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sexta-feira, 4 de dezembro de 2020

Sinais iniciais de Parkinson e Alzheimer podem ser confundidos com processo natural do envelhecimento

Diagnóstico prévio pode aumentar a qualidade de vida dos pacientes


Na terceira idade, homens e mulheres devem manter uma boa rotina de idas ao neurologista. Pois, a incidência de doenças degenerativas, como o Parkinson e o Alzheimer, tornam-se mais frequentes em idosos. Quanto mais cedo o diagnóstico, maiores as chances de conseguir controlar e retardar o avanço desses problemas e, consequentemente, a expectativa e qualidade de vida podem aumentar.

“Na doença de Parkinson há uma morte de neurônios da substância negra que produzem dopamina e desempenham papel importante na manutenção do movimento motor. Já as causas da doença de Alzheimer ainda são desconhecidas. Sabe-se, contudo, que estão relacionadas com a morte de células cerebrais, sendo comprovadas por investigações que mostram alguns tipos de lesões no cérebro dos pacientes”, explica o assessor médico do Grupo FQM e neurologista, Dr. Willians Lorenzatto.

As duas doenças, em seus sintomas iniciais, podem ser confundidas com o processo natural do envelhecimento, por isso, exames clínicos e a avaliação de um neurologista são muito importantes. O Parkinson acomete o sistema locomotor, causando lentidão e rigidez muscular. O sinal mais característico que, muitas vezes, pode chamar a atenção do paciente e familiares para a procura de um especialista são os tremores. Enquanto, no Alzheimer, a perda de memória e a falta de entusiasmo na realização das atividades do dia a dia são os principais sintomas. Em ambos os casos, o quadro é progressivo e, com o passar do tempo, causa uma extrema dependência de terceiros.

No Parkinson, homens são os maiores acometidos. Já no Alzheimer, além da idade, o fator genético é extremamente influente. Entretanto, a qualidade de vida do paciente, como a prática de exercícios físicos, boa alimentação e acompanhamento médico são necessários, tanto para prevenção, quanto para retardar a progressão do quadro. “Em todas as doenças degenerativas essas práticas são importantes”, afirma Dr. Lorenzatto.

 


FQM


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