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segunda-feira, 24 de junho de 2019

Crianças e tecnologia: qual é a hora certa para criar essa relação?



Com o foco em gerar um letramento digital e pensamento computacional, a presença de tecnologia dentro das escolas é uma opção para preparar os alunos para o futuro das profissões
Créditos: Divulgação

Composta por aqueles que nasceram de 1992 até hoje, as gerações Z e Alpha não conheceram o mundo sem as facilidades da internet, tablets, smartphones e tudo o que a tecnologia trouxe para a sociedade. Mas, para os pais, que ainda estão aprendendo a lidar com o mundo imerso em tecnologia, fica a dúvida de qual é a hora certa para apresentar o mundo digital aos pequenos.

Para a neurocientista e consultora pedagógica do Sistema Positivo de Ensino, Carla Tieppo, crianças com menos de 2 anos de idade não devem ser expostas às telas. “O grande problema dessas tecnologias é que a criança define quando começa e quando termina, então ela não tem que prestar atenção para poder absorver. Por isso, recomendamos o estímulo de outras formas, como a literatura, por exemplo”, afirma. A especialista explica que, quando um adulto está contando uma história, a criança sente a necessidade de prestar atenção para não perder nada e, assim, passa a entender e valorizar essa interação ao vivo.

Dos dois aos cinco anos, a recomendação para os pais é diferente. Carla explica que, com essa idade, os jovens já podem interagir com a tecnologia por, em média, duas horas diárias, com o intermédio de um adulto. Porém, a ressalva é de que sejam sempre atividades de aprendizagem, não entretenimento. “Os estímulos devem ser de construção, um software que seja mais educativo. Isso vai abrir portas para o uso tecnológico no processo de aprendizagem, dando o entendimento da tecnologia como aliada e não somente distração”, reforça.

Dentro de sala, o interesse ao falar de tecnologia já é uma realidade. A assessora de Tecnologia Educacional e Inovação do Colégio Positivo, Ágata Soares, ressalta que o tema também ajuda no incentivo da curiosidade. “A primeira reação dos alunos na aula em que apresentamos a robótica, por meio do Programa Inventura, é fantástica. Buscamos mesclar a parte digital sem tirar a experiência analógica e de mão na massa, que traz ainda mais personalidade aos projetos”, conta.

Além da curiosidade dos alunos, a interação com a tecnologia também é um tema inovador para os pais. “Na nossa época, a aula era giz, quadro e decoreba. Essa inovação em sala faz com que os jovens cheguem na nossa idade muito mais preparados”, comenta Jean Marcelo Ferreira da Silva, médico e pai da Marina, de 10 anos. “Saber lidar com novas tecnologias, produzir e empreender é essencial para que as crianças estejam prontas para as profissões do futuro”, explica.

E, mesmo com a presença de novas disciplinas dentro das grades curriculares, as matérias usuais não ficam de lado. De acordo com a professora do Colégio Positivo Joinville, Adriana Herdt Schuelter, a robótica em sala de aula é uma ferramenta valiosa para ensinar disciplinas como Matemática, Física e Geografia em um ambiente de aprendizagem diferente. “O aluno vivencia, por meio da construção dos robôs programados por eles, conceitos estudados em sala de aula, trabalhando a construção e a reconstrução, a colaboração, o planejamento e a pesquisa”, explica.

Para Tatiana Izidoro Gomes Pavezi, a participação do filho no projeto é uma inclusão dentro do que será o futuro. “Não temos como desvencilhar as crianças da tecnologia, eles são movidos por desafios e projetos que ajudam a instigar sua curiosidade e vontade de aprender”, conta. Com o foco em gerar um letramento digital e pensamento computacional, a presença de tecnologia dentro das escolas é uma opção para preparar os alunos para o futuro das profissões, explica Ágata. “Com essa modalidade, o aluno entende quais ferramentas estão à sua disposição e de que forma ele pode utilizá-las na resolução de problemas cotidianos”, finaliza.

