Uma pessoa autodidata é curiosa, sempre questiona o porquê das coisas e tenta descobrir as respostas por conta própria. Ainda tem a capacidade de aprender uma habilidade de forma autônoma, por meio de esforço, estudo e prática. E, se pensar bem, todo mundo conhece alguém que aprendeu a tocar um instrumento, desenvolveu uma profissão ou assimilou um novo idioma sozinho, sem a ajuda de nenhum professor.
"O autodidatismo traz inúmeros benefícios,
como eficiência ao definir e cumprir metas, aumento da criatividade,
versatilidade acadêmica, profissional e vantagem competitiva. Uma das
principais características do autodidata é a motivação, ou seja, ele sente
vontade de buscar o conhecimento", diz Bruna Duarte Vitorino, pedagoga com
mais de 15 anos de atuação na área e atualmente coordenadora pedagógica do
Kumon.
"Além disso, pode trazer inúmeras outras
vantagens, como a independência pessoal, maior eficiência, estímulo da
criatividade, desenvolvimento do potencial e até novas possibilidades
profissionais", explica.
Durante a história, alguns autodidatas se
tornaram famosos, como Alberto Santos Dumont, inventor do avião e do relógio de
pulso, e Albert Einstein, ganhador do Prêmio Nobel de Física em 1921. Einstein
chegou a ser visto como um aluno que não iria muito longe nos estudos e foi
reprovado em sua primeira tentativa de entrar na faculdade. No entanto,
ingressou na universidade em 1900 e, pouco tempo depois, desenvolveu teorias
que revolucionaram a ciência.
Toda criança tem em si o desejo de se desenvolver
e também possuem grande potencial para isso. Responder a esse desejo das
crianças e fazê-las se desenvolver ao máximo não é algo que vai deixar apenas
crianças e os adultos felizes, mas é também muito importante para a sociedade
no geral.
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