleitoral, as autorizações dadas por eles para isso e qual material de campanha foi enviado para cada eleitor.

Entretanto, alguns juristas já levantaram uma polêmica que pode dar fôlego aos candidatos neste ano. Isso porque existe divergência na interpretação sobre o artigo 16 da Constituição, que diz que as normas que interferirem no processo eleitoral só produzem efeitos um ano após a sua vigência. Ou seja, a entrada em vigor imediata da LGPD seria uma medida inconstitucional. Isso porque para abarcar o processo eleitoral deste ano, ela teria que estar vigente desde o ano passado. 

Portanto, a LGPD que vigorará ainda este ano pode ser fundamental e decisiva nas eleições municipais, a não ser que uma decisão do TSE mude o entendimento sobre o prazo da aplicação da norma neste ano. Se for realmente aplicada, será mais um desafio para as equipes de estratégia de campanha. Muitos casos podem desaguar no Judiciário, pois trata-se de um tema polêmico, novo e que cria uma série de dúvidas. Assim, a efetividade da LGPD nas eleições será compreendida durante o período da campanha, com as futuras decisões que virão dos tribunais eleitorais.

 




Marcelo Aith - advogado especialista em Direito Público e professor convidado da Escola Paulista de Direito

 

O exercício da telemedicina antes e depois da pandemia

Com a necessidade do isolamento social decorrente da pandemia de Covid-19, a telemedicina, prática que fomenta o exercício da medicina à distância, utilizando-se de meios tecnológicos para tanto, ganhou notoriedade. Contudo, poucos sabem que ela tem autorização para ser exercida no Brasil pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) desde 2002, por meio da resolução 1.643. Já em 2009, foi incluída como medida de exceção no Código de Ética Médico, no parágrafo único do art. 37, tendo em vista que esta normativa de conduta veda o exercício da medicina sem o exame físico do paciente.

Contudo, mesmo sob diversos questionamentos ao longo dos anos, a pandemia tornou importante a utilização da telemedicina, a fim de manter o isolamento social, essencial para a contenção da disseminação do vírus. Afinal, a praticidade das teleconsultas permite que nem os pacientes nem os médicos tenham necessidade de deslocamentos, evitando longas esperas em consultórios, prevenindo assim o contato de todos com o vírus da Covid-19.

A Portaria 467/2020 foi publicada em 20 de março de 2020 pelo Ministério da Saúde e a lei 13.989/2020 sancionada em 15 de abril de 2020, a qual determinou, em seu art. 3º, a definição do instituto da telemedicina como sendo o “exercício da medicina mediado por tecnologias para fins de assistência, pesquisa, prevenção de doenças e lesões e promoção de saúde”.


O que é essencial saber sobre a prática da telemedicina?

Você reparou que a lei não utiliza expressões que denotam distância ou remoto, mas tão somente o exercício da medicina por meio de tecnologias? Isso possibilita uma ampliação de modalidades e não limita o meio tecnológico a ser utilizado, possibilitando o uso de qualquer conhecimento em tecnologia disponível.

A legislação determina ainda que:

  • O médico tem o dever de informar os pacientes quanto às limitações da atividade de maneira remota, uma vez que não é possível a realização de exames físicos durante o atendimento, por exemplo;
  • Sejam seguidos os padrões normativos e éticos usuais do atendimento presencial, inclusive ao que diz respeito à contraprestação financeira, eximindo o Poder Público de seu custeio, salvo se tratando de serviço prestado ao Sistema Único de Saúde –SUS;
  • Como a lei 13.989/2020 possui vigência limitada, apenas durante a crise ocasionada pelo coronavírus, o art. 6º determina que o Conselho Federal de Medicina será competente para regulamentar a telemedicina. Ressaltando-se que este artigo foi acrescentado no último dia 20/08/2020, tendo em vista a derrubada do veto presidencial ao § único do artigo 2º da lei, o qual dispõe sobre a validade das receitas médicas apresentadas de forma digital.

Portanto, quando cessar a crise ocasionada pelo coronavírus, esta regulamentação deixará de ter vigência e a atividade de telemedicina voltará ao status anterior de carência de regulamentação, o que na prática, impossibilitará o seu exercício.


Telemedicina após a pandemia: realidade ou utopia?

A prática da telemedicina, em especial as teleconsultas, com o objetivo de evitar deslocamentos e contato físico, se mostra uma realidade em ascensão. Foi incluída nas coberturas obrigatórias dos planos de saúde por meio da Nota Técnica 7/2020 da ANS (Agência Nacional de Saúde), na qual conclui que o atendimento à distância por meio dos meios de telecomunicações não caracterizam um novo procedimento, mas apenas uma modalidade de atendimento não presencial, dispensando a sua inclusão no Rol de Procedimentos e Eventos de Saúde para cobertura obrigatória.

Embora a legislação determine que o uso da telemedicina ocorra apenas em caso emergencial, verifica-se a sua utilização em larga escala em consultas eletivas, o que inclusive tem tido boa aceitação por parte dos pacientes, em especial em consultas nas quais o profissional baseia seu prognóstico com base em resultados de exames laboratoriais e imagens. Dessa forma, basta o envio ao médico para que haja um diagnóstico e prescrição de tratamento inicial adequado.

 



Kelly Sanches - advogada no escritório Rücker Curi Advocacia e Consultoria Jurídica. Especialista em Direito Processual Civil e Direito Ambiental.