Termos negativos na infância podem criar crenças limitantes


É preciso estar atento ao falar com as crianças porquê algumas palavras e ações podem impedir o desenvolvimento pessoal e, até mesmo, criar traumas


‘Você é burro’, ‘você é desatento’ e ‘olha o que fulano já fazia na sua idade’ são alguns exemplos de frases que podem desenvolver crenças limitantes, ou seja, ideias que a pessoa considera como verdadeiras e que impedem o crescimento pessoal. Embora estes conceitos possam ser criados em todas as fases da vida, são mais prejudiciais quando gerados até os 11 anos, pois é a época em que a criança forma os filtros com a qual enxergará o mundo.

“Nosso cérebro está programado para considerar como verdadeiro tudo o que acreditamos, ou seja, tudo no que cremos acaba se manifestando em nossas vidas”, explica Gisa Azeredo, coach e terapeuta comportamental. “Assim, se a vida toda alguém me disse que relacionamentos são difíceis, eu já terei uma resistência e pensamentos negativos ao me relacionar com as pessoas.”

Segundo a profissional, o mesmo ocorre com a criação de traumas e fobias. Exemplo é que disseram a uma criança que olhar para borboletas poderia cegá-la, desenvolvendo o medo do inseto. Porém, hoje, mesmo adulta e consciente de que isso não é possível, a menina continua temendo borboletas porquê foi criado um trauma.

Vale destacar que, apesar do contato com pais ser maior, os pensamentos limitantes podem ser criados por qualquer pessoa, tais como professores, médicos e amigos. No entanto, ainda que uma das principais fontes criadores destas ideias seja a fala, elas também podem surgir a partir da observação das experiências de outras pessoas e de imposições sociais – como padrões de beleza e de vestimenta.

Para evitar o mindset (modo de pensar) limitante desde a infância, a orientação é alterar a conotação negativa das frases ditas às crianças. Por exemplo, ao invés de dizer que ela está fazendo determinada atividade errada, é possível sugerir uma mudança: ‘o que você acha de fazermos deste jeito?’. Além disso, Gisa destaca que as comparações nunca devem ser feitas. “Dizer o quanto alguém é melhor do que a criança gera muitos traumas. Somos únicos e ninguém deve ser comparado”, completa.

Um dos caminhos para superar os pensamentos limitantes é a ressignificação. Para isso, o primeiro passo é identificar com clareza qual é a crença e, em seguida, buscar quais situações a desencadearam. “Depois, é preciso encontrar uma crença, que seja fortalecedora, para substituir a ideia limitante”, afirma a especialista. “Mas, para que o mindset seja, de fato, alterado, é necessário que esta nova crença se torne um hábito e uma verdade para a mente.”

No cotidiano, com o objetivo de mudar as crenças pessoais, Gisa destaca que é necessário querer que estas mudanças aconteçam, uma vez que elas dependem apenas da própria pessoa. “Algumas ações podem contribuir neste processo, como acreditar que você está em evolução constante, buscar treinamentos comportamentais e terapias”, assinala.





Gisa Azeredo - Formada em Practitioner em PNL (Programação Neurolinguística), Coach, Análise Quântica e Constelação Familiar, Gisa Azeredo trabalha, desde 2008, com o objetivo melhorar a vida das pessoas por meio do desenvolvimento pessoal, fazendo com que elas encontrem o caminho para a realização de objetivos mantendo as emoções e as questões comportamentais em equilíbrio. Acreditando que as pessoas podem ter uma vida melhor fazendo o que realmente gostam, a profissional se dedica a treinamentos e coaching pessoal e empresarial, uma vez que tem vivência no ambiente corporativo na área administrativa e comercial, como a Petrobrás, onde trabalhou por seis anos. Além disso, Gisa também é palestrante e terapeuta comportamental.

CONHEÇA ALTERNATIVAS PARA DIAGNÓSTICO DO CÂNCER DE PRÓSTATA


Segundo médica especialista da Sociedade Brasileira de Patologia, biópsia no períneo oferece menos riscos de infecção e complicações


O câncer de próstata é o mais frequente entre homens em todas as regiões do Brasil, tendo sido estimados 68.220 novos casos em 2018, segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA).

Embora a taxa de mortalidade para esse tipo de doença seja relativamente baixa, o rastreamento e a detecção precoce são importantes. Os exames mais utilizados na detecção de tumores na próstata são os níveis no soro de PSA, Antígeno Prostático Específico, e o toque retal. Exames de imagem, como a ressonância magnética também podem ser utilizados. No entanto, para o diagnóstico definitivo, é necessária a biópsia, podendo ser feita por meio do reto ou do períneo, que apresenta maiores vantagens para o paciente.

