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segunda-feira, 10 de dezembro de 2018

Terçol pode se tornar crônico e se transformar em um calázio


O calázio só pode ser resolvido por meio de uma cirurgia 


O terçol, cujo termo médico é hordéolo, é uma das doenças palpebrais mais comuns. Em geral, o terçol surge nas margens externas ou internas das pálpebras, como resultado de uma infecção bacteriana nas glândulas de Zeis ou Moll.

Já o calázio é uma inflamação palpebral estéril, ou seja, não é causado por bactérias. É uma inflamação granulomatosa crônica. A origem desta condição é a obstrução das glândulas de Meibômio, responsáveis por produzir substâncias necessárias para o bom funcionamento do sistema lacrimal.

Porém, embora o hordéolo e o calázio sejam duas condições oftalmológicas diferentes, um terçol pode evoluir para um calázio. Nestes casos, trata-se de calázio secundário a um hordéolo.  


 

Terçol e verão: tudo a ver!

Segundo a oftalmologista Dra. Tatiana Nahas, Chefe do Serviço de Plástica Ocular da Santa Casa de São Paulo, o terçol é uma condição oftalmológica muito prevalente, especialmente no verão. “Com a chegada do calor, a incidência de terçol aumenta muito. Mas, na maioria dos casos, a resolução é espontânea, principalmente quando é externo”.

“Mas, em algumas pessoas a inflamação causada pelo terçol pode atingir as glândulas de Meibômio, causando à obstrução dessas estruturas. Isso leva ao desenvolvimento de um calázio secundário ao terçol”, esclarece Dra. Tatiana.


 

Sintomas são parecidos no início do quadro

“Normalmente, o terçol causa dor, inchaço nas pálpebras, vermelhidão no local, lacrimejamento, sensibilidade à luz e sensação de ter areia nos olhos. Muitas vezes, pode simular o início de uma conjuntivite e, por este motivo, o paciente deve procurar seu oftalmologista", comenta Dra. Tatiana.

Além disto, pode surgir um ponto ou bolinha amarela na margem das pálpebras. A resolução se dá quando o pus da infecção é liberado e a lesão regride espontaneamente.

Já no calázio secundário a um hordéolo, as manifestações podem ser diferentes. “No início do quadro, pode ser difícil diferenciar um terçol de um calázio. O paciente apresenta inchaço nas pálpebras, irritação e sinais de inflamação, como dor e vermelhidão. Quando a inflamação diminui ou se resolve, surge um cisto ou um nódulo, normalmente indolor, debaixo da pálpebra”, cita a médica.


 

Como é o tratamento do calázio?

Em primeiro lugar, é importante dizer que o calázio secundário a um hordéolo interno é raro. A grande maioria dos hordéolos se resolve sozinho, com uso de compressas mornas e massagens no local.

“Aqueles que se tornam crônicos e se encapsulam são chamados de calázio. Estes só podem ser resolvidos cirurgicamente. O material interno é drenado e sua cápsula é removida, para diminuir a chance de recorrência do quadro”, explica Dra. Tatiana.


 

É possível prevenir?

A melhor maneira de prevenir o desenvolvimento de um terçol é adotar medidas de higiene. “Quase todas as pessoas costumam levar às mãos aos olhos durante o dia a dia. Coçar os olhos ou manusear a região pode aumentar o risco de contrair uma infecção. Portanto, lavar bem as mãos e evitar ao máximo coçar os olhos são medidas importantes para prevenir um terçol”, recomenda Dra. Tatiana.

Mas, em alguns casos, há doenças que aumentam consideravelmente o risco de desenvolver um hordéolo ou um calázio. Blefarite, rosácea, triquíase e dermatite seborreica são fatores de risco.

“Para esse grupo, a principal recomendação é realizar a higiene das pálpebras regularmente. A oftalmologista lembra ainda que o paciente não deve se automedicar, usando colírios ou pomadas nos olhos, sem a devida prescrição médica”, encerra a oftalmologista.



Como fazer a higiene das pálpebras

Todas as pessoas podem realizar a higiene das pálpebras. Veja o passo a passo:
  1. Aquecimento das pálpebras: Como as secreções ficam endurecidas, é preciso aquecer para desgrudar e não machucar a pele. O ideal é fazer uma compressa com água morna e deixar de 3 a 5 minutos em cada olho.
  2. Massagem: Depois, é preciso fazer uma massagem sútil de fora para dentro para eliminar a secreção acumulada.
  3. Limpeza das pálpebras e dos cílios: O médico pode indicar um produto específico para essa etapa ou você pode usar shampoo neutro infantil e água morna. Com a ponta dos dedos limpe as pálpebras e os cílios. Massageie suavemente, com movimentos circulares, mantendo os olhos fechados.

