Você já realizou algum procedimento estético ou em algum momento considerou a possibilidade de fazer, pesquisou preços e profissionais? Se sim, saiba que você não está sozinho e que isso é muito mais comum do que imagina. Segundo uma pesquisa realizada pela DAS Bureau encomendada pela farmacêutica Allergan e com apoio das Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) e de Cirurgia Plástica (SBCP), esse número é grande: oito em cada dez brasileiros têm vontade de melhorar algum aspecto no rosto. O mesmo estudo ainda mostra que seis a cada dez manifestaram interesse em fazer algum tipo de tratamento estético facial, enquanto três alegam já ter feito e têm vontade de repetir. Esses números só reforçam o porquê o Brasil segue como líder no ranking mundial de procedimentos estéticos.
E para quem acha que a pandemia do coronavírus e o
isolamento social impactaram negativamente esse mercado, tirando a vontade de
realizar procedimentos, o CEO da Academia da Pele, uma
startup criada para revolucionar e democratizar o processo de autocuidado, Dr.
Eduardo Kanashiro, mostra que o efeito foi contrário.
“Com o isolamento, as pessoas passaram a ter
um tempo maior para se olhar, utilizaram as reuniões virtuais e a tela do
computador também como espelho e o impacto na autoestima foi mais sentido. Com
isso, percebemos um aumento significativo na procura por procedimentos
estéticos, tanto de mulheres como de homens, nos consultórios dos profissionais
da nossa rede”.
Mas, embora a procura por procedimentos tenha
aumentado, ainda são poucas as pessoas que mantêm um cuidado recorrente e essa
é uma questão super importante. Assim como o condicionamento físico, a
vigilância com o peso corporal e a prática de esportes, a pele precisa de
constância nos seus cuidados. O Dr. Eduardo explica que a partir dos 30 anos de
idade nossa pele passa a perder, em média, 1% do colágeno por ano. Como
comparação, nossa perda muscular e óssea é em torno de 0,5% ao ano a partir
dessa idade. O colágeno é o principal componente da derme, perfazendo 70% de
sua estrutura, sendo essencial para manutenção da sua elasticidade e
jovialidade.
"Essa perda acelera e muito o processo natural
de envelhecimento da pele e outros órgãos, já que junto com a diminuição dessa
proteína acontece também a perda da hidratação e elasticidade cutânea, que
resulta no aparecimento ou aumento de rugas e flacidez”, afirma o Cirurgião
Plástico.
Por isso, manter a constância nos cuidados é a
chave para uma pele saudável e a autoestima em dia. Geralmente, apenas uma
sessão não é suficiente para entregar o que o paciente precisa e deseja. Um
planejamento com o profissional ajuda muito na hora de entender os espaços
necessários entre as sessões, respeitando o tempo do corpo de absorver esses
cuidados.
Da mesma forma que é preciso se manter ativo,
realizando atividade física para estimular músculos e ossos, também precisamos
estimular a pele. E isso é feito através de tratamentos diretos, que agem de
modo a gerar uma reação capaz de produzir mais colágeno e evitar o balanço
negativo. Esse estímulo pode ser por meio de laser, ultrassom microfocado,
bioestimulador injetável e microagulhamento, entre outros. Esses procedimentos
agem como micro-agressões à derme que responde com a produção dessa proteína
tão desejada.
Como o processo de envelhecimento não dá tréguas, o
colágeno volta a ser degradado e estímulos periódicos são necessários. É como
fazer academia: se a pessoa parar de treinar, vai perdendo a forma. Por isso, é
importante a recorrência nos cuidados.
“Hoje em dia, as possibilidades de tratamentos são
muitas. Dos menos aos mais invasivos, muitas vezes temos mais de uma opção para
o mesmo desconforto do paciente. Por isso, sempre reforço que é importante uma
avaliação completa das expectativas de resultados para levar para o paciente um
plano completo de tratamento, sinalizando a importância de respeitar as
repetições necessárias para chegar no resultado tão desejado”, explica o
Cirurgião Plástico.
Curiosidades - as
frequências mais indicadas para os procedimentos queridinhos da
atualidade:
- Botox:
o ideal é fazer aplicações a cada 4 meses;
- Bioestimuladores
de colágeno: a frequência está diretamente ligada ao grau de
envelhecimento da pele, mas a sugestão é de 1 a 3 vezes por ano;
- Peeling
de cristal: de 2 a 4 vezes ao ano
- Fios
de PDO: de 2 a 3 vezes ao ano, dependendo da flacidez da região.
Academia da Pele
O aplicativo está disponível para Android e iOs.
Dr. Eduardo Kanashiro
- Médico pela Faculdade de Ciências Médicas de Santos (UNILUS), com
residência em Cirurgia Geral pela Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa
de São Paulo (FCMSCSP), Cirurgia Plástica pela Faculdade de Medicina do ABC
(FMABC) e Cirurgia Crânio Maxilo Facial pelo Hospital das Clínicas da Faculdade
de Medicina da USP (HCFMUSP). Membro titular da Sociedade Brasileira de
Cirurgia Plástica (SBCP).
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