Muito comum na Europa, a biópsia transperineal, região compreendida entre o saco escrotal e o ânus, tem como diferencial a forma de acesso as diversas regiões da próstata.

“Algumas regiões são pouco acessíveis à biópsia transretal, como a porção anterior da próstata; nesses casos a punção transperineal tem maior facilidade em representá-la”, segundo a Drª Katia Ramos Moreira Leite, médica patologista, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Patologia (SBP).

Além disso, a maior vantagem da biópsia transperineal seria os menores índices de infecção. “Apesar da prevenção da infecção com o uso de antibióticos quando realizada a biópsia transretal, seus índices têm aumentado, principalmente por resistência bacteriana aos antibióticos, devido ao uso indiscriminado dos mesmos”, afirma a médica patologista.

Inovações no diagnóstico

No âmbito tecnológico, a biópsia transretal e a transperineal se equivalem. Atualmente, a ressonância magnética multiparamétrica é o que há de mais novo para esse tipo de diagnóstico. Utilizada caso persista a suspeita de câncer e a primeira biópsia se mostre negativa, ela aponta com maior precisão a região suspeita permitindo uma biópsia dirigida.

“Os estudos mostram que 1/4 dos pacientes poderiam não sofrer a biópsia nos casos onde a ressonância magnética se mostre normal. Mesmo que persista a suspeita de câncer, por exemplo, por níveis aumentados do PSA,  o exame de ressonância normal está associado a ausência de câncer ou a tumores clinicamente insignificantes, que não alteram a qualidade de vida ou a longevidade do paciente. Mas, se a ressonância se mostrar alterada, a biópsia dirigida para essa área suspeita tem maior chance de fazer o diagnóstico”, explica Moreira Leite.

“Mais sofisticado, mais caro e menos acessível”, complementa a médica patologista, “o equipamento de medicina nuclear com o uso de um marcador, o PSMA, utiliza um elemento radioativo, seguro e sem reações adversas, como marcador específico da célula cancerígena e é outra importante inovação no diagnóstico do câncer de próstata”, complementa.
  

Inverno: menos sódio, mais saúde


 Queda na temperatura favorece os excessos à mesa,
aumentando os riscos para o coração e para os rins