Escola Irlandesa oferece 6 mil bolsas e oportunidade para imersão internacional em Dublin

Com objetivo de colaborar neste momento de crise, a SEDA College vai selecionar interessados até 21 de setembro; aulas têm início dia 28

 

A SEDA College, escola de idiomas irlandesa, além de dobrar a sua oferta para o curso de inglês online Do Zero à Fluência com 6 mil bolsas integrais, também vai sortear entre os matriculados cinco bolsas de intercâmbio para uma imersão internacional na matriz da instituição de ensino, em Dublin.

Os selecionados para a bolsa vão pagar apenas R$ 67, valor referente à matrícula, para as aulas que iniciam ainda neste mês. Com a ação, a empresa quer colaborar com o ensino de idiomas neste período de crise, principalmente para alunos sem renda ou com renda baixa, para se aperfeiçoarem profissionalmente e garantirem melhores recolocações no mercado de trabalho.

"O programa de bolsas tem como objetivo ajudar quem quer aprender o idioma, mas não tem condições financeiras de pagar um curso de qualidade. Pessoas de qualquer lugar do país poderão estudar conosco de forma online, com uma metodologia prática, imersiva e sem sair de casa", afirma Vanessa Melo, CEO da SEDA College.

As inscrições vão até o dia 21 de setembro, enquanto as aulas já começam uma semana depois, no dia 28. Para se inscrever, acesse o link http://bolsas.dozeroafluencia.com/inscreva-se/. O curso terá duração de seis meses e as aulas serão oferecidas semanalmente e de forma 100% online, com uma abordagem prática e de forma intensiva. Após concluir as atividades de cada nível, o aluno receberá um certificado emitido na Europa.


Serviço:
Do Zero à Fluência
Inscrições: Até 21 de setembro de 2020
Quantidade: 6 mil bolsas integrais
Regime: 25 módulos/6 meses de curso
Mais informações: http://bolsas.dozeroafluencia.com/inscreva-se/
Imagens: http://drive.google.com/drive/folders/1R6_kYevFntoCNbzcK7PiJRtOa0C6vhQo?usp=sharing


 

Investir no exterior: quatro opções para diversificar a carteira e aumentar a rentabilidade

 Relatório divulgado recentemente pela Capital Research analisa vantagens e desvantagens de investimentos em ativos estrangeiros via BDRs, ETFs, fundos de ações e corretoras americanas

 

A busca por renda variável está cada vez mais presente na vida dos brasileiros. Prova disso é que, em julho, o número de investidores ativos no segmento de ações passou, pela primeira vez, de 2,8 milhões, o que corresponde a um aumento de 130% se comparado ao mesmo período do ano anterior. Paralelo a este movimento, cresce também a quantidade de pessoas interessadas em diversificar geograficamente seus investimentos, estratégia altamente recomendada pela Capital Research para alcançar uma rentabilidade satisfatória, mesmo com as taxas de juros nas mínimas históricas.

No primeiro momento, é natural que os investidores concentrem seus ativos no Brasil, afinal, é mais fácil se sentir confortável com empresas que são presentes no dia a dia e que têm atuação local. Entretanto, esses aspectos não estão relacionados com o nível de oportunidade ou de rentabilidade de cada ação. Na prática, isso significa que nem todas as melhores opções estão listadas na bolsa brasileira. Mesmo considerando fatores de risco, como o câmbio ou as relações políticas, apostar na diversificação geográfica da carteira de investimentos é uma boa pedida. E o melhor, uma pedida que está cada vez mais acessível.

Para facilitar a vida dos investidores e auxiliar na busca por opções de ativos, a Capital Research publicou um relatório que explica, de forma detalhada, as quatro principais alternativas para quem quer investir no exterior, com as vantagens e desvantagens de cada um. O texto, do analista Felipe Silveira, aborda os ETFs (Exchange Traded Funds), os fundos de ações ou multimercados, as corretoras americanas, e os tão falados BDRs (Brazilian Depositary Receipt), que de antemão já não são a melhor opção, e você vai entender o porquê.  


BDRs: taxa de 5%, IOF de 0,38%, dividendo tributado, baixa liquidez e variação cambial

Os BDRs (Brazilian Depositary Receipts) são certificados de depósito de valores mobiliários emitidos no Brasil que representam outro título no exterior. Eles voltaram aos holofotes desde que a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) alterou as regras, no início de agosto, e ampliou o acesso a este tipo de ativo. Até então, os BDRs Nível 1 eram restritos a investidores qualificados, ou seja, àqueles que possuíam mais de R$ 1 milhão em aplicações. Com a atualização, as possibilidades de se tornar dono de uma ação da Amazon ou da Apple, por exemplo, ficaram maiores. É possível executar toda a negociação na B3 direto com sua corretora aqui do Brasil.

Porém, apesar de serem uma alternativa mais fácil para investidores brasileiros aplicarem em ativos estrangeiros, os BDRs têm inúmeras desvantagens, como a baixa liquidez, a variação cambial, os custos tanto na corretagem quanto no pagamento de Imposto de Renda no Brasil e as taxas descontadas pelas intermediadoras. “Os pagamentos em dinheiro são taxados em 5% pelos bancos que vão intermediar a emissão. E você também paga 0,38% de IOF. Além de que, o dividendo, nos EUA, já é tributado, ou seja, efetivamente, você pagará a mesma coisa para comprar uma ação, mas levará 5% menos”, explica Felipe Silveira.


ETFs: Fáceis, disponíveis em pequenos lotes e de baixo custo

Já os ETFs (Exchange Traded Funds) são fundos de investimentos com a particularidade de que são negociados diretamente no home broker. Nesse caso, para investir em ações estrangeiras na B3, existem duas possibilidades: o IVVB11 e o SPXI11, ambos de gestão passiva e que replicam o S&P 500, principal índice de ações americanas, com empresas como Microsoft, Apple, Amazon, Facebook, Google e Johnson & Johnson.

