60% desta geração afirmam estar com exaustão e sensação de
burnout, no entanto millennials não ficam para trás e 57% relatam os mesmos
sintomas; dados fazem parte do relatório de bem-estar da Betterfly
Todas as gerações estão exaustas no ambiente de trabalho. No
entanto, algumas têm sofrido mais que outras. É o que mostra o relatório de
bem-estar 2022 da Betterfly,
plataforma de benefícios corporativos que integra bem-estar, proteção
financeira e impacto social. Segundo os dados, 60% da Geração Z (1995 - 2010)
afirma estar com exaustão e sensação de burnout. No entanto, os Millennials
(1981 - 1995) não ficam para trás: 57% relatam exatamente os mesmos sintomas.
Geração Z
Millennials
Como mencionado, a exaustão é uma questão para 57% dos Millennials
e a sobrecarga de trabalho também afeta 53% deles. Diferente da geração Z, a
falta de reconhecimento (46%) vem antes da vontade de pedir demissão (43%). O
ambiente de trabalho inadequado é outro ponto que incomoda 31% desta geração. A
remuneração é ainda mais importante para os Millennials: 30% considera o
principal motivo para aceitar um trabalho, seguido da flexibilidade de horário
ou modalidade de trabalho remoto/híbrido (15%) e possibilidade de crescer e se
desenvolver (14%).
Geração X
A Geração X (1965 - 1981) também está exausta (50%),
sobrecarregada (49%) e sentindo falta de reconhecimento profissional (49%). O
número só cai se comparado às outras gerações quanto o tópico é vontade de
pedir demissão (34%). O salário segue sendo o principal motivo para aceitar um
emprego (28%). Mesmo que em menor porcentagem, a flexibilidade de horário ou
modalidade de trabalho remoto/híbrido (14%) e a possibilidade de crescer e se
desenvolver (13%) segue no top três motivos.
Baby Boomers
Na contramão das outras gerações, o principal problema dos Baby Boomers (1945 - 1964) não é a exaustão - apesar de também estar no top três motivos - mas sim a falta de reconhecimento, que afeta 48% dos profissionais. Na sequência temos a sobrecarga de trabalho (40%) e os sintomas de exaustão de burnout (38%). Já os motivos para aceitar um emprego seguem muito similares aos das demais gerações: remuneração (26%) e a possibilidade de crescer e se desenvolver (15%). No entanto, os Baby Boomers trouxeram outro ponto diferente das demais gerações: a possibilidade de conciliar vida pessoal e profissional (10%). O relatório também mostra que todas as gerações gostariam que a empresa onde trabalham melhorasse a sua oferta de benefícios. Isso vale para 80,1% da Geração X, 79,1% dos Baby Boomers, 75,6% dos Millennials e 72,3% da Geração Z.
Para Virgínia Vairo, head de Pessoas e Cultura da Betterfly no Brasil, é importante que os programas de bem-estar no local de trabalho contemplem todas as gerações e suas características. “Embora o tema seja, geralmente, associado às gerações Z e millennials, a força de trabalho de uma organização é composta de várias gerações, por isso é necessário compreender as características que formulam os valores de um grupo demográfico para determinar seus desejos e necessidades no ambiente de trabalho. O sucesso de um programa de bem-estar multigeracional depende de muitos fatores, um deles é a adaptação às necessidades e objetivos de cada colaborador da organização”.
Para o levantamento, a Betterfly ouviu mais de 4 mil trabalhadores
em países como Brasil, Chile, Argentina, Colômbia, Espanha, Equador, México e
Peru. A pesquisa foi realizada entre 27 de setembro e 06 de outubro, com homens
e mulheres entre 18 e 65 anos. Os participantes tiveram a possibilidade de
escolher mais de uma alternativa em suas respostas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário