Infectologista do São Cristóvão Saúde fala sobre os tipos de produto disponíveis no mercado e como escolhê-los
Neste período de alta transmissão da dengue, os repelentes podem
ser grandes aliados na prevenção da doença. De acordo com a A Sociedade
Brasileira de Dermatologia (SBD) e a Anvisa, porém, para garantir a eficácia
contra o mosquito da dengue, o repelente deve conter uma das seguintes
substâncias: Icaridina 20-25% – duração de dez horas; DEET 10-15% – duração de
seis a oito horas; IR3535 – duração de até quatro horas.
“Já os repelentes naturais, como a citronela, por exemplo, não
funcionam no combate ao Aedes aegypti, assim como os alimentos e bebidas que
circulam pela Internet”, enfatiza Dra. Michelle Zicker, infectologista do São
Cristóvão Saúde. “Não existe receita caseira, tem que usar um repelente
adequado e cuidar para não deixar acumular água na residência, para assim,
prevenir o aparecimento de novos mosquitos”, destaca a especialista.
Modo de uso
De acordo com Dra. Michelle, a aplicação deve ser feita nas áreas
expostas do corpo, especialmente nas pernas e, dependendo do tempo de proteção
oferecido pelo repelente e a transpiração da pele, o produto deve ser
reaplicado rigorosamente. A infectologista destaca ainda que é necessário estar
atento a idade do indivíduo que utilizará o produto e a concentração dos
princípios ativos. “Para bebês, crianças e gestantes, é recomendado que o uso
de repelentes seja feito sob orientação médica”, complementa.
Para reforçar a proteção, vale fazer uso de roupas longas,
principalmente nos horários de maior incidência do mosquito, que diferentemente
dos pernilongos comuns, atacam mais durante o dia, especialmente pela manhã. “A
instalação de telas nas portas e janelas e o uso de mosquiteiros para controlar
a entrada do mosquito em residências e outros espaços fechados também
contribuem para a proteção contra a dengue”, finaliza Dra. Michelle
Zicker.
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