Asma atinge cerca de 20% da população e mata seis pessoas por dia no Brasil


 Divulgação
 
A doença crônica é comum no país e afeta as vias respiratórias e o pulmão. Na última semana, a médica blumenauense, Dra. Marina Andrade Lima, esteve presente no Curso de Manejo da Asma Grave, na University of Oxford


Antes de iniciar a sua rotina diária, dê uma pausa e relaxe o seu corpo, inspire lentamente, puxando o ar, enchendo os pulmões, e por último, expire. Agora, já pensou como seria essa experiência se você não conseguisse respirar? A rotina e a qualidade de vida das pessoas com asma grave ficam bastante prejudicadas, pois as crises levam a hospitalizações e internações recorrentes, o que impacta diretamente no dia a dia dos indivíduos. 

A asma, inflamação crônica das vias respiratórias, segundo dados do Ministério da Saúde, mata seis pessoas por dia no Brasil. A doença, que não tem cura pela sua origem alérgica e familiar, precisa ser acompanhada e tratada por toda a vida do paciente. Considerada a terceira maior causa de internação nos hospitais públicos, cerca de 6,4 milhões de brasileiros com mais de 18 anos apresentam asma. 

Os casos em crianças, adolescentes e adultos podem chegar a 20 milhões de pessoas. Destes, aproximadamente 3% enfrentam a forma grave da doença, que não é possível controlar com as medicações inalatórias habituais. A médica pneumologista do Hospital Dia do Pulmão, de Blumenau (SC), Dra. Marina Andrade Lima, alerta que entre os sintomas da doença, estão a tosse, chiado e aperto no peito, falta de ar, sensação de que o ar não chega até aos pulmões e limitações para atividades físicas. 

O tratamento da doença deve ser realizado preventivamente, utilizando os medicamentos diariamente, com ou sem sintomas, já que a inflamação dos brônquios é constante. “Atualmente, dois tipos de medicações são utilizados: os remédios broncodilatadores têm o objetivo de relaxar o músculo brônquico e aumentam a passagem do ar. Já os corticoides, combatem a inflamação”, comenta a médica. 


Causas da asma: 

Não existe uma causa única da doença. Mas, a especialista alerta que ela pode ser de origem alérgica, como ácaros, perfumes e poluição, ou de causas genéticas, por exemplo, se algum familiar apresentar a doença, as chances de mais alguém desenvolver se torna maior.  


Qual a diferença entre a asma leve, moderada e grave? 

O principal diferencial é a forma de tratamento. A asma grave precisa de mais medicamentos para o tratamento. No estágio leve e moderado, depois que o médico entra com a medicação, a doença tende a ser controlada. Já a asma grave é mais difícil de estabilizar os sintomas, por este motivo, se faz necessário o uso de doses mais altas de medicações. “É importante ressaltar que é fundamental manter a asma controlada, independente do estágio da doença”, observa a doutora. 


Convívio com animais reduz o risco de asma: 

De acordo com um estudo publicado pelo Journal of Allergy and Clinical Immunology, ter animais em casa durante os três primeiros anos de vida da criança pode prevenir o desenvolvimento da asma.

Os cães, por exemplo, ajudam a fortalecer o sistema imunológico das crianças, pois trazem partículas do mundo exterior para dentro de casa. A pneumologista ressalta que o contato com vários tipos de alérgenos, costuma ser melhor para o sistema imunológico e faz com que o organismo da criança consiga combater de forma mais eficiente casos como a tosse, coriza e infecções.


Curso de Manejo de Asma Grave 

A pneumologista do Hospital Dia do Pulmão, Dra. Marina Andrade Lima, participou do curso de Manejo de Asma Grave na University of Oxford, na cidade de Oxford, no Reino Unido, importante centro de excelência no tratamento desta doença. 

A médica faz parte da Comissão Científica de Asma da SBPT, com profissionais de grandes centros de referência em asma grave dos principais hospitais universitários no Brasil. A pneumologista era a primeira e única profissional da rede privada de saúde a participar da capacitação, que anteriormente era exclusiva para médicos de hospitais públicos. 


Centro de Pesquisa Clínica Privado em Doenças Respiratórias

O primeiro Centro de Pesquisa Clínica Privado em Doenças Respiratórias de Santa Catarina (SC), situado no Hospital Dia do Pulmão (HDP), em Blumenau, tem o intuito de avaliar a eficácia de novas intervenções e medicamentos. 

