Médico-veterinário fala sobre a importância de manter atenção ao calendário
vacinal e complementar prevenção com outros cuidados
No domingo, 17, é comemorado o Dia Nacional da Vacinação e a data reforça a importância de estar atento ao período das vacinas, já que elas previnem doenças e trazem qualidade de vida aos nossos pets. Marcio Barboza, médico-veterinário e gerente técnico da MSD Saúde Animal, alerta que a vacinação deve ser dada de acordo com a orientação de cada médico-veterinário, respeitando as peculiaridades de idade e doenças endêmicas da região. Além disso, o cuidado deve sempre ser acompanhado de outras medidas preventivas.
"É muito importante que o tutor avalie com o médico-veterinário o melhor momento de aplicação das vacinas do calendário. Isso porque cada cão ou gato é único e a imunização deve ser feita de acordo com o estilo de vida e a região em que o pet mora", explica Barboza.
O especialista ainda ressalta a importância da adoção de outros cuidados preventivos. "Além da imunização por meio da vacina, o tutor deve se informar sobre a prevenção contínua de outras doenças como, por exemplo, a leishmaniose, que necessita da utilização de uma coleira que, após ser colocada no pescoço do cão, libera o princípio ativo - a deltametrina - que protegerá o animal. O conjunto desses dois métodos trará maior segurança ao pet e tutor. Além disso, cada animal tem uma necessidade, de acordo com sua raça, comportamento, idade. Tudo isso deve ser avaliado com um especialista para que sejam adotadas medidas preventivas ao longo de sua vida", finaliza.
Atualmente, no calendário vacinal, são recomendadas algumas vacinas como as múltiplas ou polivalentes, que protegem os cães contra cinomose, parvovirose, adenovirose tipo 2, parainfluenza, hepatite infecciosa canina e dois tipos de leptospira (bactéria causadora da leptospirose); a antirrábica, que combate a raiva nos animais, a vacina que protege contra agentes que provocam a gripe canina e vacinas que, a depender de onde o animal mora, são indicadas, como o caso da vacina contra leishmaniose. Vale reforçar que cada vacinação deve ser avaliada junto com um médico-veterinário para que o profissional possa indicar o melhor protocolo junto com outros métodos preventivos.
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