Todos os anos, aos 3 de dezembro, é destacado o Dia Internacional da Pessoa com Deficiência. É uma data especialmente importante à reflexão sobre os portadores de necessidades especiais.
A
Academia Brasileira de Neurologia (ABN) realiza historicamente iniciativas de
esclarecimento e orientação, para elevar o nível de conscientização quanto às
demandas e direitos de quem convive qualquer forma de deficiência.
Seja
em abordagens diretas ao público – agora inviável em virtude da Covid-19 -, em
notícias no portal abneuro.org.br, nas redes sociais ou em entrevistas à
imprensa, neurologistas disseminam informações relacionadas à reabilitação e ao
convívio em família/sociedade, entre outras.
Profissionais
de saúde, cuidadores e familiares são o centro das manifestações da ABN. No
entanto, elas também visam transformar o olhar da comunidade aos portadores,
para que tenham melhor qualidade de vida e todo suporte social, em particular
no que tange à saúde.
Insuficiência
Em
nosso País, vigora desde 20 de dezembro de 1999 a Política Nacional para a
Integração da Pessoa Portadora de Deficiência, consagrada pelo Decreto de
número 3.298.
É
constituída por diretrizes para proteção e apoio. Enfim, um instrumento
relevante para “assegurar o pleno exercício dos direitos individuais e sociais
das pessoas portadoras”.
A
propósito, o documento ressalta, em seu capítulo III, as responsabilidades do
Estado, em distintos níveis. Entre as quais, a inclusão social, respeitadas as
suas peculiaridades, em todas as iniciativas governamentais relacionadas à educação,
à saúde, ao trabalho, à edificação pública, à previdência social, à assistência
social, ao transporte, à habitação, à cultura, ao esporte e ao lazer.
É
indispensável pontuar que existe distância grande entre o que dispõe a Lei e a
realidade. A despeito de trabalho contínuo de diversos setores, inclusive dos
profissionais de saúde (médicos, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais,
fonoaudiólogos dentre outros), ainda enfrentamos insuficiências de acesso e até
em questões básicas, como acessibilidade.
A ABN
debate essa fragilidade nas esferas políticas, cobrando soluções. Também atua
fortemente para vencer eventuais preconceitos e estigmas em consultórios,
clínicas, hospitais e no próprio meio da saúde.
Parceira de todas as horas é a senadora Mara Gabrilli,
uma das personalidades mais comprometidas com a causa no Brasil e no mundo,
além de inspiração para aqueles que convivem com a deficiência e que enfrentam
todos os dias dificuldades de se locomover, para estudar, trabalhar e outras
tantas.
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