Maior exposição à umidade com idas
frequentes ao mar e à piscina podem ocasionar o processo inflamatórioImagem ilustrativa
Com as altas - ou altíssimas temperaturas - do verão, é difícil resistir a um bom banho de mar, rio ou até mesmo a uma piscina fresquinha. Porém, a exposição excessiva à umidade demanda um cuidado maior com a saúde. Neste período é comum aumentarem os casos de otite externa, também chamada de “otite do nadador”, por conta dos longos períodos em contato com a água.
A Dra. Mariana Schmidt
Kreibich Faccin, otorrinolaringologista do Hospital Dia do Pulmão, de Blumenau
(SC) explica que este tipo de otite é caracterizada por um processo
inflamatório e/ou infeccioso na parte externa da orelha. Os sintomas são de
fácil identificação, como dor intensa que irradia para outros pontos e
sensibilidade à manipulação da área, entre outros (veja todos os sintomas
abaixo).
Como prevenir?
Há diferentes maneiras de prevenir a otite externa. Uma das principais é não manipular os ouvidos e não remover a cera própria do órgão usando hastes flexíveis ou qualquer outro produto caseiro.
Nos casos de exposição à
água, é importante secar o conduto (a parte mais externa do ouvido e o início
do canal) apenas com ar, sem introduzir objetos. Pacientes que tenham
recorrência em casos de otite também podem utilizar tampões auriculares
impermeáveis.
Veja quais são os principais sintomas da otite externa:
- Dor intensa, irradiada para a região
temporal e mandibular
- Sensibilidade à palpação e manipulação da
orelha
- Prurido (coceira)
- Perda auditiva condutiva e plenitude
auricular por edema e estenose do conduto devido ao acúmulo de debris e
secreções
- Otorreia (saída de secreção da orelha),
bolhas ou crostas.
O que fazer em caso de sintomas:
- Não manipular ou introduzir produtos e
objetos
- Tentar não coçar
Procurar auxílio médico para
realizar cuidados locais e indicação de medicação, que podem ser
anti-inflamatórios, analgésicos e antibióticos
Hospital
Dia do Pulmão - HDP
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