A escolha de um ETF deve passar por três características principais: o índice que ele busca replicar, a taxa de administração e a liquidez do ETF. O IVVB e o SPXI replicam o mesmo índice, e possuem taxa de administração muito próximas (0,23% e 0,21%, respectivamente). Com isso, a principal diferença entre eles é a liquidez, que coloca o IVVB11 em uma posição mais favorável, com uma média de R$ 49 milhões de negociação por dia, enquanto o SPXI11 tem cerca de R$ 4,5 milhões por dia. “É uma diferença considerável. E sabemos que quanto maior a liquidez de um ativo, mais facilidade você terá para vendê-lo sem influenciar muito o preço. Por isso, apesar da taxa de administração, aqui na Capital nós preferimos o IVVB11”, afirma Silveira.

Para ter acesso ao mercado americano e conseguir diversificar seus ativos via ETFS, o pequeno investidor só precisa de uma conta em alguma corretora brasileiras e arcar com o custo referente à taxa de administração e à corretagem, muitas vezes zerados. Esta é a grande vantagem dos ETFs, que ainda podem ser negociados em lotes com 10 cotas, consideravelmente menor que o lote padrão de ações, de 100.

Entretanto, como as outras alternativas, os ETFs também têm seus pontos negativos: “A desvantagem é que você não consegue fazer uma gestão ativa dos seus investimentos no exterior, o chamado stock picking, escolhendo uma carteira diversificada, mas que te proporcione buscar retornos mais altos que o S&P 500”, ressalta o analista.


Fundos de ações ou multimercados: Gestão ativa e restrições de investimento

Também é possível investir em ativos estrangeiros via fundos de ações ou multimercados. Eles são de fácil acesso, pois estão disponíveis nas principais plataformas de bancos e corretoras, e têm como principal vantagem a gestão ativa e profissional, que permite buscar retornos acima do índice. Porém, existem poucas opções de fundos, especialmente para pequenos investidores. Além disso, dependendo do fundo, as taxas podem ser elevadas, e há limitações de investimentos para investidores não-qualificados.

Para Felipe Silveira, “os fundos poderiam ser opções interessantes, mas a limitação de exposição para fundos abertos para investidores não-qualificados e, em alguns casos, as taxas de administração e performance elevadas também são fatores que pesam bastante contra”.


Corretora Americana: Diversidade de ativos 

Por último, ter uma conta em uma corretora americana também é uma opção e pode ser mais simples do que se imagina. Hoje em dia, muitas delas aceitam investidores não residentes nos Estados Unidos e, com a conta aberta, é possível negociar livremente milhares de ativos por diferentes vias, como ETFs e REITs. Em alguns casos, há até isenção de corretagem. O processo de abertura de conta não é difícil, mas possui alguns pontos de atenção, que estão detalhados no relatório da Capital Research.

Com base na análise das quatro alternativas citadas, o analista Felipe Silveira conclui que “a baixa liquidez e as comissões em cima dos dividendos tornam os BDRs poucos atraentes. Já no caso dos fundos, o problema está na limitação de exposição para investidores não qualificados e nas taxas de administração e performances elevadas”.

Sendo assim, o especialista da Capital Research acredita que as melhores opções para quem deseja ampliar seus investimentos negociando ativos no exterior é investir em ETFs e em corretoras: “ETFs cumprem bem o básico: tem um custo baixo, oferecem diversificação e facilidade. Já nas corretoras gringas você vai ter acesso a todos os ativos do maior mercado do mundo também a um custo baixo. Com ETFs, você tem bem menos trabalho e com as corretoras americanas você pode escolher exatamente os ativos da sua carteira. E aí a melhor escolha depende apenas da sua preferência!”, encerra.

O relatório completo está disponível aqui.

 

Brasil é o sétimo país que mais pede delivery de comida no mundo

Divulgação
Além do aumento significativo de pedidos pela internet na maioria dos países, pesquisa aponta também que fast food é a principal escolha dos consumidores


O e-commerce cresceu durante a pandemia, e palavras como “entrega”, “entrega de comida”, “delivery” e “comida para viagem”, por exemplo, tiveram suas buscas aumentadas em 300% em todo o mundo durante a pandemia. Entre os países que mais contribuíram para a popularização da compra de comida pela internet neste período está o Brasil: é o que informam dados levantados pelo site Betway Sports .

No Brasil foi feito um pedido por dia a cada 123 pessoas durante o isolamento social, em sétimo lugar, ao lado de nações como Estados Unidos, Austrália, Reino Unido e Bélgica, que ocupa o primeiro lugar com uma pesquisa a cada dez pessoas.

O aumento na compra de alimentos na web foi perceptível na grande maioria dos países, inclusive no Brasil, que teve crescimento de 77% nos pedidos apenas nas duas primeiras semanas de isolamento social, de acordo com outra pesquisa – desta vez, realizada pela Cor Biz, empresa de inteligência para marcas de varejo.

Com crescimento muito mais acentuado, o levantamento internacional da Betway Sports informa que o país que teve o maior crescimento foi o México, com 1.223% a mais entre março e maio. Na contramão, o Reino Unido foi o único país que, apesar de estar no top 10 como um dos países com maior número de delivery, apresentou diminuição de 20% nos pedidos no mesmo período.


O que as pessoas mais pediram

A comida mais pesquisada no Google durante a pandemia foi pizza, com registros no mundo todo e, em especial, na Bielorrússia, na Europa Ocidental, que teve o maior número de buscas por esse prato. O yakisoba também se mostrou queridinho, deixando a comida chinesa ocupando o segundo lugar de mais pesquisada no mundo todo, seguida da vizinha comida japonesa.

