Uma
das ações mais eficazes do profissional é atuar na prevenção da ocorrência de
infecções
Na Transição de Cuidados, por
tratar de pacientes de alta complexidade, o infectologista tem papéis
diferentes do médico que atua no âmbito hospitalar. Nestes ambientes é
imprescindível ao médico infectologista agir na prevenção da ocorrência de
infecções, seja pela retirada de qualquer dispositivo invasivo quando há
possibilidade, como pelo estímulo e treinamento de equipes para prevenção e o
uso racional de antimicrobianos.
Seja com pacientes em
reabilitação ou em cuidados paliativos, mesmo estando menos propensos a
contrair infecções, deve-se manter todos os cuidados em relação aos
dispositivos, curativos e lesões cutâneas para prevenir intercorrências
infecciosas.
Nos pacientes sob cuidados
paliativos, os infectologistas têm o objetivo de utilizar os antimicrobianos
para controle de sintomas e para garantir o conforto.
O
impacto das infecções hospitalares na transição de cuidados
A mudança do ambiente hospitalar
para o de transição diminui a exposição do paciente
aos patógenos hospitalares, que muitas vezes são resistentes a diversas classes
de antibióticos.
“Quando a
transição é gerida com uma comunicação eficaz entre os profissionais de saúde,
garante-se que os tratamentos, como a administração de antibióticos, por
exemplo, sejam realizados por tempo preciso e indicação adequada, sem
interrupção do processo terapêutico e de reabilitação iniciado no ambiente
hospitalar. Isso é crucial para proteger o paciente durante um período
vulnerável de recuperação”, destaca o Dr. Gabriel Fialkovitz, infectologista da
YUNA.
A comunicação
clara entre as equipes de saúde e o paciente, além da orientação sobre o
autocuidado pós-alta, também são vitais. “Informações completas e claras sobre
a gestão de medicações e os cuidados com feridas capacitam o paciente e seus
familiares a manter práticas rigorosas de controle de infecção em casa”,
explica o especialista.
A redução de
infecções hospitalares durante a transição de cuidados não apenas melhora a
recuperação do paciente, como também reduz significativamente o tempo de
internação e os custos associados a tratamentos prolongados para infecções
adquiridas no hospital. Isso resulta em um sistema de saúde mais eficiente e
sustentável, com melhor alocação de recursos em outras necessidades.
Como reduzir os riscos de infecção na
Transição de Cuidados
Implementar protocolos rigorosos de controle de infecção, higiene
adequada e uso racional de antibióticos são a base para uma transição segura,
de acordo com o Dr. Gabriel. É essencial que as equipes de saúde mantenham uma
higiene impecável das mãos e sigam protocolos de limpeza e desinfecção do
ambiente. Além disso, o uso apropriado de equipamentos de proteção individual
(EPIs) pelos profissionais ajuda a prevenir a transmissão de patógenos.
“A transição de cuidados, não apenas diminui o risco de infecção
hospitalar, como também assegura que a recuperação do paciente seja mais
rápida, segura e tranquila”, ressalta.
Pode parecer uma tarefa simples, mas a correta higienização das mãos é comprovadamente eficaz na prevenção de infecções associadas à assistência à saúde, como nas infecções de corrente sanguínea. Tanto os pacientes quanto os profissionais de saúde estão protegidos quando a higienização das mãos é praticada corretamente.
YUNA
https://yuna.com.br/
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