Entre
os diversos processos que foram acelerados pela pandemia está o reconhecimento
do papel estratégico e vital da área de Recursos Humanos para todas as
empresas. Isso ficou evidenciado no momento em que as equipes de RH tiveram que
manter todas as suas funções operacionais e ainda assumir a liderança no
processo repentino de Transformação Digital e adequação das formas de trabalho
das empresas. As áreas de RH contribuíram, ainda, com um olhar humanizado para
todas as transformações e suas consequências sobre a performance, motivação e
saúde mental das pessoas.
Quando
dizemos que a área de RH é a responsável pela gestão das pessoas na organização,
cometemos o mesmo erro dos pais que acham que a escola é a única responsável
pela educação de seus filhos. Na verdade, tanto a educação dos filhos quanto a
gestão de pessoas são responsabilidades que devem ser compartilhadas. A
verdadeira missão da área de RH é nortear e dar suporte às ações dos gestores,
provendo orientações técnicas e ferramentas para que se possa obter os melhores
resultados através das pessoas.
Para
privilegiar suas responsabilidades estratégicas, que impactam diretamente nas
pessoas e nos negócios, as tarefas mais operacionais do RH podem e devem ser
terceirizadas. O BPO - Business Process Outsourcing - ou a Terceirização de
Processos de Negócios já é amplamente conhecido e aplicado em diversas áreas
das empresas, particularmente quando as organizações preferem se focar em suas
atividades fim.
Uma
das tarefas das equipes de RH que podem ser terceirizadas é a Gestão de
Benefícios. Em muitos casos, essa é uma atividade que dispende muito tempo e
atenção dos profissionais. Isso ocorre, porque as empresas têm aumentado a
oferta de benefícios aos seus colaboradores, visando atratividade e retenção de
talentos. Para isso, elas vêm utilizando um maior número de fornecedores e
adotando uma diversidade de critérios para oferecer esses benefícios.
Como
as áreas de RH não contam com ferramentas adequadas para o gerenciamento dos
benefícios, a maior parte do trabalho é feita em planilhas sem integração com
fornecedores e com sistemas internos, como a folha de pagamentos e controle de
frequência. Além do tempo empregado na atividade – que poderia ser aplicado em
algo mais estratégico -, também há um enorme risco de erro causado justamente
pela falta de automatização para essa tarefa, pela diversidade de critérios
aplicados no oferecimento de benefícios aos profissionais e pelos grandes
volumes de trabalho. Os custos desses equívocos, visíveis e invisíveis, geram
grandes perdas para as empresas e descontentamento nos colaboradores quando se
sentem prejudicados.
Em um estudo recente, encomendado pela Energy People, baseado em um modelo matemático de Probabilidade de Erro Humano e Confiabilidade (SPARH), os custos mensais por erros de processos na Gestão de Benefícios correspondem, em média, a 2,25% do total gasto pelas empresas em benefícios. Esse custo, em sua maior parcela, é invisível, mas nem por isso deixa de impactar nos resultados das empresas e pode ser estancado com um BPO ou Terceirização da Gestão de Benefícios.
Diante
de tudo isso, convido você, empresário, executivo de empresa ou gestor de RH, a
avaliar se não é o momento de adotar o BPO da Gestão de Benefícios e permitir
que o time de Recursos Humanos seja muito mais estratégico e agregue maior
valor para a organização.
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