No caso de marcas, a mais requisitada nas pesquisas foi o McDonald’s. A empresa líder no mercado de fast food foi mais pesquisada que qualquer outro restaurante em 41 das 81 nações, com destaque para a Europa, que teve a marca em primeiro lugar em 26 de seus 30 países. Em segundo lugar entre as redes de fast food ficou a KFC, com popularidade alta principalmente no Reino Unido, Austrália e África do Sul.

 

Segurança e privacidade na aviação executiva no contexto da Covid-19

A eclosão da COVID-19 no Brasil provocou efeitos drásticos no setor de aviação. O número de voos caiu mais de 90% e deixou cidades menores total ou parcialmente inacessíveis por via aérea. Mas a crise também evidenciou um segmento que vem surgindo como alternativa de excelente relação custo-benefício - a propriedade compartilhada de aeronaves.

Após esse período de forte abalo, a economia começa a retomar suas atividades. A redução no ritmo das contaminações e a necessidade de voltar a operar e abastecer os mercados com produtos e serviços leva a roda dos negócios a girar novamente, evitando impactos ainda maiores sobre as atividades e os empregos.

Porém, é certo que a mudança de comportamento, com a priorização da saúde, da segurança e da privacidade, torna-se uma realidade incontestável, mesmo após a disponibilização de uma vacina eficaz. Novos protocolos e regras de segurança se impõem, e ainda assim, com muita atenção a qualquer atividade envolvendo a presença de várias pessoas em um mesmo local.

No setor de aviação, a pandemia destacou as vantagens da aviação executiva como alternativa para o deslocamento de empresários e executivos, com mais segurança e rapidez. Quem pode fazer uso dessa modalidade tem contornado muito melhor, e de forma muito mais eficaz, os percalços criados pela crise.

Não é por acaso que a demanda nesse setor vem crescendo recentemente. Segundo matéria da Forbes, enquanto as companhias aéreas registraram uma queda de 69% na terceira semana de junho, o número de voos privados teve redução de apenas 17%, em comparação ao mesmo período do ano passado. Se tomarmos o último dia 20 de junho isoladamente, as viagens em jatos executivos foram, impressionantemente, 2,5% acima do registrado na mesma data de 2019.

Contudo, a aviação executiva ainda pode ser muito cara. Para se ter ideia, com base em uma plataforma digital de táxi-aéreo, um voo de ida e volta na mesma semana, entre São Paulo e o Rio de Janeiro, pode variar entre R 30 mil e R 300 mil, dependendo do modelo da aeronave. A alternativa existe!

Nesse contexto, acelera-se o crescimento do setor de compartilhamento de aeronaves, que se confirma como uma forte tendência e alternativa que apresenta o melhor custo-benefício. Essa modalidade de aquisição deve se intensificar principalmente por conta de empresários e executivos que não podem suspender suas atividades, por estarem em setores essenciais e por terem visto seus gastos aumentarem consideravelmente com o fretamento de aeronaves particulares. Isso também inclui empreendedores em busca de maior segurança e tranquilidade para suas equipes e suas famílias.

O movimento já é notado na Prime You, que registra um número crescente de contatos, de intenções de compra e de cotas comercializadas de jatos e helicópteros no modelo de propriedade compartilhada. Após a pandemia, a previsão é que o compartilhamento contribua para o crescimento da aviação executiva, já em níveis semelhantes aos de 2019, quando houve um incremento sem precedentes na comercialização de jatos executivos.

Para nós, que estamos na dianteira deste mercado, é muito estimulante ver que o comportamento de consumo está caminhando para uma forma mais inteligente de aquisição e que requer menos investimentos, com as vantagens de oferecer uso semelhante ao da propriedade exclusiva e de demandar menos esforços diretos na manutenção do ativo. É o futuro, que já está disponível.



   

Marcus Matta, CEO da Prime


Como a gestão de dados desempenha um papel vital contra os crimes cibernéticos

Entre outros pontos, o especialista aborda o que muda a partir da nova Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais - LGPD, em vigor desde esta sexta-feira (18)

 

Neste artigo, Marcelo Leal, da TransUnion*, endereça questões que surgiram no webinar “Fraude de Identidade – Quais os impactos para empresas e consumidores em meio à digitalização?”, promovido pela companhia

O comércio eletrônico e os negócios digitais já apresentavam crescimento consistente ao longo dos últimos anos. No entanto, a partir da pandemia da COVID-19 e do isolamento social a que o mundo inteiro foi relegado, a transformação digital de empresas e pessoas foi acelerada. Dito isso, naturalmente as transações on-line se tornaram uma das atividades mais populares, globalmente. Somente no Brasil, no segundo trimestre de 2020¹, 5,7 milhões de pessoas que nunca haviam feito uma única compra online se tornaram clientes das lojas virtuais, o que representa 23% em relação ao total de consumidores que adquiriram produtos neste mesmo período.

Isso levanta uma questão importante: como tornar possível a confiança na ausência de interações presenciais? Novos processos baseados em dados e dispositivos eletrônicos estão moldando a forma como pessoas, empresas e governos interagem e trocam informações. As soluções tecnológicas estão capacitando os consumidores e redefinindo responsabilidades em torno da propriedade de dados. A maneira como os consumidores gerenciam suas informações e entendem a privacidade está em evolução contínua. O que nos leva a mais um tópico estratégico: como construir um ambiente para a gestão segura de dados, considerando esses muitos fatores influentes?

