Vivemos a era da Sociedade
5.0, totalmente centrada no ser humano. Com a aceleração da transformação
digital no dia a dia das pessoas, tornou-se essencial para as empresas pensarem
em seus clientes como indivíduos, cada um com seus hábitos de consumo e
desejos, com sua rotina e seus pensamentos. É cada vez mais importante investir
na personalização das experiências. Mesmo as empresas B2B têm o desafio de se preocupar
com os clientes de seus clientes e como ajudá-los a encarar cada pessoa como
única. A pergunta que todos os dias se fazem é: como posso inovar e oferecer ao
meu cliente algo que o atraia para estar comigo e não com meu concorrente?
Num universo cada vez mais conectado, em que a informação chega às pessoas
quase na velocidade da luz, fazer diferente e melhor tem sido mandatório. É o
que tem separado as empresas de sucesso das que estão brigando para sobreviver
em um mercado cada vez mais competitivo. Inovação é a palavra de ordem. Além de
cabeças criativas e engajadas no conceito de Open
Innovation, a principal base da inovação na Sociedade 5.0 é
entender os dados que são gerados por cada pessoa.
Cada aparelho celular, tablet, notebook e seus aplicativos carregam uma
quantidade gigantesca de dados sobre os indivíduos – preferência de leitura e
música, onde esteve, onde comeu, que tipo de restaurante mais aprecia, o que
comprou na última estação do ano, que tipo de roupa gosta, quanto veste, onde se
exercitou e como, com quem falou, para onde viajou, como estão batimentos
cardíacos e a pressão, quando e onde fez os últimos exames, bem como as redes
sociais mais utilizadas.
Assim, com tantos dados
disponíveis e tratados de acordo com a Lei Geral de Proteção a Dados (LGPD), é
possível ter uma infinidade de soluções inovadoras que olhem para o ser humano
como único, tornando intolerável, por exemplo, que seja oferecido a ele, em uma
campanha de marketing, algo que nada tenha a ver com seus hábitos de consumo. O
X da questão passou a ser como transformar esses dados em insights que possam
servir de base para inovações que contemplem perfis diferenciados de maneira
personalizada. O cliente quer ser reconhecido como único pelas marcas com as
quais se relaciona. Além disso, precisa perceber que a empresa realmente o
conhece a ponto de oferecer algo que traga mais valor à sua vida.
Na era da Sociedade 5.0, ajudar os clientes em seus desafios cotidianos deve
ser uma preocupação constante entre as empresas que desejam permanecer no
coração do consumidor. Não é por acaso que várias corporações contam com
especialistas para o desenvolvimento de produtos e serviços orientados a dados.
Você já deve ter ouvido que os dados são o novo petróleo do mundo, que as empresas
que desejam sobreviver na nova economia precisam adotar uma cultura
data-driven. Seguindo esta premissa, a informação tornou-se o maior ativo de
uma empresa, que, por sua vez, precisa saber entender os dados para extrair os
principais insights para seu negócio. Com a informação certa, no lugar certo, a
vantagem competitiva das empresas passa a ser gigante.
Os dados, quando bem avaliados, podem contribuir para o desenvolvimento de
novas estratégias centradas no cliente. Porém são os seres humanos, com sua
criatividade intrínseca, que irão definir a melhor maneira de trabalhar com as
informações para gerar experiências memoráveis entre os clientes e as marcas.
Danielle Franklin - diretora comercial da
Scala, empresa do Grupo Stefanini com foco na implantação de abordagens
tecnológicas que exigem alto grau de especialização em negócios,
como Analytics, Inteligência Artificial, Hiperautomação, Integração e
Cloud.
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