Nada como uma refeição quentinha e condimentada para espantar o frio da estação, não é mesmo? Durante o Inverno, é muito comum deixar de fora do prato verduras e frutas, e adotar refeições mais calóricas para compensar a perda de temperatura do corpo. Por isso mesmo, é importante redobrar os cuidados para manter uma alimentação equilibrada e saudável nesta época do ano. Um dos cuidados é com o teor de sódio dos alimentos, evitando o uso de sal em excesso e o consumo exagerado de embutidos, carnes, queijos e alimentos industrializados. Um dos riscos de exagerar nas doses de sódio é o desenvolvimento de doenças renais.
“Consumir sal demais provoca hipertensão, que é um dos principais fatores que levam à doença renal crônica”, afirma o médico nefrologista Bruno P. Biluca, da Fenix Alphaville. Outro problema que pode ser causado pela ingestão exagerada é a formação de pedras nos rins. Segundo o especialista, o sal em excesso também pode provocar inchaços.
Os rins são responsáveis por filtrar as impurezas do sangue e equilibrar líquidos e sais do corpo, além de participar na regulação da pressão. Quando o sódio é consumido em altas doses, alerta o nefrologista, pode haver o comprometimento e redução dessas funções.
O brasileiro consome, em média, 12 gramas de sal por dia, mais do que o dobro do recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS). O ideal, segundo a OMS, é limitar a ingestão diária a cinco gramas, o que corresponde a dois gramas de sódio.
Mas sal e sódio não são a mesma coisa? “Essa é uma confusão comum. O sal de cozinha é composto por sódio e cloro, e é usado na culinária para salgar e dar mais sabor aos alimentos. O sódio também é encontrado em outros alimentos, principalmente os industrializados, sejam salgados ou doces, e também nos embutidos. Ele não tem sabor e, geralmente, é adicionado para conservar esses alimentos”, explica Biluca.
Exemplos de alimentos ricos em sódio são os fast-foods, salame, presunto, mortadela, bacon, queijos como o parmesão e o cheddar, pão francês, carnes, sopas e temperos prontos, salgadinhos de pacote, vegetais enlatados, bolachas e bolos industrializados.
O consumo cada vez maior desses produtos vem sendo associado pelos órgãos de saúde ao aumento expressivo no Brasil de diversas doenças, como hipertensão, diabetes, obesidade e insuficiência renal crônica. O problema é tão sério que vem mobilizando uma série de esforços para reverter a situação. Dois projetos de lei em tramitação no Senado buscam reduzir o teor de sódio desses alimentos prontos e alertar os consumidores sobre o que está ingerido. O PLS 532/2018 estabelece uma quantidade máxima de gorduras, açúcares e sódio para a produção de comidas industrializadas, enquanto o PLS 392/2018 obriga os fabricantes a indicarem no rótulo que os alimentos contêm alto teor de sódio. Outras iniciativas são os acordos que vêm sendo firmados entre o governo e a indústria alimentícia.
“O sódio é um mineral essencial para o bom funcionamento do organismo. O problema está no excesso, que provoca um desequilíbrio e prejudica a saúde, afetando o coração e os rins, que têm de trabalhar mais e acabam sobrecarregados”, esclarece Biluca. Entre as funções do sódio, estão a de regular, juntamente com o potássio, o volume de líquidos no sangue e nas células, o ritmo do coração e os movimentos dos músculos.
Alguns sinais que podem mostrar que o consumo de sódio passou dos limites são o inchaço e sentir mais sede. As pessoas que consomem muito sal também podem se sentir mais cansadas e com vontade de ir ao banheiro mais vezes.


DICAS
Use o sal com moderação e apenas durante a preparação dos alimentos. Deixar o saleiro na mesa contribui para aumentar o consumo.
Ervas realçam o sabor dos alimentos sem prejudicar a saúde. Prefira temperos como salsinha, hortelã, alecrim, orégano e outras ervas no preparo dos pratos.
Na hora das compras, leia os rótulos dos produtos para saber exatamente a quantidade de sódio que contêm.
Se você já tem algum problema de saúde ou notar algum sintoma diferente, busque a orientação de seu médico ou de um nutricionista para manter uma dieta adequada.




Fenix Alphaville

Quedas com fraturas ocasionadas por osteoporose aumentam o número de óbitos na terceira idade


 Embora a OMS aponte que cerca de 40% das mortes na terceira idade têm relação com as quedas, o problema continua sendo menosprezado e subdiagnosticado


Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o número de pessoas com mais de 60 anos de idade no país já passa dos 29 milhões, constituindo cerca de 14% da população brasileira[1]. No mundo inteiro, são cerca de 900 milhões de idosos – número previsto para dobrar até o ano de 2050[2]. Levando em conta o aumento de problemas de saúde que costumam ocorrer ao longo do envelhecimento, o dia 24 de junho é considerado o Dia Mundial de Prevenção às Quedas de Idosos.

“Com a chegada da idade avançada, o centro de gravidade do corpo humano – a postura – sofre alterações fisiológicas naturais que geram instabilidade no controle do equilíbrio, provocando quedas que podem prejudicar a qualidade de vida de pessoas idosas”, comenta o ortopedista e traumatologista Lindomar Guimarães Oliveira. Segundo o Ministério da Saúde, cerca de 30% das pessoas na terceira idade caem pelo menos uma vez ao ano e 25% destes precisam ser hospitalizados. Quando a queda gera uma fratura, apenas metade deste número sobrevive após um ano do incidente, devido a complicações[3].

De acordo com o Dr. Lindomar, as fraturas são perigosas pois os pacientes idosos podem perder mobilidade em um nível severo, principalmente se a quebra dos ossos for decorrente de osteoporose – doença que afeta cerca de 10 milhões de brasileiros[4] e gera cerca de 121 mil fraturas de quadril por ano no país[5]. “As fraturas por fragilidade óssea costumam ocorrer em uma fase da vida na qual a capacidade de recuperação dos ossos já está comprometida. Os ossos que sofrem fraturas osteoporóticas não conseguem se regenerar com a mesma facilidade que um osso saudável ou o osso de uma pessoa jovem, pois as células que promovem esse processo encontram-se em desequilíbrio”. 