Dialogar é uma das melhores formas de começar a enxergar uma solução. Por isso, frente à pandemia e como uma companhia global de soluções de informações e insights de dados, promovemos uma série de webinars que teve como primeiro tema “Fraude de Identidade – Quais os impactos para empresas e consumidores em meio à digitalização?”. Num formato aberto e com grande interação do público, pude analisar em profundidade a complexidade do tema, ao lado da convidada Bianca Lopes, especialista em dados e identidade, autora e co-fundadora da Talle. A partir dessa rica discussão, compartilho abaixo insights e respostas aos principais questionamentos pontuados pelos participantes.


No cenário atual, em meio ao processo de aculturamento da população para o mundo digital, como você entende e descreve o mercado brasileiro no quesito soluções de prevenção à fraude com foco em dispositivos eletrônicos?

Um estudo de 2019 da TransUnion, conduzido pela Forrester Consulting, já apontava que aproximadamente 70% dos clientes das empresas de serviços financeiros preferiam usar canais digitais para efetuar suas operações. Por outro lado, 64% das instituições indicavam que o crescimento das interações on-line com os clientes aumentou o risco de fraudes e roubo de identidades. Quando esse risco não é compreendido em sua profundidade, nem mitigado, ele é revertido em aumento de preço para os bons consumidores.

Essa fragilidade no combate a violações cibernéticas pode ser exemplificada pelo fato de que muitos varejistas que possuem comércio eletrônico avaliam o risco de eventuais crimes somente no ponto da transação, adotando uma medida reativa em vez de proativa. A solução que lhes traria ganhos significativos seria o investimento em soluções de detecção e prevenção a fraudes que verificam a identidade do usuário e a realização de referência cruzada com dados suspeitos antes de permitir qualquer transação.

A maioria dos métodos antifraudes pode onerar ou causar algum tipo de impacto na jornada dos clientes, assim como a tentativa de prever infrações – o que também pode causar atrito junto aos bons consumidores. A partir da combinação de dados, inteligência e tecnologias é possível realizar transações de forma mais segura e integrada no ambiente digital. Em todos os casos, os dados podem ser mais inteligentes ou, pelo menos, usados de maneira mais perspicaz para verificar identidades e detectar fraudes virtuais antes que cheguem ao ponto de conclusão.

Soluções como a IDvison com Iovation, da TransUnion, possibilitam que, em apenas alguns segundos, os dados sejam referenciados, verificados e usados para impedir transações fraudulenta – economizando tempo, dinheiro e recursos – enquanto permite que clientes legítimos concluam uma venda com facilidade e eficiência.


Como você avalia a LGPD no Brasil?

A TransUnion tem como Propósito e Missão Ajudar a Melhorar a Qualidade de Vida das Pessoas, viabilizando o acesso a bens e serviços, por meio de soluções para a tomada de decisão no relacionamento das organizações com seus clientes e parceiros. Em linha com esse Propósito e Missão, nos importamos com a proteção da privacidade dos indivíduos e somos comprometidos em processar dados pessoais de forma transparente, justa e respeitosa, sempre de acordo com as leis das localidades em que atuamos.

A nova Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais – LGPD confere maior autonomia e transparência aos cidadãos, que terão mecanismos mais transparentes para entender como seus dados pessoais são processados. Terão ainda novos canais de interação com as empresas que operam bancos de dados. Essas novas regras trazem maior segurança jurídica às operações dessas corporações, encerrando a confusão criada por dezenas de leis esparsas que tratavam do tema.

É importante dizer que a utilização de dados sem comprovação de sua origem ou provenientes de fontes duvidosas pode acarretar dificuldades operacionais, com desagradáveis consequências financeiras e para a imagem da empresa junto aos seus clientes, potenciais clientes, parceiros, colaboradores e outras partes interessadas. Isso reforça a importância de se trabalhar com fornecedores idôneos, de acordo com a nova lei.

Com base em sua experiência e presença global, a TransUnion oferece – também no Brasil – as melhores práticas de governança empresarial, segurança cibernética e proteção de dados, para oferecer aos seus clientes soluções e serviços de alta tecnologia, em conformidade com a lei, que trará muitos benefícios. Tendo em vista que a lei entrou em vigor no último dia 27, é urgente que as empresas estejam preparadas.


Você acredita que se o estabelecimento tiver um sistema de conciliação, pode mitigar muito a possibilidade de fraudes no varejo?

Num momento de crise mundial, com redução de renda e desemprego aliados ao crescimento exponencial de transações on-line e do uso das redes sociais, passamos a lidar com novos criminosos, além dos fraudadores contumazes, que enxergaram neste cenário uma oportunidade de agir e com grande disposição ao risco. Muitos, inclusive, utilizando termos referentes à própria pandemia.

Em um recente estudo global, a TransUnion verificou-se que a porcentagem de transações digitais suspeitas de fraude aumentou 5% quando se comparam os períodos de 1 de janeiro a 10 de março e 11 de março (quando o contágio da COVID-19 foi declarado uma pandemia pela Organização Mundial de Saúde) a 28 de abril deste ano. Identificamos mais de 100 milhões de transações suspeitas de fraude entre 11 de março e 28 de abril.

Além disso, desde o início do ano foram descobertos mais de 40 mil domínios de altíssimo risco com as palavras-chave “covid” ou “corona”². Nesse contexto, duas grandes plataformas de e-commerce removeram 250 mil anúncios e 15 milhões de produtos por serem de procedência ou identificação duvidosa. Na Alemanha, mais de 10 milhões de máscaras, em um montante de €15 milhões foram vendidas e nunca chegaram. Problemas logísticos ou vítimas de fraude?

