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Embora sejam chamados de benignos por não serem cancerígenos, alguns tumores podem causar desconforto e dor, especialmente se estiverem pressionando tecidos circundantes, nervos ou órgãos, enquanto outros podem ser assintomáticos.
Natália Helena Valleta, médica oncologista e professora do curso de Medicina da Faculdade Pitágoras, aponta outros sintomas que merecem atenção. “Além de pressionar eventualmente músculos, nervos ou órgãos, o tumor pode gerar dor devido a uma inflamação que pode desencadear a liberação de substâncias que estimulam os nervos; ou ainda a irritação desse nervo, levando a formigamento, dormência na área afetada”, salienta a especialista.
Quanto à necessidade de remoção, geralmente é determinada pelo médico com base em vários fatores, como tamanho, localização, sintomas associados e potencial de crescimento. Veja abaixo:
Sintomas: se o tumor está
causando dor, desconforto ou outros sintomas que afetam a qualidade de vida do
paciente, a remoção pode ser recomendada para aliviar esses sintomas.
Localização: se o tumor
está em uma área que pode afetar a função de um órgão vital ou está colocando
pressão em estruturas importantes, pode ser necessário removê-lo.
Risco de crescimento ou complicações: alguns tumores benignos têm o potencial de
crescer ou causar complicações ao longo do tempo. Nesses casos, a remoção pode
ser recomendada para evitar problemas futuros.
Estética: em certos casos, os tumores benignos podem estar localizados em áreas visíveis e causar preocupações estéticas. Quando isso ocorre, a remoção pode ser solicitada pelo paciente, ao médico.
Alguns
tumores benignos podem ser deixados intactos se não estiverem causando
problemas, enquanto outros podem precisar ser removidos para aliviar sintomas
ou prevenir complicações futuras. “Mesmo
que não apresente uma ameaça, um tumor benigno pode afetar a qualidade de vida
do paciente. No entanto, é preciso destacar que a decisão de remover um
tumor benigno deve ser tomada em consulta com um médico especialista, como um
cirurgião ou oncologista, que pode avaliar o caso individualmente e discutir as
opções de tratamento mais apropriadas para o paciente”, esclarece a médica.
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