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segunda-feira, 6 de dezembro de 2021

Saúde: por que remédios genéricos são mais baratos?

Com o mesmo princípio ativo e eficácia, opção pode gerar economia de até 50% ao consumidor final se comparada com medicamentos de referência

 

Remédios genéricos já representam 60% das vendas no Brasil, mas ainda há quem coloque em xeque a qualidade

 

Quem nunca se perguntou por que os remédios genéricos são mais baratos levante a mão. Quando surgiram com força no começo do milênio, ninguém imaginaria que o principal objetivo seria motivo de dúvidas e desconfiança. Sim, os remédios genéricos existem como opções mais acessíveis para a população. Mas certamente você conhece alguém que use isso como argumento para gerar desconfiança sobre a qualidade e eficácia. Em tempos de fake news então… Óbvio que existem motivos para que os genéricos sejam mais baratos que os medicamentos de referência. E nós vamos mostrar quais são. 

A farmacêutica Francielle Mathias, do Consulta Remédios, reforça que a ação dos remédios genéricos é a mesma dos medicamentos de referência e que eles podem custar até 50% menos que os medicamentos de marca. 

"Os genéricos têm características iguais e devem produzir o mesmo efeito que medicamentos de marca (referência). Além disso, passam por testes rígidos para garantir sua qualidade e eficácia. Por isso são aprovados em testes de bioequivalência e biodisponibilidade apresentados à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa)." 

Apesar de volta e meia ainda surgir o "se são iguais, por que são mais baratos?" envolto em uma nuvem de desconfiança, o percentual de remédios genéricos vendidos no Brasil já supera 60% do total de vendas, segundo dados da Anvisa. Uma realidade muito próxima de Estados Unidos e União Europeia, por exemplo. 

 

Mas, afinal, porque os remédios genéricos são mais baratos? 

Francielle Mathias explica que há dois motivos principais: os investimentos em estudos clínicos e a publicidade. "Em geral, os medicamentos genéricos são mais baratos pois neles não estão incluídos custos relacionados à pesquisa para desenvolvimento de seu princípio ativo (fármaco). Além disso, como não possuem marca, não há gastos com propagandas, resultando no barateamento do produto." 

"Por isso é tão importante reforçarmos que o fato de os remédios genéricos chegarem por valores mais baixos ao consumidor final não tem nenhuma relação com a ação esperada do medicamento", completa a farmacêutica Francielle Mathias, do Consulta Remédios.

 

Aval da Anvisa e menor custo 

Para chegar ao mercado, os medicamentos genéricos são submetidos a rigorosos testes pela Anvisa. Por sua vez, a agência garante que o medicamento tem a mesma qualidade e eficácia que o de marca. Por isso - e com orientação médica -, o genérico pode substituir o medicamento de referência. 

Entre as vantagens apontadas pela Anvisa estão a disponibilidade de medicamentos de 35% a 50% mais baratos que o medicamento de marca, a possibilidade de concorrência e a facilidade de acesso a remédios com qualidade, segurança e eficácia certificadas pela Anvisa.

 

Diferenças entre medicamentos genéricos, de referência e similares intercambiáveis 

Entender as diferenças entre os diferentes tipos de medicamentos é um passo importante para desfazer desinformações existentes.  

A farmacêutica Francielle Mathias explica as diferenças entre medicamentos genéricos, de referência e similares. 

"Os genéricos são aqueles que não têm nome comercial e são vendidos a partir de seu princípio ativo. Apresentam o mesmo princípio ativo, forma farmacêutica e devem ser administrados pela mesma via que o medicamento de referência. Já o medicamento de referência é o que envolve uma fórmula inovadora. Ou seja, um remédio novo registrado no país. O laboratório desenvolvedor da fórmula ganha o direito de exclusividade de comercialização durante o período de patente - que dura entre 10 e 20 anos. Por fim, o medicamento similar intercambiável é aquele que possui os mesmos princípios ativos, forma farmacêutica, via de administração, posologia, indicação terapêutica e dose que o medicamento referência. Porém, pode ser diferente do remédio de referência no tamanho e forma do produto, prazo de validade, embalagem, rotulagem e excipientes."

 

 

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