Felizmente, dados mais inteligentes podem ajudar a eliminar esses problemas, principalmente na verificação de identidades logo no momento de criação da conta do usuário. Todas as transações deixam rastros, mesmo as fraudulentas. Toda movimentação de comércio eletrônico envolve dados - um nome, endereço de entrega, número do cartão de crédito ou outras informações pessoais. Eles alimentam a transação ajudando a definir, autenticar e verificar identidades, garantindo que a pessoa certa receba os bens e serviços que solicitou.

Considerando todos esses fatores, concluímos que a inovação nos processos de identificação é uma grande aliada na transformação do relacionamento entre empresas e consumidores. Soluções que unem análise de dados e tecnologia, oferecendo insights sobre o comportamento do consumidor, proveem mais segurança para as empresas automatizarem seus processos de abertura de conta, vendas e concessão de crédito. Dessa forma, são evitadas fraudes, ao mesmo tempo em que é garantida uma jornada de compra sem processos morosos de identificação nem interrupções para o usuário. O resultado é a fidelização de clientes e o consequente aumento das vendas e da competitividade.

Confira neste link o webinar on demand.




Marcelo Leal - Diretor do ISG - Área de Soluções e Inovação da TransUnion Brasil





¹Informações do relatório da empresa de inteligência de mercado focada em e-commerce Neotrust/Compre&Confie sobre o período de abril a junho de 2020

²pt,euronews.com

 

Camada de Ozônio: Como nossos hábitos interferem na proteção atmosférica?

 Imagem de Arek Socha

Especialista explica como a consciência ambiental é fundamental para cuidar do planeta


Protegendo a Terra de quase 90% das radiações ultravioletas do Sol, tornando possível a vida terrestre, a camada de ozônio possui buracos onde sua concentração é menor que 50% por conta de gases originados da ação humana. Por isso, em setembro, criou-se o Dia Internacional para a Prevenção da Camada de Ozônio, para lembrar da importância da preservação da camada.

Rafael Zarvos, especialista em Gestão de Resíduos Sólidos e fundador da Oceano Resíduos, diz quais são os três gases tidos como principais a influenciar na degradação da camada de ozônio: dióxido de carbono (CO2), nitrato e metano. "Esse último é originário da decomposição de resíduos orgânicos em aterros e lixões. O metano é prejudicial não só a camada de ozônio como também ao efeito estufa", aponta Zarvos.

Aqui, uma solução simples e barata que todos podem fazer é a compostagem. "É uma forma de contribuirmos para evitar a formação do metano e colaborar para a prevenção da camada de ozônio", explica Rafael, destacando que mais da metade do lixo produzido em casa é orgânico, e pode ser utilizados no processo. Cascas de frutas, verduras, borra de café, sachês de chá, casca de banana, arroz cozido, cascas de mandioca e outros mais.

"A compostagem é um processo biológico de transformação de resíduos orgânicos em adubo pela ação de microorganismos, principalmente bactérias", esclarece o especialista. Para quem está começando, ele deixa duas dicas: Comprar uma composteira doméstica ou fazer o próprio vaso compostor. O primeiro método utiliza minhocas, e o segundo método utiliza matéria seca, mas Rafael garante que nenhuma das duas opções libera odor.

Outros fatores

Além de hábitos no dia a dia passíveis de serem implantados para ajudar na preservação da camada de ozônio, a indústria também precisa repensar as atividades uma vez que a emissão de CO2 contribui para a degradação dessa proteção natural. "É preciso investir em energias limpas como alternativa à queima de combustíveis fósseis", reforça Zarvos. O desmatamento, tanto para o plantio como para abertura de pasto, é outro grande fator negativo para a camada.

"Para o plantio, por exemplo, é importante priorizar produtos originários de produções sustentáveis e que não agridem o meio ambiente, com manejo sustentável do espaço", explica o especialista.

Um dos principais gases responsáveis pelo buraco da camada de ozônio é o CFC (clorofluorcarbono), que é constituído por cloro, flúor e carbono. Esse gás foi muito utilizado em latas de aerosol, materiais plásticos, condicionadores de ar e sistemas de refrigeração. No Protocolo de Montreal (1987), foi definido que o uso de CFC deveria ser interrompido até o final do século 20, e seu uso foi extinto em 2010. Mas ainda assim, é preciso cautela. "Entretanto, há indícios que seu substituto seja tão nocivo quanto o próprio CFC", finaliza Rafael.

Semana Nacional do Trânsito: Com a volta gradativa da normalidade, Porto Seguro reforça a importância de atitudes responsáveis e gentis

O trânsito é um ambiente de tomadas de decisões e regras. A Porto Seguro dá dicas de como é possível deixar a tensão de lado com atitudes que contribuem para um Trânsito+gentil


Aos poucos o trânsito na cidade e nas estradas vão voltando à medida em que as restrições de isolamento seguem diminuindo em várias cidades do País. Dessa maneira, a Semana Nacional do Trânsito de 2020 é ainda mais pertinente por disseminar ações que visam reflexão, conscientização e respeito dos motoristas, motociclistas, ciclistas, pedestres e todos os agentes que compõem o trânsito. Esse é o esforço contínuo da Porto Seguro. Jaime Soares, diretor do Porto Seguro Auto, ressalta a importância de o motorista pensar de forma coletiva. “É possível que muitas pessoas, por um tempo, deixem o transporte público de lado e passem a usar os veículos particulares. Com isso, o trânsito pode vir a ficar um pouco mais intenso e a única coisa que podemos fazer para melhorar tal condição é respeitar as regras com tolerância e paciência. Boas atitudes contribuem para um trânsito mais pacífico e menos desgastante para todos. A Semana Nacional do Trânsito é uma data a qual reforçamos a mensagem para inspirar os condutores a serem corteses com o próximo diariamente”, comenta. 

