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terça-feira, 12 de outubro de 2021

Transtorno Dismórfico Corporal

Até quando vale a pena realizar procedimentos estéticos em busca da perfeição?

 

Cirurgião Plástico Alan Landecker alerta sobre distúrbio que faz com que pessoas busquem procedimentos estéticos (reais) para se aproximarem de suas versões perfeitas de beleza

 

 

O estilo de vida da sociedade atual, pautada pelo consumo e pela imagem perfeita, estimula as pessoas a cada dia tornarem-se mais insatisfeitas com o próprio corpo e tomarem medidas extremas para mudar suas imperfeições. 

 

Conhecido também como “transtorno dismórfico corporal”, a dismorfofobia corporal é uma doença psiquiátrica, que precisa de atenção, uma vez que é capaz de colocar a vida do paciente em risco. 

 

Há diversos casos que repercutem na mídia, principalmente de celebridades que exageraram e adquiriram a Síndrome Dismórfica. Exemplos do cantor Michael Jackson, do modelo brasileiro Rodrigo Alves (mais conhecido como Ken Humano) que se tornou Jessica Alves e, recentemente, Liziane Guitierrez, que participou do reality show A Fazenda, da TV Record. 

 

Para Alan Landecker, membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), esses pacientes apresentam uma preocupação desmedida com a aparência e acabam realizando um número exagerado de cirurgias plásticas. Com isso, acabam desenvolvendo complicações devido à realização excessiva de intervenções no mesmo local. “O paciente que sofre de dismorfofobia corporal se sente angustiado com a aparência e, por mais que tentamos alertar e impor limites, ele irá buscar um profissional que possa mudar o que ele acha que está errado para ter a tão sonhada proporção perfeita e simétrica no rosto e no corpo. Mas, se a pessoa deseja melhorar alguma coisa e o resultado for natural e o satisfaz, isso não é um vício”, adverte o médico.

 

Segundo o cirurgião plástico, ainda que pareçam inofensivos, tais procedimentos podem causar intenso sofrimento às pessoas, já que o objetivo principal da cirurgia plástica é fazer um procedimento que fique o mais natural e harmônico possível. Quando bem indicada e realizada, a cirurgia plástica eleva a autoestima e traz resultados extremamente positivos, restabelecendo não só a dignidade física, como também a emocional. “Passando dos limites o resultado fica artificial. O importante é saber escolher o local onde será realizado o procedimento e que tipo de intervenção seja indicada pelo médico. Além disso, é preciso debater mais sobre o assunto para ajudar a livrar essas pessoas desse sofrimento. As pessoas precisam entender que atrizes, modelos e digitais influencers possuem imperfeições como todos. Cada corpo tem sua beleza e característica”, pondera Landecker.

 

 


 

Dr. Alan Landecker - membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), da Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (ISAPS) e da (Sociedade Internacional de Rinoplastia) com cerca de 20 anos de experiência. É formado em medicina e cirurgia geral pela Universidade de São Paulo (FMUSP) CRM-SP 87043 e em Cirurgia Plástica pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro e Clínica Ivo Pintanguy. Especialista em Rinoplastia estruturada primária e secundária (Rhinoplasty Fellow) pela University of Texas Southwestern em Dallas, Texas, EUA, sob o Dr. Jack P. Gunter. É precursor da Rinoplastia Balanceada, que tem por base utilizar a técnica inovadora de piezoelétrica (ultrasônica) aliada às técnicas cirúrgicas de rinoplastia estruturada e preservadora com o objetivo de realizar uma cirurgia capaz de oferecer o máximo de previsibilidade, com o menor trauma cirúrgico possível e minimizar as chances de complicações, além de facilitar eventuais reoperações. www.landecker.com.br - Instagram: @drlandecker

 

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