Eliminação de focos do mosquito Aedes aegypti é essencial para combater a proliferação da doença no Rio Grande do Sul
Com a elevação das temperaturas e condições
propícias à reprodução de mosquitos, a Associação Médica do Rio Grande do Sul
(AMRIGS) reforça a relevância de medidas preventivas contra a dengue,
destacando que o combate ao Aedes aegypti é uma responsabilidade compartilhada.
Diante do aumento de casos no estado nos últimos anos, a entidade enfatiza a
necessidade de remover possíveis criadouros e procurar assistência médica ao
surgirem os primeiros sintomas. Em 2024, o Rio Grande do Sul registrou
cerca de 300 mil notificações de dengue, com mais de 205 mil casos confirmados.
Até o início de dezembro, foram contabilizados 281 óbitos, intensificando a
urgência de ações preventivas.
“O combate à dengue começa em casa. É fundamental
que a população se conscientize sobre a necessidade de eliminar água parada e
manter os ambientes limpos, pois isso é decisivo para conter a disseminação da
doença. Além disso, buscar orientação médica ao identificar sintomas como
febre, dor de cabeça e dores no corpo pode ser determinante para o sucesso do
tratamento e da recuperação”, informa o presidente da AMRIGS, Dr. Gerson
Junqueira Jr.
Para evitar a transmissão, recomenda-se adotar
práticas simples, como descartar recipientes que acumulem água, tampar caixas
d’água e realizar a limpeza periódica de calhas. Adicionalmente, o uso de
repelentes e a instalação de telas em portas e janelas são medidas eficazes
para prevenir a picada do inseto.
Marcelo Matusiak
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