Atento à importância da causa e do cenário atual, a Porto Seguro reforça o Trânsito+gentil – criado em 2010, a campanha incentiva a cortesia entre todos que compõem o tráfego no dia a dia. “Quando criamos a campanha nosso propósito sempre foi promover o respeito entre os motoristas. E para engajar ainda mais a causa, desenvolvemos o app Trânsito+gentil, que auxilia na dirigibilidade e incentiva o usuário a ser um motorista mais consciente. O app já conta com mais de um milhão de downloads e reflete a intenção do que os cidadãos querem no trânsito: um ambiente mais saudável e pacífico”, completa o diretor.

Estudos de comportamento já apontaram que uma das causas que compromete a qualidade de vida das pessoas, principalmente em grandes capitais, é o trânsito intenso. Nesse momento, há perspectiva de que muita gente ainda prefira o transporte particular ao público. Por isso, toda atenção é necessária. Para reforçar a mensagem disseminada na Semana Nacional do Trânsito, a Porto Seguro apresenta cinco atitudes que ajudam a tornar o dia a dia no trânsito mais gentil e cordial.


1- Procure dirigir em ambientes mais calmos

Embora o trânsito seja intenso na maioria das vezes, busque, se possível, caminhos que estejam mais vazios, mesmo que o trajeto seja um pouco mais longo. Isso vai fazer com que o motorista tenha uma sensação mais tranquila.


2- Tente sair mais cedo

Para que a primeira dica funcione melhor é importante uma boa administração do tempo. Logo, se o motorista já sabe que terá de desviar a rota para uma que gastará mais tempo, precisará sair mais cedo. E mesmo que não faça isso, sair mais cedo dá margem para algum trânsito não previsto pelo caminho. Dirigir sem pressa é essencial para uma condução responsável.


3- Tente ficar relaxado

Coloque uma música que acalme ou traga um pensamento bom. Pode ser também algum podcast com informações curiosas, de preferência com assuntos que trazem satisfação. Observe o modo como segura o volante e note o quanto está relaxado. Se perceber que está começando a apertar as mãos, suavize os dedos para aliviar a tensão.


4- Deixe os vidros limpos

Andar com o carro sujo pode contribuir para o estresse. Observe, principalmente, os vidros da frente e retrovisores. Ter uma visão limpa das vias, sem distrações, também é importante.


5- Procure manter a calma com as atitudes alheias

Tente não perder a cabeça com pessoas irritadas ou que praticam atos irresponsáveis. Siga dirigindo normalmente, de forma educada e segura. Faça sempre a reflexão de que o momento do outro motorista não tem a ver com o seu. Outra dica é não descontar o estresse em buzinadas sem propósito. Reserve a buzina para ocasiões apropriadas.


UNINDO SURFE E SOLIDARIEDADE, “ONDA DO BEM” TINGE DE ALARANJADO A PONTE ESTAIADA NO RIO PINHEIROS, EM SP

Realizado nesta sexta-feira (18) em uma praia brasileira fechada e não divulgada, com 10 celebridades e 15 atletas da elite do surfe mundial – entre eles, os campeões Ítalo Ferreira e Adriano e Souza –, torneio terá transmissão ao vivo pelo SporTV e em canais digitais da WSL, bem como no Arena Estaiada Drive-in (SP) e no Drive-in das Artes (RJ)

 

 Promovido pela WSL, “Onda do Bem” será em uma praia brasileira (Crédito: Aleko Stergiou /WSL)

 

Um dos cartões postais da maior metrópole do país, a Ponte Estaiada sobre o Rio Pinheiros ganha na noite desta sexta-feira, 18, iluminação especial na cor laranja e isto tem um bom motivo. É como se o surfe invadisse São Paulo, que apesar de não ser banhada pelo mar, é a cidade com maior número de surfistas ou admiradores do surfe no mundo. O alaranjado que lembra o entardecer - o sunset nas praias - remeterá ao “Onda do Bem”, torneio noturno, promovido pela World Surf League (WSL) que une competição e lifestyle em uma grande onda de solidariedade aliada ao esporte que registra três campeões mundiais brasileiros nos últimos seis anos. A iluminação especial na ponte tornou-se possível graças à intervenção da SPTuris (Empresa de Turismo e Eventos da Cidade de São Paulo) .

O “Onda do Bem” tem a participação de atletas brasileiros da elite do surfe mundial e celebridades, que disputarão o torneio entre si, das 16 às 21 horas, em uma praia no Brasil não divulgada e que não terá acesso permitido ao público, para evitar aglomeração em tempos de Covid-19. O cenário promete ser mágico, repleto balões e luzes, com pranchas iluminadas com LED que irão colorir o mar com várias cores. O torneio será restrito aos competidores e staff da WSL, mas será transmitido integralmente ao vivo em duas das  plataformas digitais da Liga (site www.worldsurfleague.com.br e canal no YouTube World Surf League). A partir das 19 horas, também será exibido pelo SporTV e em dois drive-ins, um na capital paulista e outro no Rio de Janeiro.

Durante toda a transmissão será exibido um QR Code no canto da tela, por meio do qual os telespectadores poderão fazer doações, de qualquer quantia, para o Projeto Ondas, do ex-atleta e bicampeão brasileiro de surfe Jojó de Olivença. A iniciativa utiliza o surfe como instrumento de inclusão social e aprendizado e 100% do valor arrecadado beneficiará crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade.

