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quinta-feira, 11 de julho de 2024

A importância do Infectologista na Transição de Cuidados

Uma das ações mais eficazes do profissional é atuar na prevenção da ocorrência de infecções
 

Na Transição de Cuidados, por tratar de pacientes de alta complexidade, o infectologista tem papéis diferentes do médico que atua no âmbito hospitalar. Nestes ambientes é imprescindível ao médico infectologista agir na prevenção da ocorrência de infecções, seja pela retirada de qualquer dispositivo invasivo quando há possibilidade, como pelo estímulo e treinamento de equipes para prevenção e o uso racional de antimicrobianos. 

Seja com pacientes em reabilitação ou em cuidados paliativos, mesmo estando menos propensos a contrair infecções, deve-se manter todos os cuidados em relação aos dispositivos, curativos e lesões cutâneas para prevenir intercorrências infecciosas. 

Nos pacientes sob cuidados paliativos, os infectologistas têm o objetivo de utilizar os antimicrobianos para controle de sintomas e para garantir o conforto.

 

O impacto das infecções hospitalares na transição de cuidados 

A mudança do ambiente hospitalar para o de transição diminui a exposição do paciente aos patógenos hospitalares, que muitas vezes são resistentes a diversas classes de antibióticos. 

“Quando a transição é gerida com uma comunicação eficaz entre os profissionais de saúde, garante-se que os tratamentos, como a administração de antibióticos, por exemplo, sejam realizados por tempo preciso e indicação adequada, sem interrupção do processo terapêutico e de reabilitação iniciado no ambiente hospitalar. Isso é crucial para proteger o paciente durante um período vulnerável de recuperação”, destaca o Dr. Gabriel Fialkovitz, infectologista da YUNA. 

A comunicação clara entre as equipes de saúde e o paciente, além da orientação sobre o autocuidado pós-alta, também são vitais. “Informações completas e claras sobre a gestão de medicações e os cuidados com feridas capacitam o paciente e seus familiares a manter práticas rigorosas de controle de infecção em casa”, explica o especialista. 

A redução de infecções hospitalares durante a transição de cuidados não apenas melhora a recuperação do paciente, como também reduz significativamente o tempo de internação e os custos associados a tratamentos prolongados para infecções adquiridas no hospital. Isso resulta em um sistema de saúde mais eficiente e sustentável, com melhor alocação de recursos em outras necessidades.
 

Como reduzir os riscos de infecção na Transição de Cuidados 

Implementar protocolos rigorosos de controle de infecção, higiene adequada e uso racional de antibióticos são a base para uma transição segura, de acordo com o Dr. Gabriel. É essencial que as equipes de saúde mantenham uma higiene impecável das mãos e sigam protocolos de limpeza e desinfecção do ambiente. Além disso, o uso apropriado de equipamentos de proteção individual (EPIs) pelos profissionais ajuda a prevenir a transmissão de patógenos. 

“A transição de cuidados, não apenas diminui o risco de infecção hospitalar, como também assegura que a recuperação do paciente seja mais rápida, segura e tranquila”, ressalta. 

Pode parecer uma tarefa simples, mas a correta higienização das mãos é comprovadamente eficaz na prevenção de infecções associadas à assistência à saúde, como nas infecções de corrente sanguínea. Tanto os pacientes quanto os profissionais de saúde estão protegidos quando a higienização das mãos é praticada corretamente. 



YUNA
https://yuna.com.br/


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