Estudo Neogrid demostra crescimento da ruptura da cerveja durante a quarentena, chegando em 15,7% no mês de agosto
- Levantamento
também aponta uma queda na ruptura como um todo nos últimos quatro meses,
mas índice ainda é alto e chega a 12,08% em agosto
Ruptura volta a cair após
maior alta do ano em maio. Em estudo desenvolvido pela Neogrid (www.neogrid.com.br), empresa especializada
na sincronização automática da cadeia de suprimentos, o índice de ruptura, que
mede a falta de produtos nos supermercados brasileiros, encerrou agosto com
12,08%. Em março, no início da quarentena, o índice era 11,41% e chegou a
12,57% em maio e desde então só vem caindo.
“A tendência é que isso vá se normalizando, mas os
números ainda apontam que os índices são altos”. Explica Robson Munhoz,
vice-presidente Latina America, da Neogrid. “É importante que a indústria e o
varejo estejam compartilhando informações para que os desafios não sejam ainda
maiores na cadeia de abastecimento. Senão ninguém ganha o jogo”, afirma.
Divulgação
O estudo também chama atenção para um dos itens
mais apreciados pelos brasileiros, a cerveja. A ausência de algumas marcas nas
prateleiras já foi notada pelos consumidores. O índice de ruptura que em 2019
era de cerca de 10%, neste ano chegou a 16%, segundo o monitoramento da
Neogrid.
Divulgação
De acordo com Robson Munhoz, a explicação para a
alta ruptura da cerveja está na cadeia produtiva, mais especificamente, no
fornecimento de vidro e lata para a confecção das embalagens. "Não estamos
falando em desabastecimento. Há falta de algumas marcas. Se falta embalagem não
tem como produzir e vender cerveja no mercado. ", comenta.
NEOGRID
Nenhum comentário:
Postar um comentário