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quarta-feira, 13 de outubro de 2021

Crianças aprendem e discutem sobre as privações do trabalho infantil

Alunos do Colégio Marista Arquidiocesano estão produzindo o projeto interdisciplinar denominado “Valorização da vida: A criança e seus direitos”


A partir de algumas discussões nas aulas a respeito da desigualdade social, os alunos do 3º ano do Colégio Marista Arquidiocesano, localizado em São Paulo (SP), se sensibilizaram para desenvolver um projeto refletindo sobre o tema. Os estudantes ponderaram sobre como muitas crianças têm sido prejudicadas, sem ter acesso a uma boa educação ou oportunidade de continuar os estudos de forma adequada, adequada e moradia digna; o mínimo necessário para ter qualidade de vida.

“Observamos que com a pandemia da Covid-19, esse problema aumentou. Algumas crianças precisaram parar os estudos e trabalhar para ajudar as suas famílias no sustento da casa ”, avalia a professora Rosangela Hanssen Nunes de Siqueira.  

O projeto interdisciplinar denominado “Valorização da vida: A criança e seus direitos” está sendo conduzido pelas professoras Adriana Maria Viana de Souza e Rosangela Hanssen Nunes de Siqueira, orientado pela coordenadora pedagógica Lilian Gramorelli e faz parte do desenvolvimento do Projeto de Intervenção Social (PIS ) da turma, uma prática pedagógica Marista que promove o diálogo e o protagonismo, permitindo entender as necessidades humanas e sociais, questioná-las e traçar caminhos para enfrentar as problematizações contemporâneas.

Com isso, foi discutido a respeito dos direitos das crianças e suas necessidades, inclusive com uma apresentação sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Os estudantes foram sensibilizados a refletir sobre as condições que possuem para praticar a empatia, se colocando no lugar essas crianças, que não têm um mínimo necessário para um bom desenvolvimento.

“Nas aulas de Língua Portuguesa, também foram alguns poucos poucos anúncio a respeito do trabalho infantil e mais uma vez nossos alunos questionaram o respeito dos direitos das crianças que não são respeitados eo quanto a realidade é bem diferente de muitas crianças”, explica a professora Adriana Maria Viana de Souza.

Como docentes discutiram uma discussão, usando o livro “Meninos Malabares - Retratos do Trabalho Infantil no Brasil” de autoria de Bruna Ribeiro e Tiago Queiroz Luciano, que relata várias histórias de crianças que desde muito pequenas, vivem como adultos, enfrentando o trabalho desde muito jovens.

Os alunos também conheceram o livro “Where children sleep” (Onde dormem as crianças, em tradução livre) do fotógrafo britânico James Mollison. Na obra, Mollison passou cinco anos fotografando crianças e adolescentes criando em relação entre elas, o mundo e os lugares onde dormem.

“Ao escutarem as histórias, os alunos informados bem comovidos com a realidade essa triste. Por isso, estamos elaborando também uma exposição de maquetes de diferentes quartos, produzidas pelos pequenos, além de uma campanha de doação de livros e brinquedos para uma instituição que cuida de crianças em situação de vulnerabilidade social ”, revela a professora Rosangela Hanssen.

O número de crianças e adolescentes em situação de trabalho infantil chegou a 160 milhões em todo o mundo, um aumento de 8,4 milhões de meninas e meninos nos últimos quatro anos, de 2016 a 2020. Além deles, outros 8,9 milhões correm o risco de ingressar nessa situação até 2022 devido aos atos da Covid-19, de acordo com um relatório publicado recentemente pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) e do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF).

 


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