O setor de higiene e cuidados pessoais é um dos poucos que não sofreram os efeitos da pandemia neste ano. Pelo contrário, a categoria segue crescendo e deve superar em cerca de R$ 40 bilhões o desempenho obtido em 2019. É o que aponta a Pesquisa IPC Maps, especializada em potencial de consumo dos brasileiros há mais de 25 anos, com base em dados oficiais.
Segundo o levantamento, os brasileiros devem gastar
até o final deste ano R$ 136,1 bilhões, contra os R$ 96,4 bilhões desembolsados
no ano passado. Neste cálculo, são levadas em conta as despesas com artigos de
higiene e beleza, como perfume, creme, bronzeador, maquiagem, sabonete, papel
higiênico, absorvente e desodorante, além de outros produtos para cabelo, pele,
boca, unha etc.
Segundo Marcos Pazzini, responsável pelo IPC Maps,
esse desempenho satisfatório no segmento de beleza evidencia uma “perspectiva
de mercado pós-pandemia bem otimista, pois até mesmo em cenários recessivos, a
população, ainda que usando máscara, não poupa recursos destinados ao seu
bem-estar e à sua autoestima, inclusive a de classes sociais mais baixas”.
Esse é apenas um recorte da pesquisa, finalizada em maio último, que leva em consideração todo o cenário de pandemia, destacando que o consumo nacional nos diversos setores econômicos se igualará a índices de 2012, com a maior retração desde 1995. Caso interesse, podemos disponibilizar a íntegra do estudo com dados nacionais e/ou regionais, divididos por setores econômicos e classes sociais, tanto de 2020 quanto de anos anteriores.
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