Estas células, chamadas de osteoblastos e osteoclastos, são os agentes responsáveis pela formação e reabsorção óssea (perda óssea), respectivamente. A instabilidade entre suas funções pode ocorrer devido à menopausa, envelhecimento, dieta pobre em cálcio, tabagismo, alcoolismo e utilização de medicamentos de longa duração, como corticoides. Esse fenômeno faz com que os ossos fiquem porosos e frágeis e, portanto, mais suscetíveis a fraturas causadas por mínimo esforço.  

Ao longo dos últimos anos, a ciência tem trabalhado no desenvolvimento de inovações para o tratamento da condição. Estudos publicados recentemente no New England Journal of Medicine mostram que houve um salto tecnológico nas modalidades de tratamento, pois já existe uma molécula capaz de atuar na arquitetura óssea com dupla ação – aumentando a formação dos ossos e diminuindo o efeito de reabsorção concomitantemente –, possibilidade que ainda não é oferecida pelas terapias existentes no mercado brasileiro, as quais não são tão acessíveis ou eficientes para a maior parte da população.

Por estes motivos, é importante focar na realização de campanhas de conscientização sobre a doença, além de trabalhar de forma intensa a prevenção das quedas e detecção das fraturas osteoporóticas, já que grande parte dos pacientes não sabe que possui osteoporose até quebrar algum osso por fragilidade esquelética[6]. Abaixo, o especialista Lindomar Guimarães Oliveira lista algumas dicas para prevenir as quedas nessa parcela da população:


Evitar o uso de tapetes

Os tapetes que não são fixos no chão tornam o ambiente mais propício a tropeços, escorregões e quedas.


Utilizar calçados apropriado

Sapatos confortáveis, com sola composta por materiais antiderrapantes, são os mais recomendados para a terceira idade.


Instalar corrimãos na residência

Servem para manter a estabilidade e facilitar a locomoção, principalmente em locais como banheiros e escadas, que podem ser escorregadios.


Atentar-se aos efeitos colaterais de medicações de uso contínuo

Alguns medicamentos podem causar sonolência e tontura, que prejudicam as atividades diárias dos pacientes.


Manter a prescrição dos óculos atualizada

Para os que utilizam óculos, é necessário visitar o oftalmologista com frequência para manter o grau das lentes atualizado.


Instalar iluminação entre o caminho da cama ao banheiro

Esta é a rota em que acontece a maior parte das quedas domésticas. É interessante utilizar iluminação de led no rodapé ou ter lanternas por perto. Velas são desaconselhadas por perigo de incêndio.


Colocar equipamentos de segurança no banheiro

Utilizar pisos não escorregadios, barra de segurança no box do chuveiro e também na altura do vaso sanitário.




UCB Biopharma 




[1] Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)
[2] Organização Mundial da Saúde (OMS)
[3] Ministério da Saúde
[4] Siqueira FV, Facchini LA, Hallal PC (2005) The burden of fractures in Brazil: a population-based study.
[5] Johnell O and Kanis JA (2006) An estimate of the worldwide prevalence and disability associated with osteoporotic fractures.
[6] Siqueira FV, Facchini LA, Hallal PC (2005) The burden of fractures in Brazil: a population-based study.

Especialista revela o que fazer para aliviar os sintomas da TPM sem recorrer a medicamentos





Estatísticas recentes calculam que 75% das mulheres sofrem com diferentes sintomas no período pré menstrual. No entanto, a boa notícia é que destas, apenas 5% necessitam de tratamento com medicamentos ou resolver alguma questão hormonal. Logo, segundo os estudos, isso significa que é possível amenizar a TPM com mudanças de hábitos e de alimentação.