O torneio, em formato inovador, reunirá 15 surfistas profissionais, entre eles, os campeões mundiais Ítalo Ferreira (2019) e Adriano de Souza (2015), além de Silvana Lima, Lucas Chumbo, Chlóe Calmon, Jadson André, Yago Dora, Miguel Pupo, Lucas Vicente e Peterson Crisanto; e também as free surfers Marina Werneck e Alana Pacelli. Já entre as dez celebridades estarão Paulo Vilhena, Danni Suzuki, Paulo Zulu e Flávio Canto. A apresentação será de Glenda Kozlowski, com comentários de Carlos Burle. Ou seja, será uma noite para respirar surfe!


Drive-ins em SP e no RJ
Bem próximo à Ponte Estaiada (Ponte Octávio Frias de Oliveira), o Arena Estaiada Drive-in, que tem capacidade para até 100 carros, em parceria com a WSL, preparou uma noite especial com o evento “Onda do Bem By Casa Flutuar”, ligada ao lifestyle do surfe, com pocket show, shot de filmes do Canal Off-road e distribuição de brindes. Tudo dentro de um rigoroso esquema de segurança e respeitando o distancioamento social. Paralelamente, o Drive-in das Artes, no Rio de Janeiro, também transmitirá o “Onda do Bem”. Em ambos, a exibição será das 19 às 21horas.

“É muito significante São Paulo ser a cidade sem praia com o maior número de surfistas do mundo, por isso ter essa simbologia da Ponte Estaiada iluminada na cor laranja é muito especial para nós. Além do alaranjado remeter ao entardecer, a cor faz parte de toda a linguagem visual do “Onda do Bem” e, certamente, ficará marcada para a WSL como uma noite na qual o surfe invadiu a cidade”, explica Ivan Martinho, CEO da WSL para a América Latina.

Apresentado pela Oi e com os patrocínios de Jeep, Havaianas e Red Bull, o “Onda do Bem” acontecerá com rígidos protocolos de segurança, seguindo todas as práticas determinadas pela Organização Mundial da Saúde – OMS. O “Onda do Bem” faz parte da WSL Countdown, uma série de torneios regionais de pré-temporada nos EUA, Austrália, França e Portugal, que trazem toda a ação do surfe competitivo aos fãs do esporte durante o atual período restrito de viagens internacionais. Depois do Brasil, o “Onda do Bem” segue para a Europa.

 



World Surf League

Studios, que oferece as melhores narrativas através das competições, lifestyle e conservação. Mais informações WorldSurfLeague.com

 

P.S. - Todos os eventos e datas estão sujeitos a alterações devido às restrições aplicáveis relacionadas a COVID-19, incluindo restrições regionais de viagens

 

As Geotecnologias como importante ferramenta de mapeamento da covid-19 em terras indígenas no Brasil

A covid-19 é uma doença grave que tem se alastrado e contaminado pessoas pelo mundo todo, incluindo o Brasil. Com isso, diversas populações necessitam de um cuidado maior, como é o caso dos indígenas brasileiros, que exigem diversos esforços, controle, análises e monitoramento da disseminação do vírus.

Para contribuir com esses estudos, evidenciamos projetos que buscam realizar o monitoramento da covid-19 nessa população, utilizando as Geotecnologias.

As Geotecnologias compreendem um conjunto de tecnologias que permitem realizar a coleta, o processamento, a análise e disponibilização de informações com referência geográfica. Dessa forma, são capazes de dar subsídio ao monitoramento, análise, desenvolvimento de modelos e estabelecimento de suscetibilidades de questões como por exemplo, o avanço do coronavírus em terras indígenas no Brasil, demonstrando geograficamente o panorama dessa doença, em uma população muito vulnerável, como os indígenas; permitindo também estabelecer tribos indígenas em determinadas localidades que são mais vulneráveis, aquelas que possuem maior incidência da doença, maior taxa de cura e de óbitos; proporcionando a instituição de medidas de contenção a doença, como resultado das análises proporcionadas pelas geotecnologias.

Nesse sentido, convém destacar o projeto disponibilizado por uma empresa de tecnologia em Sistemas de Informações Geográficas, titulado como “Painel COVID-19 – Povos Indígenas”, atualizado diariamente com dados do Boletim Epidemiológico da SESAI (Secretaria Especial de Saúde Indígena) e do DSEI (Distrito Sanitário Especial Indígena), que disponibiliza informações, mapas, dados consolidados e análises geográficas a respeito do avanço da pandemia em populações indígenas brasileiras.

Essa iniciativa nos permite verificar que até o momento, na população indígena brasileira que totaliza 762 mil pessoas, temos uma taxa de letalidade de 2% com 23.717 casos confirmados. Esse painel permite também identificar que algumas regiões apresentam uma situação mais crítica, como por exemplo, o Centro-Oeste que possui uma maior taxa de letalidade, com 3%, 119 óbitos do total de 392 em todo o Brasil.

Convém destacar o site da SESAI, que também apresenta de forma online o boletim epidemiológico, espacializado de acordo com os 34 Distritos Sanitários Especiais (DSEI). As geotecnologias têm sido empregadas também pela FUNAI principalmente para o planejamento e logística de acesso as comunidades indígenas.

Sabemos que a questão indígena é algo muito sério, e que carece de muito investimento e projetos, porém essas iniciativas são vistas como positivas ao proporcionar esse nível de detalhamento e análises dos dados disponibilizados à população como um todo, e também às partes interessadas como o poder público, o privado e também o terceiro setor.

 

 


Franciele Marilies Estevam - especialista em Gestão de Projetos. Atua na área de Geociências, é professora nos cursos de Licenciatura e Bacharelado em Geografia e Ciências Biológicas do Centro Universitário Internacional Uninter.


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