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terça-feira, 4 de fevereiro de 2025

COMBATE A DENGUE: piscinas podem ser focos do mosquito

Pixabay – Pexels

Especialista revela dicas e cuidados de como evitar a proliferação do mosquito

 

Segundo dados do Ministério da Saúde, em 2024, cerca de 6.5 milhões de casos de dengue ocorreram no Brasil. Considerado a epidemia no último ano, a dengue cresce de forma alarmante neste começo de 2025, e com a chegada das fortes chuvas de verão a preocupação deve aumentar. Por conta desses números, os cuidados com os criadouros do mosquito Aedes Aegypti são essenciais, especialmente as piscinas. Segundo a ANAPP (Associação Nacional das Empresas e Profissionais de Piscinas), há mais de 3 milhões de piscinas espalhadas pelo Brasil, com grandes concentrações em centros urbanos, mas principalmente em localidades voltadas para o veraneio como casas, chácaras, sítios para uso em alta temporada.


Mas, por que a piscina pode ser um criadouro de mosquitos da dengue?

Segundo Fabio Forlenza, professor piscina da HTH, um dos principais motivos para que a piscina apresente risco para a dengue é, certamente, a água parada onde os mosquitos depositam seus ovos. Caso a água da piscina não seja tratada adequadamente, se torna um ambiente ideal para a proliferação do mosquito, inclusive graças a temperatura da temporada, com médias de 25°C a 30°C, ideal para o desenvolvimento das larvas. "Exatamente o 'clima' de uma piscina nesta época do ano", destaca o professor.

As principais práticas para evitar que a piscina se torne foco de doenças são a filtragem e a cloração adequadas. A filtragem garante a movimentação e oxigenação da água, além de recolher possíveis ovos e larvas deixados pelo mosquito. Já a cloração adequada mantém o ambiente inóspito para a proliferação dos ovos.

Água parada é sinônimo de doença, dos mais variados tipos, e a dengue é um grande risco nessa época do ano. O filtro da piscina deve ser ligado de 6 a 8 horas por dia e caso não seja possível, a cloração precisa de atenção redobrada. Inclusive há flutuadores que auxiliam na purificação prolongada da água por até 30 dias”, instrui o Professor Piscina.

Outra razão para que a piscina se torne um criadouro de mosquitos, de acordo com o especialista, são os detritos que servem de alimento para as larvas do mosquito da dengue, sejam folhas, insetos e galhos de árvores que se acumulam no tanque.

Forlenza também destaca as bordas da piscina como foco de atenção quando o assunto é dengue. "As bordas da piscina, as calhas e as áreas ao redor do espaço de lazer geralmente também acumulam água parada, produzindo criadouros para o mosquito. Por isso, é importante manter as bordas limpas com produtos próprios", ressalta.


Outras atividades complementares importantes para a prevenção são:

  • Utilize capa de proteção quando a piscina não estiver em uso. A capa deve cobrir toda a superfície da piscina e impedir a entrada de mosquitos;
  • Limpe as calhas da piscina regularmente para evitar o acúmulo de água parada;
  • Evite o crescimento de plantas aquáticas na piscina, pois elas podem servir de criadouros para o mosquito-da-dengue;
  • Faça a revisão da bomba da piscina regularmente para garantir seu bom funcionamento.

Para concluir, o Professor Piscina da HTH destaca: "realizar a limpeza da piscina constantemente, ou, pelo menos, uma vez por semana, é o caminho ideal. A peneira com cabo telescópico e um aspirador de piscina, podem ser importante aliados na remoção da sujeira depositada no fundo da piscina e nas paredes, atitudes de devem reduzir a zero os riscos aos banhistas", finaliza.

  

blog da HTH


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