O Dr. Leone Gonçalves, nutricionista especializado em ortomolecular e preparador físico aponta que muitos dos sintomas como irritação, mudanças de humor repentinas e todos os demais transtornos da TPM podem ser administrados e atenuados seguindo dicas simples que dispensam o uso de medicação. Confira


Incluir atividade física na sua rotina 

Segundo o Dr. Leone, as atividades físicas liberam endorfinas, que relaxam, ajudam no funcionamento do intestino e reduzem o edema característico do período. Mas atenção: “atividades físicas muito intensas e pesadas podem agravar os sintomas da TPM. O Recomendado é praticar pelo menos 30 minutos, quatro vezes por semana, de atividades de intensidade de leve a moderada”


Tire de sua dieta certos alimentos

O especialista aponta que uma alimentação inadequada pode amplificar os sintomas da TPM e trazer enjoos, inchaços, dores nas mamas, alterações de humor “neste período é bom evitar o consumo de café e seus derivados, reduzir o sal da comida, abuso de doces e álcool. O ideal é procurar fazer refeições mais frequentes, reduzindo quantidades, e apostando em alimentos mais leves, com teor reduzido de gordura saturada e sal, como frutas, vegetais e grãos. 


Alimentos diuréticos

Para diminuir o inchaço característico desse período, o Dr. Leone Gonçalves recomenda investir em alimentos diuréticos: “melancia, aspargos, salsa, agrião, morango, salmão, azeite de oliva, nozes, castanha e linhaça podem melhorar a circulação e também reduzir o inchaço”.


Alimentos a incluir na dieta durante a TPM.

O nutricionista recomenda investir em alimentos ricos em magnésio: figo, aveia, beterraba, alcachofra, quiabo, abacate e banana, entre outros alimentos ricos em magnésio, devem ser acrescentado à dieta alguns dias antes e durante o período menstrual. 


É possível reduzir a vontade louca de comer chocolates?

Sim é. Segundo o Dr. Leone, a carência de magnésio é responsável por essa necessidade, já que o cacau é rico neste nutriente: “É até permitido, para matar a vontade, comer um pedacinho de chocolate, mas é muito melhor investir no consumo de soja, aveia, arroz integral, feijão e tomate, alimentos ricos na substância, já que os estudos mais recentes mostram que mulheres com níveis elevados de magnésio no organismo durante o período não costumam sofrer tanto com a TPM".



O que comer para aliviar cólicas?


Vegetais verdes escuros são ricos em cálcio, que ajuda a aliviar cólicas. 



O que comer para reduzir a irritabilidade?

Já o consumo de arroz integral, feijão, ervilha, aveia, trigo, soja pode amenizar a irritabilidade durante o período.



E para aumentar a disposição?

Inclua soja e seus derivados para aumentar a disposição e reduzir a fadiga. 


E para melhorar o humor?


Durante a TPM, há uma queda nas taxas de vitamina B6 no organismo, nutriente que participa da produção de serotonina e, em consequência, melhora o humor. O Dr. Leone conta que essa vitamina pode ser encontrada nas carnes, banana, atum, semente de gergelim, grãos integrais, batata e lentilha.

Prisão de ventre

O Dr. Leone conta que nesse período é recomendável trocar todos os carboidratos refinados por versões integrais para evitar a prisão de ventre: ”O alto teor de fibras destes alimentos vai evitar a prisão de ventre e os desconfortos gastrointestinais que se acentuam com a TPM. Aumente a ingestão de carboidratos complexos, como cereais, pães e arroz integral, aveia e tubérculos, como beterraba, cenoura, nabo, batata, inhame e mandioca”.


Procure orientação médica

Cerca de 5% dos casos de TPM precisam de tratamento com medicamentos. Como não é possível identificar quem faz ou não parte desse grupo de mulheres sem os devidos exames médicos, o Dr. Leone aponta que ideal é procurar um ginecologista ou endocrinologista, caso as dicas acima não amenizem os sintomas do período: “A depender de cada situação, várias medicações podem ser utilizadas. Suplementos de cálcio, magnésio, vitaminas B6, B1, C e E, óleo de prímula, diuréticos, pílulas anticoncepcionais, anti-inflamatórios não-esteroides, ansiolíticos e antidepressivos podem ser necessários. Como os sintomas podem variar muito de uma mulher para outra, cabe ao médico decidir qual a melhor combinação”.

7 sinais para identificar se você está esgotado


Síndrome de Burnout, uma síndrome que ataca cada vez mais pessoas em todo o mundo!


