Matrizes com características de alta hereditariedade e boa habilidade materna, proporcionam aos suinocultores animais mais fortes, resistentes e adaptados para superar os desafios da criação
Independentemente do sistema de criação animal, a
mortalidade é um dos principais gargalos para a perda de competitividade e no
setor suinícola isso não é diferente, podendo acarretar diversos prejuízos
financeiros. Após o nascimento dos animais as fases de recria e terminação que
darão continuidade no sistema produtivo da granja, merecem muita atenção, afinal
a mortalidade nessas etapas tem um alto impacto nos custos de produção.
A fase de lactação ou maternidade, é considerada do
dia do parto até o desmame, que pode variar de granja para granja, mas que na
média ocorre entre os 21 e 28 dias de idade do leitão. Nessa etapa, é
importante destacar que é o período mais desafiador para o leitão. Segundo o
zootecnista João Cella, gestor comercial da Topgen, marca brasileira,
especializada em genética suína, é neste momento que se encontram os maiores
desafios. “Entre as possibilidades, pode ocorrer esmagamento, leitões nascidos
com baixo peso, perda iminente de temperatura corporal e principalmente, baixa
ingestão de colostro nas primeiras quatro horas de nascimento (período em que o
intestino está mais apto para absorção da imunidade passiva)”, diz.
Essa baixa ingestão normalmente está relacionada a
dois fatores muito importantes. O primeiro trata-se do manejo do colaborador
responsável por acompanhar os partos, que deve colocar todos os leitões para
mamar por um período equivalente. O segundo e talvez mais importante, é a
quantidade de colostro que a matriz é capaz de produzir, chamando mais uma vez
a atenção para a aquisição do material genético escolhido pela granja.
Na recria, conhecida também como fase de creche,
compreendida entre o fim do desmame até por volta de 65 dias, os leitões serão
novamente desafiados por diversos fatores. Entre eles podemos listar alguns,
como: a saída do crechário para granjas terminais, nas quais normalmente há
relatos de menor biosseguridade, maior incidência de exposições a patógenos,
aliados com uma queda na curva de resposta imunológica dos leitões.
De acordo com o zootecnista, o valor agregado na
produção de cada leitão se torna cada vez mais importante com o decorrer das
fases, dando a ideia de que, ao passo que o animal está evoluindo dentro da
cadeia produtiva, o custo de produção dele se torna cada vez maior e com isso o
impacto com a mortalidade é mais expressivo. “Relatos encontrados em artigos
científicos apontam que a mortalidade de leitões no desmame e recria pode
variar entre 6% e 10%, gerando alta perda de eficiência do sistema e alto custo”,
destaca.
Já na fase de terminação, compreendida entre os 63
dias até o abate, normalmente entre 160 e 170 dias de vida, casos de
mortalidades são ainda preocupantes, tendo em vista o alto valor investido em
manter os animais até a chegada nessa fase. Segundo estudos e artigos, a média
de mortalidade no mercado nesse momento varia de 2,0 a 5%, e é fundamental
considerar que nessa etapa, praticamente todos os custos de produção do suíno
já foram executados.
Segundo o gestor comercial da Topgen, é preciso entender
que esse custo nasce na aquisição da matriz, ou seja, toda a preparação da
mesma para a gestação (aquisição, alimentação, mão de obra, protocolos
sanitários de vacinação, custo de espaço físico, energia, entre outros) já
foram sanados. Além disso, esse gasto se estende até o pós-parto para o leitão,
passam para a fase de recria, onde os custos continuam a se somar, contando com
alimentação de valor agregado para adaptação na fase e suporte nutricional,
instalações, manejo – chegando então a terminação.
Ainda de acordo com o especialista, além de todos
estes custos citados estarem somados, ainda haverá o acréscimo da logística para
colocação desses leitões nos terminadores, (integradores tem o custo de
assistência técnica). “Aqui, o investimento com alimentação se sobressaem,
principalmente por dois motivos: o aumento exponencial do consumo diário de
ração (Kg/dia) e o alto custo dos insumos. Assim comprova-se que a maioria dos
custos de produção foram pagos, e que no momento do retorno financeiro essa
perda causa grande impacto econômico”, diz.
Escolha assertiva
Além de atenção redobrada com o tripé (sanidade,
nutrição e manejo) também é importante o criador se atentar que essas perdas,
que podem estar também relacionadas com a escolha da matriz. “A fêmea de
maior eficiência frente aos desafios nos trará respostas positivas durante toda
a produção. É preciso entender que muitas vezes a aquisição de matrizes pela
promessa somente de alto número de leitões nascidos pode ter uma contrapartida
muito negativa. Além disso, os custos da mortalidade dentro do sistema
produtivo afetam de maneira significativa a produtividade de matrizes”, reforça
o zootecnista.
O suinocultor deve optar por matrizes de linhagem
selecionadas com boa habilidade materna e características que contribuam com
todas as fases dos suínos nascidos. Entre as aptidões, pode destacar a boa
capacidade de ingestão de alimentos e que produzam colostro suficiente para sua
progênie. No mercado, entre as soluções está a linhagem Afrodite que compõem a
base genética da TopGen.
Além dessa habilidade, a linhagem proporciona
resistência a infecções, excelência no seu aparelho locomotor, e maior
adaptabilidade o que faz com que seus leitões estejam melhor preparados para os
desafios impostos em todas as fases de criação. “Nossos índices de mortalidade
estão muito abaixo do mercado, o que demonstra que ao escolher nossas matrizes
serão gerados leitões mais saudáveis, mais competitivos e prontos para todas as
etapas do ciclo”, reforça a proprietária da TopGen, Beate
von Staa.
Ainda segundo Beate, é importante salientar a
extrema importância de optar pela Afrodite e pelas avós TopGen, matrizes que
aliam excelente desempenho com alta rusticidade, tornando a progênie apta a
transpor os desafios encontrados no campo e gerando mais competitividade para o
setor suinícola. “Por todos estes fatores, quem calcula os custos de produção
de cada quilo vendido, escolhe TopGen, pois temos as matrizes mais equilibradas
do mercado, as quais produzem leitões que terão menos propensão
a infecção e resistência às doenças e consequentemente
gerando melhores resultados”, finaliza.
www.suinostopgen.com.br
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