A
falta de higienização correta nas casas, proliferação e descarte indevido do
lixo pode atrair pragas urbanas, até mesmo à luz do dia
O isolamento social
ocasionado pela pandemia da Covid-19 mexeu com a rotina e o modo de vida das
pessoas, aumentando a quantidade de resíduos domésticos que podem levar à
proliferação de insetos e roedores propagadores de graves doenças. O reflexo do
excesso de lixo próximo aos ambientes domésticos exige muitos cuidados para se
evitar enfermidades, como dengue, zika, chikungunya e leptospirose, que, assim
como o novo coronavírus, podem representar ameaças à saúde humana.
Segundo Maria Fernanda
Zarzuela, Coordenadora de Field Solutions da Bayer, a sociedade tem um
importante papel no controle de roedores, já que as casas são locais propícios
para que os ratos façam seus ninhos. Como são animais de hábitos noturnos, se
encontrados à luz do dia nas ruas, já é um sinal de que há uma infestação.
Para evitar esse
cenário, a especialista explica que os ambientes devem estar limpos e livres de
entulhos. Descartar alimentos em locais fechados e fora do alcance desses
animais também é essencial. "O ideal é jogar o lixo fora perto da hora que
o caminhão de coleta passa, para evitar que ele fique muito tempo exposto e
possa atrair as pragas urbanas", completa Maria Fernanda.
Esse também é o alerta
da Associação dos Controladores de Vetores de Pragas Urbanas (Aprag), que
percebeu que, em função do isolamento social e de estabelecimentos fechados, o
período de quarentena tem levado à proliferação de pragas urbanas. A maior
preocupação é com o processo de flexibilização das atividades, quando as portas
começarem a ser reabertas para atendimento ao público.
A apreensão existe
porque os ratos são uma das espécies mais comuns e qualquer casa ou
estabelecimento comercial está suscetível à visita indesejada desses animais,
que trazem como principal risco a transmissão de leptospirose. Os sinais da
doença podem aparecer de 10 a 30 dias após a contaminação. Os principais
sintomas são febre alta, dores musculares e de cabeça, náuseas e diarreia. Além
disso, o risco de letalidade pode chegar a 40% nos casos mais graves.
Por todos esses
motivos, a desratização é muito importante. A medida pode ocorrer por meios
mecânicos, biológicos ou químicos, porém, devido à maior segurança e eficácia,
o método de desratização mais usado é o químico. As iscas raticidas devem ser
dispostas nos pontos de circulação dos roedores, como nos cantos de paredes e
na entrada de tocas, dentro de porta-iscas, onde há presença de fezes e
roeduras.
"O importante é
realizar um controle químico que favoreça a ingestão do raticida pelo roedor: a
definição estratégica da distribuição das iscas e o uso de formulações que não
causem desconfiança à praga e que sejam de alta palatabilidade", finaliza
Maria Fernanda.
Para mais dicas e
informações sobre o controle de pragas urbanas, acesse: http://www.bayer.com.br.
Bayer
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