Desde 2016, são desenvolvidas pesquisas referentes à Asma em adultos e adolescentes, Asma Grave, Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC), Hipertensão Arterial Pulmonar e Fibrose Pulmonar. Oferecendo segurança em todos os aspectos durante a realização dos estudos, o Centro de Pesquisa Clínica é acompanhado pelo Comitê de Ética da FURB, Conep, ANVISA, além de órgãos internacionais como o FDA (FoodandDrugsAdministration) e EMA (European Medicines Agency).





Hospital Dia do Pulmão



Apenas 30% dos pacientes com Esclerose Múltipla acreditam receber de seus médicos informações suficientes sobre tratamento


  • Pesquisa realizada pela Merck em parceria com a AME revela falhas de percepções sobre Esclerose Múltipla entre médicos e pacientes
  • Levantamento online foi respondido por 390 pacientes e 54 médicos 
  • Pesquisa foi realizada em questionário online para todo Brasil, sendo que a maior taxa de resultados veio da região sudeste com 81% dos médicos e 62% dos pacientes


A Merck, empresa líder em ciência e tecnologia, em parceria com a Associação AME (Amigos Múltiplos pela Esclerose) investigou as diferenças entre as percepções dos médicos e seus pacientes em relação à Esclerose Múltipla (EM). Os resultados parciais apontam que 59% dos médicos acreditam que orientam na consulta sobre o acompanhamento multidisciplinar, mas só 30% dos pacientes concordam com isso.

O acompanhamento multidisciplinar é um tipo de tratamento que reúne diferentes especialistas, que trabalham a saúde física e mental dos pacientes. 

Para pessoas com Esclerose Múltipla, por exemplo, esse tipo de acompanhamento auxilia no bem-estar cotidiano com a doença.

A pesquisa também revelou que apenas 47% dos pacientes ficam confortáveis em discutir qualquer assunto com seus médicos, enquanto os médicos não acreditam nessa afirmação.

"Estes resultados, ainda que parciais, são um instrumento de compreensão das percepções de médicos e pessoas com Esclerose Múltipla quanto à doença, aos impactos na qualidade de vida, às necessidades que os pacientes têm e não sentem que elas são cobertas na sua jornada de relacionamento com o médico.

A partir disso, é possível discutir, sugerir e facilitar a melhoria da comunicação entre médicos e pacientes, em um ambiente em que ambos os lados devem buscar mais conhecimento, informação, e também empatia, a fim de melhorar todo o contexto da pessoa que se submete ao tratamento, que vai além de tomar o remédio: os sintomas invisíveis, alimentação, a saúde e os aspectos do indivíduo" explica Raquel Vassão, Medical TA Head de Neurologia e Imunologia na Merck.

Esses são os resultados preliminares de uma pesquisa respondida através de postagens em redes sociais e de convite direto à base de pacientes e médicos da Associação. Até o momento, foi respondida por 390 pacientes e 54 médicos, especialmente neurologistas, com o objetivo de desvendar possíveis divergências entre a opinião do médico e do paciente, e com os resultados compreender os principais pontos de melhoria nesta relação.

Cerca de 81% dos médicos que participaram da pesquisa são da região Sudeste; a maior taxa de participação de pacientes também foi nessa mesma região com 62%, seguido de 20% de respondentes do Sul, 9% do Nordeste, 7% do Centro-Oeste e 2% do Norte. Entre os pacientes que participaram a grande maioria (69%) tem entre 25 e 44 anos, sendo que na amostragem inicial, 77% convivem com a Esclerose Múltipla Remitente Recorrente e 45% fazem uso de medicamentos injetáveis.

Vale destacar que os resultados parciais são diretamente influenciados pela região e situação econômica das pessoas que responderam à pesquisa. Por exemplo, dos pacientes, 41% são atendidos pelo neurologista de planos de saúde suplementar (convênio), enquanto 31% pagam as consultas de forma particular e 28% pelos médicos do SUS.

Para a próxima etapa da pesquisa, que será realizada no decorrer do ano que vem, o objetivo é alcançar uma amostragem mais significativa que represente a totalidade do território nacional para confirmar as hipóteses levantadas.


Sobre a AME 

A AME procura divulgar a Esclerose Múltipla, contribuindo para a busca do diagnóstico precoce, tratamento adequado e melhora da qualidade de vida de pacientes, seus amigos e familiares. Engajados no desenvolvimento de políticas públicas que resultem no bem-estar das pessoas com Esclerose Múltipla ao redor do Brasil é a maior entidade digital sem fins lucrativos de suporte a pessoas com a doença no Brasil.





Merck
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