Saiba
como as escolas devem se preparar para adequar os materiais didáticos às
diretrizes do Novo Ensino Médio, previstas para serem implementadas,
obrigatoriamente, a partir de 2026Freepik
Para atender às diretrizes do Novo Ensino Médio, definidas em novembro pelo Conselho Nacional de Educação (CNE), as escolas brasileiras precisarão se atentar a tópicos fundamentais, como o aumento da formação geral básica e o retorno da obrigatoriedade de determinadas disciplinas. Apesar de entrarem em vigor somente a partir de 2026, as mudanças previstas pela lei já podem ser contempladas pelas escolas em 2025, inclusive no que diz respeito aos materiais didáticos.
“É fundamental que os professores e alunos tenham, o quanto antes, o apoio de um material alinhado às mudanças curriculares”, recomenda a gerente pedagógica da plataforma par, Talita Fagundes. “A qualidade e a robustez desses recursos serão decisivas para que os educadores consigam se adequar às exigências de forma segura e dinâmica, mantendo o interesse dos alunos e elevando o nível do aprendizado”, complementa.
Com a ampliação da formação geral básica e a menção a novas disciplinas, os materiais didáticos deverão abarcar, obrigatoriamente, mais do que português e matemática. “Agora, a legislação também considera outras disciplinas como obrigatórias, como Artes, Química e Filosofia, que precisam ser abarcados nos materiais, com profundidade”, explica Talita. “Sendo assim, os componentes curriculares devem refletir as disciplinas estabelecidas e ser organizados por áreas do conhecimento, favorecendo a interdisciplinaridade”, acrescenta.
As alterações sobre a oferta de itinerários formativos são outro ponto de atenção ao qual as escolas precisam se ater. As instituições deverão apresentar ao menos dois itinerários formativos para cada ano letivo, ou seja, 400 horas por série — e o aluno deverá cumprir 600 horas de itinerário ao longo do Ensino Médio. “É preciso considerar a diversidade na oferta desses itinerários, contemplando um catálogo que atenda os interesses e as necessidades dos alunos”, explica Talita.
A gerente pedagógica também recomenda que as escolas optem por materiais
didáticos híbridos, ou seja, que abarquem tanto recursos físicos como digitais.
“Com o uso de ferramentas digitais, os educadores podem desenvolver atividades
interativas e personalizadas, que não apenas reforcem os conteúdos, mas também
despertem o interesse dos alunos, tornando o aprendizado mais significativo e
atraente”, sugere. “De acordo com a intencionalidade pedagógica, o educador
poderá equilibrar o uso de materiais físicos e o digitais, sempre considerando
a qualidade do aprendizado”, conclui Talita.
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