Tendência cresce entre quem busca itens de decoração originais e únicos
Desde o início da pandemia, os hábitos de consumo
dos brasileiros passaram por profundas mudanças. Com essas transformações,
houve um aumento significativo na procura por itens usados, como demonstra a
pesquisa “Brasil Digital: Itens Parados em Casa”, elaborada pela OLX.
O estudo mostra que o brasileiro não só vem adquirindo mais produtos de segunda mão com a ajuda do e-commerce, mas também passa a utilizar mais este ambiente para gerar renda extra ao se desfazer de itens que estavam parados em casa.
De acordo com a pesquisa, 39% dos brasileiros já realizaram a compra de um
produto usado na internet e, dentro dessa porcentagem, 45% o fizeram pela
primeira vez durante a pandemia. Os móveis seminovos estão entre os cinco
produtos mais procurados online, correspondendo a 15% das preferências de
compra.
“Com a chegada da pandemia, vimos aumentar o número
de pessoas interessadas tanto em adquirir móveis de segunda mão quanto em
vender. Muita gente começou a passar mais tempo em casa, e itens que antes
passavam despercebidos passaram a incomodar, a ‘sobrar’. Também foi possível
notar um aumento significativo de pessoas que precisaram mudar de casa nesse
período. Vender os móveis e demais objetos que não seriam mais utilizados no
novo lar se tornou uma possibilidade de ganhar um dinheirinho extra”, explica
Marina Zaiantchick, CMO da TAG2U, empresa paulistana especializada em decoração
sustentável através da compra e venda de produtos usados.
Outra face desse mercado é o mobiliário de negócios
que fecharam durante a pandemia. Segundo Marina, também foi possível observar o
aumento de empresas, escritórios e comércios interessados em vender de tudo um
pouco: de cadeiras a balcões para bares e restaurantes, de bancadas de trabalho
a luminárias, não faltam opções.
Do estilo à sustentabilidade: as vantagens dos
móveis usados
Se durante um bom tempo os móveis usados eram
vistos como “velharia”, hoje o cenário mudou bastante. A princípio, tem a ver
com economia, afinal o preço tende a ser mais baixo do que o de peças novas,
mas tem também a ver com o estilo diferenciado que peças mais antigas
têm.
“Nosso acervo sempre conta com móveis vintage, de
época, que têm alta procura e uma boa saída. São cadeiras, cômodas, aparadores,
enfim, toda uma variedade de peças que levam para a casa do cliente beleza e
história”, ressalta Marina.
Outro fator que também merece destaque é a
sustentabilidade. “O melhor móvel é aquele que já existe, que já foi fabricado,
e que está em boas condições para continuar a ser útil. Quando um comprador
opta pelo móvel usado, ele evita o descarte inadequado e prolonga a vida de uma
peça de qualidade, visto que muitas são feitas em madeira maciça”, pontua
Marina Zaiantchick.
TAG2U
https://www.instagram.com/tag2uloja/
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