Além
da vacinação, outras medidas ajudam a diminuir número de internações de
criançasManter cuidados e evitar aglomerações
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As mudanças bruscas de temperatura
no Rio Grande do Sul, nesta época do ano, são comuns e acabam complicando a
saúde das crianças. A Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Sul (SPRS)
reforça a importância de alguns cuidados.
“Nunca se vacinou tão pouco.
Não estamos falando só de COVID, mas de todas as outras doenças. Isso está
fazendo com que estejam ressurgindo doenças importantes como sarampo,
coqueluche, além dos riscos severos de algumas meningites. Por tudo isso
estamos sugerindo que as pessoas retomem a vacinação, conversem com o seu
pediatra e não deixem de aplicar as doses necessárias. A vacina da gripe
precisa ser feita anualmente. Embora sintomas gripais apareçam com uma série de
outros, a Influenza pode ser grave e matar. Existe vacina disponível a partir
dos seis meses de idade. Então, não justifica as pessoas não fazerem”,
salientou o médico pediatra, Marcelo Pavese Porto.
Doenças comuns no Inverno
Outros cuidados relativamente
simples também são importantes para serem seguidos. Um deles é não levar as
crianças que tenham algum sintoma gripal ou resfriado para escola ou para
creche.
“Primeiro eles precisam de um
tempo de repouso para se recuperar. A imunidade dele está baixa e o expõe a
pegar outras doenças. Além de tudo, é claro, tem a cadeia de transmissão. A
criança que está com uma gripe ou resfriado não deve ir para escola porque vai
transmitir para outros. Em caso de febre, é ainda mais grave. Em hipótese
alguma ele deve ir para escola”, disse.
Uma outra preocupação dos
médicos é que o bebê recém-nascido esteja protegido.
“Desde antes da pandemia nos
preocupávamos com isso. Não indicamos que levem crianças muito pequenas em
aniversários, festas, shows, ou em um shopping, por exemplo, ou que recebam
aquela série de visitas quando ainda é muito pequeno. Abaixo dos quatro meses,
deve-se evitar aglomeração de pessoas”, disse.
Por fim, no
caso de bebês, manter o aleitamento materno também é um cuidado indicado. Feito
de forma exclusiva até os seis meses de vida, ajuda não apenas na produção de
anticorpos que a mãe passa para o bebê, mas proporciona outros fatores de
defesa. É fundamental na prevenção de doenças. Mesmo depois de seis meses é
importante manter na medida do possível.
Marcelo
Matusiak
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