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Especialista esclarece causas da alergia e revela como lidar com os sintomas
No dia 17 de fevereiro, celebra-se o Dia Mundial
dos Gatos, destacando a importância desses animais na vida de muitas pessoas.
No entanto, para algumas pessoas, essa relação pode ser prejudicada por uma
condição comum, porém frequentemente mal compreendida: a alergia a gatos.
Segundo dados da Allergy UK, uma organização dedicada ao apoio de pessoas
com alergias, ela afeta entre 10% e 20% dos adultos ao redor do mundo. Causada
pela proteína Fel d 1, presente na saliva, glândulas sebáceas e secreções dos
felinos, a condição desencadeia sintomas como espirros, coriza e até crises respiratórias
mais graves.
Julinha Lazaretti, bióloga e cofundadora da
Alergoshop, explica – “Ao contrário do que muitos pensam, a alergia não tem
relação com o pelo do gato por si só, mas sim com a proteína Fel d 1, que se
espalha pelo ambiente, especialmente pelos pelos e secreções do animal”.
Segundo a profissional, para quem sofre com a condição, é importante entender
que existem maneiras de reduzir os sintomas e conviver com os felinos de forma
saudável, com cuidados simples no ambiente.
A seguir, a especialista desmistifica algumas
questões comuns sobre a convivência com esses animais, reforçando a quão
benéfica é sua presença no cotidiano quando se torna possível manejar os
sintomas.
Gatos sem pelo, como o Sphynx,
são livres de causar alergia
Muitas pessoas acreditam que gatos sem pelo, como o
Sphynx, são uma solução para quem tem alergia. Todavia, a informação não é
verdade. Mesmo sem pelos, esses gatos continuam produzindo a proteína Fel d 1,
que é a responsável pela reação alérgica. A diferença é que, nesses gatos, a
proteína fica mais concentrada na pele e se dispersa de maneira diferente, mas
não elimina o risco de alergia.
“O fato de um gato ser sem pelo não significa que
ele não libere alérgenos. A proteína continua sendo produzida, e a exposição ao
alérgeno pode ser semelhante a outros gatos com pelos”, pontua Julinha.
Exposição prolongada a gatos
reduz a intensidade da alergia
Há quem pense que, com o tempo, o corpo se acostuma
à presença do gato e a alergia diminui. Na realidade, a alergia pode se manter
constante ou até piorar com a exposição prolongada, uma vez que o sistema
imunológico continua a reagir à proteína Fel d 1. Lazaretti adverte - “A
exposição contínua pode até agravar os sintomas. O melhor caminho é adotar
estratégias para minimizar os alérgenos, com o acompanhamento médico correto”.
Não há como conviver com a
alergia a gatos
A convivência com gatos, mesmo para quem tem
alergia, é possível. Existem produtos e cuidados que ajudam a controlar os
alérgenos no ambiente e minimizar os sintomas alérgicos. A solução ADF Pet, por
exemplo, conta com ação acaricida, fungicida e bactericida, reduzindo até 86,7%
dos ácaros após alguns dias de uso.
Vale ressaltar que a higienização do próprio pet
faz diferença. “Uma boa loção higienizante, usada como banho a seco, remove
alérgenos do pelo e protege a pele do animal contra descamação e ressecamento.
Com ingredientes naturais como aveia, trigo, aloe vera e camomila, ela reduz a
queda excessiva de pelos, contribuindo para um ambiente mais seguro para quem
tem alergia”, esclarece Julinha.
Alergoshop
https://alergoshop.com.br/
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