Faz alguns meses, estava fazendo um treinamento que tinha como seu principal foco o equilíbrio emocional e como podemos obter performance em todas as áreas da nossa vida, e ouvi uma história que me chamou muita atenção e vou contar pra vocês agora. Vou apelidar a pessoa de Gabriela para guardar sua identidade.

A Gabi me relatou que todos os dias de sua vida ela acorda colocando o despertador do seu celular no modo soneca, sempre negociando mais 5 ou 10 minutos de sono, e a rotina se mantém a mesma, todos os dias acorda atrasada, não toma um café da manhã decente, fica mais tempo do que deveria no transito e quase todos os dias chega atrasada no trabalho.

Não está nem um pouco satisfeita com sua forma física, não se orgulha do desempenho no emprego, e muito menos com o seu papel de filha, namorada e amiga.

Gabi na verdade está uma pilha de estresse por não conseguir enxergar saída para o esgotamento que ela vive em seu dia a dia.

Conhece alguém que esteja passando por algo parecido?

Você está passando por algo parecido?

Gabi está tendo uma infinidade de sintomas do que hoje conhecemos como síndrome de Burnout, uma síndrome que ataca cada vez mais pessoas em todo o mundo, e que tem como seu principal estopim o estresse desenfreado.

A Sindrome de Burnout, recentemente incluída na lista de doenças pela OMS (organização mundial de saúde), tem difícil diagnostico, pois não tem efetivamente sintomas físicos, são sintomas psicológicos que abalam o corpo físico e a mente. É responsável por um número absurdo de afastamentos no trabalho, e é mais comum do que você imagina.

Vou falar 7 sintomas comuns vistos em pessoas que estão nesse estado de esgotamento mental e que precisam mudar muitas coisas em suas rotinas.


1 – Pessoas que estão sofrendo com esse estado de esgotamento mental têm uma enorme tendência a alteração de humor de maneira repentina, basta uma simples palavra ou pensamento mal interpretado que essa pessoa pode agir e reagir de forma brusca e grosseira.


2 – Outro sintoma que é extremamente comum em pessoas que estão passando por esse tipo de estado é o esquecimento frequente, a falta de memória. Pessoas que estão com os pensamentos acelerados, desenfreados, tendem a esquecer facilmente detalhes do que estão fazendo e por isso demonstram extrema dificuldade em definir prioridades e em manter o foco no que é realmente importante.


3 - Estresse constante, desde o momento de sair de casa para a empresa e até em horários em que está longe dali. O trabalho, aliás, é tema recorrente nos pensamentos mesmo quando está indo sair pra jantar com a família e até em momentos onde deveria estar praticando um hobby. A pessoa não consegue estabelecer um limite em seus pensamentos e fica estressada e descontrolada mesmo estando distante do ambiente profissional.


4 – Queixas frequentes sobre o ambiente de trabalho, mesmo estando em casa ou de férias. Parece ser o único assunto que a pessoa sabe falar, e claro que de forma negativa sempre, não consegue enxergar saída e muito menos animo para focar em outros aspectos de sua vida.


5 - Distanciamento de si mesmo, o que é tecnicamente chamado de despersonalização, na prática, o indivíduo se vê aéreo, distante dele próprio, e se sente estranho e desconfortável emocionalmente. É como se ele se visse o tempo todo em terceira pessoa, está longe de si mesmo.


6 – Dificuldade para dormir, preocupado com o lado profissional. A pessoa se sente impotente e não consegue desligar a sua mente, não consegue tirar o foco do seu papel profissional e acha que a única alternativa para melhoria é sempre trabalhar mais e mais.


7 – Sensação de angustia e sofrimento no domingo por imaginar que terá que trabalhar no domingo e começar um novo ciclo de sofrimento e descontentamento.

Caso você esteja tendo mais de 3 ou 4 sintomas talvez seja melhor repensar pensamentos, atitudes e comportamentos. A procura de um profissional pode te ajudar muito a se recuperar desses sintomas causados pelo estresse.




