Entenda quais são as
"aplicações mais baratas" e como começar a investir nelas
Para
quem está interessado em começar a investir nos últimos meses do ano, é
possível aplicar o dinheiro em opções de R$1.000,00. O especialista da iHUB
Investimentos, Gian Montebro, explica que há opções mais rentáveis e são
investimentos em renda variável.
Abaixo,
ele lista 3 opções em que é possível investir com, até menos, de R$1.000,00:
- Fundos
de Investimentos Multimercado:
Há fundos de investimentos que são agressivos e de casas reconhecidas. A
partir de R$ 1.000,00 já é possível aplicar, sendo uma boa alternativa
para diversificar a carteira.
- Fundos
de Investimento em Ações: São
mais indicados para objetivos de investimento de longo prazo.
- Ações
na bolsa de valores: É possível comprar ações de qualquer quantia, pois a
B3 dá a possibilidade de adquirir uma ação no mercado fracionário,
entre 1 e 99 ações, justamente para atender os menores investidores.
Investimentos
em renda variável geralmente são mais rentáveis, porém, também apresentam um
risco maior para o investidor. Então, ao investir nessa categoria almejando um
retorno maior, deve-se permanecer atento e buscar conselhos de um assessor de
investimentos, pois não é possível prever a rentabilidade ao longo do tempo.
Renda
fixa é opção mais segura
Caso
o investidor esteja preocupado com a volatilidade e busque mais proteção dos
seus investimentos, é possível alocar a maior parte do montante - ou todo ele -
em produtos de renda fixa. Fazendo aplicações em renda fixa, é pouco provável
que o investidor não receba o capital investido com alguma rentabilidade, por
menor que seja.
“Eu
vejo como uma boa alternativa separar 50% do montante de um produto pré-fixado
nas taxas atuais (aumentaram significativamente nos últimos seis meses), com
prazo de um ou dois anos, e os outros 50% alocar em um fundo de investimento
com resgate curto (D+1, D+2 ou D+3) para uma eventual emergência”, afirma
Montebro.
Porém,
alguns investimentos em renda fixa podem passar por oscilações no capital
investido, e o investidor precisa ter em mente o quanto de oscilação está
sujeito a passar ao longo do tempo nesses casos.
Com
a alta da Selic, vale a pena investir na poupança?
A
Selic, taxa básica de juros, é responsável por definir os juros do país,
servindo como parâmetro para diversos setores da economia. Em momentos de alta
na inflação, como o apresentado no Brasil neste ano, a Selic costuma ser elevada
para frear o consumo e conter o avanço do crédito, impedindo que o cenário se
agrave.
Com
o aumento da Selic, muitas pessoas tendem a voltar a acreditar nos
investimentos da poupança. Porém, o especialista não acredita que o momento
seja benéfico para esse tipo de investimento.
“Mesmo
com o aumento da Selic em 2021, saindo de 2% para 6,25% ao ano, a poupança -
que é uma modalidade de investimento - continua sendo uma má ideia, visto que
ela rende apenas 70% da taxa básica de juros (Selic). Com a inflação acumulada
de quase 10% nos últimos 12 meses, a Selic mesmo subindo nesses níveis, faz com
que a rentabilidade da poupança seja inferior à inflação”, comenta Montebro.
O
primeiro passo para ter acesso aos investimentos considerados “mais
acessíveis”, é deixar de investir em produtos de instituições financeiras e
procurar uma corretora, uma vez que existe acesso a opções com menores
taxas.
É
um erro aplicar todo o montante em apenas uma opção de investimento?
A
diversificação da carteira de investimentos é sempre uma prática essencial na
vida do investidor, mas aplicar os R$1.000,00 em apenas um produto, não é
necessariamente um erro.
“Caso
esses R$1.000,00 sejam só uma parte da reserva, e a pessoa esteja começando aos
poucos a investir, não vejo como sendo problema começar a aplicar esse montante
em um só produto. À medida que for aportando mais, é possível ir abrindo para
outras frentes”, diz Gian. “Por outro lado, se esses R$1.000,00 forem tudo o
que a pessoa tem no momento, não é aconselhável começar em só produto, o ideal
é tentar dividir pelo menos em duas frentes”, finaliza.
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