Em 2018, o mesmo
Banco Central, realizou um estudo no qual estima que 96% dos brasileiros ainda
usam o dinheiro em espécie para pagamentos, contudo, gestão e logística do
dinheiro em frações ainda onera o comércio que busca soluções alternativas como
a Super Troco
No final de julho, o Banco Central do Brasil
anunciou oficialmente que o Real contará com mais uma cédula, a de R$ 200, que
terá como personagem o lobo-guará. O que estimulou a decisão foi a crescente
demanda pelas pessoas por dinheiro em espécie para guardar em casa durante a
pandemia. Contudo, a movimentação desse dinheiro, principalmente em notas
altas, caminha ao lado de um problema antigo no varejo brasileiro: a falta de
troco nos caixas do comércio.
A logística e a gestão do dinheiro em frações pelo
varejo ainda absorve altos investimentos e gera atrito com o consumidor final
quando utiliza o pagamento em espécie. Por isso, variadas e criativas são as
alternativas que empresários adotam, desde simples promoções de incentivo até a
implantação de tecnologias inovadoras como a ferramenta oferecida pela Super
Troco. Uma startup que encontrou uma solução para transformar o troco em uma
carteira de pontos, para resgate de benefícios, gerando oportunidade para todas
as pessoas.
De acordo com um estudo do Banco Central do Brasil,
publicado em 2018, 96% dos brasileiros ainda utilizam o dinheiro em pagamentos
no dia-a-dia. Sendo que, destes, 60% afirmaram que o dinheiro é a forma que
utilizam com maior frequência em suas compras.
Reflexo da nota de R$ 200 vai depender do
comportamento do consumidor
Para Rodrigo Doria, CEO e
fundador da Super Troco e que acompanha de perto esse setor, a nota de R$ 200
não deve potencializar o problema atual de falta de notas pequenas e moedas. “A
nota de maior valor não necessariamente agravará a falta de troco no varejo,
porque elas são muito pouco usadas. Por exemplo, estima-se que apenas 10% da
população use notas de cem reais para fazer pagamentos. Contudo, isso não
significa que o momento não mereça também nossa atenção aos valores inferiores.
O brasileiro ainda tem uma cultura de não carregar consigo moedas e notas
baixas, cerca de 30% de todas as moedas estão represadas nas casas ou no fundo
das bolsas, fora circulação”.
Porém, o executivo também faz uma reflexão sobre um
possível comportamento dos consumidores, que podem inserir estas novas notas de
valores maiores no varejo. “Ainda não é possível prever o real comportamento
das pessoas em posse das notas de R$ 200, se vão guardar a cédula com medo de
uma crise financeira, como o governo imagina, ou se vão colocá-la em circulação
no mercado. No entanto, se elas forem usadas em pagamentos do dia-a-dia, aí sim
teríamos um novo desafio pela frente. Além da falta de moedas e cédulas de
baixo valor, o lojista pode passar a sofrer também com a falta de cédulas mais
altas de R$ 10, R$ 20, R$ 50 e até R$ 100”.
Super Troco e a solução encontrada na tecnologia
A busca do varejo por uma
solução estimulou um crescimento rápido da Super Troco, inclusive durante a
pandemia. A startup, cujo modelo atual foi lançado em 2016, acaba de
ultrapassar um milhão de consumidores, já está presente em redes do varejo de
1086 cidades de todos os estados brasileiros. E continua crescendo rapidamente
em todo o território nacional.
Quando chega ao caixa para pagar suas compras em
uma das redes participantes, o consumidor tem a opção de transformar o seu
troco em pontos Super Troco, que são creditados diretamente no seu CPF. Um
procedimento fácil e rápido, realizado no próprio sistema do PDV em poucos
segundos. Com R$ 0,10, por exemplo, o consumidor adquire 10 pontos Super Troco
e com os pontos acumulados ele pode trocar por produtos e serviços
diretamente no site da Super Troco ou ainda doar para instituições e
iniciativas sociais.
A Super Troco ainda realiza ações de incentivo que
potencializam a adesão ao programa, com prêmios em dinheiro. Semanalmente
são sorteados 100 prêmios em categorias diferentes, com valores proporcionais
ao troco convertido em Super Troco, podendo o prêmio máximo chegar a R$ 500
mil, quando a conversão de troco em pontos for de R$ 10,00.
Super Troco
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