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quinta-feira, 16 de fevereiro de 2023

Menopausa e andropausa: por que os homens sentem menos efeitos do que as mulheres?

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Especialista em longevidade saudável explica os diferentes sintomas e quando a reposição hormonal é indicada



A menopausa, no sexo feminino, e a andropausa, no masculino, são a fase de declínio hormonal. Aumento de gordura corporal, baixa sensação de bem estar, baixo desempenho sexual, aumento de doença cardiovascular e osteoporose são alguns sintomas que podem ser apresentados em ambos os sexos nessa fase. É comum ouvir mulheres se queixando dos sintomas da menopausa, principalmente sobre o calor que sentem. Mas quando o comportamento dos homens é observado, é raro ouvir um homem se queixando de algum fenômeno.

De acordo com especialistas, nos homens o processo é mais lento. À medida que envelhecem, cai a produção de testosterona, o hormônio sexual masculino. Entretanto, mesmo com níveis mais baixos, seus valores ainda podem ser considerados dentro da faixa de normalidade. A médica experiente em emagrecimento e longevidade saudável Mariana Arraes explica que é comum os homens não apresentarem tantos sintomas. Porém, de acordo com a especialista, sintomas físicos e psicológicos podem aparecer causando uma queda mais acentuada desse hormônio.

“Isso acontece com aqueles que têm uma diminuição mais expressiva dos níveis hormonais e, ainda assim, as manifestações são mais discretas e menos aparentes do que nas mulheres. Mas não é só porque os homens não sentem esse período que não devem procurar um acompanhamento médico. As consultas devem ser realizadas com frequência, pois nessa fase, doenças podem ser mais comuns”, alerta a médica.

Muitos pacientes acreditam que todos que entram na menopausa ou andropausa devem repor os hormônios. Mas, para que a reposição hormonal seja realizada é preciso que cada caso seja analisado. Mariana diz que os exames são complementares, pois o que deve ser observado são as queixas do paciente e com isso, a avaliação médica irá concluir se há ou não a necessidade da reposição.

“A primeira coisa que o paciente deve fazer é procurar um acompanhamento médico para a realização de exames regulares, a cada 6 meses. O especialista também deve avaliar se há a necessidade da reposição hormonal, avaliando cada caso isolado. Cabe ao paciente também ter hábitos que sejam regulares, como exercícios físicos e alimentação saudável, ajudando assim na conduta médica e na melhora do paciente”, conclui Mariana.


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