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terça-feira, 13 de setembro de 2022

Como os pais podem ser aliados na prevenção de doenças respiratórias

Manter cuidados e evitar aglomerações
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Além da vacinação, outras medidas ajudam a diminuir número de internações de crianças

 

As mudanças bruscas de temperatura no Rio Grande do Sul, nesta época do ano, são comuns e acabam complicando a saúde das crianças. A Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Sul (SPRS) reforça a importância de alguns cuidados.

“Nunca se vacinou tão pouco. Não estamos falando só de COVID, mas de todas as outras doenças. Isso está fazendo com que estejam ressurgindo doenças importantes como sarampo, coqueluche, além dos riscos severos de algumas meningites. Por tudo isso estamos sugerindo que as pessoas retomem a vacinação, conversem com o seu pediatra e não deixem de aplicar as doses necessárias. A vacina da gripe precisa ser feita anualmente. Embora sintomas gripais apareçam com uma série de outros, a Influenza pode ser grave e matar. Existe vacina disponível a partir dos seis meses de idade. Então, não justifica as pessoas não fazerem”, salientou o médico pediatra, Marcelo Pavese Porto.


Doenças comuns no Inverno

Outros cuidados relativamente simples também são importantes para serem seguidos. Um deles é não levar as crianças que tenham algum sintoma gripal ou resfriado para escola ou para creche.

“Primeiro eles precisam de um tempo de repouso para se recuperar. A imunidade dele está baixa e o expõe a pegar outras doenças. Além de tudo, é claro, tem a cadeia de transmissão. A criança que está com uma gripe ou resfriado não deve ir para escola porque vai transmitir para outros. Em caso de febre, é ainda mais grave. Em hipótese alguma ele deve ir para escola”, disse.

Uma outra preocupação dos médicos é que o bebê recém-nascido esteja protegido.

“Desde antes da pandemia nos preocupávamos com isso. Não indicamos que levem crianças muito pequenas em aniversários, festas, shows, ou em um shopping, por exemplo, ou que recebam aquela série de visitas quando ainda é muito pequeno. Abaixo dos quatro meses, deve-se evitar aglomeração de pessoas”, disse.

Por fim, no caso de bebês, manter o aleitamento materno também é um cuidado indicado. Feito de forma exclusiva até os seis meses de vida, ajuda não apenas na produção de anticorpos que a mãe passa para o bebê, mas proporciona outros fatores de defesa. É fundamental na prevenção de doenças. Mesmo depois de seis meses é importante manter na medida do possível.

 

Marcelo Matusiak

 

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