Vinicius Lopes, -Treinador Comportamental e Master Coach
Instagram: vinicius.lopesr

Consulta com o pediatra: o que falar no papo de rotina com o especialista

Momento com o médico de confiança é uma boa oportunidade para tirar dúvidas e investigar sintomas


A consulta de rotina com o pediatra é um compromisso dos pais desde que o filho nasce. Existe uma preocupação com o desenvolvimento correto do bebê, que é acompanhado de perto pelo médico em visitas frequentes ao consultório. De modo geral, a frequência de consultas deve ser mensal no primeiro ano de vida, trimestral, no segundo e semestral, do terceiro ao quinto ano. A partir dos seis anos de idade, a consulta no pediatra passa a ser anual, o que torna a conversa com o médico ainda mais importante, já que é o principal momento para identificar eventuais problemas. Uma dica para não deixar de comparecer na consulta é marcar o pediatra próximo ao aniversário da criança.


O que precisa ser falado para o médico?

Cada criança é única e, por isso, passa por situações individuais. As mudanças comportamentais devem ser observadas e expostas no momento da consulta. “É importante que os pais saibam os hábitos alimentares, frequência de atividade física, funcionamento do intestino, histórico familiar de doenças, levar sempre a carteirinha de vacinas e observar se a criança está dormindo bem”, destaca a pediatra Elisabete Caetano, com especialização pela Sociedade Brasileira de Pediatria e Associação Médica Brasileira. Essas perguntas constam na anamnese do pediatra, um roteiro que ajuda na avaliação da criança.

Outro ponto que deve ser considerado antes da consulta é a quantidade de vezes que a criança faz xixi e a característica da urina, ou seja, a rotina miccional. Isso porque, a infecção urinária é muito comum na infância, apesar de ser habitualmente mais relacionada aos adultos. Além disso, a enurese noturna, ou seja, a perda involuntária de xixi na cama, acomete cerca de 15% das crianças com mais de cinco anos de idade.


Mas, por que falar de xixi durante a consulta com o pediatra?

Por ser um assunto íntimo da criança, muitos pais evitam falar sobre o tema por vergonha e, principalmente, porque acreditam ser algo comum e que logo vai passar. Entretanto, trata-se de um problema que pode ter diversas causas, desde gatilhos emocionais até distúrbios no trato urinário. A enurese apresenta forte impacto na qualidade de vida da criança, prejudicando o aprendizado e excluindo-a socialmente, já que a criança deixa de participar de eventos escolares, por exemplo, e, principalmente, altera negativamente sua autoestima.  Por isso, crianças com cinco anos ou mais, que ainda fazem xixi na cama frequentemente, precisam ser avaliadas pelo médico.


Investigando a enurese no consultório

No caso da enurese noturna, a consulta com o pediatra pode ser mais proveitosa se a família registrar hábitos, como quantidade de água ingerida durante o dia e a periodicidade dos lençóis molhados. O diário das noites secas pode ajudar nessa tarefa. Aproveite para levar, também, informações como período de transição das fraldas, antecedentes familiares de enurese noturna, histórico de infecções urinárias e de constipação intestinal. A especialista listou algumas perguntas que podem ser feitas pelo pediatra e informações que devem ser levadas em todas as consultas:

·         A criança tem urgência para ir ao banheiro durante o dia?

·         A criança molha a calcinha/cueca com frequência?

·         A criança sente alguma dificuldade para urinar (dor, ardência, jato fraco)?

·         Durante a noite, quantos episódios por semana de xixi na cama ela têm?

·         Quantas vezes em uma mesma noite, a criança urina na cama?

·         A criança deixa de dormir na casa de colegas ou familiares por conta do xixi na cama?

·         A criança sofre ou já sofreu episódios de bullying por conta do xixi na cama?

·         A criança já pediu por tratamento médico?

·         Como os pais reagem com a enurese?

·         O xixi na cama muda a rotina da casa?

·         A família já deixou de fazer viagens por conta do xixi na cama?

·         Há estresse familiar por conta do xixi na cama?

“Caso tenha dúvidas ou o pediatra não faça perguntas sobre as características urinárias da criança, é importante não deixar de falar sobre as eventuais mudanças no comportamento. É necessário investigar as causas da enurese e iniciar o tratamento mais indicado para diminuir o impacto negativo na vida da criança e da família”, completa a pediatra.




Fonte: www.semxixinacama.com.br


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