A oscilação de
temperatura pode gerar grandes alterações na saúde vaginal. A médica
ginecologista, Dra. Renata Moedim, explica que tanto o calor quanto o frio
extremo podem impactar a saúde íntima de maneiras distintas: “O calor aumenta a
transpiração na região íntima, o que pode levar à proliferação de fungos e
bactérias, aumentando o risco de infecções como candidíase”, explica a médica que
completa: “O frio, por outro lado, pode reduzir a frequência de trocas de
roupas íntimas e banhos, criando um ambiente propício ao crescimento de
micro-organismos indesejados, assim como também o uso prolongado de protetores
diários.”
Para
lidar com os desafios das oscilações climáticas, a dica da médica para locais
de altas temperaturas é usar roupas íntimas de algodão e evitar calças
apertadas ou roupas sintéticas. “Se for entrar na água do mar, rios ou piscinas
vale trocar rapidamente biquínis, maiôs ou roupas úmidas, além de usar
sabonetes íntimos com pH neutro e evitar produtos perfumados que possam alterar
o pH vaginal”, ensina.
Já em temperaturas baixas, a dica da médica é priorizar roupas íntimas que permitam ventilação, como algodão e trocar roupas íntimas diariamente, mesmo que o frio desestimule essa prática. “No mais, o clima frio ainda pode diminuir a sensação de sede e a mulher retém por maior tempo a urina na bexiga, propiciando o aparecimento de infecções do trato gênito- urinário. Além disso, urinar logo após relações sexuais e seguir com a higiene local adequada também pode prevenir desconfortos”, finaliza.
Dra. Renata Moedim ginecologista - Residência médica pelo Hospital do Servidor Público Estadual de 2001 a 2003. Título de especialista em Ginecologia e Obstetrícia pela FEBRASGO (Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia). Oncologia Pélvica pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP) de 2004 a 2005. Membro da Sociedade Europeia de Estética Íntima
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