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quarta-feira, 27 de novembro de 2024

Como tratamentos especializados ampliam as chances de recuperação e autonomia após um AVC

 

Especialista destaca a importância de uma abordagem multidisciplinar e dos cuidados intensivos para acelerar a reabilitação e reduzir as sequelas após um AVC

 

A recuperação após um Acidente Vascular Cerebral (AVC) é um processo que demanda cuidados intensivos e uma abordagem multidisciplinar. Com foco em restabelecer a autonomia e a qualidade de vida dos pacientes, tratamentos especializados são fundamentais para acelerar a reabilitação e minimizar sequelas. 

O caminho para a reabilitação após um AVC é desafiador e requer cuidados individualizados para favorecer a recuperação do paciente. “Cada caso deve ser analisado de forma única, levando em conta fatores como idade, tipo e gravidade do AVC, além das condições de saúde preexistentes. Com o apoio adequado, é possível alcançar avanços significativos na qualidade de vida, mesmo em situações mais complicadas,” explica Dra. Vanessa Hachiman, médica neurologista especialista em doenças cerebrovasculares (AVC) do Hospital de Transição Revitare. 

Para que esse processo seja o mais eficaz possível, a abordagem multidisciplinar é essencial. Profissionais como fisioterapeutas, fonoaudiólogos e terapeutas ocupacionais trabalham juntos para promover a reabilitação neurofuncional, ajudando o paciente a recuperar habilidades motoras, cognitivas e de comunicação. "Trabalhando em equipe e de forma integrada, esses especialistas potencializam as chances de uma recuperação bem sucedida," afirma a Dra.Vanessa Hachiman. 

Além dos tratamentos físicos, o processo de recuperação exige suporte psicológico para lidar com os impactos emocionais, sociais e familiares após um AVC. A perda, mesmo que temporária, de autonomia pode afetar a saúde mental dos pacientes, tornando o acompanhamento psicológico fundamental. "Incentivamos familiares e cuidadores a se apoiarem nos momentos difíceis, porque assim como nós da equipe multiprofissional, eles também fazem parte da rede de cuidado ao paciente," conclui a especialista. 

Embora cada trajetória de recuperação seja distinta, a continuidade dos exercícios e terapias é vital para estimular a neuroplasticidade, a capacidade do cérebro de se reorganizar e compensar funções perdidas. Com o comprometimento do paciente, o apoio familiar e o trabalho contínuo da equipe de saúde, é possível otimizar ao máximo a capacidade de recuperação do paciente, tentando retomar as atividades mais importantes em sua vida, em busca de autonomia e melhor qualidade de vida. 

 

Revitare - primeiro Hospital de Transição da região Metropolitana de Campinas


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